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Goianos são afetados por frio nos Estados Unidos

A nevasca que atingiu quase todo o território norte-americano na semana do Natal impressionou goianos que vivem lá fora. “Tempestade do século” deixou cerca de 50 mortos

Modificado em 20/09/2024, 06:17

Murilo Martins com a filha Nina, em Indianápolis: sensação térmica de -40°

Murilo Martins com a filha Nina, em Indianápolis: sensação térmica de -40° (Arquivo pessoal / Murilo Martins)

Considerada a "tempestade do século", a nevasca na semana do Natal nos Estados Unidos que deixou cerca de 50 mortos, assustou goianos que vivem no Hemisfério Norte. O frio congelante, com temperaturas muito abaixo de zero, atingiu principalmente a região dos Grandes Lagos, quase na fronteira com o Canadá, e veio acompanhado de muito vento, furacões e avisos das autoridades para ficar em casa, para não congelar.

A goianiense Luísa Gil Reis, 15 anos, está vivendo a experiência com um misto de surpresa, fascinação e temor. Vivendo desde setembro como intercambista na pequena vila de Edwardsburg, no condado de Cass, estado do Michigan, ela viu a neve pela primeira vez no início de novembro. "Senti a mesma sensação de quando vi o mar pela primeira vez. Acordei e estava tudo branquinho. Fiquei impressionada e minha reação foi brincar na neve", contou ela ao POPULAR. Mas, no final de semana natalino, a história foi outra.

A temperatura em Edwardsburg, habitada por 1,2 mil pessoas, chegou a -25° Celsius, com sensação térmica de -35°. "É muito frio. Não podemos sair de casa, no máximo 15 minutos, para não congelar. As autoridades começaram a fazer alertas cinco dias antes." Luísa, que está morando com uma família norte-americana, disse que, mesmo dentro de casa, no aquecimento, sente muito frio. "Ainda não me acostumei. É frio demais!." Segundo ela, as estradas estão escorregadias, há muitos acidentes e as previsões apontam para novas nevascas nos próximos dias.

Do outro lado dos Estados Unidos, na costa Oeste, o ceresino Roberto Rodrigo dos Santos Souza percebeu, de forma diferente, os efeitos do ciclone bomba que se formou sobre o território norte-americano entre a quarta-feira (21) e o sábado (24). Ele vive há 19 anos em Kirkland, a 18 km do centro de Seattle, às margens do Lago Washington, no estado homônimo. "Washington é o terceiro estado mais chuvoso dos Estados Unidos. Quando neva e chove ao mesmo tempo se transforma no que chamamos aqui de 'black ice', o gelo negro, ninguém consegue dirigir".

Na região de Seattle a temperatura chegou a -23° no Natal. "Este ano está bem mais frio. Tenho amigos que chegaram do Brasil em julho e estão sofrendo muito", revela Roberto Rodrigo, que é sócio de uma empresa de construção especializada em pintura. O frio intenso chegou acompanhado de chuvas que provocaram muito gelo que tomou conta de carros e vias. Isso tem atrapalhado a rotina profissional. "Quem não tem carro 4 x 4 não consegue sair de casa", explica.

Embora a nevasca tenha atingido mais Buffalo, a segunda maior cidade do estado de Nova York, o frio polar varreu os Estados Unidos de ponta a ponta. Em Indianápolis, a capital e mais populosa cidade do estado de Indiana, as temperaturas também foram congelantes no final de semana. Os pesquisadores Murillo Martins, físico médico, e Isabela Iessi, bióloga, que vivem na área há 15 meses com a filha Nina, de dois anos, sentiram muito a queda da temperatura, mas ainda aproveitaram para registrar o momento.

"Aqui chegou a -23° com sensação térmica de -40°'', contou Murillo nesta quarta-feira (28). A celebração do Natal foi em casa, longe do frio congelante. "Na quarta-feira (21) fomos ao supermercado e ficamos fechados até o domingo (25) quando voltamos às compras, mas foi caótico." O pesquisador explicou que naquele dia ainda havia muita neve nas ruas e as pessoas estavam "meio descompensadas."

Virada do ano será com temperaturas mais amenas

O frio glacial deixou em alerta quase dois terços da população dos Estados Unidos, que abriga a maior comunidade de brasileiros no exterior, quase 2 milhões de pessoas, conforme o Ministério das Relações Exteriores. É controverso o número de goianos em território norte-americano, mas estima-se que alcance a casa dos 300 mil, a maior parte espalhada pelos estados da Flórida, Califórnia, Massachusetts e Nova York, onde a nevasca abalou as estruturas das cidades, cancelando serviços essenciais e impedindo a circulação, por terra e pelo ar. Pelo menos 1,5 milhão de residências ficaram sem energia elétrica.

O Serviço Nacional de Meteorologia dos Estados Unidos prevê temperaturas menos congelantes para o final de semana que marca a virada de 2022 para 2023. A expectativa é que os termômetros marquem 20 graus a mais do que foi registrado no Natal em todo o centro e o leste do país. Mesmo assim, as condições de inverno traiçoeiras ainda preocupam moradores de boa parte do país, em especial na região dos Grandes Lagos, quase na fronteira do Canadá. Exatamente onde está a adolescente goiana Luísa Gil Reis, vivendo a sua primeira experiência de frio congelante.

A bomba meteorológica que afetou os Estados Unidos foi causada, segundo a MetSul Meteorologia, por uma depressão atmosférica intensificada rapidamente. Nesse caso foi histórica devido ao ar ártico gelado que se chocou com outra tropical, procedente do Golfo do México. Esse encontro provocou em 24 horas, na região dos Grandes Lagos, as condições extremas do clima com ventos muito fortes e nevascas.

Murilo Martins com a filha Nina, em Indianápolis: sensação térmica de -40°

Murilo Martins com a filha Nina, em Indianápolis: sensação térmica de -40° (Arquivo pessoal / Murilo Martins)

Luísa em Edwardsburg, que registrou -25°C com sensação térmica de -35

Luísa em Edwardsburg, que registrou -25°C com sensação térmica de -35 (Arquivo pessoal / Luísa Gil Reis)

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Casal goiano estava em barco que afundou nas Maldivas

Caio Gomes e a esposa Fernanda Diniz estavam em viagem de lua de mel

Modificado em 11/03/2025, 07:34

Um casal de goianos estava em um barco que naufragou na costa das Maldivas, no Oceano Índico. A embarcação que realizava a rota entre o atol Alifu Dhaalu Dhigurah e Malé levava 48 pessoas, dentre crianças e idosos (assista ao vídeo acima).

Em entrevista ao POPULAR , Caio Gomes, que estava acompanhado da esposa Fernanda Diniz em viagem de lua de mel, contou que o incidente aconteceu na manhã do dia 02 de março quando o barco foi atingido por fortes ondas.

A gente estava fazendo um translado de uma ilha chamada Dhigurah, onde estávamos fazendo a primeira parte da nossa viagem de lua de mel, indo de volta para a capital das Maldivas (Malé). O dia não estava chuvoso, porém estava nublado e o barco estava balançando consideravelmente. Com 40 minutos de viagem, o barco bateu forte contra uma onda e quebrou a porta onde estavam os passageiros, molhando a todos nós. A princípio continuamos a viagem, porém aos poucos o barco foi pendendo para o lado direito", contou.

Segundo Caio, a tripulação não estava conseguindo contato com a guarda costeira e estranharam o fato de os tripulantes não comunicarem os passageiros do que estava acontecendo com a embarcação.

"O barco não tinha rádio e os tripulantes estavam tentando fazer contato com a guarda costeira pelo celular deles e não estavam conseguindo. Eu e minha esposa estranhamos isso. Então, minha esposa disse para eu tentar contato com a guarda costeira pelo meu telefone, consegui falar com eles e passei para o comandante que conseguiu passar as coordenadas devidas para o resgate. A tripulação em nenhum momento falou para nós o que estava acontecendo, só disseram para pôr o colete e pular do barco", relata.

De acordo com Caio, a saída do barco foi tranquila, ninguém se apavorou ou machucou até a chegada do resgate que demorou cerca de 40 minutos. No entanto, o colete dele e da esposa não inflaram e tiveram de boiar segurando um colete que estava solto no mar.

Eu e minha esposa somos praticantes de mergulho, tanto de cilindro como de snorkel. E estávamos ali há uma semana praticamente, fazendo só isso. Então, acredito que isso nos ajudou a manter a calma diante da situação", afirmou.

Caio Gomes e a esposa Fernanda Diniz estavam em viagem de lua de mel nas Maldivas (Montagem O Popular/Acervo Caio Gomes)

Caio Gomes e a esposa Fernanda Diniz estavam em viagem de lua de mel nas Maldivas (Montagem O Popular/Acervo Caio Gomes)

As malas do casal foram encontradas dois dias após o naufrágio da embarcação. A única coisa que o casal não conseguiu recuperar foram os passaportes que estavam em uma mochila que estava sob os cuidados de Caio no momento do incidente. Porém, isso não atrapalhou a viagem de Lua de Mel de Caio Gomes e Fernanda Diniz nas Maldiva, pois registraram um boletim de ocorrência.

Para retornar ao Brasil, o casal precisou solicitar uma Autorização de Retorno ao Brasil (ARB) junto a embaixada por terem perdido o passaporte no exterior.

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Brasileira que morreu após acidente nos Estados Unidos estava grávida, diz família

Segundo a mãe da brasileira, Kenya Machado, os familiares morreram após o carro em que estavam ser atingido por outro veículo onde havia quatro pessoas embriagadas

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

A goiana Kamyla Aquino, de 30 anos, que morreu em um acidente de carro nos Estados Unidos, estava grávida de quase seis meses. A informação foi confirmada ao POPULAR pela mãe da vítima, Kenya Lucas Machado. Também morreram no acidente o marido de Kamyla, Jean Aquino, de 26 anos, e a filha dela, Maria Eduarda, de 6.

O acidente aconteceu na cidade de Myrtle Beach, que fica no estado norte-americano da Carolina do Sul, no dia 24 de fevereiro. Kenya contou à reportagem que recebeu a notícia na manhã do dia seguinte, 25.

Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos. O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia) quando foram atingidos por um carro com quatro pessoas embriagadas e em alta velocidade," explicou a mãe.

Segundo Kenya, Kamyla e Jean morreram no local da batida. Já a neta, Maria Eduarda, chegou a ser socorrida e levada para o hospital, mas não resistiu. O POPULAR não conseguiu informações sobre a investigação do acidente.

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Sepultamento

Ao POPULAR , Kenia Machado revelou que está nos Estados Unidos para organizar as questões relacionadas ao sepultamento da família. Segundo Kenia, a filha e a neta serão enterradas nos no país norte-americano na próxima quarta-feira (12). Já o genro, Jean Aquino, será enterrado pela família dele no Brasil.

O POPULAR entrou em contato, na manhã desta quinta-feira (6), com a embaixada brasileira dos Estados Unidos. A reportagem questionou, por e-mail e mensagem, se foi prestado algum apoio à família das vítimas. Entretanto, não houve retorno até a última atualização desta matéria.

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011. Foi no país norte-americano que ela conheceu Jean, que era de Minas Gerais (MG), segundo Kenya. Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos nesta sexta-feira, 7 de março. Kamyla e Jean estavam à espera do primeiro filho.

Colaborou Tatiane Barbosa

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

Da esquerda para a direita: Kamyla Aquino, a filha dela, Maria Eduarda, e o marido de Kamyla, Jean Aquino. Os três morreram em um acidente na Carolina do Sul, nos Estados Unidos. (Arquivo pessoal/Jefferson Araújo)

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Casal e criança brasileiros morrem em acidente de carro nos Estados Unidos

Segundo familiares, o carro da família estava atravessando um cruzamento quando foi atingido por outro veículo

Modificado em 01/03/2025, 17:09

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach.

Jean Aquino, Kamyla Aquino e a filha dela, Maria Eduarda, que morreram em um acidente de carro na cidade de Myrtle Beach. (Arquivo pessoal/Kenya Lucas Machado)

Um casal e uma criança brasileiros morreram em um acidente de carro em Myrtle Beach, na Carolina do Sul, nos Estados Unidos, informou a família das vítimas. À redação, a mãe de Kamyla Aquino, de 30 anos, Kenya Lucas Machado, contou que além da filha, que estava grávida de quase 6 meses, também morreram a neta, Maria Eduarda, de 6 anos, e o genro, Jean Aquino, 26.

À reportagem, Kenya relatou que o acidente aconteceu na noite de segunda-feira (24), por volta das 20h45.

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Eles (autoridades) me ligaram e me perguntaram se eu era a mãe da Kamyla, se eu estava dirigindo e se eu estava segura. Após dizer que estava em casa e em segurança, eles me contaram sobre o acidente e o falecimento de todos", disse ela, que recebeu a notícia do acidente na manhã de terça-feira (25).

Kenya explicou que o carro da família estava atravessando um cruzamento quando foi atingido por outro veículo.

O que a polícia me falou foi que eles estavam atravessando uma highway (rodovia), quando foram atingidos por um carro com quatros pessoas embriagadas e em alta velocidade", detalhou.

De acordo com ela, Kamyla e Jean morreram no local do acidente. "A neném (Maria Eduarda) chegou a ser socorrida, mas morreu no hospital", disse.

A redação tentou contato com a embaixada brasileira nos Estados Unidos por e-mail para saber se foi prestado algum apoio às famílias das vítimas, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.

Após receber a notícia da morte da filha, da neta e do genro, Kenya foi para os Estados Unidos para resolver os trâmites necessários.

Já em Myrtle Beach, no estado da Carolina do Sul, Kenya luta para tentar trazer os corpos das vítimas para o Brasil e, para isso, realiza uma vaquinha virtual .

Natural de Goiânia, Kamyla se mudou para os Estados Unidos em 2011, onde conheceu o atual marido, Jean, que é de Minas Gerais, informou Kenya.

Ainda de acordo com ela, a neta Maria Eduarda, que também morreu no acidente, iria completar 7 anos no próximo 7 de março. O casal esperava o primeiro filho juntos.

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Passageiros são retirados de avião prestes a decolar após motor pegar fogo

Problema no motor foi detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319 (Reprodução/ Rede Social)

Mais de cem passageiros foram retirados de um voo da United Airlines, que ia de Houston, no Texas, para Nova York, nos Estados Unidos, após um problema no motor ser detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave, segundo autoridades e a companhia aérea.

De acordo com a CNN, o incidente ocorreu no domingo (2) por volta das 8h35 locais (11h35 em Brasília), no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston.

O Departamento de Bombeiros da cidade texana disse que enviou suas equipes ao local para ajudar no desembarque dos passageiros da aeronave que havia tentado decolar com destino ao aeroporto de LaGuardia, em Nova York.

A companhia aérea afirmou que ninguém ficou ferido depois que a tripulação do voo 1.382 recebeu o aviso sobre o problema e interrompeu a decolagem.

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319, segundo a afiliada da CNN, KRIV. Nas imagens, uma comissária de bordo pode ser ouvida pedindo que os passageiros permaneçam em seus assentos, ao que alguém se recusa e responde: "Não, está pegando fogo."

Os 104 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo da aeronave foram retirados na pista usando escorregadores e escadas. Eles foram reacomodados em um voo naquela noite, disse um porta-voz da United Airlines à CNN. A FAA (Administração Federal de Aviação) disse que investigará o incidente.

Em menos de uma semana, esse é o terceiro incidente envolvendo aviões nos EUA, os dois primeiros com o registro de mortos. Na quarta-feira (29), um jato comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao Aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do centro de Washington, capital do país; 67 pessoas morreram.

Antes da colisão, falhas no sistema de segurança da aviação ficaram evidentes de acordo com gravações de voo, um relatório interno preliminar da FAA e entrevistas com controladores de tráfego aéreo.

O controle de helicópteros e aviões foi unificado naquele aeroporto, sobrecarregando um único controlador que trabalhava naquele horário (quando deveria haver dois). Com isso, o helicóptero desviou da rota aprovada e os pilotos do avião não o avistaram ao se aproximarem da pista. O controlador, lidando com duas funções, não evitou a proximidade das aeronaves, que explodiram após colisão.

Dois dias depois, um avião pequeno com seis mexicanos a bordo caiu perto de um shopping na Filadélfia, causando uma explosão e incêndio. Todos morreram. Além das vítimas a bordo, uma pessoa foi morta pelo impacto dos destroços. A aeronave transportava uma menina que havia recebido tratamento médico nos EUA, sua mãe, membros da tripulação e a equipe médica, de acordo com o hospital infantil onde a criança foi atendida.