Geral

Funcionárias passam a morar em zoológico para cuidar dos animais

Modificado em 24/09/2024, 05:21

Funcionárias passam a morar em zoológico para cuidar dos animais

(Divulgação)

Com a chegada do novo coronavírus no Reino Unido, o isolamento social tem sido implementado no país, mas cuidadoras de um zoológico decidiram se isolar no trabalho, e não em casa. As quatro estão morando no Paradise Park, para cuidar dos animais do local.

O zoológico está temporariamente fechado devido à pandemia, com as quatro funcionárias sendo auxiliadas por outros cuidadores, que irão diariamente ao local mas em diferentes horários e mantendo distância. As cuidadoras Izzy Wheatley, Sarah-Jane Jelbart, Layla Richardson e Emily Foden estão morando em uma casa que fica dentro do Paradise Park.

Com cerca de 1,2 mil espécies, mesmo com a quarentena ainda é necessário cuidar de todos os animais, o que inclui alimentação, limpeza, fornecer medicamentos, realizar atividades e realizar a manutenção do zoológico. As funcionárias se mudaram no dia 20 de março, e o local fechou no dia 21.

No Facebook do Paradise Park estão sendo publicadas diversas fotos que mostram a rotina das cuidadoras. As cuidadoras chegam até a fingir que são visitantes para os pinguins do zoológico, que realizam uma atividade em que eles escolhem quem irá alimentá-los.

Geral

Palmas vai realizar primeiro Censo Animal para mapear população de cães e gatos; entenda como funciona

Pesquisa considera animais domésticos e em situações de rua. Serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas com emenda parlamentar, que destinará cerca de R$ 200 mil para projeto.

Modificado em 02/02/2025, 10:47

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal

Prefeitura de Palmas irá realizar primeiro censo animal (Divulgação/Prefeitura de Palmas)

A Prefeitura de Palmas irá realizar o primeiro Censo Animal para contabilizar a população de cães e gatos existentes na capital. O objetivo da pesquisa é reforçar o combate aos maus-tratos e o bem-estar animal, além de desenvolver políticas públicas.

Em entrevista com à reportagem, a secretária de proteção e Bem-Estar Animal, Gabriela Siqueira Campos, explicou como irá funcionar o primeiro levantamento de população canina e felina na capital (Veja abaixo).

Segundo a secretária, o serviço será contratado pela Prefeitura de Palmas. Os recursos serão de uma emenda parlamentar de R$ 200 mil, que serão destinados pelo vereador José do Lago Folha Filho.

Quem pode participar do Censo Animal?

Segundo a secretária, a pesquisa será realizada em todas as regiões de Palmas para fornecer uma estimativa confiável da quantidade existente de:

Cães e gatos que vivem domiciliados;
Semi domiciliados, aqueles que têm um tutor, mas tem acesso à rua com frequência;
Animais em situação de rua, também serão contemplados.

A metodologia aplicada permite fazer uma projeção dos caninos e felinos que não têm um lar, segundo a secretária.

Qual é o objetivo desses dados?

Os dados apresentados poderão refinar a atuação do poder público quanto à população destes animais domésticos. Ajudando na construção de políticas públicas de adoção e castração, como forma de controle e manejo populacional desses animais, por exemplo.

"É necessário para definirmos com efetividade as políticas públicas de controle e manejo populacional, que envolvem não apenas a quantidade de castrações necessárias para mudar a curva do crescimento populacional. Mas, também, os locais mais indicados para o início do trabalho de manejo, bem como as medidas de incentivo", explicou.

De acordo com a secretária, a empresa responsável pelo censo ainda não foi definida, mas será responsável por:

Realizar um estudo demográfico e da amplitude regional de Palmas, para assim usar aplicar a metodologia estatística e dar início aos trabalhos;
Coletar dados de quantos animais estão em situação de rua e domiciliar em cada residências de todos os bairros;
Realizar entrevistas com cada morador, a partir de uma metodologia aplicada.

"Os estudos incluem coleta de informações para estimar a população canina e felina, tanto doméstica, quanto de rua e dos semi-domiciliados, em todas as regiões da cidade, que serão visitadas conforme a definição dos estudos feitos pela empresa responsável pela prestação do serviço", afirma.

O processo de avaliação e contratação está em fase avançada, mas ainda não há previsão de início dos trabalhos.

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Meu Bichinho

HDT promove visitas terapêuticas com animais

Quinta-feira (26) o encontro será com cavalos e na sexta-feira (27) com cães

Modificado em 04/11/2024, 08:57

HDT promove visitas terapêuticas com animais

(Freepik)

Para promover benefícios terapêuticos, o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT), unidade do Estado de Goiás gerido pelo Instituto Sócrates Guanaes (ISG), está desenvolvendo ações com a presença de animais. Na quinta-feira, dia 26, às 9h, os pacientes terão a oportunidade de interagir com a a equipe da Cavalaria Montada da Polícia Militar de Goiás (PMGO) para um momento de equoterapia com os pacientes, em um encontro que acontecerá no espaço de convivência da Ala C da unidade.

Já na sexta-feira, 27 de setembro, será a vez dos pacientes pediátricos receberem uma visita especial: cães terapeutas. A terapia assistida por cães, conhecida por proporcionar benefícios à saúde, utiliza o contato com os animais como parte do tratamento.

Os cães terão acesso à área administrativa e ao parquinho do hospital, criando um ambiente de acolhimento e descontração para as crianças. Todos os animais participantes são devidamente vacinados e recebem cuidados regulares, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os envolvidos.

Essas iniciativas buscam facilitar a interação dos pacientes com o ambiente hospitalar, auxiliando no tratamento por meio do fortalecimento de vínculos afetivos. O contato com os animais estimula a produção de hormônios como endorfina e adrenalina, que promovem o bem-estar, relaxamento e aceleram a recuperação dos pequenos pacientes.
Sobre o Instituto Sócrates Guanaes
O Instituto Sócrates Guanaes (ISG) é qualificado como Organização Social de Saúde, entidade civil de direito privado sem fins lucrativos que tem como missão cuidar e salvar vidas. Com o compromisso de promover a saúde e o bem-estar por meio da gestão de unidades públicas de saúde, há 24 anos é referência na formação médica e multiprofissional de terapia intensiva e tem como um de seus principais valores a humanização.

Atualmente, é responsável pela gestão de sete unidades de saúde em São Paulo e Goiás e está habilitado para atuar com gestão e consultoria em saúde em nove estados e 13 municípios brasileiros. Em Goiás, o ISG é o responsável pela gestão do HDT-Hospital de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad e do CEAP-SOL - Centro Estadual de Atenção Prolongada e Casa de Apoio Condomínio Solidariedade.

Serviço -- Terapia com animais
26 de setembro (9 horas) -- Visita dos cavalos da PMGO
27 de setembro (9 horas) -- Cão terapia

Geral

Empresária presa por engano na frente dos filhos em Londres desabafa

Alline Fernandes Dutra foi levada em um camburão e passou mais de 30 horas presa. Ela foi confundida com homônima

Modificado em 17/09/2024, 16:31

Alline em frente à corte depois da última audiência, quando foi confirmado de uma vez por todas a sua inocência

Alline em frente à corte depois da última audiência, quando foi confirmado de uma vez por todas a sua inocência (Arquivo pessoal/Alline Fernandes Dutra)

A empresária goiana Alline Fernandes Dutra, de 36 anos, foi presa por engano no aeroporto de Londres por ter o nome parecido com uma mulher procurada por dirigir bêbada. Mesmo após apontar que a foto e os dados da pessoa procurada não eram iguais aos seus, Alline foi levada em um camburão e chegou a ficar 30 horas em uma cela.

Foram os piores momentos da minha vida. Fui a loucura dentro da cela, estava sozinha em uma cela, mas rodeada de outros presos. Dava pra escutar os outros presos", afirmou.

Alline contou que não conseguiu dormir. "Teve uma hora que eu estava em crise incontrolável, eu esmurrava a porta da cela pedindo remédio para dor e uma janta", conta. Disse que pediu remédio porque estava sentindo dores nos braços e na cabeça. "Eles me algemaram muito apertado, ficou inchado. Mas também tive uma dor na cabeça terrível talvez por tanta pressão do stress que eu estava e por ter chorado praticamente as 30 horas que estava sob custódia da polícia", afirmou.

Ela contou ao POPULAR que a digital dela assinalou vermelho no sistema, o que significa que não era a mesma do registro da pessoa procurada. Alline contou que a, durante a detenção, os policiais se recusara a mostrar os dados básicos que que tinham da suspeita presa em 2022 - como data de nascimento, endereço, qual carro ela dirigia ou onde foi presa. "Após ir à corte, descobrimos que nenhum dos dados que eles tinham em mãos eram iguais aos meus", afirmou.

No dia seguinte após a prisão, Alline foi colocada diante ao juiz. "Durante a audiência, vimos que a polícia havia sumido com a foto da suspeita e também não passaram a informação de que minha impressão digital havia voltado vermelha, já provando a minha inocência", disse. Ela ainda informou que, enquanto ouvia o juiz falar, percebeu que a polícia teria editado o documento da prisão de 2022.

Segundo Alline, o nome dela completo e endereço foram adicionados ao documento, o que deixou "tudo mais confuso no sistema, para parecer que eu tinha algo a ver com o crime". Ela somente foi solta após o juiz ver em um vídeo da mulher procurada sendo presa, em 2022. "Enfim confirmaram que não era eu a pessoa e então fui solta, em liberdade condicional com data marcada para retornar à corte", contou. Atualmente, o processo continua aberto e a suspeita continua procurada.

Foi uma situação desesperadora, de muita aflição. Meu marido chorava ao falar com os policiais. Meu filho mais velho também. Minha filha de 1 ano e 3 meses ficou muito assustada", disse Alline.

O Itamaraty, em nota, afirmou que o Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres, acompanha o caso e presta assistência consular à brasileira. Ainda recomenda que, em casos de emergências no exterior, que brasileiros contatem a repartição consular mais próxima.

É bem nítido aqui a indiferença com que tratam quem não é nato daqui. Sou casada com inglês e sempre que precisamos do serviço público ele liga ou vai à frente pois o tratamento é melhor. A discriminação é nítida", disse Alline.

Entenda o caso

No dia 13 de junho, quinta-feira, Alline Fernandes Dutra, estava no aeroporto de Londres para embarcar num voo para Florença para celebrar um casamento e curtir férias. No check-in, ao despachar as malas, Alline foi abordada por policiais. "Três policiais, dois homens e uma mulher, chegaram até mim muito armados e perguntaram se eu era Aline Fernandes". Ela confirmou, acrescentando seu último sobrenome, Dutra, ao responder aos agentes. Foi quando recebeu voz de prisão, por, segundo eles, ter cometido um crime em 2022 e não comparecer à corte no prazo devido.

Os policiais informaram a ela que, no dia 15 de janeiro daquele ano, teria sido flagrada dirigindo embriagada. O suposto crime de Alline (com dois Ls) Fernandes Dutra, na verdade, teve uma Alinne Fernandes (com dois Ns e sem Dutra no nome) como autora. "A questão é que eu não dirijo, não tenho carteira de motorista e não estava nas redondezas do local quando a outra pessoa foi presa", relatou Alline ao jornal. Foi o que ela argumentou também com os agentes que insistiram em levá-la presa.

A empresária e o marido viram que, nos papéis que foram apresentados, havia uma foto da pessoa procurada, que não se parecia com Alline. Um dos policiais chegou a falar que não adiantava colocar o foco na questão da foto. A agente disse que se as impressões digitais não conferissem, seria liberada, mas nem a impressão digital dela ter assinalado vermelho no sistema (quando não confere com o registro da pessoa procurada) fez com que a liberassem.

A goiana só foi solta após passar o vídeo da mulher procurada sendo presa, em 2022. "Disseram para mim que ainda estão atrás da pessoa e por isso não puderam fechar o caso. Ficou uma situação ainda aberta, por isso tenho de andar com esse documento, para provar que não sou a procurada", explica. (Colaborou Elder Dias)

Posicionamento

Itamaraty

"O Ministério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral em Londres, acompanha o caso e presta a assistência consular cabível à nacional brasileira.

Em atendimento ao direito à privacidade e em observância ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, o Ministério das Relações Exteriores não fornece informações sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros.

Em casos de emergência no exterior, recomenda-se aos viajantes brasileiros contatar a repartição consular mais próxima."

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Esporte

Inglaterra elimina Austrália e faz final inédita contra a Espanha na Copa do Mundo

Inglaterra elimina Austrália e faz final inédita contra a Espanha na Copa do Mundo

Modificado em 19/09/2024, 00:45

Jogadoras da Inglaterra celebram classificação à final da Copa do Mundo

Jogadoras da Inglaterra celebram classificação à final da Copa do Mundo (Divulgação/@FifaWWC)

Desfalcada de suas duas principais jogadoras desde o início da Copa do Mundo feminina e com outra estrela suspensa, a Inglaterra desafiou os contratempos para ir à final.

Nesta quarta-feira (16), a equipe venceu a Austrália por 3 a 1 pela semi. No próximo domingo (20), faz a decisão contra a Espanha. A certeza é que o Mundial feminino terá uma campeã inédita.

Já é o melhor resultado da história da seleção inglesa e a confirmação do favoritismo da equipe que chegou à competição como campeã continental. No ano passado, venceu a Eurocopa.

Em 2015 e 2019, a Inglaterra havia sido derrotada nas semifinais. Em 38 jogos sob o comando da treinadora holandesa Sarina Wiegman, o time perdeu apenas uma vez. Mas este revés havia acontecido em amistoso diante da Austrália, neste ano.

A finalista desembarcou na Oceania sem Beth Mead, artilheira do título europeu do ano passado, e a volante/capitã Leah Williamson. Ambas não foram convocadas por causa de lesões no joelho. Na vitória sobre a Nigéria, pelas oitavas de final, a atacante Lauren James foi expulsa e recebeu dois jogos de suspensão. Ela retorna apenas na decisão de domingo.

A Inglaterra dominou o primeiro tempo, em parte porque a Austrália decidiu que o melhor caminho era se fechar e usar os contra-ataques. Algo que não aconteceu nos primeiros 45 minutos. No único lançamento que pegou a zaga rival desguarnecida, Sam Kerr saiu na cara do gol, mas já havia sido marcado impedimento.

A recompensa pelo melhor desempenho inglês veio aos 35, quando Ella Toone acertou chute no ângulo para abrir o placar. No restante da etapa inicial, as donas da casa não conseguiram pressionar pelo empate e as britânicas continuaram com domínio territorial.

A Austrália precisava sair mais para o jogo e que a sua craque Sam Kerr aparecesse. Se o segundo tempo não teve um cenário muito diferente nos primeiros minutos, a Inglaterra arrefeceu seu ritmo e o empate chegou graças ao brilhantismo da camisa 20.

Recuperada de lesão, a semifinal foi o primeiro jogo em que começou como titular na Copa. E aos 28 minutos, Kerr acertou um arremate de longa distância, indefensável para ao goleira Earps, e igualou o placar.

Foi o lance que fez a Inglaterra despertar e retomar o mesmo ritmo com o qual iniciou a partida. Lucy Bronze quase anotou um gol espírita, em um cruzamento, e Alessia Russo chegou perto de desempatar com chute cruzado. A vantagem aconteceu aos 25, quando Lauren Hemp aproveitou a falha da zaga australiana para marcar o segundo inglês.

A Austrália estava acostumada a passar aperto nesta Copa do Mundo. Na fase de grupos, chegou à última rodada precisando vencer o Canadá para se classificar depois de ter sido batida pela Nigéria. Nas quartas de final, apelou a uma longa disputa de pênaltis para passar pelas francesas após empate em 0 a 0.

A derrota significa que o país perdeu a chance de igualar algo que foi obtido apenas pelos Estados Unidos em 1999: sediar a competição e ser campeã.

Nos 20 minutos finais, o time tentou. Vine e Kerr tentaram mas Earps fez duas defesas. Foi Sam Kerr quem teve a melhor oportunidade de igualar de novo o placar. Aos 40, a bola caiu nos seus pés dentro da pequena área após rebote da goleira. Ela chutou para fora. O castigo foi imediato.

No ataque seguinte, Alessia Russo bateu cruzado, anotou o terceiro inglês e carimbou a vaga para a inédita final.

FICHA TÉCNICA
AUSTRÁLIA : Mackenzie Arnold; Ellie Carpenter, Clare Hunt, Clare Polkinghorne (Emily van Egmond) e Steph Catley; Hayley Raso (Cortnee Vine), Katrina Gorry (Alex Chidiac), Kyra Cooney-Cross e Caitlin Foord; Sam Kerr e Mary Fowler. Treinador: Tony Gustavsson.

INGLATERRA : Mary Earps; Jess Carter, Millie Bright e Alex Greenwood; Lucy Bronze, Keira Walsh, Georgia Stanway, Rachel Daly e Ella Toone (Niamh Charles); Alessia Russo (Chloe Kelly) e Lauren Hemp. Treinador: Sarina Wiegman

Estádio: Accor Stadium, em Sydney (Austrália)
Público: 75.784 presentes
Árbitra: Tori Penso
Auxiliares: Brooke Mayo e Mijensa Rensch Tess Olofsson (quarta árbitra);
VAR: Massimiliano Irrati
Cartões amarelos: Alex Greenwood e Chloe Kelly (ING)
Gols: Ella Toone (ING), aos 36'/1ºT; Sam Kerr (AUS), aos 17' (AUS), Lauren Hemp (ING), aos 25'; e Alessia Russo (ING), aos 40'/2ºT