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Goiano pedala mais de 2 mil km até o Uruguai para realizar sonho de fazer viagem internacional

Elizeu Alves saiu de Rio Verde, no sudoeste goiano e pedalou até Chuy, no Uruguai

Modificado em 17/09/2024, 15:43

Goiano pedalou 2.600 km de Goiás ao Uruguai

Goiano pedalou 2.600 km de Goiás ao Uruguai (Reprodução/Arquivo Pessoal Elizeu Alves)

O goiano Elizeu Alves, de 38 anos, pedalou mais de 2.600 quilômetros para concretizar o sonho de realizar uma viagem internacional. Elizeu saiu de Rio Verde, em Goiás, no dia 2 de janeiro e chegou a Chuy, no Uruguai, no último dia 7 de fevereiro.

Elizeu, que trabalha como barbeiro, contou que se organizou para a viagem por um ano, entre se preparar fisicamente para o longo percurso e também se organizar financeiramente para fazer a viagem. Mas, mesmo com muito planejamento, o ciclista contou com imprevistos: ele teve uma intoxicação alimentar, que o fez parar por uma semana e pneus furados diversas vezes.

Para ele, o que mais o marcou na viagem foi a capacidade de vencer. "Todo dia eu tinha uma meta, eu tinha a cidade que deveria chegar. Eu gosto de falar que está feito, dá uma sensação de vitória conseguir", contou.

Já sobre a maior dificuldade enfrentada, o ciclista afirma que a mesma aconteceu no estado do Paraná. "Em alguns trechos não tinha acostamento, e eu tive que improvisar, carregar a bicicleta e até mesmo andar em vala, onde escorria a água. Além disso, teve muito pneu furado", destacou.

Motivação
Elizeu, que começou a pedalar há 3 anos, também destacou o motivo de ter escolhido o Uruguai como destino.

"Escolhi Chuy, que fica bem na divisa do Rio Grande do Sul. Quis ir pro Uruguai para explorar a região Sul do Brasil, que eu acho bem bonita. É uma rota que ia ficar mais tranquila porque eu já havia pedalado até Balneário Camboriú em 2022", afirmou.

Segundo ele, a motivação para a viagem veio da primeira cicloviagem que ele fez, em 2021, quando foi para o Rio de Janeiro.

"Em 2021 eu peguei o norte de São Paulo, e vi tanta coisa bonita. Essa parte visual que não estou acostumado aqui em Goiás, como serra, praia, isso me chama um pouco. Gosto do cicloturismo por conta das paisagens e de poder explorar, conversar, conhecer novos lugares e novas pessoas, ver que cada estado tem uma diversidade", completou.

Geral

Piloto goiano morre após avião agrícola cair em fazenda, em São Paulo

Acidente aconteceu na manhã desta sexta-feira (28)

Josias Pereira Lemes, de 52 anos, morreu após avião que ele pilotava cair (Reprodução/g1 SP e Divulgação/Defesa Civil)

Josias Pereira Lemes, de 52 anos, morreu após avião que ele pilotava cair (Reprodução/g1 SP e Divulgação/Defesa Civil)

O piloto goiano Josias Pereira Lemes, de 52 anos, morreu após o avião agrícola que ele conduzia cair em uma fazenda entre Guaíra e Miguelópolis, em São Paulo, na manhã desta sexta-feira (28).

Testemunhas disseram ao g1 SP que o avião bateu em um fio de alta tensão antes de cair. Em nota ao POPULAR , o Grupo Precisão, responsável pelo avião, lamentou a morte do piloto, natural de Anápolis, e afirmou que a aeronave possuía manutenção e documentação em situação regular.

A empresa acrescentou que o piloto era altamente capacitado, contendo todos os certificados e exames em dia.

O Grupo Precisão segue dando todo o suporte à família de Josias, cuja dor neste momento é claramente impossível de mensurar", descreveu na nota.

Conforme informações do g1 SP, o piloto fazia trabalho de pulverização no local do acidente. Ele estava sozinho na aeronave. Equipes do Corpo de Bombeiros de Guaíra e pessoas que passavam pela região tentaram socorrê-lo, mas ele já estava morto, segundo a reportagem.

Avião agrícola caiu em fazenda entre Guaíra (SP) e Miguelópolis (SP) — Foto: Defesa Civil (Reprodução / g1 SP)

Avião agrícola caiu em fazenda entre Guaíra (SP) e Miguelópolis (SP) — Foto: Defesa Civil (Reprodução / g1 SP)

O POPULAR entrou em contato com o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) e com a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Ao g1 GO, o vice-presidente do Aeroclube de Goiás, Raoni Monteiro Jacobson disse que o Josias se formou em Goiânia, e já foi piloto da linha aérea da companhia Gol.

Exímio piloto, já voo em vários táxis aéreos em Goiás. Extremamente experiente era piloto agrícola a mais de 4 anos", afirmou.

Josias era altamente capacitado, contendo todos os certificados e exames em dia, segundo a empresa que ele trabalhava (Reprodução/Redes sociais)

Josias era altamente capacitado, contendo todos os certificados e exames em dia, segundo a empresa que ele trabalhava (Reprodução/Redes sociais)

(Colaborou Vinícius Moraes)

Nota do Grupo Precisão

O Grupo Precisão manifesta seu profundo pesar pelo falecimento do piloto Josias Pereira Lemes, 52 anos, ocorrido nesta manhã em um acidente aeronáutico no interior do Município de Guaíra, São Paulo.

Destaca-se a qualidade de um profissional experiente e querido por todos na empresa, sua partida deixa um vácuo impossível de ser preenchido em seus círculos de amigos e colegas.

Ratificamos que, o profissional era altamente capacitado, contendo todos os certificados e exames em dia, assim como, a aeronave possuía manutenção e documentação em situação regular.

Geral

Arquiteta e ex-secretária de turismo morre ao cair de escada em casa, em Rio Verde

Segundo a polícia, Maria Luiza de Moraes se desequilibou e caiu da escada ao tentar entregar um pano a uma pessoa no telhado da casa

Maria Luiza de Moraes morreu após cair do telhado de casa, em Rio Verde (Reprodução/Redes sociais)

Maria Luiza de Moraes morreu após cair do telhado de casa, em Rio Verde (Reprodução/Redes sociais)

A arquiteta e ex-secretária de Turismo, Maria Luiza de Moraes, de 62 anos, morreu após cair de escada em sua casa, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado, mas a morte foi constatada no local. A queda, que teria sido de aproximadamente 7 metros, está sendo investigada pela Polícia Civil.

O incidente ocorreu na manhã de quarta-feira (26). Segundo a Polícia Militar, Maria Luiza teria subido na escada para entregar um pano a uma pessoa que realizava a limpeza de placas de energia solar no telhado, quando perdeu o equilíbrio e caiu. O Samu informou que a vítima apresentava trauma na cabeça, embora a causa exata da morte ainda será apurada pela Polícia Científica.

O velório foi realizado na noite de quarta-feira (26) até a manhã de quinta-feira (27) em Rio Verde. O sepultamento ocorrerá às 11h desta quinta-feira, no Cemitério São Sebastião.

A Prefeitura de Rio Verde publicou uma nota nas redes sociais lamentando a morte da ex-servidora e expressou solidariedade à família.

Neste momento de dor, a gestão municipal se solidariza com familiares e amigos", escreveu a prefeitura.

Maria Luiza assumiu a Secretaria Municipal de Turismo em maio de 2014. Anteriormente, em 1988, quando ainda era recém-formada, iniciou sua carreira como arquiteta na Secretaria de Obras da Prefeitura de Rio Verde.Também foi artista plástica, com 25 exposições coletivas e 5 individuais em seu currículo.

Maria Luiza assumiu a Secretaria Municipal de Turismo em maio de 2014 (Reprodução/Redes Socias)

Maria Luiza assumiu a Secretaria Municipal de Turismo em maio de 2014 (Reprodução/Redes Socias)

Nota da Prefeitura de Rio Verde na íntegra:

A Prefeitura de Rio Verde manifesta o mais profundo pesar pelo falecimento da ex-servidora municipal Maria Luiza Moraes. Neste momento de dor, a gestão municipal se solidariza com familiares e amigos, expressando as mais sinceras condolências por esta perda.

(Colaborou Rodrigo Melo)

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Corretor de grãos suspeito de aplicar golpe milionário agiu sozinho, diz Justiça

Decisão judicial rejeitou a denúncia contra 15 investigados, incluindo a esposa de Vinicius Martini de Mello, por organização criminosa e lavagem de dinheiro

Modificado em 13/03/2025, 16:01

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

O corretor de grãos Vinicius Martini de Mello, suspeito de aplicar golpes milionários contra produtores rurais de Rio Verde, no sudoeste goiano, agiu sozinho, conforme a decisão da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Bens, Direitos e Valores de Goiânia, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Desta forma, a titular da vara rejeitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) de organização criminosa e lavagem de dinheiro contra Vinicius e mais 15 pessoas, entre elas, a esposa dele, Camila Rosa Melo , além familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime.

No documento, a magistrada Placidina Pires manteve o pedido de prisão preventiva contra o corretor de grãos, o qual é considerado foragido. Ela concedeu liberdade provisória a todos os outros investigados, além de flexibilizar medidas cautelares da maioria deles, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O POPULAR entrou em contato com as defesas do casal e de familiares do investigado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem não localizou a defesa dos outros denunciados.

A decisão foi assinada nesta terça-feira (11). Conforme a juíza, a denúncia mencionou que todos os investigados teriam constituído um grupo criminoso para a prática de estelionatos e de lavagem dos valores para aplicar o golpe. Contudo, ela entendeu que Vinicíus foi o único a participar das negociações, a qual ocasionou prejuízos de mais de R$ 20 milhões às vítimas.

Entretanto, de acordo com a narrativa da própria denúncia, o único possível autor direto dos estelionatos seria o acusado Vinícius Martini de Mello, pois referido réu foi a única pessoa que supostamente participou das negociações de compra e venda de grãos (soja e milho) e a única pessoa que recebeu os valores advindos das negociações e que deixou de cumprir com as demais obrigações contratuais de seus negócios", descreveu.

A Justiça entendeu, dessa forma, que a denúncia não mostrou a configuração do crime de organização criminosa, pois não detalhou a "existência de uma estrutura hierarquicamente ordenada, permanente e estável, e caracterizada pela divisão de tarefas composta pelos denunciados".

Após rejeitar a denúncia do MPGO em relação aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, determinou a redistribuição do caso ao Juízo de Rio Verde, para o julgamento dos crimes de estelionatos e falsidade ideológica.

Denúncia

Em dezembro, o MPGO denunciou o corretor de grãos e outras 15 pessoas, entre elas: a esposa dele, Camila Rosa Melo, familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime. Foi considerado que os envolvidos formavam uma organização criminosa, sendo Vinícius o líder. Eles vão responder por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e estelionato.

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Na época, os advogados que defendem o casal são Gilles Gomes e Emerson Ticianelli que, por meio de nota, afirmam que " os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes" (leia abaixo a nota na íntegra).

Quatro dos investigados são familiares de Vinícius. Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges dissera em nota que "a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade", e que no decorrer do processo, "a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas" (leia abaixo a nota na íntegra) .

O casal Vinicius e Camila está na lista da Interpol , também conhecida como Polícia Internacional. Segundo a Polícia Civil (PC), os dois estão foragidos nos Estados Unidos. O casal movimentou cerca de R$ 19 bilhões com os crimes, de acordo com a investigação.

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

O POPULAR teve acesso ao documento de denúncia, que aponta dez casos de estelionato praticados pelo grupo. A denúncia afirma que Vinícius era o responsável por conduzir as negociações, mas não emitia as notas fiscais em nome da empresa em que era sócio. Ele usava empresas "noteiras" - de fachada ou falsas -, para emissão de notas fiscais sem o recolhimento tributário. Dessa forma, ele podia fazer transações sem gerar vínculos fiscais e contábeis evidentes em relação à própria empresa, aponta o documento.

Produtores rurais de Rio Verde denunciam os golpes desde junho deste ano e informaram que, há seis anos, Vinicius comprava a produção para revender, mas na última safra teria pago com cheques sem fundos e desaparecido da região, segundo a polícia. Ele era conhecido na cidade, por isso, os produtores tinham o costume de entregar o produto e pegar cheques pré-datados dele, informou a PC.

"[...] Valendo-se do prestígio e da confiança conquistada por estarem há anos no ramo empresarial de produtos agrícolas, passaram a adquirir sacas de milho e de soja dos produtores rurais, sem o respectivo pagamento. Houve também, em alguns casos, a venda de produtos agrícolas mediante recebimento antecipado dos valores, sem a efetiva entrega dos insumos", afirma a denúncia do MP.

Dos denunciados, o casal mencionado está foragido, três estão presos em regime fechado e um em regime domiciliar. Os outros respondem em liberdade.

Apreensão

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Quase 500 veículos, dois aviões e sete imóveis foram apreendidos em uma megaoperação realizada em 2 de dezembro. Antes disso, em operação realizada nos dias 28 e 29 de novembro, foram cumpridas medidas judiciais nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu e nos Estados Unidos. No total 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Nós apreendemos armas, joias, documentos, veículos importados, caminhonetes, caminhões bitrens, que a depender do modelo, vale mais de R$ 1 milhão, e casas de luxo. A quantia aproximada dos bens sequestrados é de R$ 200 milhões", informou o delegado Márcio Henrique Marques.

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Como agiam

A PC explicou que a prática criminosa já vem da família. Vinicius comprava os grãos com o preço acima da tabela e os vendiam abaixo da tabela. "Quem ficava com essa conta era o Estado de Goiás porque eles não recolhiam o tributo. Eles também constituíam empresas exclusivamente para emissão de notas fiscais frias e contratavam laranjas para constituir essas empresas e promover a sonegação fiscal", afirma o delegado.

A investigação apontou que, a partir da sonegação fiscal, eles praticaram diversos atos característicos de lavagem de capitais para que o dinheiro desviado do Estado retornasse para as contas como se fosse lícito. "Não satisfeito com os valores que obteram com a prática de sonegação fiscal, ou com a prática de diversos estelionatos, eles vitimaram os produtores rurais de Rio Verde. Ele comprou dos produtores, não pagou e vendeu para outros e não entregou, informou o delegado.

Notas de defesa

Defesa de Vinicius e Camila

"Gilles Gomes e Emerson Ticianelli, Advogados de Vinicius e Camila, afirmam que os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes".

Defesa de investigados

"Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro (OAB/GO 16.797) e Danilo Marques Borges (OAB/GO 27.755), no exercício da defesa técnica de S.P.M., P.M.M.M., F.M.M. e M.B.S.M., vêm a público esclarecer que tiveram ciência da denúncia formalizada pelo Ministério Público, cuja narrativa será devidamente enfrentada nos autos do processo judicial instaurado.

Cumpre destacar que a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade. No decorrer do processo, com a observância rigorosa das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas.

A defesa reafirma seu compromisso com a justiça e com o devido processo legal, confiando na imparcialidade do Poder Judiciário para a correta análise dos fatos e para o esclarecimento da verdade.

Por fim, solicitamos à imprensa e à sociedade que aguardem o desfecho do trâmite judicial, evitando pré-julgamentos que possam ferir os direitos e a dignidade das partes envolvidas.

Alessandro Gil Moraes Ribeiro

OAB/GO 16.797

Danilo Marques Borges

OAB/GO 27.755"

Geral

Caminhão-tanque carregado de etanol explode, atinge casas e deixa quatro pessoas feridas; vídeo

Segundo bombeiros, veículo tinha 23 mil litros de álcool que vazou e escorreu para dentro de córrego da cidade

Modificado em 25/02/2025, 11:51

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Um caminhão-tanque carregado de etanol explodiu, atingiu casas e deixou quatro pessoas feridas, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, relatou o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO). O acidente aconteceu no Jardim Goiás, na segunda-feira (24), e, segundo o motorista, o veículo ficou sem freio ao descer uma ladeira, tombou sobre calçada e muro de casa (veja vídeo acima).

De acordo com os bombeiros, ao capotar, o caminhão pegou fogo e atingiu uma residência. Foram socorridos o motorista, com escoriações leves; um morador da casa, com suspeita de fratura no abdômen; uma criança de 8 anos, com ferimentos leves; e uma mulher desmaiou após o acidente.

O Corpo de Bombeiros informou que eles foram encaminhados para o hospital. Mas, como os nomes dos feridos não foram divulgados, o POPULAR não conseguiu informações sobre os estados de saúde deles até a última atualização desta reportagem.

O CBM acrescentou que o veículo tinha 23 mil litros de álcool, que escorreu para o leito do córrego Barrinha. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Rio Verde e questionou se há monitoramento do impacto ambiental para o local. Além disso, se a gestão irá autuar a empresa transportadora do líquido de alta periculosidade e se prestará algum atendimento para família vítima do acidente, mas não houve retorno.

Casa fica destruída após acidente (Divulgação/Equatorial)

Casa fica destruída após acidente (Divulgação/Equatorial)

Os bombeiros ressaltaram que uma equipe permaneceu no local do incêndio até a chegada de representantes da empresa proprietária do caminhão-tanque. Conforme a corporação, a rua foi interditada e a eletricidade desligada pela concessionária Equatorial.

A Equatorial Goiás informou, por nota, que equipes da distribuidora foram acionadas e estiveram no setor para avaliar a situação, garantir a segurança e recuperação da rede elétrica. A empresa destacou que a normalização do serviço esta programado para ocorrer na manhã desta terça-feira (25).

O incêndio causou danos em três ramais de ligação, afetando três unidades consumidoras. Por segurança, foi necessário realizar o desligamento imediato desses ramais, uma vez que a fiação foi danificada. No entanto, devido ao risco gerado pelas chamas e à necessidade de controle da situação pelos bombeiros, não foi possível restabelecer o fornecimento de energia no mesmo momento", cita comunicado.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para saber sobre a investigação desse acidente, mas não houve retorno.

Caminhão atingiu rede elétrica, informou Equatorial (Divulgação/Equatorial)

Caminhão atingiu rede elétrica, informou Equatorial (Divulgação/Equatorial)

Íntegra da nota da Equatorial

A Equatorial Goiás informa que, devido ao incêndio ocorrido na tarde desta segunda-feira (24) no setor Jardim Goiás, em Rio Verde, equipes da distribuidora foram acionadas e estiveram no local para avaliar a situação e garantir a segurança da rede elétrica. O trabalho de recuperação da rede e normalização do serviço esta programado para a manhã dessa terça-feira (25).

O incêndio causou danos em três ramais de ligação, afetando três unidades consumidoras. Por segurança, foi necessário realizar o desligamento imediato desses ramais, uma vez que a fiação foi danificada. No entanto, devido ao risco gerado pelas chamas e à necessidade de controle da situação pelos bombeiros, não foi possível restabelecer o fornecimento de energia no mesmo momento.

A Equatorial enfatiza em caso de acidentes os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento oficiais que funcionam 24 horas por dia:

  • Aplicativo Equatorial Energia, disponível para download no Android e iOS; (novo aplicativo)
  • Call Center 0800 062 0196;
  • *Agência virtual no site da Equatorial *