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GCM afasta agentes que usaram spray de pimenta contra estudantes em escola de Goiânia

Corporação disse que investiga o caso e que haverá punição aos agentes, se confirmada ilegalidade da ação

Modificado em 20/09/2024, 00:16

Viatura da Guarda durante visita à escola. Serviço terminou com crianças passando mal após confusão

Viatura da Guarda durante visita à escola. Serviço terminou com crianças passando mal após confusão (Wildes Barbosa)

A Guarda Civil Metropolitana (GCM) afastou, nesta sexta-feira (6), os dois agentes responsáveis pelo uso de spray de pimenta contra estudantes de uma escola de Goiânia, na última terça-feira (3). Dez alunos, de 11 a 14 anos, precisaram de socorro após serem atingidos pelo gás.

A informação foi divulgada pela Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMG). O caso aconteceu na Escola Municipal Professora Dalka Leles, no Residencial Orlando de Morais, região Norte da capital.

A Agência disse que instaurou um inquérito interno na corregedoria para apuração dos fatos ocorridos na escola e, se confirmada a ilegalidade das ações, haverá punição aos agentes.

Entenda o caso

Os agentes dizem que haveria focos de brigas e que os estudantes empunhavam pedaços de pau e pedras. Os alunos ouvidos, porém, dizem que não se recordam de nenhum colega com pau ou pedra nas mãos.

Um dos guardas teria começado a gritar com alunos e na sequência jogou spray de pimenta que, na versão da GCM, teria sido lançado em direção ao chão e com a intenção de dispersar os estudantes.

Após a ação, várias crianças e adolescentes passaram mal por conta do efeito do produto e precisaram ser atendidos por equipes médicas.

Nota da AGCMG

Sobre o episódio na Escola Municipal Professora Dalka Leles, no Residencial Orlando de Morais, a Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMG) informa o que se segue:

- O Comando da AGCMG instaurou, na terça-feira (03/05), inquérito interno na corregedoria para apuração dos fatos ocorridos na escola.

- A corporação informa que os agentes foram afastados das funções operacionais preventivamente.

-Investigação prossegue na Corregedoria. Caso seja comprovada ilegalidade na conduta dos agentes, haverá punição, de acordo com o que determina a lei.

Agência da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (AGCMG)

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Explosivo é encontrado no Parque Flamboyant, em Goiânia

Guarda Municipal isolou o local e acionou o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar e a Defesa Civil

Modificado em 19/09/2024, 01:10

Bomba foi encontrada em meio a algumas pedras do parque

Bomba foi encontrada em meio a algumas pedras do parque (Divulgação/GCM)

Um artefato explosivo foi encontrado pela Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) na manhã desta segunda-feira (28) no Parque Flamboyant, no Setor Jardim Goiás. A equipe isolou imediatamente a área e acionou posteriormente o Esquadrão Antibombas da Polícia Militar (PM) e da Defesa Civil.

O dispositivo foi recolhido pelo Esquadrão Antibombas, que realizou uma detonação de forma controlada e segura (veja o vídeo abaixo). A bomba estava escondida entre as pedras que fazem parte da vegetação.

A Guarda Civil Metropolitana ainda confirmou que o inquérito foi aberto e as investigações serão realizadas para ajudar na identificação da pessoa responsável por deixar a bomba no local. Apesar do susto, ninguém ficou ferido.

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Vendedora denuncia que foi agredida por GCM durante confusão em fiscalização na Região da 44

Segundo ela, um dos guardas civis chegou a ameaçar atirar para cima caso não conseguisse passagem e, na sequência, fez uso de um cacetete

Modificado em 19/09/2024, 00:27

Vendedora foi socorrida com fortes dores na região lombar

Vendedora foi socorrida com fortes dores na região lombar (Fábio Lima/O Popular)

Uma vendedora que trabalha na Região da 44, em Goiânia, denuncia que foi agredida por um guarda civil metropolitano durante a confusão que ocorreu durante uma fiscalização que visava encontrar mercadorias falsificadas, na manhã desta quinta-feira (18).

A reportagem procurou a Guarda Civil Metropolitana (GCM) de Goiânia para solicitar um posicionamento sobre o fato denunciado pela vendedora. A GCM manteve o posicionamento que foi enviado mais cedo pela corporação. No comunicado, a GCM afirmou que não compactua com qualquer ação irregular por parte de seus agentes.

A reportagem, a vendedora contou que a agressão aconteceu quando ela, após fechar uma das lojas da marca para qual trabalha, se dirigia a outra unidade da marca, em outra galeria, porque esta estaria mais segura e com menos tumulto.

Entretanto, a jovem relatou que, ao entrar na galeria, alguns guardas civis metropolitanos pediam passagem junto a um homem. Segundo ela, um dos guardas civis chegou a ameaçar atirar para cima caso não conseguisse passagem e, na sequência, fez uso de um cacetete.

"Nessa hora começou um empurra-empurra e eu empurrei minha amiga para que ela não fosse atingida pelo cacetete, que acabou me atingindo na lombar, justamente na região em que tenho um cisto", afirmou.

Ao chegar na loja da marca em que trabalha, localizada mais ao fundo da galeria, ela relatou que não estava aguentando de tanta dor. "Eu não conseguia sentar, e nem me mexer, por conta da dor. Então deitei no chão e a dona da loja ligou para o Corpo de Bombeiros", destacou.

Assim que o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) chegou, a jovem foi encaminhada ao Hospital, onde foi atendida.

"O médico me passou três dias de medicação. Ainda estou sentindo dor, e caso não melhore, precisarei voltar ao médico", relatou.

Mais cedo, a Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), também se posicionou sobre os acontecimentos registrados na manhã desta quinta-feira. "A AER44 esclarece ainda que não compactua com qualquer prática ilícita que seja, mas também presa para que o trabalho de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis ocorra dentro da legalidade, sem excessos e abusos de autoridade", diz um trecho da nota.

Nota da Guarda Civil Metropolitana de Goiânia na íntegra:

NOTA - GCM

"A propósito da solicitação deste veículo de comunicação, a Guarda Civil Metropolitana de Goiânia (GCM) informa o que se segue:

  • A GCM deu apoio a uma operação de rotina realizada pelo Programa de Defesa do Consumidor (Procon) e pela Fiscalização de Posturas do Município contra a venda de mercadorias falsificadas na Região da 44.
  • No momento que as equipes chegaram para realizar a fiscalização em uma galeria, os agentes e os fiscais foram recebidos de maneira hostil pelos comerciantes, que buscavam impedir o trabalho dos servidores públicos.
  • Viaturas foram apedrejadas e um agente foi ferido com uma pedrada, fazendo com que fosse necessário o uso da força para controlar a situação. No entanto, não foram utilizadas armas letais na operação.
  • Agentes no local confirmaram que ocorreu um disparo de arma de fogo.
  • O disparo foi executado por um agente da GCM que estava em seu horário de folga, passando de forma ocasional pela região da Rua 44. A intervenção ocorreu de maneira independente, e sem consentimento do comandante da operação.
  • O agente responsável pelo disparo foi identificado e será apresentado à corregedoria para abertura de um Procedimento Administrativo Interno (PAD). O armamento será apreendido e enviado para perícia. O resultado será encaminhado para autoridade policial para as medidas cabíveis.
  • O comando da GCM lamenta profundamente o ocorrido e informa que não compactua com qualquer ação irregular por parte de seus agentes.
  • Em relação ao vídeo que supostamente mostraria um agente da GCM retirando um DVR, cumpre esclarecer que todos os cabos do equipamento já estavam desligados. O DVR foi retirado e entregue para o proprietário da loja para evitar que o aparelho fosse furtado durante o tumulto.
  • Guarda Civil Metropolitana de Goiânia - Prefeitura de Goiânia"

    Nota da Associação Empresarial da Região da 44 na íntegra:

    "NOTA DE ESCLARECIMENTO AER44

    Sobre o trabalho de fiscalização contra mercadorias falsificadas feito pela Guarda Municipal de Goiânia na Região da 44, a Associação Empresarial da Região da 44 (AER) esclarece que a ação ocorreu em um shopping não filiado à entidade.

    A AER44 esclarece ainda que não compactua com qualquer prática ilícita que seja, mas também presa para que o trabalho de fiscalização por parte dos órgãos responsáveis ocorra dentro da legalidade, sem excessos e abusos de autoridade. A Associação estará acompanhando o desenrolar dos fatos para que tudo seja devidamente esclarecido e o clima de harmonia e tranquilidade na região seja mantido."

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    Guardas usam gás lacrimogêneo para dispersar confusão durante bloco de carnaval em Goiânia; vídeo

    Segundo a GCM, quase 2 mil pessoas desrespeitaram o horário programado de término dos eventos de carnaval, caracterizando perturbação de sossego

    Modificado em 19/09/2024, 00:14

    Uma confusão foi registrada durante um bloco de carnaval na noite desta segunda-feira (20), no Setor Oeste, em Goiânia. Um vídeo gravado por um folião mostra pessoas gritando, correndo e tentando se proteger de gás lacrimogêneo e bomba de efeito moral lançados por guardas municipais.

    Em nota, a Guarda Civil Metropolitana (GCM) disse que quase 2 mil pessoas desrespeitaram o horário programado de término dos eventos de carnaval, caracterizando perturbação de sossego. Ainda segundo a GCM, a equipe recebeu denúncias de utilização de armas brancas e de fogo, além de drogas e carros com som automotivo.

    A GCM informou ainda que antes da dispersão, uma viatura da Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma) foi atingida por participantes da aglomeração para evitar a ação dos fiscais. "Um disparo de arma de fogo entre os participantes foi identificado, o que confirma a denúncia", escreveu a GCM.

    No local, a Amma apreendeu quatro veículos com som automotivo que estavam excedendo o limite sonoro. De acordo com a GCM, não houve feridos e ninguém foi preso, mas tiveram que utilizar ações baseadas no uso seletivo da força para dispersar o grande público.

    Confusão em bloco de carnaval no Setor Oeste, em Goiânia.

    Confusão em bloco de carnaval no Setor Oeste, em Goiânia. (Reprodução/TV Anhanguera)

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    Botão do Pânico tem 1,2 mil mulheres cadastradas em Goiânia

    Ferramenta é uma forma de tentar inibir ação de agressores , tem auxílio da Guarda Civil Municipal e já contabiliza 106 ocorrências atendidas

    Modificado em 19/09/2024, 00:17

    Ferramenta tem mais de 1,2 mil mulheres cadastradas

    Ferramenta tem mais de 1,2 mil mulheres cadastradas (Jackson Rodrigues/Secom)

    O Botão Pânico completa 9 meses e já tem mais de 1,2 mil mulheres cadastradas e 106 ocorrências atendidas através do aplicativo Prefeitura 24 horas, de Goiânia. Lançado em 22 de março de 2022, a ferramenta foi criada para auxiliar vítimas de violência e que conseguiram na Justiça medidas protetivas.

    A prefeitura informou que desde o lançamento da ferramenta, 106 ocorrências foram atendidas. Para poder usar esse mecanismo, as mulheres vítimas de agressão precisam contar com medida protetiva emitida pelo Judiciário, e ser atendida pela Patrulha Mulher Mais Segura, da Guarda Civil Municipal (GCM).

    A partir daí, quando o botão é pressionado no aplicativo os guardas escalados para essas ocorrências recebem automaticamente os dados da vítima cadastrada no sistema e do agressor, e vão prontos para lidar com a situação.

    "O uso do botão do pânico resulta em dois efeitos. É inibidor para os agressores e encorajador para as mulheres voltarem às atividades rotineiras, como trabalhar ou mesmo sair à rua", destaca Tatiana Lemos, titular da Secretaria Municipal de Políticas para Mulheres (SMPM).

    Luiza Sol, que é coordenadora do programa Patrulha Mulher Mais Segura, explicou que depois de ter o acesso autorizado, fica disponível para a vítima uma aba com o botão do pânico localizado dentro do aplicativo oficial Prefeitura de Goiânia. Então sempre que se sentir ameaçada é só pressionar o botão que a viatura mais próxima da GCM irá até o local.

    O projeto foi desenvolvido pelas secretarias municipais de Políticas para Mulheres (SMPM) e de Ciência e Tecnologia (Sictec), em conjunto com a Guarda Civil Metropolitana (GCM) em força-tarefa entre município e órgãos externos, como o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).