Geral

Goiás asfaltos é multada em R$ 400 mil por vazamento de óleo que contaminou córrego em Aparecida

Além do valor estipulado, a empresa deverá reparar os danos provocados por meio da retirada do solo, que também foi contaminado, e realizar a drenagem no leito do rio

Modificado em 20/09/2024, 06:26

Coordenador da Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, e secretário de meio ambiente de Aparecida de Goiânia, Cláudio Everson, apresentam relatório da área afetada pelo vazamento de óleo na empresa Goiás Asfaltos, em Aparecida de Goiânia

Coordenador da Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, e secretário de meio ambiente de Aparecida de Goiânia, Cláudio Everson, apresentam relatório da área afetada pelo vazamento de óleo na empresa Goiás Asfaltos, em Aparecida de Goiânia (José Bonfim/CBN Goiás)

A empresa Goiás Asfaltos foi multada em R$ 400 mil por dano ambiental, em virtude do vazamento de óleo provocado pelo superaquecimento de um tanque de massa asfáltica utilizado pela usina, na região do córrego Almeida, que desagua no ribeirão Santo Antônio, em Aparecida de Goiânia. Além do valor estipulado, a empresa deverá reparar os danos provocados, por meio da retirada do solo contaminado e drenagem no leito do rio para retirada da crosta formada pelo derramamento do produto.

De acordo com o secretário de meio ambiente de Aparecida de Goiânia, Cláudio Everson, os relatórios apontaram que a atividade da empresa foi considerada como potencialmente poluidora, estava sendo realizada de forma irregular, e, por isso, segue interditada. O secretário explicou que esse foi primeiro ato administrativo, já que, diante dos olhos da administração pública, a empresa não existe.

O relatório técnico-ambiental apresentado pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), apresentado nesta terça-feira (6), mostra todo o dano da fauna e da flora provocado pelo acidente ocorrido no dia 10 de novembro deste ano. Everson reitera que a poluição atmosférica e o forte odor sentido pela população não foi o grande desastre, mas serviu para que o caso chegasse às autoridades competentes.

Além de todas as medidas que a Goiás Asfaltos deve adotar após o ocorrido, ela deverá apresentar relatórios técnicos durante um período de seis meses, e cuidar de outros possíveis danos, caso venha a ocorrer morte de animais ou algum dano humano, por exemplo.

O coordenador da Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, avaliou que houve omissão da empresa após a falha mecânica que provocou o derramamento de óleo. "No momento da operação, toda e qualquer empresa precisa ter profissionais habilitados para operar o equipamento e também agir nas contingências, o que não ocorreu. A empresa deveria ter trabalhado para cessar o incidente e comunicar os órgãos ambientais sobre o ocorrido".

Agora, a Defesa Civil também começará um trabalho educativo, a fim de identificar outros locais que operam nas mesmas condições, para que incidentes como esse não aconteçam novamente.

Relembre o caso
Na madrugada de 10 de novembro deste ano, moradores de vários bairros de Goiânia e Aparecida sentiram o mau cheiro provocado pelo óleo. Algumas pessoas chegaram a relatar que passaram mal com o gás que estavam inalando. O que provocou essa situação foi a explosão em uma caldeira da usina Goiás Asfaltos, que fica na pedreira Araguaia, em Aparecida de Goiânia.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, as chamas começaram por volta de 3h30, depois de um superaquecimento da caldeira. O óleo contaminou o solo na região e queimou a carroceria e os pneus de um caminhão. À época, a Defesa Civil explicou que as substâncias presentes na produção de massa asfáltica, como enxofre e nitrogênio, podem ter sido liberadas após a explosão, entretanto, nenhum gás tóxico foi detectado.

Tomadas as medidas administrativas, o relatório será encaminhado também à Delegacia do Meio Ambiente (Dema), ao Ministério Público de Goiás (MP-GO), além da Secretaria Municipal da Fazenda, uma vez que ficou constatado que a empresa não possui a documentação necessária para atuar.

Já a Pedreira onde fica a usina de asfalto não foi penalizada, contudo, poderá responder solidariamente, já que abrigava a empresa não licenciada.

Coordenador da Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, e secretário de meio ambiente de Aparecida de Goiânia, Cláudio Everson, apresentam relatório da área afetada pelo vazamento de óleo na empresa Goiás Asfaltos, em Aparecida de Goiânia

Coordenador da Defesa Civil de Aparecida, Juliano Cardoso, e secretário de meio ambiente de Aparecida de Goiânia, Cláudio Everson, apresentam relatório da área afetada pelo vazamento de óleo na empresa Goiás Asfaltos, em Aparecida de Goiânia (José Bonfim/CBN Goiás)

Geral

Responsáveis por casas com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36 mil

Primeiramente, os donos de casas e lotes edificados serão notificados, com prazo de 10 dias para a resolução do problema

Modificado em 19/03/2025, 08:16

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

As multas podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária (

Os responsáveis por casas e lotes edificados com focos de dengue podem ser multados em até R$ 36,6 mil, em Goiânia, de acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Antes da aplicação das penalidades, os agentes vão notificar e dar as orientações para que o problema seja resolvido, no prazo geral de 10 dias. Caso o responsável não promova as adequações, será aplicada a multa.

As autuações podem ser aplicadas por agentes de endemias ou da Vigilância Sanitária. Conforme a SMS, os valores podem variar de R$ 3,6 mil a R$ 36,6 mil, a depender da quantidade de focos encontrada no local, ou em casos de reincidência.

Outras multas

Em relação ao descarte irregular de resíduos em locais públicos e lotes baldios, é prevista a multa a partir de R$ 5 mil, além da apreensão do equipamento usado para cometer a infração, de acordo com a Agência Municipal do Meio Ambiente (Amma).

Além disso, a falta de manutenção em lote, como mato alto e acúmulo de resíduos, o responsável poderá ser punido com multa de R$ 1 mil, mais o valor cobrado pela Companhia de Urbanização de Goiânia (Comurg) para fazer a limpeza ou/e poda do local.

Dengue

Conforme os dados da Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO), nesta terça-feira (18), o estado registrou 22.487 casos confirmados e 44.236 notificados. O número representa -77% em relação ao ano passado, que foi o período de maior proliferação da dengue desde a série histórica.

Neste ano, cinco pessoas perderam a vida pela doença, cada uma nas cidades de Mozarlândia, Ceres, Goianésia, Heitoraí, Novo Planalto e São Simão. Em Goiânia, há 5.593 casos de dengue, e 14 mortes em investigação.

Cuidados

O Ministério da Saúde recomenda algumas medidas simples que podem ser implementadas na rotina para evitar a formação de criadouros do mosquito aedes egypti, transmissor da dengue:

  1. Tampe caixas d'água, ralos e pias;
  1. Higienize bebedouros de animais de estimação;
  1. Descarte pneus velhos junto ao serviço de limpeza urbana de sua cidade. Caso precise guardá-los, mantenha-os em local coberto, protegidos do contato com a água;
  1. Retire a água acumulada da bandeja externa da geladeira e bebedouros e lave-os com água e sabão;
  1. Limpe as calhas e a laje da sua casa e coloque areia nos cacos de vidro de muros que possam acumular água;
  1. Coloque areia nos vasos de plantas;
  1. Amarre bem os sacos de lixo e não descarte resíduos sólidos em terrenos abandonados ou na rua;
  1. Faça uma inspeção em casa pelo menos uma vez por semana para encontrar possíveis focos de larvas;
  1. Sempre que possível, faça uso de repelentes e instale telas, especialmente nas regiões com maior registro de casos;
  1. Receba bem os agentes Comunitários de Saúde e de Controle de Endemias que trabalham em sua cidade.
IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem 20 vagas de emprego em Goiânia e Aparecida

Há oportunidades para repositor, pintor, auxiliar de serviços gerais, assistente de consultório odontológico, motorista e muito mais

Carteira de trabalho

Carteira de trabalho (Pedro Ventura/Agência Brasília)

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta sexta-feira (14). Ao todo, são 20 oportunidades em Goiânia e Aparecida de Goiânia. Há vagas para repositor, pintor, auxiliar de serviços gerais, assistente de consultório odontológico, motorista e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

Assaí Atacadista

Total de vagas oferecidas : 09 vagas
Cargos oferecidos:

  • 02 vagas para repositor de flv
  • 04 vagas para repositor de mercearia
  • 02 vagas para jovem aprendiz operador caixa (16 anos)
  • 01 vagas para repositor perecíveis
  • Data para se inscrever: indeterminado
    Salário: a combinar
    Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp: (62) 9 9677-5731
    Contato: (62) 9 9677-5731

    CMO Construtora

    Total de vagas oferecidas: 6 vagas
    Cargo oferecido:

  • 06 vagas para pintor
  • Prazo para se inscrever: até dia 15/04
    Salário: R$ 2369,40 + produção
    Como se candidatar: encaminhar o currículo pelo Whatsapp (62) 9 9902-4555
    Telefone para contato: (62) 9 9902-4555

    Sesi

    Vaga oferecida: 01 vaga
    Cargo oferecido:

  • 01 vaga para auxiliar de serviços gerais -- (vaga exclusiva para pessoas com deficiência)
  • Prazo para se inscrever: até dia 16/03
    Salário: R$ 1.587,00
    Como se candidatar: acesse https://sesigo.gupy.io ou presencialmente no Clube Sesi Multiparque
    Contato: (62) 3265-0100

    Instituto Temponi

    Vaga oferecida: 01 vaga
    Cargo oferecido:

    01 vaga para assistente de consultório odontológico

    Prazo para se inscrever: indeterminado
    Salário: a combinar
    Como se candidatar: encaminhar o currículo para o whatsapp: (62) 9 8210-3114
    Contato: (62) 3233-4199

    Aparecida de Goiânia

    Cinotec

    Total de vagas oferecidas: 03 vagas
    Cargo oferecido:

  • 03 vagas para motorista categoria D
  • Prazo para se inscrever: até dia 28/03
    Salário: a combinar
    Como se candidatar: encaminhar o currículo para o Whatsapp: (62) 9 9306-6020 ou (61) 9 9126-6251
    Contato: (62) 9 9306-6020 ou (61) 9 9126-6251

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    Adolescente morre afogada em córrego de Aparecida de Goiânia

    Segundo bombeiros, ela foi encontrada em poço natural a cerca de dois metros de profundidade. Irmã da vítima contou que foram ao local com mais dois colegas após suspensão de aulas

    Modificado em 12/03/2025, 12:02

    Equipes de resgate fizeram atendimento da menina, que não resistiu

    Equipes de resgate fizeram atendimento da menina, que não resistiu (Divulgação/CBM-GO)

    Uma adolescente de 12 anos morreu afogada no Córrego Santo Antônio, no Residencial Alvaluz, em Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital, na tarde de terça-feira (11). Segundo o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO), a vítima foi encontrada a cerca de dois metros de profundidade em um poço natural.

    À polícia, a irmã de 15 anos da adolescente disse que elas tinham ido para um colégio na Vila Alzira, porém ao chegaram para estudarem foram informadas que não haveria aula. Assim, com mais dois colegas resolveram ir para o córrego para banharem, quando ocorreu a fatalidade.

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    Secretaria Estadual de Educação de Goiás (Seduc) confirmou que a vítima era aluna da rede estadual de ensino, mas não respondeu qual é o protocolo sobre aviso de suspensão de aulas nos colégios. 

    Uma equipe da Polícia Militar de Goiás (PM-GO) foi ao local e contou que funcionários de uma empresa, que fica próximo ao local, relataram que dois adolescentes chegaram pedindo socorro, pois a colega deles do colégio estava se afogando no córrego.

    Segundo a testemunha, ele e um colega de trabalho foram até ao poço, pularam na água com intenção de salvar a adolescente, mas não conseguiram encontrá-la. Ela apenas foi localizada pelos bombeiros após buscas aquáticas.

    De acordo com o Corpo de Bombeiros, depois de ser retirada do poço, a vítima passou por reanimação cardiopulmonar por cerca de 20 minutos, "com o uso de equipamentos especializados e apoio das equipes presentes".

    A equipe médica da Unidade de Suporte Avançado (USA) do Samu chegou ao local e continuou os procedimentos de ressuscitação por mais 20 minutos. No entanto, apesar dos esforços conjuntos, o óbito foi constatado pela equipe médica no local", registraram os bombeiros.

    A PM ressaltou que durante a ocorrência, enquanto era aguardada a chegada da equipe do Instituto Médico Legal (IML), iniciou-se uma forte chuva e para evitar que a correnteza do córrego levasse o corpo da adolescente, foi preciso transportá-lo para um local seguro.

    O POPULAR tentou contato com a direção do colégio, por telefone, mas a chamada não foi atendida.

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    MP pede suspensão da compra de celulares para vereadores

    Se for adiante, o pregão que concretiza a compra dos 25 celulares da marca e modelo iPhone 16 Pro Max 512 GB custará quase R$ 300 mil

    Modificado em 11/03/2025, 07:13

    MP pede suspensão da compra de celulares para vereadores

    O Ministério Público de Goiás (MP-GO) pediu na Justiça a suspensão da compra de 25 celulares de última geração avaliados em quase R$ 12 mil cada para os vereadores de Aparecida de Goiânia. O MP-GO afirma que não há justificativa adequada para a escolha dos celulares da marca e modelo iPhone 16 Pro Max 512 GB. Se for adiante, o pregão eletrônico que concretiza a compra dos celulares custará quase R$ 300 mil.

    Em nota, a Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia disse que ainda não foi oficialmente notificada pelo Poder Judiciário sobre qualquer decisão liminar referente à suspensão da compra de celulares para os vereadores e que "assim que houver a devida notificação, a Casa adotará as providências cabíveis, sempre em conformidade com a legislação vigente" (confira a nota na íntegra ao final da matéria).

    O Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) informou nesta segunda-feira (10) que ainda não houve decisão do magistrado e disse que "não comenta processos judiciais".

    O MP-GO informou que a ação foi direcionada contra Prefeitura de Aparecida de Goiânia e não contra a Câmara Municipal. Isso porque, conforme o MP-GO, a Câmara não pode figurar no polo passivo da demanda porque só pode demandar judicialmente para defender os seus direitos institucionais.

    Em nota, a Prefeitura de Aparecida de Goiânia disse que de acordo com a Constituição, os poderes Executivo e Legislativo são independentes e autônomos. "Portanto, a prefeitura não interfere nos atos internos da Câmara Municipal". Também disse que a decisão de colocar o município no polo passivo da ação "é mera decisão formal jurídica". E que a prefeitura "decretou contingenciamento de despesas e cortou, por exemplo, a despesa com telefonia". Por isso, "o prefeito, vice-prefeito e todo secretariado utilizam seus próprios aparelhos celulares e linhas telefônicas sem custo para a Prefeitura de Aparecida".

    De acordo com o MP-GO, o pregão eletrônico para a compra dos celulares está previsto para o dia 28 de março deste ano, o que caracteriza a urgência para suspensão imediata. Além disso, o MP-GO solicitou que a prefeitura comprove estudos técnicos para demonstrar a necessidade de serem adquiridos os iPhones, indicando as razões técnicas para escolha da marca e modelo.

    "Os estudos devem ser amparados em elementos empíricos alusivo às atividades dos vereadores, acompanhados de avaliação de que o aparelho não pode ser considerado item de telefonia móvel de luxo, cuja aquisição é, via de regra, vedada por lei. Esses estudos vão complementar a ação principal do MP, ainda a ser proposta, caso seja necessário", destaca o MP-GO.

    Cenário

    O POPULAR mostrou que o prefeito de Aparecida de Goiânia, Leandro Vilela (MDB), disse que recebeu a gestão na cidade em situação proporcionalmente pior que a enfrentada por Sandro Mabel (UB), em Goiânia. A possibilidade de decretar situação de calamidade financeira chegou a ser discutida, mas foi descartada por conta da "burocracia envolvida" e pelo fato de que o município, diferente da capital, não tinha recursos em caixa para buscar permissão para realizar contratos sem licitação.

    Nota da Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia

    A Câmara Municipal de Aparecida de Goiânia informa que, até o momento, não foi oficialmente notificada pelo Poder Judiciário sobre qualquer decisão liminar referente à suspensão da compra de celulares para os vereadores.

    Assim que houver a devida notificação, a Casa adotará as providências cabíveis, sempre em conformidade com a legislação vigente.

    Reiteramos nosso compromisso com a transparência e nos colocamos à disposição para quaisquer esclarecimentos necessários.