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Família real estaria magoada com afastamento de Harry e Meghan

A decisão do casal surpreendeu porque nem a rainha Elizabeth nem o príncipe Charles foram consultados sobre o anúncio de afastamento

Modificado em 24/09/2024, 01:21

Príncipe Harry e Meghan Markle

Príncipe Harry e Meghan Markle (Reprodução / Instagram / @sussexroyal)

A realeza britânica ficou magoada e desapontada com o repentino anúncio de que Meghan Markle e o príncipe Harry vão se afastar de suas funções como membros da família real e passar mais tempo nos Estados Unidos, disse uma fonte próxima à dinastia.

A decisão do casal surpreendeu a família real, uma vez que nem a rainha Elizabeth nem o príncipe Charles, herdeiro do trono, foram consultados sobre o anúncio de afastamento, que foi publicado no Instagram na quarta-feira, 8.

A monarca, que dedicou sua vida aos deveres públicos desde que se tornou rainha em 1952, e outros integrantes da realeza sentem-se magoados e desapontados com a atitude, afirmou a fonte.

"Escolhemos fazer uma transição neste ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição", disseram Harry e Meghan em comunicado. "Pretendemos nos afastar como membros 'seniores' da família real e trabalhar para nos tornarmos financeiramente independentes", acrescentaram.

O casal alegou que a decisão foi tomada após meses de reflexão e discussão e que os dois dividirão o tempo entre o Reino Unido e os Estados Unidos para permitir que a família tenha o espaço de que precisa.

Nenhum membro senior da realeza comentou sobre a decisão. Tabloides britânicos alegaram que o anúncio enfureceu alguns dos parentes de Harry, como o pai Charles e o irmão, o príncipe William.

O Palácio de Buckingham informou que conversas com o casal estavam em um estágio inicial e que esse tipo de questão levaria tempo para ser trabalhada.

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"After many months of reflection and internal discussions, we have chosen to make a transition this year in starting to carve out a progressive new role within this institution. We intend to step back as 'senior' members of the Royal Family and work to become financially independent, while continuing to fully support Her Majesty The Queen. It is with your encouragement, particularly over the last few years, that we feel prepared to make this adjustment. We now plan to balance our time between the United Kingdom and North America, continuing to honour our duty to The Queen, the Commonwealth, and our patronages. This geographic balance will enable us to raise our son with an appreciation for the royal tradition into which he was born, while also providing our family with the space to focus on the next chapter, including the launch of our new charitable entity. We look forward to sharing the full details of this exciting next step in due course, as we continue to collaborate with Her Majesty The Queen, The Prince of Wales, The Duke of Cambridge and all relevant parties. Until then, please accept our deepest thanks for your continued support." - The Duke and Duchess of Sussex For more information, please visit sussexroyal.com (link in bio) Image © PA

Uma publicação compartilhada por The Duke and Duchess of Sussex (@sussexroyal) em 8 de Jan, 2020 às 10:33 PST

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Auditoria privada vai investigar atestados de servidores

Solicitações de servidores da Prefeitura de Goiânia para licença-médica ocorreram em 2024

Sede da Prefeitura de Goiânia

Sede da Prefeitura de Goiânia (Reprodução/Prefeitura de Goiânia)

A Prefeitura de Goiânia informou, nesta quinta-feira (16), que está em fase final de contratação de uma auditoria privada para investigar um suposto esquema de atestados após constatar 26 mil pedidos de afastamento realizados pelos servidores do Paço. O número de solicitações para licença médica é referente somente a 2024, segundo a prefeitura.

O Serviço Social da Indústria (Sesi) assumirá a gestão da junta médica pericial, de acordo com a Secretaria Municipal de Administração (Semad).

O alto número de pedidos de afastamento chamou a atenção da gestão municipal. Dos servidores afastados no ano passado, cerca de 4 mil seriam da Educação, conforme a representação enviada pelo Paço ao Ministério Público de Goiás (MPGO), que investiga o caso.

A reportagem apurou que os pedidos de perícia médica, que deve ser solicitada para atestados com mais de três dias de afastamento, chegavam a levar até dois anos para análise. Contudo, os médicos concediam a licença ao servidor para que o pedido fosse analisado posteriormente.

Em nota, a pasta afirmou que a nova auditoria irá "reduzir a demora na análise dos processos de afastamento dos servidores e trazer mais transparência ao sistema de concessão de afastamentos médicos". O processo de regularização do contrato está em análise pela Procuradoria e Controladoria do município, segundo a Semad (veja a nota completa no final da matéria) .

"A auditoria irá verificar o número exato de servidores afastados, incluindo os da Educação, e mapear o perfil das licenças médicas, considerando fatores como tempo de afastamento, diagnósticos (CID), entre outros".

Além disso, a Junta Médica tercerizada fará o cruzamento de informações, considerando o registro dos médicos que emitiram os atestados. A pasta não soube informar se será verificada uma suposta venda de atestados.

Suspeita de irregularidades

O MPGO disse que a 50ª Promotoria de Goiânia irá apurar uma "suposta má gestão de afastamentos temporários (licença-saúde e outros) no âmbito da Junta Médica do Município de Goiânia".

Segundo o órgão, a investigação está em fase inicial e que o número correto de servidores afastados "é o objetivo da própria investigação da promotoria" (veja a nota completa no final da matéria) .

A Semad ressaltou que um servidor pode abrir mais de um pedido de afastamento, por exemplo. Conforme a pasta, um atestado de até três dias não necessita de perícia. Contudo, para licenças que ultrapassem esse período é preciso da análise médica.

A pasta informou que está implementando um plano de ação para resolver o problema e assegurar que as perícias sejam realizadas no mesmo mês em que ocorre o início da licença-médica ou afastamento.

Nota completa da Semad

A Secretaria Municipal de Administração (Semad) informa que está em fase final de negociações para que o Sesi assuma a gestão da junta médica pericial. Atualmente, o processo de regularização do contrato está em análise pela Procuradoria e Controladoria do município.

A medida tem como objetivo principal reduzir a demora na análise dos processos de afastamento dos servidores e trazer mais transparência ao sistema de concessão de afastamentos médicos. Com essa parceria, espera-se benefícios tanto para a administração pública quanto para os servidores, que poderão contar com mais agilidade, lisura e eficiência no atendimento.

Nota completa do MPGO

Existe uma investigação em andamento na 50ª Promotoria de Goiânia que apura "suposta má gestão de afastamentos temporários (licença-saúde e outros) no âmbito da Junta Médica do Município de Goiânia". A apuração ainda está em fase inicial. Os números que foram informados constam da representação feita ao MPGO, mas apurar o quantitativo correto é o objetivo da própria investigação da promotoria.

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Corregedoria afasta PM denunciado por estupro em Aparecida de Goiânia

Vítima relata ter sido coagida por agente que invadiu sua residência em busca de foragido. Caso ocorreu no dia 8 de junho

Modificado em 17/09/2024, 16:25

Corregedoria abriu um Inquérito Policial Militar para investigar o caso

Corregedoria abriu um Inquérito Policial Militar para investigar o caso
 (Wildes Barbosa)

++GABRIELLA BRAGA++

A Corregedoria da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO) afastou um policial militar denunciado por estupro contra uma mulher em Aparecida de Goiânia. O caso teria ocorrido no último dia 8, no Setor Vale do Sol.

Conforme a denúncia formalizada pela vítima na Casa de Correições da PM-GO, ela estava em casa por volta de 10h30 quando percebeu que dois PMs pularam o muro da residência, e outro entrou pelo portão da frente.

Ela relata que não autorizou a entrada dos policiais militares, mas que os agentes alegaram que estavam em busca de um foragido. A mulher conta ainda que, logo após, começou a ser questionada se havia armas ou drogas na residência.

Após ter informado que não havia drogas ou armas no local, um dos PMs solicitou o HD da câmera de segurança da residência, que foi entregue e levada pelo agente.

O crime sexual teria ocorrido logo em seguida, por apenas um dos militares, que teria chamado a mulher para um "barracão" no mesmo lote. Lá, o policial teria solicitado o número de telefone da vítima e começado o abuso sexual.

Mesmo tendo sido negada qualquer investida, ela relata na denúncia que foi coagida para ter uma relação sexual forçada após o agente dizer que colocaria drogas e armas dentro da residência no intuito de incriminá-la para retirar a guarda da filha, de três anos.

A mulher relata que permaneceu no local durante seis minutos, o tempo que teria ocorrido o estupro, até que a filha foi ao seu encontro. Neste momento, conta, teria cessado a violência sexual.

Ainda conforme a denúncia formalizada na PM-GO, logo após o crime, a vítima esteve na Central de Flagrantes da Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO) para registrar o boletim de ocorrência.

Em seguida, foi realizado o exame de corpo de delito no Instituto Médico Legal (IML) da Superintendência da Polícia Técnico-Científica (SPTC), tendo, posteriormente, sido encaminhada ao Hospital Estadual da Mulher Dr. Jurandir do Nascimento (Hemu) para tomar os remédios preventivos.

"Tudo ocorreu sem o uso de preservativo sendo que estava sob ameaça e nervosa", consta na denúncia.

Em nota, a PM-GO diz que "a Corregedoria abriu um Inquérito Policial Militar (IPM) para investigar o caso, e o policial acusado foi afastado preventivamente das funções operacionais."

"A PM-GO não compactua com desvios de conduta e está tomando todas as medidas cabíveis para garantir justiça", finaliza a nota.

O jornal questionou o nome do PM envolvido, mas a corporação diz que "por motivos legais e para preservar a investigação e a identidade da vítima, não serão divulgadas maiores informações". Por isso, a reportagem não conseguir localizar a defesa do militar.

Conforme dados do Observatório da Secretaria de Estado da Segurança Pública de Goiás (SSP-GO), nos três primeiros meses deste ano, já foram registrados 160 casos de estupro em todo o Estado.

O número é pouco menor que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram 174 casos de violência sexual. Em 2023, ao todo, 720 estupros chegaram ao conhecimento das forças de segurança pública do Estado.

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UEG vê "indícios fortes" em denúncia de assédio sexual contra professor

Acusado por estudante em junho, docente de Química foi afastado por 180 dias em agosto. Portaria da reitoria fala em tensão no câmpus

Modificado em 19/09/2024, 01:20

Câmpus da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Anápolis

Câmpus da Universidade Estadual de Goiás (UEG), em Anápolis (André Costa)

Comissão criada pela Universidade Estadual de Goiás (UEG) para apurar a conduta de um professor do curso de Química acusado de assedio sexual contra uma estudante de 24 anos encontrou o que chamou de "fortes indícios" contra o servidor. A informação consta em sindicância preliminar que levou à abertura de um procedimento administrativo disciplinar (PAD) e ao afastamento de Antônio Carlos Severo Menezes, de 59 anos, por 180 dias a contar de 4 de agosto deste ano.

A denúncia foi formalizada pela estudante em junho e envolve fatos que teriam ocorrido no câmpus de Anápolis, entre março e maio deste ano, quando ela passou a fazer aulas extracurriculares no laboratório de Química tendo Antônio Carlos como seu orientador. Nas semanas seguintes o caso ganhou repercussão na imprensa após um grupo formado por ex-alunas e uma docente se mobilizar para apresentar novas denúncias de assédio contra o professor e pedir seu afastamento.

A reportagem teve acesso a documentos do PAD que foram incluídos pela defesa do professor em um processo no qual tentou na Justiça remarcar um depoimento dado à comissão em setembro e aumentar o número de testemunhas de defesa. Após uma negativa inicial por parte do Judiciário, a defesa desistiu do processo judicial antes da análise do mérito. Já a tramitação do procedimento na UEG é sigiloso.

Entre os documentos, consta a portaria 891/2023, de 3 de agosto, que institui o PAD após afirma que os autos do procedimento investigativo preliminar apontam entre os atos praticados pelo acusado: "as ações de passar a mão em seu cabelo, fazer elogios tendenciosos e constrangedores, tentar passar a mão no corpo da vítima, de forma maliciosa e sem sua autorização".

Também é dito neste mesmo documento que ele tentava "abraçá-la valendo-se da desculpa de que assim o pretendia fazer para acalmá-la, por saber que a discente possui diagnóstico de ansiedade generalizada e, nessa condição, encontrava-se fragilizada emocionalmente" e a abordava "em diversas ocasiões com perguntas e conversas impróprias sobre sexo". Consta que antes do PAD a estudante teria sido ouvida pelo menos três vezes pela comissão de sindicância.

A comissão ainda afirma, no documento que abre o PAD, que o professor aproveitou de sua condição de orientador "autoridade intelectual naquele ambiente acadêmico" e "servidor com grande influência no Câmpus, conforme ele próprio se autodenominava", e da situação de vulnerabilidade socioeconômica da discente, para constrangê-la "com atitudes típicas de assédio sexual e moral".

Além disso, ao notar alguma forma de interrupção das investidas, segundo o documento, o investigado ameaçava retirar a bolsa permanência da estudante "por meio de simples envio de e-mail à secretaria do câmpus".

"Proporção gigante"

No dia seguinte à publicação do documento, a reitoria expediu outra portaria, a 892/2023, determinando o afastamento do professor de suas funções, afirmando que as "irregularidades atribuídas ao referido docente" causaram repercussão negativa "de proporção gigantesca" no ambiente acadêmico e que isso compromete a continuidade da atividade de ensino no câmpus em que o servidor é lotado.

A reitoria aponta que a divulgação do caso pela imprensa levou a denúncia a "grandes proporções", levando a UEG a experimentar "clima de tensão entre o acusado e alunos inconformados com as notícias veiculadas pela imprensa, reveladoras de outras denúncias contra o mesmo docente" e que há "clamor social pelo afastamento do mencionado docente".

Ainda neste despacho, a reitoria justifica o afastamento sob o argumento de "ser óbvio" o fato de que a situação do câmpus poderá ficar insustentável. "O cenário ora posto tem afetado sobremaneira o ambiente institucional, comprometendo seriamente as relações sociais, acadêmicas e profissionais no âmbito do câmpus, visto que existe uma real preocupação por parte de discentes, técnicos e professores, que se encontram temerários com relação ao comportamento do investigado, haja vista que este apresenta tom de ameaça, o que pode comprometer a entrega qualitativa da prestação educacional por parte da universidade."

Por meio de nota, a UEG afirmou que o PAD corre em sigilo e que tem previsão de durar o mesmo tempo de afastamento do professor, isto é, seis meses. Durante este tempo, mesmo sem exercer suas funções, Antônio Carlos segue recebendo sua remuneração conforme determina a legislação. Ainda segundo a UEG, outros "casos de ilícitos" envolvendo o professor estão sendo averiguados.

Caso seja comprovado o assédio, a UEG informa que as punições podem variar de uma suspensão de 61 a 90 dias até a demissão, além da inabilitação para ocupar cargos públicos por um determinado período. Neste caso, o processo também é encaminhado para o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

A Polícia Civil também apura a denúncia feita pela estudante e ex-alunas. A UEG pode encaminhar o resultado do PAD, caso seja requisitado. A reportagem não conseguiu localizar e falar com a delegada Isabela Joy, da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam) de Anápolis, que cuida das investigações.

Após a estudante de 24 anos procurar a UEG e a Deam para denunciar o professor, um grupo de ex-alunas dos cursos de Química e Farmácia da UEG fizeram o mesmo, inclusive por meio de um abaixo-assinado. Em julho, quando a imprensa noticiou o surgimento das denúncias, havia 18 mulheres afirmando serem vítimas do docente. Todos os relatos eram semelhantes, com casos de assédio sexual e moral ocorrendo dentro de sala de aula, laboratórios de pesquisa, em corredores, e em outras áreas da universidade.

A reportagem entrou em contato com a defesa do professor pelo WhatsApp e esta informou não haver autorização do mesmo para entrevistas.

IcMagazine

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Príncipe Harry e Meghan Markle rompem amizade com David Beckham, diz site

Beckhams marcaram presença no casamento da ex-atriz e Harry em 2018 e apoiaram a chegada de ambos ao Reino Unido

Modificado em 19/09/2024, 00:36

Meghan Markle e o Príncipe Harry

Meghan Markle e o Príncipe Harry (Instagram/Kensington Palace)

A amizade de muitos anos entre o príncipe Harry e Meghan Markle e o ex-jogador David Beckham pode ter chegado ao fim. É o que afirma uma fonte ao The Mail On Sunday. A notícia também foi repercutida pelo New York Post.

Conforme a publicação, um telefonema tenso entre o casal com David e Victoria Beckham teria sacramentado o fim da amizade. A duquesa teria acusado o ex-jogador de contar informações sigilosas à realeza britânica, o que o teria deixado furioso.

Os Beckhams marcaram presença no casamento da ex-atriz e Harry em 2018 e apoiaram a chegada de ambos ao Reino Unido.

Porém, Meghan e Harry não foram convidados para o casamento do filho mais velho do ex-atleta, Brooklyn, com a herdeira americana Nicola Peltz, o que evidenciaria a relação conturbada.

Em 2011, o então meia da seleção inglesa já mostrava ter proximidade com Harry. Tanto que os dois foram flagrados juntos numa balada. Na ocasião, segundo o jornal The Telegraph, o jogador se divertiu em uma festa pré-natalina.