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Goiânia terá mais 10 ciclovias

Prefeitura vai contratar a Comurg por R$ 28 milhões para fazer em um ano 50 quilômetros de pistas exclusivas para bicicletas, todas em canteiros centrais de avenidas

Modificado em 19/09/2024, 00:18

Goiânia terá mais 10 ciclovias

A Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM) pretende implantar mais dez ciclovias em Goiânia a partir deste semestre. Para isso, será contratada a Companhia Municipal de Urbanização de Goiânia (Comurg) por R$ 28 milhões sem licitação. Ao todo serão acrescidos 50 quilômetros à malha cicloviária da capital, em pontos mais distantes da região central, mas visando a conexão com os trechos já existentes.

O diretor de transporte da SMM, Jean Damas, explica que a definição das rotas destas novas ciclovias veio após um amplo estudo sobre o uso de bicicletas em Goiânia, com levantamento sobre as principais concentrações de cidadãos que usam o equipamento como instrumento de transporte, as vias mais utilizadas por ciclistas, os trechos com mais acidentes e também foram realizadas visitas a estes pontos da capital por técnicos da pasta.

As duas primeiras ciclovias a serem feitas serão uma ligando o Câmpus Samambaia da Universidade Federal de Goiás (UFG), ao lado da Vila Itatiaia, até a Praça Universitária, no Setor Leste Universitário, e outra passando pela Avenida 2ª Radial, entre o Terminal Isidória e a BR-153, no Setor Pedro Ludovico. A primeira vai ter 8,5 quilômetros de extensão, passando pelo Goiânia 2 e pelo Setor Nova Vila. Já a segunda terá 1,7 quilômetro e vai contar com uma ponte exclusiva para ciclistas no trecho que passa pela Marginal Botafogo.

O foco da SMM é atender a demanda de cidadãos que usam a bicicleta como meio de transporte, seja para o trabalho ou para estudar. Jean diz que ela existe e é forte, principalmente entre moradores de bairros mais periféricos. Ele cita como exemplo uma situação encontrada na Avenida Vera Cruz, no Jardim Guanabara, onde no canteiro central foi formada uma espécie de trilha pelo volume de ciclistas que passam no local.

A ciclovia que liga o Jardim Guanabara até a Praça Universitária é a mais longa entre as que a Comurg está sendo contratada para fazer. Serão 9,4 km e a ideia é que ao chegar no Leste Universitário o cidadão esteja conectado a outras ciclovias, como a que existe desde 2012 na própria praça, passando pela Avenida 10 até a Praça Cívica.

"A rede cicloviária deve ser expandida para que o cidadão tenha de fato uma opção de se deslocar pela cidade por meio de uma bicicleta como transporte, assim como os demais meios, e até como uma opção de lazer", afirmou Jean, acrescentando que esta é uma primeira etapa do projeto. "Não vamos conseguir atender toda a cidade em um primeiro momento."

O diretor da SMM diz que o projeto de expansão das ciclovias ficou parado "por um bom tempo" nas últimas administrações e que Goiânia está bastante atrasada em relação a outras capitais. Também comentou que nesta primeira etapa quase a totalidade dos trechos novos será em canteiros centrais, até para evitar polêmicas com motoristas em um contexto no qual se quer conscientizar a população sobre a bicicleta como um meio de transporte e estimular o uso.

"Neste primeiro momento queremos gerar o mínimo impacto e Goiânia está tão defasada que temos muitos canteiros centrais disponíveis para fazer a implantação", comentou.

Jean diz que a lógica de implantação das novas ciclovias é diferente da que priorizou ciclofaixas no entorno dos parques ou conectando estes espaços de lazer. O uso das ciclovias para passeio é uma possibilidade, diz ele, mas o foco é o cidadão que tem a bicicleta como meio de locomoção e consolidar o uso dela como opção de transporte em Goiânia. "Vamos fazer em um ano, um ano e meio mais ciclovias do que foi feito até agora."

De acordo com ele, a implantação de ciclovias em trechos usados por estudantes e trabalhadores é importante para que a cultura do uso das vias por bicicletas seja permanente na cidade. Neste sentido, as ciclofaixas temporárias que só funcionavam aos domingos e feriados muitas vezes confundia o motorista. "As pessoas, infelizmente, no passado não entendiam como era isso, um dia funciona, outro não, e isso gerou uma deseducação no motorista."

Jean também ressaltou que antes de começar com a expansão das ciclovias, a atual gestão municipal já vinha trabalhando com as ciclofaixas no Jardim América, aproveitando que algumas vias estavam sendo alteradas para melhorar o fluxo de trânsito. A intenção neste caso era unir as ciclovias da T-63 com a Avenida dos Alpes. "Não queremos mais ciclovias ligando nada a lugar nenhum, e por isso fizemos este anel cicloviário ali. E em pouco tempo notamos que o uso tem aumentado constantemente."

Ele também cita a ciclovia feita na região da Rua 44, também quando a SMM fez um trabalho de melhoria no fluxo do tráfego de veículos. "É uma ciclovia curta, mas importante para o projeto que está sendo implantado", explicou Jean, destacando a conectividade da malha que está sendo planejada.

Outro destaque dado por Jean ao projeto é a presença de pontes pequenas, como as de jardim, que serão instaladas por cima de raízes de árvores que danificam o solo e impossibilitariam a ciclovia. A intenção é preservar as árvores, integralizando o projeto ao ambiente.

IcMagazine

Famosos

Suspeitos de invadirem apartamento da mãe de Maiara e Maraísa foram confundidos com moradores, diz PM

Almira Henrique Pereira estava na missa quando o apartamento foi invadido. Invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa

Almira Henrique Pereira e as filhas Maiara e Maraisa (Reprodução/Rede social)

Os dois suspeitos de invadirem o apartamento de Almira Henrique Pereira, mãe da dupla Maiara e Maraísa, foram confundidos com moradores, segundo o relato da Polícia Militar que a reportagem teve acesso. Segundo a assessoria das cantoras, os invasores furtaram objetos de valor do imóvel localizado em Goiânia.

Por não terem os nomes divulgados, o Daqui não conseguiu localizar as defesas dos suspeitos para que se posicionassem até a última atualização desta reportagem.

O Daqui entrou em contato com a administração do prédio, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Entenda o caso

O caso aconteceu no sábado (19). Almira estava na missa quando o apartamento dela foi invadido. Ao retornar, ela encontrou a porta arrombada e todos os cômodos revirados, com alguns móveis e utensílios quebrados.

Ao perceber que o apartamento havia sido arrombado, Almira optou por não entrar para preservar a cena para a perícia. De acordo com a assessoria, não havia ninguém no apartamento no momento do crime e Almira ficou abalada, mas está bem. Ela preferiu não contar imediatamente para as filhas, que estavam trabalhando, para não assustá-las.

Ao Daqui , a Polícia Civil informou que o caso é investigado pela Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC) e segue sob sigilo.
Colaborou Tatiane Barbosa

Geral

Homem é preso após sequestrar criança de 10 anos para cobrar dívida de R$ 3,5 mil do pai em Goiânia, diz Polícia militar

Sequestrador sofreu calote por pneus e raptou a criança como condição para recebimento da dívida, diz polícia

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos

Suspeito é preso após sequestrar um menino de 10 anos (Divulgação/Polícia Militar)

Um homem de 45 anos foi preso após sequestrar um menino de 10 anos para cobrar uma dívida de R$ 3,5 mil de pneus no Setor Norte Ferroviário, em Goiânia, segundo a Polícia Militar (PM). Assim que o suspeito percebeu que havia levado calote, foi cobrar a dívida e pegar as rodas de volta. De acordo com a PM, como não encontrou o cliente, raptou a criança como condição para receber a dívida.

O caso aconteceu no sábado (19). A irmã do menino contou para a PM que estava no trabalho junto com a criança quando o homem foi procurar pelo padrasto dela para que ele pagasse a dívida. Como não conseguiu encontra-lo, o suspeito foi junto com o garoto até a casa da família. Ao chegar à residência e não achar o cliente e nem os pneus, levou o menino.

Segundo o depoimento da irmã, no momento do crime também estavam na casa a mãe, outra irmã e um amigo que viu o garoto sendo levado e chamou a responsável. A mãe da criança, assim que soube do ocorrido, entrou em desespero e ligou para a filha, que chamou a polícia.

Segundo os militares, a criança foi encontrada próxima à ponte do Setor Norte Ferroviário após conseguir pular do carro em movimento. Já o homem foi identificado por meio das características do carro no Setor Criméia Leste.

A Polícia Militar informou que ele foi preso e deve responder por crime de sequestro qualificado por envolver uma criança menor de 18 anos.

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

Geral

Homem morre após ser espancado por empresário e amigos após invadir lava-jato; vídeo

Segundo Polícia Militar, vítima foi agredida por cinco homens que utilizaram um taco de beisebol envolto por arame farpado

Modificado em 18/04/2025, 19:14

Um homem morreu após ser espancado por um empresário e quatro amigos após invadir um lava-jato localizado no jardim Maria Helena, na região leste de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a vítima, que não teve o nome revelado, foi agredida pelos suspeitos com um taco de beisebol envolto em arame farpado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local (veja o vídeo - atenção as imagens e áudios são fortes).

Como os nomes dos suspeitos do crime não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O crime foi registrado na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h, conforme a PM, após o proprietário do estabelecimento, de 30 anos, notar a presença do invasor por câmeras de segurança do local e chamar os amigos, sendo um deles funcionário dele.

O cabo da PM Rafael Moreira disse que a polícia recebeu uma denúncia de um morador de que um homem estava sofrendo agressões dentro de um estabelecimento comercial próximo do Jardim Novo Mundo. Conforme ele, dois dos suspeitos foram encontrados ainda dentro do local do crime.

O proprietário e o seu funcionário ainda estavam dentro do estabelecimento quando as equipes chegaram. Os demais autores estavam nas proximidades do setor", relatou Moreira.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

À polícia, um dos investigados chegou a confessar o crime e disse que foi chamado pelo amigo para ajudar no espancamento. De acordo com ele, o homem utilizou "um taco de beisebol, com arame farpado" para agredir a vítima. Ele, o empresário e outros três suspeitos, entre 18 e 30 anos, foram presos.

Conforme a PM, o empresário possui passagens criminais por roubo e por três portes ilegais de arma de fogo.

Ainda não foi divulgado o motivo da vítima ter invadido o estabelecimento.

A reportagem entrou em contato com as polícias Técnico-Científica e Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)