A gameleira da Avenida Araguaia, recém-extirpada pela administração municipal sob protestos, deverá reviver em um clone, feito de seus galhos, na maior área verde da capital, o Jardim Botânico. A iniciativa da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma), mais do que reverenciar a memória afetiva da população, visa perpetuar a genética do exemplar, mesmo exótico ao bioma Cerrado, como um símbolo de resiliência e para ser um meio de educação ambiental. Árvores sadias são retiradas Ameaça à reprodução de abelhas põe em risco produção de alimentos, retrata documentário goiano Poluição com líquido branco em córrego será investigada A sugestão de replicar a espécie partiu do biólogo Pedro Baima, gerente de Educação, Política e Pesquisa Ambiental da Amma. Após análises de técnicos do órgão e da Universidade Federal de Goiás (UFG) definirem pelo corte da árvore, ele entendeu que plantar um clone sensibilizaria as pessoas à importância do verde na cidade, mesmo com um exemplar exótico. “Não saiam queimando árvores achando que vamos cortar todas”, avisa o biólogo, reforçando que a eliminação de árvores só ocorre quando a segurança da população está em jogo. “O clone da gameleira será plantado num lugar adequado para que ela continue viva, como um modelo de resiliência.”