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Gasolina já pode ser encontrada a R$ 5,89 em Goiânia

O preço do etanol também recuou, e é vendido a partir de R$ 4,17 na capital

Modificado em 20/09/2024, 00:52

Novos valores já são encontrados nos postos da capital

Novos valores já são encontrados nos postos da capital

O litro da gasolina já pode ser encontrado a R$ 5,89 em Goiânia. É o que mostra o aplicativo EON - Economia Online, da Secretaria da Economia, na manhã desta quinta-feira (30). O preço do etanol também recuou, e é vendido a partir de R$ 4,17 na capital.

Os novos preços refletem a redução da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) anunciada pelo governador Ronaldo Caiado (União Brasil), na segunda-feira (27), após projeto de lei sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) que limita a taxa a 17% ou 18%, dependendo da localidade.

Com a aplicação das novas regras, a alíquota do imposto sobre a gasolina e o etanol no estado caíram de 30% e 25%, respectivamente, para 17%.

Preços antigos

O preço médio do litro da gasolina comum em Goiás na última semana foi de R$ 7,47, tendo chegado a R$ 8 em alguns municípios, segundo dados da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já o litro do etanol teve valor médio de R$ 4,82 - o preço mais alto registrado foi em Porangatu: R$ 5,60.

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Gás de cozinha, diesel e gasolina ficam mais caros em fevereiro

Novas alíquotas unificadas de ICMS entram em vigor no dia 1º, com alta média de 12,5%; reajuste nas distribuidoras pode superar o aumento do imposto

Modificado em 17/09/2024, 16:11

Distribuidora de gás de cozinha: reajuste de preço do botijão de 13 kg

Distribuidora de gás de cozinha: reajuste de preço do botijão de 13 kg
 (Wildes Barbosa)

Os preços da gasolina, do diesel, biodiesel e gás de cozinha devem subir a partir desta quinta-feira, 1º de fevereiro. O motivo é o reajuste das alíquotas fixas e únicas do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre estes produtos, em todos os estados.

Apesar de os novos valores do imposto já estarem definidos, o reajuste nas distribuidoras pode ser maior. Companhias de gás de cozinha já enviaram comunicados às revendas informando aumentos que vão de R$ 2,04 a R$ 2,56, enquanto o ICMS subirá R$ 2,08.

Antes de as alíquotas serem unificadas em todo o País, o imposto era definido por cada estado. Desde que a nova política foi instituída, em maio de 2023, o valor do ICMS para os combustíveis estava congelado. O aumento do imposto foi anunciado ainda em outubro do ano passado, quando o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) emitiu despacho informando o reajuste do ICMS sobre a gasolina, diesel e gás de cozinha, com alta média de 12,5%.

Este reajuste do imposto sobre combustíveis e gás de cozinha foi definido numa votação dos 27 secretários da Fazenda de todos os estados, integrantes do Comitê Nacional de Secretários de Fazenda, Finanças, Receita ou Tributação dos Estados e do Distrito Federal (Comsefaz). O mercado estima que o maior objetivo seria compensar perdas de arrecadação, principalmente após a queda na alíquota de ICMS sobre combustíveis, energia elétrica e comunicação, em meados de 2022.

Com isso, o ICMS sobre a gasolina passará de R$ 1,22 para R$ 1,37, uma alta de R$ 0,15. Já o imposto que incide sobre cada litro de diesel e biodiesel subirá de R$ 0,94 para R$ 1,06, ou seja, uma alta de R$ 0,12. Já a alíquota do gás de cozinha, que terá um reajuste de R$ 0,16 por quilo no botijão de 13 quilos, passará de R$ 1,25 para R$ 1,41. Com isso, o valor do ICMS sobre cada botijão subirá R$ 2,08.

Gás de cozinha

O presidente do Sindicato das Empresas Revendedoras de Gás da Região Centro-Oeste (Sinergás), Zenildo Dias do Vale, informa que já recebeu comunicados de algumas distribuidoras sobre os reajustes que serão praticados a partir de quinta-feira. A maioria delas está anunciando reajustes de R$ 2,04 por botijão de 13 quilos, mas uma já comunicou um aumento de R$ 2,56. Foi o caso da Ultragaz, que atribuiu o aumento ao novo valor do ICMS e a "demais custos associados à cadeia produtiva".

Mas o presidente do Sinergás alerta que estes valores são para retirada do produto nas distribuidoras. "Para pegar na companhia, é este preço. Mas, para entrega na revenda, o aumento deve chegar aos R$ 4, pois o ICMS sobre os combustíveis vai subir também", explica. Segundo ele, atualmente, a média de preços do botijão de 13 quilos está entre R$ 100 e R$ 120 no mercado da capital.

Combustíveis

Os postos de combustíveis ainda não receberam comunicados das companhias distribuidoras sobre os reajustes que serão adotados. O presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado (Sindiposto-GO), Márcio Andrade, lembra que sempre que há reajuste de impostos, as distribuidores costumam repassar o novo valor na íntegra e a expectativa é de preços mais altos a partir de 1º de fevereiro.

Porém, ele alerta que as distribuidoras também podem aproveitar este reajuste do ICMS para repassar outros aumentos de custos, o que faria os preços subirem ainda mais que a alta do imposto. Porém, Márcio Andrade ressalta que este repasse também dependerá muito da situação de cada posto no momento. "Algumas revendas podem absorver parte disso por conta da concorrência e repassar um reajuste menor para seus clientes", explica o empresário.

Mas na visão do presidente do Sindiposto-GO, de qualquer forma, este aumento significará mais um aumento de carga tributária, que vai pesar no orçamento das famílias e fica quase insustentável para o consumidor. "Provavelmente, só ficaremos sabendo quais serão os novos valores praticados na véspera do dia do aumento, ou seja, no dia 31 de janeiro", estima.

Mas, considerando a última pesquisa de preços da Agência Nacional de Petróleo (ANP), que apontou um valor médio de R$ 5,90 para a gasolina na semana passada em Goiânia, o combustível passará dos R$ 6 com o novo imposto.

Para o consultor e diretor da Suporte Postos, Cláudio Dias, as distribuidoras não deveriam aumentar os preços acima do reajuste do ICMS. "Mas eu não apostaria que isso não vai ocorrer. A voracidade delas é cada vez maior e, como não existe nenhum regramento sobre elas, o foco fica 100% nos postos."

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Etanol é mais competitivo em relação à gasolina em Goiás, DF e mais quatro estados

No estudo, realizado entre 6 e 12 de agosto, o preço do litro da gasolina está 67,24% acima do valor aplicado sobre o etanol em Goiás

Modificado em 19/09/2024, 00:49

Bomba de etanol em posto de combustíveis

Bomba de etanol em posto de combustíveis (Wildes Barbosa)

O etanol está mais competitivo em relação à gasolina em Goiás, no Distrito Federal e mais quatro estados, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). No estudo, realizado entre 6 e 12 de agosto, o preço do litro da gasolina está 67,24% a cima do valor aplicado sobre o etanol em Goiás.

No estado, segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de Goiás (Sindiposto/GO), Márcio Andrade, a competitividade se dá em função da grande oferta do combustível, além da cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). A alíquota sobre o combustível em Goiás é de 17% sobre o preço médio aplicado.

Goiás é o segundo maior produtor de etanol do país. Nós temos muito combustível disponível. Um outro fator é o ICMS do etanol que é menor do que na maioria dos estados", explicou.

Conforme a pesquisa da ANP, além de Goiás, é mais vantajoso abastecer o automóvel com etanol em Mato Grosso (69,48%), Mato Grosso do Sul (64,15), São Paulo (63,69%), Minas Gerais (68,33) e no Distrito Federal (68,33). Já nos outros estados a gasolina segue sendo a opção mais econômica.

Vale lembrar que, nesta terça (15), a Petrobras anunciou um reajuste de R$0,41 no litro da gasolina e R$0,78 no diesel. A alta começa a ser aplicada nesta quarta-feira (16), em todo o país.

Entretanto, segundo o presidente do Sindipostos-Go, em Goiás o que vai ocorrer é um "fim das promoções feitas durante o período de férias, quando a oferta de combustíveis estava maior que a demanda". Com isso, o repasse ao consumidor final deve, de fato, ser aplicado, em setembro.

Nesta terça-feira (15), até às 16h, o etanol poderia ser encontrado por consumidores goianos por R$2,65 a R$ 4,02 na região metropolitana. Uma variação de quase 52 %.Já o menor preço do litro da gasolina foi encontrado a R$ 4,70 e o maior R$ 5,87. Uma diferença de 24,8%. A pesquisa de preços do foi realizada pelo Daqui, por meio do aplicativo Economia Online (EON), da Secretaria de Economia.

Política de preços e reajustes
Em maio deste ano, a Petrobras anunciou uma nova política de preços que determinava o fim da política de paridade de importação (PPI) --- prática que ajustava o preço dos combustíveis com base na cotação do dólar e do petróleo no exterior. Com isso, os preços repassados pela estatal, também vão seguir as tendências do mercado nacional.

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Preços da gasolina e etanol são encontrados abaixo de R$ 5 e de R$ 3 em Goiânia

Período de férias é um dos fatores que reflete no bolso do consumidor que está pagando menos para abastecer em algumas regiões da capital

Modificado em 19/09/2024, 00:43

Combustível está mais barato em alguns posto de Goiânia

Combustível está mais barato em alguns posto de Goiânia (Vinícius Silva Martins)

O preço do combustível caiu e nesta sexta-feira (4) alguns postos de Goiânia, estão vendendo o litro da gasolina por R$ 4,89 e o etanol por 2,89. As justificativas para a queda dos valores é o período de safra e aumento do produto, e o período de férias onde a demanda cai.

A reportagem esteve em alguns locais e registrou preços abaixo dos R$ 5 na gasolina e menor que R$ 3 no etanol. Na região do Parque Amazonas, nas Avenidas Feira de Santana e Alexandre de Morais, é possível abastecer pagando R$ 4,99 no litro da gasolina e R$ 2,99 no etanol.

Já na Avenida Rio Verde e no Jardim Presidente, os motoristas conseguem encontrar o litro da gasolina por R$ 4,89 e o etanol por R$ 2,89.

Márcio Andrade, presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo no Estado de Goiás (Sindiposto), explicou que o preço do etanol está abaixando na indústria além da safra onde a oferta do produto aumenta consideravelmente com isso os preços tendem a cair.

Outro fator que ajuda para a redução é o período de férias, com os carros rodando menos a demanda cai bastante e com isso alguns donos de postos tentam aumentar as vendas com valores mais atrativos para o consumidor.

Preço regionalizado
O responsável por um posto do Parque Amazonas, explicou que acontece uma espécie de onda em relação aos preços dos combustíveis. Quando um estabelecimento faz uma promoção e abaixa, os outros que estão por perto seguem a tendência para não perder clientes.

Márcio explicou também que cada empresário é livre para trabalhar com o preço de acordo com a realidade do seu posto. Assim o aumento e diminuição do preço vai depender de como essa margem vai refletir no lucro.

"As margens vão se comprimindo e ficam insustentáveis de trabalhar até que um dono de posto resolve subir seu preço e os outros tendem acompanhar para recuperar a margem", disse Márcio Andrade.

Em outras regiões o valor encontrado contrasta com o que foi registrado no Parque Amazonas e Jardim Presidente. No setor Rodoviário, um posto da Avenida Castelo Branco o litro da gasolina está sendo vendido por R$ 5,14, na Vila União por R$ 5,19 e em outro localizado na T-9 no Jardim América, o valor salta para R$ 5,47 no litro gasolina e R$ 3,67 o etanol.

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Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,13 por litro

Modificado em 19/09/2024, 00:29

Petrobras reduz preço da gasolina nas refinarias em R$ 0,13 por litro

(Marcello Casal Jr / Agência Brasil)

A Petrobras anunciou, nesta quinta-feira (15), corte de R$ 0,13 por litro no preço de venda da gasolina em suas refinarias. O corte ocorre logo após alta do valor nas bombas com a mudança do modelo de cobrança do ICMS.

Segundo a estatal, a partir desta sexta (16), o litro da gasolina nas refinarias da estatal custará, em média, R$ 2,66. Com a redução, a empresa estima que o preço de bomba pode cair a R$ 5,33 por litro. Na semana passada, o valor médio cobrado nos postos do país era R$ 5,42 por litro.

Foi o segundo corte nas refinarias em cerca de um mês ---o último foi anunciado quando a empresa informou sua nova política de preços, no dia 16 de maio--- e ajuda o governo a conter a pressão inflacionária que a alta de impostos traz sobre a gasolina.

Além do novo ICMS, que entrou em vigor em junho, no início de julho o governo federal deve retomar integralmente a cobrança de impostos federais, que haviam sido zerados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e foram retomados parcialmente pelo governo Lula em março.

A alíquota integral de PIS/Cofins sobre a gasolina é R$ 0,22 por litro superior à atual. Com a retomada dos impostos, o governo espera gerar um reforço de caixa de R$ 22,3 bilhões.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, havia afirmado que a Petrobras reduziria o preço da gasolina para compensar parcialmente a alta de impostos, mas voltou atrás após negativa da empresa em comunicado à CVM (Comissão de Valores Mobiliários).

O presidente da estatal, Jean Paul Prates, depois afirmou que mudanças nos preços dependeriam das condições do mercado nas semanas seguintes.

No comunicado desta quinta, a empresa diz que a decisão tem como objetivos "a manutenção da competitividade dos preços da companhia frente às principais alternativas de suprimento dos seus clientes e a participação de mercado necessária para a otimização dos ativos de refino".

A especialista em combustíveis da Arguns, Amance Boutin, avalia que a companhia se baseou no fortalecimento do real frente ao dólar para decidir pelo corte, já que as cotações internacionais do petróleo não mudaram muito nas últimas semanas.

Ela entende ainda que a empresa tem que lidar com excedente de gasolina de sua principal competidora no país, a Refinaria de Mataripe, e com o início da safra de cana, que aumenta a oferta de etanol hidratado, principal concorrente da gasolina.

Os analistas do banco Goldman Sachs Bruno Amorim, João Frizo e Guilherme Costa Martins estimam que, mesmo com o corte, as margens de refino da Petrobras se mantêm em níveis saudáveis, embora abaixo dos picos registrados em 2022.

Segundo a Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), o preço da gasolina nas refinarias da Petrobras estava R$ 0,13 por litro abaixo da paridade de importação na abertura do mercado desta quinta.

A estatal abandonou esse conceito em sua nova política de preços e vem reiteradamente praticando valores abaixo da paridade desde então. A diferença já foi maior do que a atual, chegando a R$ 0,34 por litro no dia 29 de maio.

Embora tenha mantido a estratégia de estimar impacto no preço final, a Petrobras afirma que "o valor efetivamente cobrado ao consumidor final no posto é afetado também por outros fatores como impostos, mistura de biocombustíveis e margens de lucro da distribuição e da revenda".

A alta nas bombas da semana passada foi a primeira após um curto período de queda provocado pelo corte do dia 17 de maio. O preço do etanol hidratado também interrompeu um ciclo de queda e subiu R$ 0,03 por litro.