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Goiana pede ajuda para tratamento da filha com doença rara

Liz tem sintomas apontados pelos médicos como sendo do raríssimo Transtorno Desintegrativo da Infância, mas somente exames específicos podem determinar com certeza o que faz a menina ter dezenas de convulsões por dia e perder suas habilidades motoras

Modificado em 20/09/2024, 04:20

Relatório médico de Liz

Relatório médico de Liz (Arquivo pessoal)

A autônoma Thaynnara Cabral corre contra o tempo para conseguir ajuda para a filha, Liz, de 4 anos, contra a grave doença que a acomete. A pequena, que mora com a mãe em Nazário, a 70 quilômetros de Goiânia, tem sintomas apontados pelos médicos como sendo do raríssimo Transtorno Desintegrativo da Infância, também conhecido como 'Alzheimer infantil'.

Somente exames específicos podem determinar com certeza o que faz Liz ter dezenas de convulsões por dia e perder suas habilidades motoras, mas o alto custo e a realidade humilde da família fazem com que Thaynnara tenha que recorrer a pedidos de doação.

O caso de Liz ficou conhecido após o DAQUI publicar a história em maio deste ano . À época, Liz já sofria com desmaios e convulsões que provocavam quedas e geravam hematomas contínuos. Desde então, segundo a mãe, o quadro da menina tem se agravado, acompanhado da perda de funções essenciais como comer e falar.

O relatório médico identifica a menina com um quadro de epilepsia e alterações comportamentais, "tal qual agitação psicomotora e involução no desenvolvimento neuropsicomotor compatíveis com Transtorno do espectro autista e transtorno desintegrativo da infância".

"Ela está falando enrolado já. Ela comia sozinha, mas agora não está conseguindo mais. Leva a comida à boca, mas deixa cair e ficar nervosa. Ela cai o tempo inteiro e subir degraus é difícil", relata Thaynnara, mãe de Liz.

À época das primeiras consultas que identificaram a possível doença de Liz, os médicos não foram otimistas.

"É muito triste saber que você está criando uma criança para chegar em uma idade e não ter mais nada a fazer. Queria sair com ela enquanto ela ainda lembra das coisas. Porque o médico falou 'Quer um conselho? Aproveita sua filha, porque vai chegar um momento em que ela não vai mais lembrar de vocês'. O sonho dela é ter uma casa. Fico pensando se ela vai viver pra ver isso", desabafa a mulher.

Pedido de ajuda

Como o estado de saúde de Liz tem se agravado dia após dia, segundo Thaynnara, as internações em hospitais ficaram mais frequentes. Recentemente, a mulher conta que a filha precisou ser internadas repetidas vezes por pneumonia e bolhas na parte interna da boca e gengiva. Em outra ocasião, precisou ser submetida a um exame com afixação de eletrodos na cabeça, cujo valor chega a R$ 180 por hora.

A história de Liz chegou até uma especialista em doenças raras e a comoveu. Após ter conhecimento do caso da menina, a neurocirurgiã goiana, Ana Maria Moura, considerada referência internacional no tratamento de doenças neurológicas raras, se ofereceu para analisar o caso da filha de Thaynnara e determinar o melhor meio de tratamento.

Após as primeiras consultas, que aconteceram ainda em maio, a profissional informou que ainda não há um diagnóstico fechado da menina, o que só será informado em definitivo com os exames específicos que serão realizados.

No entanto, vale destacar que mesmo ganhando a atenção especial e as consultas da médica, Liz ainda precisará de ajuda financeira para custear os vários exames, medicamentos que meios de locomoção que o tratamento vai demandar.

De acordo com Thaynnara, somente os exames genéticos para a confirmação exata da doença ficam em R$ 30 mil, valor fora das condições financeiras da autônoma, que vende frango assado para sobreviver. A mulher pede doações pelo Pix 702.995.381-92, ou pelo telefone 64 9 9965-3147.

Ela também tem feito rifas e eventos para levantar fundos para o tratamento da filha. "A gente está praticamente vivendo no hospital e está muito difícil, porque é tudo muito caro", desabafa.

NOTA SES-GO

A Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) informa que a paciente citada na reportagem desta quinta-feira (28/7) passará por consulta com pediatra de reabilitação na próxima segunda-feira (1/8), às 12h, no Centro Estadual de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer).

A SES-GO esclarece que a unidade hospitalar conta com equipe médica e multiprofissional, composta por fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicólogos, e demais profissionais, que poderão realizar todo o atendimento à paciente após a consulta especializada.

Secretaria de Estado da Saúde de Goiás

Relatório médico de Liz

Relatório médico de Liz (Arquivo pessoal)

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Falta de recursos ameaça projeto de música para crianças e jovens carentes

Sem auxílio financeiro, iniciativa sociocultural que ensina instrumentos de corda e realiza concertos na região metropolitana de Goiânia está com atividades paralisadas

Modificado em 17/09/2024, 17:21

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações (Júlia Borges)

Uma das mais emblemáticas iniciativas socioculturais de Goiás corre o risco de desaparecer por falta de recursos. Organização da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos, o Instituto Cajuzinhos do Cerrado, que se dedica ao ensino de instrumentos de corda a comunidades carentes e periféricas de Goiânia, Terezópolis de Goiás e Nerópolis, está com suas atividades paralisadas desde julho, após perder seu maior patrocinador. Sem verbas, aulas e apresentações estão suspensas.

Quem já teve oportunidade de conferir as apresentações da orquestra de cordas e coral Cajuzinhos do Cerrado não imagina o que há escondido sob partituras e acordes musicais no palco. O violinista paraibano Igor Viana Monteiro, 35 anos, adotou Goiás em 2011 quando foi aprovado em concurso da Orquestra Sinfônica de Goiás. Em 2015, decidido a se dedicar ao ensino musical, abandonou o projeto inicial e se tornou professor das redes públicas da capital e de Senador Canedo. Ao se deparar com o abismo social, decidiu criar em 2017 na unidade rural onde atuava, Escola Municipal Santa Terezinha, entre Goiânia e Nerópolis, um projeto para democratizar o acesso à música.

No ano seguinte, ainda sem um nome, o grupo foi convidado a participar do Festival Internacional de Música de Trancoso (BA), que ocorreria em 2019. Assim surgiu a orquestra Cajuzinhos do Cerrado, naquele momento com apenas 14 integrantes, que ganhou uma enorme visibilidade e novos convites. "A gente entendeu que era uma necessidade não somente dos alunos da escola, mas de toda a comunidade, por isso decidimos desvincular o projeto da instituição pública. Criamos uma nova turma e passamos a atender no quintal da casa da professora Tânia Monteiro, integrante do projeto", revela o violinista.

Em 2020, a Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal de Goiás passou a abrigar o projeto e um ano depois veio o convite de uma associação que fomenta a cultura em Terezópolis de Goiás para a criação de um novo polo no município. "Os recursos começaram a entrar, empresas e pessoas físicas passaram a apadrinhar o projeto." Além das aulas de violino, vieram o ensino de viola clássica, violoncelo e canto coral. Atualmente, o projeto mantém 130 estudantes, a partir dos 8 anos e até idosos, mais 15 profissionais dedicados às aulas.

Os entraves financeiros pioraram a partir da pandemia da Covid-19. Em 2022, veio o fim da ajuda da associação de Terezópolis. O polo do município se manteve com o suporte da prefeitura local, que cede sala e transporte para os alunos. Mas em julho deste ano, o maior patrocinador desistiu. "Perdemos 90% da verba que recebíamos, R$ 9,9 mil. A empresa reconhece nosso trabalho, mas não teve mais condições de ajudar. Era um aporte financeiro direto, o que ficou não dá para manter o projeto em funcionamento", explica Igor Monteiro.

Nos primeiros tempos de trabalho do instituto, os instrumentos foram doados pelo próprio violinista e pessoas próximas a ele. Após a apresentação em Trancoso, algumas portas se abriram e outros instrumentos chegaram. Mais recentemente, o nível de excelência oferecido pelo projeto ficou evidente quando o instituto participou de um processo seletivo de uma grande empresa que atua no Centro-Oeste e no Sudeste e venceu dezenas de outros candidatos. O prêmio de quase R$ 90 mil foi pago em 5 violoncelos, 16 violinos e 8 violas, além de papéis para impressão de partituras, cadeiras e estantes de partituras. Os alunos que já atingiram nível ideal para apresentações somam entre 80 e 90.

Campanha busca atrair padrinhos

Até julho, o Instituto Cajuzinhos do Cerrado sobrevivia com R$ 11,3 mil, recursos destinados ao pagamento de professores, técnicos e manutenção de instrumentos. "Muita gente é voluntária. Precisamos, no mínimo, recuperar o que perdemos, mas o ideal seria ao menos R$ 30 mil. Por isso, estamos atrás de empresas interessadas em patrocinar via Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Também lançamos uma campanha de apadrinhamento", diz Igor Monteiro. Nos alunos, angústia e expectativa têm andado juntas desde que a suspensão das aulas. Pela fome de música e pela fome literal.

Em uma das apresentações de fim de tarde, veio a decisão de estender as ações para as famílias dos alunos em situação de grave vulnerabilidade social. "Um aluno começou a passar mal. Perguntamos se ele tinha se alimentado naquele dia e a resposta foi 'não', porque não havia o que comer em casa", conta o músico. Assim surgiu dentro do instituto o programa Cajuzinho Social, que distribui cestas básicas para os alunos que vivem em insegurança alimentar. "Dos 130 estudantes, temos 48 pedidos, mas só conseguimos atender 10, porque não temos recursos."

O coordenador do Cajuzinhos do Cerrado revela que os R$ 30 mil considerados ideais para manter o projeto ajudariam na compra das cestas básicas. "Temos alunos que vão para o projeto para receber os alimentos." Para manter as aulas que transformam vidas, o instituto lançou uma campanha com a expectativa de conseguir pelo menos 200 padrinhos, que seriam doadores fixos com, no mínimo, 50 reais.

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações (Júlia Borges)

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Saiba como fazer doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Temporais deixaram 25 mil pessoas fora de casa; 37 pessoas morreram. Estado decretou estado de calamidade pública por conta das cheias

Modificado em 17/09/2024, 15:45

Chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 47 mil desabrigados e 85 mortos

Chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 47 mil desabrigados e 85 mortos (Divulgação)

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Instituições de diversas áreas de atuação criaram campanhas para arrecadar doações e ajudar as famílias atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. As doações podem ser feitas diretamente, em pontos de coleta, ou de forma remota, por Pix.

As chuvas no Rio Grande do Sul já afetaram mais de 230 municípios, deixando 47 mil pessoas desabrigadas e desalojadas. 85 pessoas já morreram e 134 estão desaparecidas. O governo do RS decretou estado de calamidade pública na última quarta-feira (1º) por conta dos "eventos climáticos de chuvas intensas".

As vítimas das chuvas precisam de água potável, alimentos não-perecíveis, material de limpeza e higiene pessoal, roupas, agasalhos, lençóis, calçados e colchões.

CONFIRA ALGUMAS OPÇÕES PARA AJUDAR:

  • Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás (Sindilojas Goiás)
  • Estão sendo recolhidos alimentos não perecíveis, roupas, calçados e produtos de limpeza e higiene pessoal; população pode entregar as doações na sede do sindicato, localizado na Rua 90, nº 320, no Setor Sul, em Goiânia.

    A população pode entregar as doações na sede do Sindilojas-GO de segunda a sexta, das 8h às 17h. O sindicato não está arrecadando doações em dinheiro.

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (62) 3541-3054

  • Aeroporto de Goiânia
  • O aeroporto receberá alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal. As pessoas poderão colocar as doações em um posto de coleta devidamente identificado no terminal de passageiros.

  • Sistema Fecomércio-GO
  • A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) está recolhendo donativos (alimentos não-perecíveis) na sede da entidade: Avenida 136, número 1.084, Setor Marista, Goiânia.

  • Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg) e a Feira Internacional do Comércio Exterior (Ficomex)
  • A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg) e a Feira Internacional do Comércio Exterior (Ficomex) estão recebendo doações de cobertores, agasalhos e roupas íntimas infantis e adultas. Os itens podem ser entregues a partir desta terça-feira (7), na sede da Acieg, que fica na Rua 14, número 50, Setor Oeste, Goiânia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Também existe a opção de fazer doações por meio de um Pix, com a informação "Doação RS", que é o CNPJ da instituição: 01.615.301/0001-92.

  • Aeródromo Nacional de Aviação
  • O Aeródromo Nacional de Aviação (ANA) está recolhendo doações de roupas, colchonetes, água potável e alimentos não-perecíveis. As doações podem ser entregues na Administração do ANA, localizado na Rua Soalgo, setor Condomínio Aeródromo Zezé Alves Ferreira, em Goiânia.

  • Diretório do Partido Liberal (PL) de Goiás
  • O diretório do PL de Goiás está recebendo doações para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. As doações podem ser feitas na sede do partido: Rua João de Abreu, 64 - Setor Oeste, Goiânia.

    A população pode contribuir com: Alimentos não perecíveis; Água mineral; Ração para animais; Itens de higiene (incluindo papel higiênico, fraldas geriátricas e infantis); Roupas (para crianças, peças íntimas como calcinhas e cuecas, e roupas diversas); Cobertores e itens de cama, mesa e banho.

  • Central Única das Favelas (CUFA)
  • A CUFA Goiás está mobilizada em ajudar a CUFA Rio Grande do Sul no auxílio aos afetados com doações através da chave Pix: doacoescufars@gmail.com br e, também, recolhendo doações de colchões, cobertores, mantas ou cobertas térmicas, alimentos não-perecíveis e itens de higiene e limpeza na sede da instituição na Av. Antônio Fidélis, Qd. 107 - Lote 07 - Parque Amazônia, Goiânia.

  • Legião da Boa Vontade (LBV)
  • A LBV, para quem está fora do Rio Grande do Sul, está recolhendo doações através da chave Pix: ajude@lbv.org.br

  • Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB)
  • A regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB) para quem está fora do Rio Grande do Sul, está recolhendo doações através da chave Pix: 33685686001041 (CNPJ)

  • Sistema Fecomércio-RS
  • O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac do Rio Grande do Sul está recolhendo doações através da chave Pix: mesabrasil@sesc-rs.com.br e por meio de depósito/transferência bancária na seguinte conta: Banco do Brasil, agência 3418-5, conta corrente 6461-0, CNPJ 03.575.238-0001/33, em nome de Sesc Mesa Brasil 2020.

  • Governo do Rio Grande do Sul​
  • O Governo do Rio Grande do Sul está recolhendo doações por meio da conta SOS Rio Grande do Sul através da chave Pix - CNPJ: 92.958.800/0001-38. Verifique se o nome da conta é "SOS Rio Grande do Sul" e o banco é o Banrisul.

    Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.

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    Quase 2 mil pais já pediram ajuda para matricular filhos na rede municipal de ensino de Goiânia

    Defensoria Pública prevê atender mais de 2 mil famílias até o final do mutirão para demandas por vagas

    Modificado em 19/09/2024, 00:12

    Órgão está recebendo, desde quarta-feira (25), pais que não conseguiram vagas ou que as conseguiram muito longe de casa

    Órgão está recebendo, desde quarta-feira (25), pais que não conseguiram vagas ou que as conseguiram muito longe de casa (Talitha Nery/Dicom/DPE-GO)

    Quase 2 mil pais já procuraram a Defensoria Pública do Estado de Goiás (DPE-GO) até a manhã desta sexta-feira (27) para tentar matricular os filhos na rede municipal de Goiânia. Segundo o órgão, o mutirão de atendimentos para demandas por vagas em Centros Municipais de Educação Infantil (Cmei) e escolas deve atender até o final desta tarde mais 200 famílias.

    O órgão está recebendo, desde quarta-feira (25), pais que não conseguiram vagas ou que conseguiram muito longe de casa. Por meio de medidas judiciais, a DPE-GO está intermediando a discussão com o município. "A gente pede que a Prefeitura disponibilize a vaga e caso ela não consiga, pedimos que ela custeie o ensino na rede particular", explica a assessoria do órgão.

    A reportagem questionou a assessoria da DPE-GO sobre os números exatos de atendimentos e o balanço dos pais que tiveram a solicitação atendida e aqueles que ainda estão em discussão com o município, porém o órgão afirmou que, até a última atualização desta matéria, ainda não havia obtido os resultados finais do mutirão. O espaço segue aberto.

    Em nota, a Secretaria Municipal de Educação (SME) informa que ainda não foi notificada pela Defensoria. "Representantes da pasta devem se reunir com representantes do órgão, na próxima semana, para discutir o balanço do mutirão", afirma. Além disso, destaca que, no início deste semestre letivo, criou mais de 2 mil vagas para Cmei's e 3 mil para pré-escolas (4 e 5 anos).

    "Até março deste ano, outras 2 mil vagas devem ser criadas pela gestão municipal. Para isso, deve ampliar e inaugurar novas unidades, como os CMEIs Vale do Araguaia, Brisas do Cerrado e Bezerra de Menezes", afirma a SME. Os atendimentos do mutirão encerram no final da tarde desta sexta-feira (27) e, ao final da ação, o órgão prevê ajudar mais de 2 mil pais.

    A DPE-GO informa que os atendimentos estão sendo realizados por meio das Defensorias Especializadas de Atendimento Inicial em Família, Sucessões e Infância e Juventude, na Unidade do Setor Marista. Para ser atendido, o pai deve apresentar os seguintes documentos pessoais e dos filhos, que estão relacionados na lista abaixo:

    Documentação

  • Identidade e CPF ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
  • Comprovante de endereço atualizado (últimos dois meses);
  • Comprovante de renda: último contracheque e carteira de trabalho.
  • Na falta de comprovante de renda, os responsáveis podem provar necessidade econômica:

  • Comprovante de recebimento dos valores recebidos por serviços prestados como autônomo;
  • Extrato de benefício INSS;
  • Extrato de conta bancária dos últimos três meses;
  • Três últimas contas de energia ou de água;
  • Cartão benefício do Governo (Bolsa Família/ Renda Cidadã);
  • Extrato FGTS e PIS;
  • Extrato de negativação em órgão de proteção ao crédito (SPC/Serasa);
  • Consulta à restituição do Imposto de Renda (caso declare Imposto de Renda, apresentar a declaração completa dos dois últimos exercícios).
  • Documentos da criança ou adolescente:

  • Certidão de Nascimento;
  • Nome completo e endereço da instituição (CMEI ou escola) onde pretende a matrícula;
  • Cartão de vacina da criança;
  • Orçamento completo de duas escolas ou berçários que possam receber a criança em período integral (deve vir o valor do período integral e CNPJ da instituição);
  • Protocolo de inscrição feito pela internet ou relatório do Conselho Tutelar;
  • Caso houver dificuldade na apresentação de algum dos documentos solicitados, a assistida ou assistido poderá esclarecer durante o atendimento.

    Íntegra nota SME

    A respeito das solicitações deste veículo de comunicação, a Secretaria Municipal de Educação informa o que se segue:

    - A ampliação de vagas na Educação é prioridade para a atual gestão. Ano a ano a SME Goiânia reduz o déficit histórico da Educação Infantil.

    - Somente neste início de semestre letivo, mais de 2 mil vagas para CMEIs e mais de 3 mil para pré-escola (4 e 5 anos) foram criadas pela secretaria.

    - Até março deste ano, outras 2 mil vagas devem ser criadas pela gestão municipal. Para isso, a pasta trabalha para ampliar e inaugurar novas unidades, como os CMEIs Vale do Araguaia, Brisas do Cerrado e Bezerra de Menezes.

    - Além disso, a SME Goiânia irá retomar todas as 12 obras paralisadas em administrações anteriores e licitar outros 30 novos CMEIs.

    Sobre a Defensoria, a SME não foi notificada ainda, mas representantes da pasta devem se reunir com representantes do órgão, na próxima semana, para discutir o balanço do mutirão.

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    Pai e filho ficam feridos após bateria explodir dentro de carro; família pede ajuda

    Bateria reserva do carro explodiu quando eles estavam na fila para abastecer em um posto de combustível

    Modificado em 20/09/2024, 04:06

    Douglas Pamplona Lima, de 25 anos, e Guilherme dos Santos Pamplona, de 5 anos

    Douglas Pamplona Lima, de 25 anos, e Guilherme dos Santos Pamplona, de 5 anos (Arquivo pessoal)

    Um homem de 25 anos e o filho dele, 5 anos, sofreram queimaduras de terceiro grau após uma bateria reserva do carro onde estavam explodir na noite desta quarta-feira (3), em Jataí, a 322 Km de Goiânia. Segundo a mãe, Kamylla Pamplona, o marido e o filho estavam na fila do posto de gasolina quando uma ferramenta caiu e provocou a explosão.

    "Eles estavam na fila do posto de gasolina e tinham umas ferramentas do serviço do meu marido no banco de trás e no chão tinha uma bateria reserva para caso o carro parasse de funcionar. Então, essas ferramentas de ferro caíram na bateria, o que provocou um curto-circuito e a bateria estourou", disse.

    Guilherme dos Santos Pamplona estava de joelho no banco do passageiro e abraçado nas contas do assento. Douglas Pamplona Lima, de 25 anos, estava no lugar do motorista. "Como meu filho estava abraçado no banco, ele queimou mais os braços porque a bateria estava debaixo do assento dele", afirmou.

    Os dois precisaram ser trazidos para o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde estão internados. De acordo com o boletim médico da unidade, o estado do pai é regular e do filho é mais grave e, por isso, está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ambos estão conscientes e respirando espontaneamente.

    "O pai dele está bem, fez a raspagem ontem e não corre riscos. O Guilherme está bem, mas por ele ter queimado mais os braços, está na UTI. Mas ele está respondendo normal, conversando e respirando normalmente. Ele não corre risco de vida mais, está se recuperando super bem", comemorou Kamylla.

    Ajuda

    A mãe revela que ela e o marido são trabalhadores autônomos e ficarão um tempo sem poder trabalhar. Por isso, eles fizeram uma vaquinha virtual e já conseguiram arrecadar mais de R$ 5 mil, mas Kamylla ainda pede ajuda para pagar as contas de casa e a alimentação na casa do tio aqui em Goiânia.

    "O dinheiro que a gente arrecadar é para pagar os remédios dos dois, que os médicos já deixaram cientes que são caros. Mas a gente também precisa de recursos aqui em Goiânia para ir para o hospital e para a gente comer. Estamos eu, minha mãe e minha sogra na casa de um tio meu", explica.

    A Vakinha através da internet já está fechada, mas Kamylla disponibiliza o telefone pessoal (64) 99963-4213 para quem quiser ajudar a família e a chave pix santoskamylla474@gmail.com para as pessoas doarem. "Qualquer valor já ajuda a gente nesse momento", finaliza.

    Douglas Pamplona Lima, de 25 anos, e Guilherme dos Santos Pamplona, de 5 anos

    Douglas Pamplona Lima, de 25 anos, e Guilherme dos Santos Pamplona, de 5 anos (Arquivo pessoal)

    Bateria reserva estava debaixo do bando do passageiro

    Bateria reserva estava debaixo do bando do passageiro (Arquivo pessoal)