Goiânia ocupa a terceira pior posição no Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (Islu) de 2024 entre as capitais brasileiras, ficando atrás apenas de Teresina (PI) e Cuiabá (MT). Tal indicador leva em conta fatores como a cobertura da coleta de lixo, existência de cobrança de taxa para manejo dos resíduos, além de porcentuais relacionados à reciclagem de materiais coletados e destinação incorreta. E é justamente a ausência de cobrança específica para o serviço – taxa já aprovada, mas que ainda não entrou em vigor –, a falta de avanços na coleta seletiva e a ausência de um aterro sanitário ambientalmente adequado, que tem puxado o índice da capital goiana para baixo. Publicado pela Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), o levantamento visa mensurar como os municípios brasileiros têm aderido e implementado as metas e diretrizes da Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), prevista na Lei federal 12.305 de 2010. Para isto, utiliza como base para a equação geral do Islu os quatro indicadores denominados dimensões E, S, R e I, que se referem, respectivamente, ao engajamento do município, sustentabilidade financeira, recuperação de recursos coletados e impacto ambiental. Esta primeira é a que tem maior peso na nota final, de 31%.