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Família enfrenta dificuldade para registrar bebê que nasceu em um parto humanizado em casa

Mãe conta que sabia do prazo para emitir Declaração de Nascido Vivo, mas afirma que filho nasceu antes do previsto

Modificado em 19/09/2024, 00:10

Mãe Rafaela de Oliveira, de 29 anos, segurando o filho, Miguel

Mãe Rafaela de Oliveira, de 29 anos, segurando o filho, Miguel (Reprodução/TV Anhanguera)

Uma família de Trindade, a 27 km de Goiânia, enfrenta dificuldades para registrar e vacinar o filho que nasceu em um parto humanizado em casa. Rafaela de Oliveira, de 29 anos, conta que ela e o marido, Leonardo Sales, de 32, escolheram o procedimento desde que descobriram a gravidez e que sabiam dos processos para registrar o filho, mas que o bebê decidiu vir "antes do tempo".

A mãe conta que as 42 semanas de gestação finalizariam no próximo dia 20 de março, mas o pequeno Miguel decidiu vir ao mundo no dia 18 de fevereiro. "Quando a gente decidiu pelo parto domiciliar, vimos que tínhamos que solicitar à Secretaria de Saúde a Declaração de Nascido Vivo (DNV) 20 dias antes do parto, mas meu filho decidiu nasceu 30 dias antes do previsto", afirma.

Rafaela conta que contratou uma equipe composta por três enfermeiros obstetras para acompanhá-la durante toda a gestão, o pré-natal, parto e o puerpério, ou pós-parto. "Nós esperamos passar o feriado de Carnaval e, na quinta-feira (23), a enfermeira levou a documentação para emitir o DNV, mas a Secretaria se negou a fornecer por causa do prazo de 20 dias", relata.

De acordo com a mãe, a Secretaria Municipal de Saúde de Trindade afirmou que "nunca" havia ocorrido um parto domiciliar no município. "Eles dizem que entraram em contato com o Estado e que foi negado. Por causa disso, até hoje, não conseguimos registrar e vacinar o meu filho", enfatiza Rafaela. A família buscou uma clínica privada para vacinar o pequeno Miguel.

"Além da burocracia, acreditamos que seja uma perseguição ao parto humanizado. Quando é na maternidade, não tem toda essa dificuldade para liberar o documento. Nós estamos com o recém-nascido, temos toda a documentação e só não conseguimos cumprir o prazo, pois o parto foi antes do tempo, o que não conseguimos prever. Não sabemos se é só burocracia", denuncia.

Rafaela afirma que conta com apoio da Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO). "Eles estão preparando um mandado de segurança para garantir o registro do meu filho, estamos aguardando", finaliza. A reportagem entrou em contato por ligação com a Secretaria Municipal de Saúde de Trindade para solicitar um posicionamento, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

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Mãe comemora o nascimento do 10º filho e revela que chegou a pensar em ter só um: 'Amor transbordou'

Caçula, Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no sábado

Modificado em 16/03/2025, 17:23

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

Tatiane com o bebê Ângelo e toda a família (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral)

A influenciadora digital Tatiane Amaral, de 42 anos, concluiu sua 10ª gestação com o nascimento de Ângelo, que acabou de completar 1 mês de vida. Moradora de Anápolis, a 55 km de Goiânia, ela revelou ao Daqui que chegou a pensar em ter apenas um filho, mas mudou de ideia e a família aumentou ao longo dos anos. Ela e seu marido Walter Welington estão casados há 16 anos.

Depois do nascimento da minha primeira filha, com as demandas da maternidade, pensei em parar somente nela. Três anos depois mudei de ideia e tivemos nosso segundo filho, Bernardo. A terceira gestação foi a que mudou tudo dentro de mim. Quando engravidei, o Bernardo tinha 4 meses de nascido. Ao mesmo tempo que senti muito medo, me senti também desafiada. Essa gestação me ajudou demais a crescer. Crescer como ser humano e como mãe. A partir dessa gestação e do nascimento dessa filha é que passou a fazer sentido ter mais filhos. Eu sempre digo que todos os meus filhos são o amor meu e do meu esposo que transbordou"

Ângelo nasceu em 15 de fevereiro e completou 1 mês de vida no último sábado (15).Tatiane contou que a gestação de Ângelo foi tranquila, mas precisou de cuidados específicos e um pré-natal bem feito, já que sofreu com diabetes gestacional desde a oitava gravidez. Por isso, precisou ter um cuidado maior.

Segundo Tatiane, o parto de Ângelo foi um pouco mais difícil, pois o bebê tinha duas circulares de cordão em volta do pescoço, que dificultou a descida. "Mas no final deu tudo certo, pois minha obstetra Ana Paula Vasconcelos agiu sabiamente retirando as voltas do cordão, e também ajudando o bebê a girar e sair do canal. Parto doloroso, mas sem laceração e ótima recuperação", relata.

Cuidados

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

Tatiane amamentando Ângelo (Arquivo pessoal/ Tatiane Amaral )

De acordo com ela, a amamentação está sendo tranquila e a dinâmica da casa tem seguido normalmente. Tatiane conta que "tem sido tudo muito bom" e as crianças se adaptaram rapidamente com o novo irmão, em especial, Álvaro, de 3 anos, e Vicente, de 1.

"O primeiro banho quem deu foi a minha filha mais velha, ela fez questão de dar o primeiro banho. O mais difícil é administrar quando os irmãos querem segurar o bebê. Porque sempre dois ou três querem e eu preciso fazer com que seja igual, cada um pega um pouco", conta.

Tatiane sempre fala sobre sua rotina aos mais de 290 mil seguidores em uma rede social. Ela também dá dicas de cuidados com tarefas de casa e aborda questões sobre o casamento.

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Mulher tenta sequestrar bebê de sete meses de dentro de carro, agride idosa e foge em moto com comparsa

O caso aconteceu em Alvorada, no sul do Tocantins. O bebê e a idosa aguardavam no carro enquanto um funcionário fazia compras em uma loja. A Polícia Civil investiga o crime

Modificado em 28/02/2025, 17:55

Polícia Civil investiga o caso

Polícia Civil investiga o caso (SSP/Divulgação)

Uma bebê de sete meses foi vítima de tentativa de sequestro na manhã desta segunda-feira (28) em Alvorada, região sul do Tocantins. Segundo a polícia, a vítima estava dentro de um carro estacionado, acompanhada de uma idosa de 63 anos. Em um momento uma mulher, que estava com um homem, se aproximou do veículo e tentou levar a bebê.

O caso aconteceu na avenida Juscelino Kubitschek, no setor Oeste. Segundo a polícia, após a suspeita não conseguir pegar a vítima, ela e o homem fugiram. A idosa que acompanhava a bebê conseguiu buscar ajuda em um estabelecimento comercial até a chegada da Polícia Militar.

Segundo a PM, a idosa contou que mora na zona rural de Talismã e foi para Alvorada com um funcionário para comprar alguns itens na loja. Enquanto o homem fazia as compras, ela ficou com a bebê aguardando no carro, com a porta do passageiro aberta.

Logo depois ela percebeu que um casal estacionava uma moto a alguns metros e ao se virar para a bebê viu que a mulher estava começando a puxar o pé da criança. A idosa então passou a gritar por socorro e deu início a uma luta corporal com a mulher. Neste momento a idosa conta que foi agredida com um tapa no rosto e que, em seguida, a mulher correu para a moto e fugiu.

Os policiais militares fizeram buscas na região, mas não encontraram nenhuma suspeita do crime.

O caso está registrado na 13ª Central de Atendimento da Polícia Civil, em Alvorada. A investigação ficará por conta da 92ª Delegacia de Polícia de Alvorada.

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Familiares de mulher assassinada há oito anos revelam decepção: 'Tinha esperança de encontrar ela viva', diz irmã

Manoel Pereira da Silva foi condenado em 2024, quando ainda estava foragido. Ele foi localizado em uma fazenda de Paranã e levou os policiais até o lugar onde escondeu o corpo da companheira

Modificado em 28/02/2025, 12:55

Rosilene Duarte da Silva foi assassinada pelo companheiro em 2017 (Arquivo pessoal)

Rosilene Duarte da Silva foi assassinada pelo companheiro em 2017 (Arquivo pessoal)

Após quase oito anos, a família da empregada doméstica Rosilene Duarte da Silva teve informações sobre o paradeiro dela. O companheiro dela, Manoel Pereira da Silva, condenado a 17 anos de prisão pelo assassinato e ocultação de cadáver cometidos em 2017, foi preso nesta quarta-feira (26) . Na ação, ele contou aos policiais onde escondeu o corpo, que vai passar por exame de DNA para comprovar a identidade.

A denúncia do Ministério Público afirma que além de matá-la, Manoel ainda se passou por Rosilene utilizando o celular dela em conversas com parentes, para simular que ela ainda estava viva. O homem foi condenado pelo crime em 2024, mas até esta quarta-feira (26) não tinha revelado onde estava o corpo. Por isso a família esperava encontrar Rosilene com vida.

Ele mentia tanto que não dava para acreditar nele. Tantas coisas que ele dizia que a gente achava que era verdade. A gente ainda tinha esperança de encontrar ela viva. Mas já que encontrou ela desse jeito, agora é aceitar", afirma Rosângela Duarte da Silva, irmã da vítima.

Rosângela afirma que nos primeiros seis meses após o crime, Manoel ainda mantinha contato com a família, negava o crime e contava várias versões do que poderia ter acontecido. "Depois ele foi se afastando. Mas minha mãe confiava muito nele. Tanto que até hoje ela não acreditava que ela tinha morrido, nem que ele tinha feito isso com ela", contou.

A defesa de Manoel afirmou que acompanhou o cumprimento do mandando de prisão para garantir os direitos e a integridade. Sobre ele ter indicado o local onde ocultou o corpo, a defesa informou que não vai se pronunciar, pois não teve acesso aos autos (veja nota na íntegra no fim da reportagem).

Ainda segundo a irmã, o relacionamento de Rosilene e Manoel era conturbado,marcado por muitas brigas, mas ele contornava a situação e os dois continuavam juntos.

"No relacionamento deles sempre havia briga, mas se você olhasse para ele nunca dizia que era uma pessoa perigosa. Ninguém desconfiava dele. Era o homem perfeito, que toda mulher queria ter e dava tudo pra ela", comenta Rosângela.

A família foi informada que nos próximos dias será colhido o material genético da mãe de Rosilene para fazer o exame de DNA e comprovar a identidade. Rosilene deixou dois filhos, hoje com 20 e 26 anos.

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Restos mortais de vítima foram encaminhados para o IML (Polícia Civil/Divulgação)

Relembre o caso

Manoel Pereira estava foragido desde a condenação em novembro de 2024. Ele foi localizado pela Polícia Civil escondido em uma propriedade rural de Paranã. Com ele foram apreendidas armas de fogo. Durante o flagrante, ele contou que havia deixado o corpo de Rosilene em um local às margens da TO-374.

Junto com Manoel, um homem de 36 anos foi detido e se identificou como dono de uma espingarda que foi apreendida pela polícia. Depois de pagar fiança o homem foi liberado para responder em liberdade.

A área indicada é de difícil acesso e os policiais da 3ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Gurupi), com apoio da 8ª Divisão Especializada de Repressão ao Crime Organizado (DEIC - Gurupi) e da 8ª Delegacia Regional de Dianópolis, conseguiram encontrar ossos humanos que foram encaminhados à sede do Instituto Médico Legal para passar por exames.

Na denúncia, o Ministério Público apontou que Manoel a matou com um objeto cortante e após o crime escondeu o corpo em Dueré.

O réu foi denunciado pelos crimes no ano de 2022 e o julgamento aconteceu no dia 8 de novembro de 2024. Considerado foragido, Manoel não participou do julgamento e, na época, foi expedido o mandado de prisão para início do cumprimento da pena em razão dos crimes de homicídio qualificado por feminicídio, ocultação de cadáver e descumprimento de medidas protetivas de urgência.

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

Prisão de condenado por morte de companheira aconteceu em Paranã (Polícia Civil/Divulgação)

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Família vítima de acidente na BR-153 é velada no sul do Tocantins

Acidente aconteceu em Goiás, quando a família estava a caminho de Goiânia. Os corpos das vítimas serão velados e enterrados em Gurupi, onde moravam

Modificado em 24/02/2025, 20:32

Clovis Duarte, 77 anos, a esposa dele Maria José Turíbio Carlos Duarte, de 42 anos, e o filho dos dois Wenzzy José Carlos Duarte, de 9 anos (Arquivo pessoal)

Clovis Duarte, 77 anos, a esposa dele Maria José Turíbio Carlos Duarte, de 42 anos, e o filho dos dois Wenzzy José Carlos Duarte, de 9 anos (Arquivo pessoal)

Familiares e amigos se despedem do empresário Clovis Duarte, sua esposa Maria José Turíbio e o filho Wenzzy José Carlos durante velório realizado nesta segunda-feira (24), em Gurupi. Os três morreram após um acidente entre uma caminhonete e dois caminhões na BR-153, em Porangatu (GO) . Um outro filho do casal, de 12 anos, está internado em estado grave no hospital.

Segundo a família, o enterro deve ser realizado no cemitério de Gurupi nesta terça-feira (25), a partir das 10h. A Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig) publicou nota de pesar nas redes sociais e se solidarizou com os familiares.

"Com enorme pesar, que soubemos do falecimento do empresário e ex-presidente da Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Tocantins (Faciet), Clóvis Duarte (A Pioneira), sua esposa Maria José e de um de seus filhos".

Acidente mata dois adultos e uma criança na BR-153 em Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

Acidente mata dois adultos e uma criança na BR-153 em Goiás (Reprodução / TV Anhanguera)

O acidente aconteceu na tarde de domingo (23). Segundo a PRF de Goiás, o motorista da caminhonete bateu na lateral de um caminhão, que também seguia rumo ao estado de Tocantins. Em seguida, o motorista da caminhonete perdeu o controle da direção, invadiu a pista contrária e colidiu de frente com outro caminhão.

O marcador de velocidade da caminhonete travou em 163 km/h, quando o motorista perdeu o controle da direção e o veículo invadiu a pista contrária, batendo de frente com um caminhão, conforme a PRF.

O outro filho do casal, de 12 anos, está internado em um hospital de Porangatu (GO).

'Batalhador, justo e ético'

Clovis estava indo para Goiânia junto com a esposa e filhos para passar por exames médicos de rotina, segundo a filha do empresário, Kellen Rodrigues Duarte. Clovis era pecuarista em Gurupi, região sul do estado, onde morava. Ele nasceu em Goiânia (GO), e deixou um filho de 12 anos, além de duas filhas de outro casamento.

Em homenagem ao pai, Kellen relembrou com carinho a trajetória do pai. "Homem batalhador, exemplo de pessoa ética, justo, com amor muito grande por Gurupi, onde ele cresceu profissionalmente e finalizou a vida de uma forma muito próspera e com dedicação", contou.