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Goiano pede ajuda para fazer tratamento auditivo que ganhou na Alemanha

Jovem precisa de R$ 55 mil para custear estadia e outras despesas no país da Europa. Ele sofre com problema grave na audição e que não encontrou solução no Brasil

Modificado em 21/09/2024, 01:19

Rafael Regis sofre com problema auditivo sério e que se agrava

Rafael Regis sofre com problema auditivo sério e que se agrava (Arquivo pessoal)

Rafael Regis tem 25 anos e é formado em Análise de Desenvolvimento de Sistemas, mas tem o sonho de ser piloto comercial. Ele sempre teve uma vida normal até que, aos 20 anos, passou a ter incômodo auditivo, que foi piorando e agora é um problema insuportável. Ele sente dores, pressão e zumbido tão intenso nos dois ouvidos que não sabe mais o que é o silêncio, além de insônia. Depois de cinco anos buscando ajuda sem sucesso no Brasil, ele descobriu um especialista que se solidarizou com a história dele e ofereceu o tratamento e a cirurgia que podem curá-lo. Mas o médico atende na Alemanha e o jovem tem dez dias para arrecadar o valor para viajar até lá.

Familiares e amigos correm contra o tempo para conseguir R$ 55 mil para que ele e a esposa, Luana, possam viajar. Eles passarão, inicialmente, 52 dias na cidade de Bielefeld, na Alemanha. O valor que eles buscam com uma vaquinha virtual custeará despesas com a viagem, hospedagem, alimentação, transporte, entre outros. Uma amiga do casal, Bárbara Prado Cardoso está à frente da mobilização virtual para que o amigo tenha sucesso. "Essa é a oportunidade que ele tem e precisamos de toda ajuda possível. Ele é um rapaz muito inteligente, amável e merece essa oportunidade de voltar a ter uma vida normal de novo." O sonho de ser piloto foi interrompido por conta da doença e o desejo dele é se curar para retomar os estudos.

Pesquisa

Bárbara conta que Rafael já passou por diversos especialistas e nenhum conseguiu descobrir o que era a causa do problema. "No Brasil não tem nem o equipamento adequado para fazer o exame necessário. O próprio Rafael descobriu a doença lendo um artigo de pesquisa do médico que vai fazer a cirurgia dele. Estamos muito esperançosos de que vai dar certo porque esta é a oportunidade que ele tem." Ela destaca que amigos e familiares, especialmente os pais de Rafael, Gislaine Regis e Noé Eugênio, estão se desdobrando. "Como eles não têm esse recurso, buscamos toda a ajuda que pudermos."

A amiga, que já se considera irmã do casal, diz que Luana compreende bem inglês, mas vai contar com a ajuda de brasileiros que moram em Bielefeld. "Tem uma voluntária que vai ajudar, vai acompanhar nas consultas e exames para traduzir o alemão quando necessário." Além disso, ela destaca que a Assessoria de Assuntos Internacionais do Estado de Goiás está acompanhando o caso e prestando auxílio. Foram eles quem organizaram o visto de urgência médica para a entrada do Rafael e da esposa Luana, em meio a pandemia da Covid-19 na Alemanha.

Especialista

O médico que aceitou realizar o tratamento de Rafael é Holger Sudhoff. Ele é médico-chefe da Clínica Universitária de Otorrinolaringologia, Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade de Bielefeld. Ele é o desenvolvedor da cirurgia e do tratamento e tudo gratuitamente. O procedimento será realizado no Klinikum Bielefeld, hospital universitário que receberá o Rafael, onde existem diversos exames e equipamentos de alto nível que não existem no Brasil. Como os sintomas se agravaram, o tratamento foi agendado para este mês. A urgência, segundo Bárbara, é justificada porque se a doença avançar mais, ele poderá perder a audição ou ter complicações cerebrais.

A vaquinha virtual arrecadou R$ 11,7 mil até a noite de segunda-feira (5) e Rafael precisa da ajuda até o dia 14, já que a viagem está marcada para dia 15. O link é benfeitoria.com/rafaelvocevaivoar. A campanha recebeu este nome em homenagem ao sonho dele em ser piloto de avião comercial.

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Carro invade mercado de Natal na Alemanha, mata ao menos 2 e fere 63; vídeo

Autoridades regionais suspeitam que o episódio seja um atentado terrorista

Modificado em 21/12/2024, 14:19

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Um homem invadiu com o carro um mercado de Natal em Magdeburgo, cidade na Alemanha localizada a cerca de 130 km de Berlim, nesta sexta-feira (20). Ele matou 2 pessoas, incluindo uma criança pequena, e atingiu outras 63, das quais 15 estão gravemente feridas, disse o governador do estado de Saxônia-Anhalt, Reiner Haseloff.

Autoridades regionais suspeitam que o episódio seja um atentado terrorista, mas não havia confirmação disso até a última atualização deste texto. Segundo a polícia, o carro percorreu cerca de 400 metros atropelando a multidão em alta velocidade até ser parado, às 19h do horário local (15h de Brasília), hora em que os mercados de Natal costumam estar cheios.

"Este é um episódio terrível, especialmente agora nos dias que antecedem o Natal", disse Haseloff. De acordo com ele, o autor do atropelamento é um médico natural da Arábia Saudita que mora na Alemanha desde 2006.

Feridos leves foram levados para um shopping center próximo ao local do ataque. Outra enfermaria foi improvisada em um bonde que ficou retido na confusão. Casos graves lotam os hospitais da cidade de 250 mil habitantes.

Cem bombeiros e 50 equipes de resgate atuam nas operações de emergência no local, além das forças de segurança, segundo o jornal Die Zeit.

O primeiro-ministro alemão, Olaf Scholz, agradeceu a esses profissionais. "Meus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias. Estamos ao seu lado e ao lado do povo de Magdeburgo. Meus agradecimentos às dedicadas equipes de resgate nessas horas de ansiedade", escreveu no X.

Informações da agência de notícias alemã DPA atribuídas a autoridades da Saxônia-Anhalt indicam que o motorista do veículo foi preso. Ele foi identificado como um médico contratado de uma empresa em Bernburg, a cerca de 40 km da cidade, e tinha permissão de residência.

De acordo com a revista Der Spiegel, o homem, supostamente chamado Taleb A., seria da cidade saudita de Hofuf e teria especialidade em psiquiatria e psicoterapia. Ele teria também recebido o status de refugiado em 2016 após renegar a família real saudita.

A notícia de que o autor do ataque era um imigrante saudita gerou reações imediatas de pessoas ligadas a grupos políticos radicais anti-imigração.

O bilionário Elon Musk, figura próxima de Donald Trump que elogiou a AfD (Alternativa para a Alemanha), partido de extrema direita com vínculos com neonazistas, compartilhou publicações no X que vinculavam o ataque à imigração, por exemplo. Musk escreveu ainda que Scholz deveria renunciar e o chamou de "tolo incompetente".

O episódio ocorre em plena campanha eleitoral na Alemanha, aliás. A AfD ocupa o segundo lugar nas pequisas, após bom desempenho em eleições regionais.

Um incidente de agosto deu força à narrativa anti-imigração da legenda. Naquele mês, um sírio suspeito de integrar o Estado Islâmico (EI) matou 3 pessoas e feriu outras 8 em Solingen. O ataque fez o governo Scholz aderir à ofensiva contra migrantes, aprovando legislação de segurança específica e tomando a polêmica decisão de controlar as fronteiras. A política fere as premissas do espaço Schengen, que prevê a livre circulação na Europa.

Em publicação nas redes sociais, a polícia de Magdeburgo pediu à população da cidade que fique em casa e que residentes saíram de seus lares voltem para eles.

Em Quedlimburgo, perto de Magdeburgo, policiais, moradores e comerciantes do mercado de Natal local bloquearam ruas com viaturas e carros particulares. Entre as barracas, frequentadores da festa buscavam informações sobre o ataque na cidade próxima pelo celular.

Michael, que pediu para não revelar o sobrenome, afirmou estar com medo e raiva ao mesmo tempo. "Estamos relativamente seguros aqui, bloquearam as ruas, mas é triste ser obrigado a tomar tantos cuidados. Isso aqui deveria ser uma celebração. É Natal", afirmou à reportagem.

Em novembro, a ministra do Interior, Nancy Faeser, havia dito que o público deveria ficar vigilante nos mercados de Natal. "Não temos nenhuma ameaça concreta neste momento. Mas, em um nível abstrato, temos que nos manter vigilantes e tomar todas as medidas de segurança de maneira efetiva", disse.

Mercados de Natal são muito populares na Alemanha. Em geral montados em praças e espaços públicos de dezenas de cidades pelo país, eles compensam o frio do inverno com muita comida e bebida quente. Barracas também vendem roupas e souvenires, e há brinquedos e programação cultural, como corais e apresentações de teatro.

A Europa tem um histórico recente de ataques semelhantes ao desta sexta -um deles, ocorrido no centro de Berlim em 2016, completou oito anos nesta quinta (19). Na ocasião, um caminhão invadiu um mercado lotado na Breitscheidplatz. Doze pessoas morreram, e 48 ficaram feridas. O motorista, o tunisiano Anis Amri, que teve o pedido de asilo recusado, foi morto quatro dias depois em Milão.

Desde o ataque de 2016, a maioria das prefeituras tomou providências para realizar as festas com mais segurança. Bloqueios móveis e permanentes cercam os principais acessos, e a presença policial é constante.

Detalhes sobre o episódio em Magdeburgo ainda não estão claros. O motorista usava um carro alugado.

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Goianas barradas em voo para os EUA iriam comemorar aniversário no país: 'Toca feridas profundas'

Nova viagem seria para Nova Iorque, mas as duas tiveram os vistos cancelados

Goianas Kátyna e Jeanne tiveram as bagagens trocadas em março deste ano, na Alemanha

Goianas Kátyna e Jeanne tiveram as bagagens trocadas em março deste ano, na Alemanha (Reprodução/Redes Sociai)

As goianas Kátyna Baía e Jeanne Paolini, que ficaram presas na Alemanha após suas malas serem trocadas por bagagem com droga, iriam viajar para comemorar o aniversário da personal nos Estados Unidos (EUA) quando foram barradas no voo. A nova viagem seria para Nova Iorque. Em entrevista à TV Anhanguera, elas contaram que o ocorrido as fez relembrar momentos de dor e tristeza.

Infelizmente, isso toca feridas profundas. A insegurança do aeroporto de Guarulhos (SP) e a vulnerabilidade dos despachos de malas fez, novamente, nós duas como vítimas. Frustramos mais uma vez e tivemos mais um sonho interrompido', disse Kátyna em entrevista à TV Anhanguera.

O caso aconteceu na terça-feira (19) e foi comunicado pelo casal nas redes sociais (veja abaixo). Kátyna e Jeanne desembarcaram em Goiânia nesta quarta-feira (20).Segundo a médica veterinária Jeanne, ainda em Guarulhos, após contato com o Consulado dos Estados Unidos no Brasil, foram elas informadas de que, devido ao problema na viagem para a Alemanha, os vistos delas foram automaticamente cancelados. Os documentos americanos foram emitidos em 2022 e as goianas foram orientadas a emitirem novos vistos.

Kátyna ainda contou que o casal teve um prejuízo de aproximadamente R$ 35 mil, que seriam as despesas com passagens aéreas e hospedagem.

Parece brincadeira, mas não estamos pagando o preço da nossa inocência. Nós somo responsáveis de ir atrás para saber de tudo, mas nós sabemos que isso vem da falta de segurança do Aeroporto de Guarulhos e de má condução da Justiça Alemã em informar as autoridades de outros países da nossa inocência", desabafou Kátyna.

Por meio de nota, o Aeroporto de Guarulhos disse que informações sobre embarque de passageiros devem ser solicitadas às companhias aéreas. A respeito da suposta baixa segurança no local, alegada pelas goianas no vídeo, o aeroporto ainda não se pronunciou.

Já a Embaixada e Consulados dos Estados Unidos no Brasil informaram apenas que "a Seção 222 (f) da Lei de Imigração e Nacionalidade (INA) nos proíbe de comentar ou compartilhar detalhes sobre casos individuais de visto".

Prisão na Alemanha

A personal trainer Kátyna Baía e a médica veterinária Jeanne Paolini, que são casadas, foram presas em março de 2023 na Alemanha após terem suas malas trocadas por bagagens contendo 20 quilos de cocaína cada no Aeroporto de Guarulhos. Elas ficaram 38 dias detidas, mas foram liberadas depois que as autoridades alemãs confirmaram que as etiquetas das malas haviam sido adulteradas por funcionários terceirizados no Brasil.

O caso gerou grande repercussão, levando o Ministério Público Federal a cobrar melhorias na segurança aeroportuária. Após o incidente, as goianas recuperaram seus pertences e decidiram retomar a viagem interrompida . Kátyna e Jeanne também deram uma palestra em Portugal sobre os riscos do tráfico internacional de drogas.

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Falta de recursos ameaça projeto de música para crianças e jovens carentes

Sem auxílio financeiro, iniciativa sociocultural que ensina instrumentos de corda e realiza concertos na região metropolitana de Goiânia está com atividades paralisadas

Modificado em 17/09/2024, 17:21

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações (Júlia Borges)

Uma das mais emblemáticas iniciativas socioculturais de Goiás corre o risco de desaparecer por falta de recursos. Organização da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos, o Instituto Cajuzinhos do Cerrado, que se dedica ao ensino de instrumentos de corda a comunidades carentes e periféricas de Goiânia, Terezópolis de Goiás e Nerópolis, está com suas atividades paralisadas desde julho, após perder seu maior patrocinador. Sem verbas, aulas e apresentações estão suspensas.

Quem já teve oportunidade de conferir as apresentações da orquestra de cordas e coral Cajuzinhos do Cerrado não imagina o que há escondido sob partituras e acordes musicais no palco. O violinista paraibano Igor Viana Monteiro, 35 anos, adotou Goiás em 2011 quando foi aprovado em concurso da Orquestra Sinfônica de Goiás. Em 2015, decidido a se dedicar ao ensino musical, abandonou o projeto inicial e se tornou professor das redes públicas da capital e de Senador Canedo. Ao se deparar com o abismo social, decidiu criar em 2017 na unidade rural onde atuava, Escola Municipal Santa Terezinha, entre Goiânia e Nerópolis, um projeto para democratizar o acesso à música.

No ano seguinte, ainda sem um nome, o grupo foi convidado a participar do Festival Internacional de Música de Trancoso (BA), que ocorreria em 2019. Assim surgiu a orquestra Cajuzinhos do Cerrado, naquele momento com apenas 14 integrantes, que ganhou uma enorme visibilidade e novos convites. "A gente entendeu que era uma necessidade não somente dos alunos da escola, mas de toda a comunidade, por isso decidimos desvincular o projeto da instituição pública. Criamos uma nova turma e passamos a atender no quintal da casa da professora Tânia Monteiro, integrante do projeto", revela o violinista.

Em 2020, a Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal de Goiás passou a abrigar o projeto e um ano depois veio o convite de uma associação que fomenta a cultura em Terezópolis de Goiás para a criação de um novo polo no município. "Os recursos começaram a entrar, empresas e pessoas físicas passaram a apadrinhar o projeto." Além das aulas de violino, vieram o ensino de viola clássica, violoncelo e canto coral. Atualmente, o projeto mantém 130 estudantes, a partir dos 8 anos e até idosos, mais 15 profissionais dedicados às aulas.

Os entraves financeiros pioraram a partir da pandemia da Covid-19. Em 2022, veio o fim da ajuda da associação de Terezópolis. O polo do município se manteve com o suporte da prefeitura local, que cede sala e transporte para os alunos. Mas em julho deste ano, o maior patrocinador desistiu. "Perdemos 90% da verba que recebíamos, R$ 9,9 mil. A empresa reconhece nosso trabalho, mas não teve mais condições de ajudar. Era um aporte financeiro direto, o que ficou não dá para manter o projeto em funcionamento", explica Igor Monteiro.

Nos primeiros tempos de trabalho do instituto, os instrumentos foram doados pelo próprio violinista e pessoas próximas a ele. Após a apresentação em Trancoso, algumas portas se abriram e outros instrumentos chegaram. Mais recentemente, o nível de excelência oferecido pelo projeto ficou evidente quando o instituto participou de um processo seletivo de uma grande empresa que atua no Centro-Oeste e no Sudeste e venceu dezenas de outros candidatos. O prêmio de quase R$ 90 mil foi pago em 5 violoncelos, 16 violinos e 8 violas, além de papéis para impressão de partituras, cadeiras e estantes de partituras. Os alunos que já atingiram nível ideal para apresentações somam entre 80 e 90.

Campanha busca atrair padrinhos

Até julho, o Instituto Cajuzinhos do Cerrado sobrevivia com R$ 11,3 mil, recursos destinados ao pagamento de professores, técnicos e manutenção de instrumentos. "Muita gente é voluntária. Precisamos, no mínimo, recuperar o que perdemos, mas o ideal seria ao menos R$ 30 mil. Por isso, estamos atrás de empresas interessadas em patrocinar via Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Também lançamos uma campanha de apadrinhamento", diz Igor Monteiro. Nos alunos, angústia e expectativa têm andado juntas desde que a suspensão das aulas. Pela fome de música e pela fome literal.

Em uma das apresentações de fim de tarde, veio a decisão de estender as ações para as famílias dos alunos em situação de grave vulnerabilidade social. "Um aluno começou a passar mal. Perguntamos se ele tinha se alimentado naquele dia e a resposta foi 'não', porque não havia o que comer em casa", conta o músico. Assim surgiu dentro do instituto o programa Cajuzinho Social, que distribui cestas básicas para os alunos que vivem em insegurança alimentar. "Dos 130 estudantes, temos 48 pedidos, mas só conseguimos atender 10, porque não temos recursos."

O coordenador do Cajuzinhos do Cerrado revela que os R$ 30 mil considerados ideais para manter o projeto ajudariam na compra das cestas básicas. "Temos alunos que vão para o projeto para receber os alimentos." Para manter as aulas que transformam vidas, o instituto lançou uma campanha com a expectativa de conseguir pelo menos 200 padrinhos, que seriam doadores fixos com, no mínimo, 50 reais.

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações (Júlia Borges)

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Saiba como fazer doações para as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul

Temporais deixaram 25 mil pessoas fora de casa; 37 pessoas morreram. Estado decretou estado de calamidade pública por conta das cheias

Modificado em 17/09/2024, 15:45

Chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 47 mil desabrigados e 85 mortos

Chuvas no Rio Grande do Sul já deixaram mais de 47 mil desabrigados e 85 mortos (Divulgação)

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Instituições de diversas áreas de atuação criaram campanhas para arrecadar doações e ajudar as famílias atingidas pelas chuvas no Rio Grande do Sul. As doações podem ser feitas diretamente, em pontos de coleta, ou de forma remota, por Pix.

As chuvas no Rio Grande do Sul já afetaram mais de 230 municípios, deixando 47 mil pessoas desabrigadas e desalojadas. 85 pessoas já morreram e 134 estão desaparecidas. O governo do RS decretou estado de calamidade pública na última quarta-feira (1º) por conta dos "eventos climáticos de chuvas intensas".

As vítimas das chuvas precisam de água potável, alimentos não-perecíveis, material de limpeza e higiene pessoal, roupas, agasalhos, lençóis, calçados e colchões.

CONFIRA ALGUMAS OPÇÕES PARA AJUDAR:

  • Sindicato do Comércio Varejista do Estado de Goiás (Sindilojas Goiás)
  • Estão sendo recolhidos alimentos não perecíveis, roupas, calçados e produtos de limpeza e higiene pessoal; população pode entregar as doações na sede do sindicato, localizado na Rua 90, nº 320, no Setor Sul, em Goiânia.

    A população pode entregar as doações na sede do Sindilojas-GO de segunda a sexta, das 8h às 17h. O sindicato não está arrecadando doações em dinheiro.

    Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (62) 3541-3054

  • Aeroporto de Goiânia
  • O aeroporto receberá alimentos não perecíveis e materiais de higiene pessoal. As pessoas poderão colocar as doações em um posto de coleta devidamente identificado no terminal de passageiros.

  • Sistema Fecomércio-GO
  • A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Goiás (Fecomércio-GO) está recolhendo donativos (alimentos não-perecíveis) na sede da entidade: Avenida 136, número 1.084, Setor Marista, Goiânia.

  • Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg) e a Feira Internacional do Comércio Exterior (Ficomex)
  • A Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Goiás (Acieg) e a Feira Internacional do Comércio Exterior (Ficomex) estão recebendo doações de cobertores, agasalhos e roupas íntimas infantis e adultas. Os itens podem ser entregues a partir desta terça-feira (7), na sede da Acieg, que fica na Rua 14, número 50, Setor Oeste, Goiânia, de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h. Também existe a opção de fazer doações por meio de um Pix, com a informação "Doação RS", que é o CNPJ da instituição: 01.615.301/0001-92.

  • Aeródromo Nacional de Aviação
  • O Aeródromo Nacional de Aviação (ANA) está recolhendo doações de roupas, colchonetes, água potável e alimentos não-perecíveis. As doações podem ser entregues na Administração do ANA, localizado na Rua Soalgo, setor Condomínio Aeródromo Zezé Alves Ferreira, em Goiânia.

  • Diretório do Partido Liberal (PL) de Goiás
  • O diretório do PL de Goiás está recebendo doações para ajudar as vítimas das chuvas no Rio Grande do Sul. As doações podem ser feitas na sede do partido: Rua João de Abreu, 64 - Setor Oeste, Goiânia.

    A população pode contribuir com: Alimentos não perecíveis; Água mineral; Ração para animais; Itens de higiene (incluindo papel higiênico, fraldas geriátricas e infantis); Roupas (para crianças, peças íntimas como calcinhas e cuecas, e roupas diversas); Cobertores e itens de cama, mesa e banho.

  • Central Única das Favelas (CUFA)
  • A CUFA Goiás está mobilizada em ajudar a CUFA Rio Grande do Sul no auxílio aos afetados com doações através da chave Pix: doacoescufars@gmail.com br e, também, recolhendo doações de colchões, cobertores, mantas ou cobertas térmicas, alimentos não-perecíveis e itens de higiene e limpeza na sede da instituição na Av. Antônio Fidélis, Qd. 107 - Lote 07 - Parque Amazônia, Goiânia.

  • Legião da Boa Vontade (LBV)
  • A LBV, para quem está fora do Rio Grande do Sul, está recolhendo doações através da chave Pix: ajude@lbv.org.br

  • Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB)
  • A regional Sul 3 da Conferência Nacional dos Bispo do Brasil (CNBB) para quem está fora do Rio Grande do Sul, está recolhendo doações através da chave Pix: 33685686001041 (CNPJ)

  • Sistema Fecomércio-RS
  • O Sistema Fecomércio/Sesc/Senac do Rio Grande do Sul está recolhendo doações através da chave Pix: mesabrasil@sesc-rs.com.br e por meio de depósito/transferência bancária na seguinte conta: Banco do Brasil, agência 3418-5, conta corrente 6461-0, CNPJ 03.575.238-0001/33, em nome de Sesc Mesa Brasil 2020.

  • Governo do Rio Grande do Sul​
  • O Governo do Rio Grande do Sul está recolhendo doações por meio da conta SOS Rio Grande do Sul através da chave Pix - CNPJ: 92.958.800/0001-38. Verifique se o nome da conta é "SOS Rio Grande do Sul" e o banco é o Banrisul.

    Os recursos serão integralmente revertidos para o apoio humanitário às vítimas das enchentes e para a reconstrução da infraestrutura das cidades.