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Governo proíbe Apple de vender iPhone 12 sem carregador e aplica multa de R$ 12 milhões

Empresa também foi alvo de uma multa de R$ 12,3 milhões, uma vez que, segundo a Senacon, trata-se de uma "prática discriminatória sobre os consumidores realizada de forma deliberada"

Folhapress

Modificado em 20/09/2024, 03:35

Usuário pode checar se já tem a opção disponível para acessando: myadcenter.google.com ou pelas configurações de privacidade no app do Google, tanto no Android como no iOS

Usuário pode checar se já tem a opção disponível para acessando: myadcenter.google.com ou pelas configurações de privacidade no app do Google, tanto no Android como no iOS (Pixabay)

O Ministério da Justiça e Segurança Pública determinou a suspensão da venda do smartphone iPhone 12, da americana Apple, sem carregador de bateria na caixa. A determinação foi publicada nesta terça-feira (06) no DOU (Diário Oficial da União), em processo aberto pela Senacon (Secretaria Nacional do Consumidor), ligado ao Ministério da Justiça, em dezembro do ano passado.

A Apple também foi alvo de uma multa de R$ 12,3 milhões, uma vez que, segundo a Senacon, trata-se de uma "prática discriminatória sobre os consumidores realizada de forma deliberada". O órgão determinou ainda a cassação do registro na Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) dos smartphones da marca a partir do modelo iPhone12.

Em maio deste ano, a Senacon já havia orientado mais de 900 Procons de todo o país a abrir processos administrativos contra a Apple e a Samsung, por conta da venda de aparelhos de telefone celular sem os carregadores de bateria. A Apple pode recorrer da decisão. Procurada, a empresa disse que não vai comentar o caso.

Na manhã desta terça-feira, o iPhone 12 continuava sendo vendido na loja virtual da Apple, partir de R$ 6.499. A versão mini é oferecida a partir de R$ 5.699.

"Como parte dos nossos esforços para neutralizar as emissões de carbono até 2030, o iPhone 12 e o iPhone 12 mini não vêm com adaptador de energia nem EarPods. O conteúdo da caixa inclui um cabo de USB-C para Lightning compatível com recarga rápida e com adaptadores de energia USB-C e portas de computador", diz comunicado na loja da Apple.

"Sugerimos a reutilização de seus cabos de USB-A para Lightning, adaptadores de energia e fones de ouvido compatíveis com esses modelos de iPhone. Mas, se precisar de novos adaptadores de energia ou fones de ouvido da Apple, eles estão disponíveis para compra", diz o anúncio.

Só o carregador custa R$ 191 na loja da empresa. Já os AirPods custam a partir de R$ 1.555. Para a Senacon, os argumentos da Apple de não fornecer carregadores por "preocupação ambiental, para estimular o consumo sustentável" não são suficientes, uma vez que a decisão transfere ao consumidor todo o ônus.

Segundo o órgão, a fabricante poderia tomar outras medidas para a redução de impacto ambiental, como o uso do conector de cabos e carregadores tipo USB-C, adotados como padrão pela indústria.

As acusações contra a americana são de venda casada, venda de produto incompleto ou despido de funcionalidade essencial, recusa da venda de produto completo mediante discriminação contra o consumidor e transferência de responsabilidade a terceiros.

Mesmo com a aplicação de multas pelos Procons de Santa Catarina, São Paulo (SP), Fortaleza (CE) e Caldas Novas (GO), e de condenações judiciais, a Apple, até hoje, não tomou qualquer medida para minimizar o dano e manteve a venda dos celulares sem os carregadores, segundo a Senacon.

O órgão ressalta que outros fabricantes foram processados e que eles têm apresentado propostas para solucionar o problema.

O Ministério da Justiça enviou ofícios aos órgãos e entidades integrantes do Sistema Nacional de Defesa do Consumidor, à Comissão Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC) do Senado Federal, à Presidência da Associação Nacional do Ministério Público do Consumidor e ao Ministério Público Federal, para que tomem ciência da decisão, fiscalizem e adotem as providências que entenderem cabíveis.

"Caso persista nas infrações, a Apple poderá ser considerada reincidente, com a aplicação de novas punições ainda mais graves", informou a Senacon, em comunicado.

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Apple anuncia iPhone 16e, versão mais barata do celular, por R$ 5.799

Celular tem o mesmo chip A18 da versão padrão, mesma tela e mesmas conexões, mas sua câmera é simplificada, com apenas uma lente

Modificado em 19/02/2025, 17:19

Apple lança Iphone 16e

Apple lança Iphone 16e (Apple)

A Apple anunciou nesta quarta-feira (19) o iPhone 16e, modelo de entrada da linha lançada em setembro do ano passado. O celular tem o mesmo chip A18 da versão padrão, mesma tela e mesmas conexões, mas sua câmera é simplificada, com apenas uma lente.

O iPhone 16e custa a partir de R$ 5.799 no site da Apple, enquanto o iPhone 16 base sai por R$ 7.799. A pré-venda do aparelho novo começa no dia 28 de fevereiro.

Apple lança ferramenta que dificulta transações e acesso a senhas em caso de roubo de iPhone
iPhone 14 chega ao Brasil com menos recursos do que nos EUA

Em relação ao iPhone SE de 3ª geração, último modelo da linha mais acessível da marca, lançado em 2022, o 16e apresenta CPU até 40% mais potente, 11 horas a mais de duração da bateria e um design mais resistente com o Ceramic Shield.

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Apple lança ferramenta que dificulta transações e acesso a senhas em caso de roubo de iPhone

Modificado em 17/09/2024, 16:15

Apple lança ferramenta que dificulta transações e acesso a senhas em caso de roubo de iPhone

(Divulgação)

A Apple lançou nesta terça (23) um recurso aos iPhones para dificultar que mesmo ladrões que têm o código de desbloqueio de um celular roubado acessem senhas salvas, façam operações financeiras por meio de aplicativos e restaurem os padrões de fábrica para vender os aparelhos.

Esse modo, que pode ser ativado nos ajustes do aparelho, impõe camadas de autenticação adicionais quando o iPhone está longe de locais conhecidos, como casa ou trabalho. A ferramenta, chamada de "Proteção de dispositivo roubado", apareceu pela primeira vez em versão de testes de 12 de dezembro.

A novidade fica disponível a partir da atualização do aparelho para a versão do iOS 17.3, que estreou nesta terça e já está disponível no Brasil. O novo sistema operacional está disponível para iPhone XR e modelos posteriores.

Para acessar senhas e cartões de crédito armazenados, o dispositivo solicitará reconhecimento facial ou de digital -sar esses recursos, a menos que haja um sequestro.

A alteração da senha no sistema da Apple (Apple ID) ainda fica bloqueada por uma hora, quando o dispositivo pede nova autenticação com Face ID ou Touch ID. Dessa maneira, a fabricante espera aumentar as chances do usuário consiga marcar o aparelho como perdido para apagar ou bloquear dados.

Essas travas visam dificultar a revenda do dispositivo, da mesma forma que funciona o aplicativo Celular Seguro lançado pelo governo. A solução da Apple não precisa de denúncia, funciona automaticamente com base na geolocalização.

Esses passos adicionais não são requisitados quando o usuário está em localizações gravadas pelo aparelho.

A opção precisa ser ativada pelo usuário para funcionar.

COMO ATIVAR A PROTEÇÃO DE DISPOSITIVO ROUBADO

  • Acesse Ajustes e toque em "Face ID e Código"
  • Insira o código de acesso do dispositivo
  • Toque para ativar ou desativar a Proteção de Dispositivo Roubado
  • Veja ações consideradas como críticas pela Apple
  • Usar as senhas ou chaves-senha salvas no aplicativo Chaves

  • Usar os métodos de pagamento salvos no Safari (preenchimento automático)
  • Desativar o Modo Perdido Apagar conteúdo e ajustes Solicitar um novo Apple Card
  • Ver o número do cartão virtual do Apple Card Realizar algumas ações do Apple Cash e conta Savings no app Carteira (por exemplo, transferências da conta Savings ou Apple Cash)
  • Usar o iPhone para configurar um novo dispositivo (por exemplo, Início Rápido)
  • ATRASO DE SEGURANÇA FUNCIONA PARA ESTAS AÇÕES

  • Alterar a senha do ID Apple
  • Finalizar sessão do ID Apple
  • Atualizar os ajustes de segurança da conta do ID Apple (como adicionar ou remover um dispositivo confiável, Chave Reserva ou Contato de Recuperação)
  • Adicionar ou remover o Face ID ou Touch ID
  • Alterar a senha do iPhone Redefinir todos os ajustes
  • Desativar o recurso Buscar
  • Desativar a Proteção de Dispositivo Roubado
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    Juiz suspende multas do Ibama contra Instituto Onça-Pintada

    Instituto Onça-Pintada foi multado pelo Ibama após a morte de 72 animais por suposta negligência

    Modificado em 20/09/2024, 06:20

    Dr. Leandro Silveira e Dra. Anah Tereza Jácomo e o filho, Leonardo Silveira

    Dr. Leandro Silveira e Dra. Anah Tereza Jácomo e o filho, Leonardo Silveira (Reprodução/Instagram)

    O Instituto Onça-Pintada (IOP), localizado em Mineiros, sudoeste de Goiás, conseguiu na Justiça a suspensão das multas aplicadas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama) pela morte de 72 animais por suposta negligência e maus-tratos. Na decisão, foi apontado que o órgão responsável por fiscalizações e autuações no local é a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

    Em agosto desde ano, o Ibama aplicou três multas que somaram R$ 450 mil apontando que o número de mortes de animais supera em três vezes a quantidade de nascimentos no instituto. Na época, o órgão federal também proibiu o IOP de receber novos animais silvestres e expor indevidamente a vida dos animais na internet.

    O Ibama registrou mortes de macacos, onças-pintadas, tamanduás, lobos, cervos e pássaros nos últimos seis anos. Na ocasião, o IOP alegou que as mortes foram por picadas de serpentes, ataques de outros animais, envenenamento e até infestação de pulgas.

    O IOP entrou com uma ação na Justiça Federal. O juiz Marcelo Albernaz considerou que o Ibama poderia aplicar as multas, mas apenas se o órgão competente, no caso a Semad, não fizesse a devida fiscalização.

    A reportagem entrou em contato com o Ibama por e-mail nesta quinta-feira (1º), às 16h50, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. O IOP informou que já foi comunicado da decisão, mas decidiu não se comunicar sobre o caso.

    Na época, de acordo com o Ibama, os registros de mortes superaram em 3 vezes a quantidade de nascimentos. Os cálculos feitos pelo instituto mostram que o IOP tem atualmente 109 animais sob guarda. Ou seja, considerando-se os anos avaliados, no total, o criadouro perdeu cerca de 70% de seu plantel que foi reposto com recebimento de animais, já que a reprodução no mesmo período se resumiu a 37 animais.

    Na decisão, publicada nesta segunda-feira (28), Albernaz também suspendeu os embargos feitos pelo Ibama, que impediu as atividades de visitação, recebimento, destinação, alienação e reprodução de espécimes do instituto até a apresentação de projetos de conservação adequados.

    "O que se discute no presente recurso é a probabilidade das alegações do IOP e o eventual risco à fauna silvestre, caso os termos de embargo sejam mantidos, seja pela impossibilidade de recebimento de novos animais, seja pela obrigatoriedade de transferência de animais já custodiados", escreveu o juiz em sua sentença.

    O juiz disse ainda em sua sentença que impedir a entrada de novos animais e até mesmo pedir a transferência dos que estão lá geraria um risco aos animais ainda maior. Com isso, além de suspender as multas, suspendeu o embargo ao IOP, possibilitando que novos animais entrem no instituto.

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    Com personagens da Marvel, Fortnite ganha nova temporada, mas não para usuários da Apple

    A Apple removeu o jogo de sua App Store depois que a desenvolvedora Epic Games desafiou a política da empresa permitindo que usuários façam compras diretamente da Epic a um preço mais baixo

    Modificado em 24/09/2024, 00:30

    Com personagens da Marvel, Fortnite ganha nova temporada, mas não para usuários da Apple

    (Divulgação)

    A Epic Games lançou a nova temporada do jogo "Fortnite" nesta quinta-feira (27), colocando os super-heróis da Marvel contra o vilão do Quarteto Fantástico Galactus na primeira atualização do game que não está disponível para usuários do iPhone e do iPad, depois de uma disputa legal da empresa com a Apple.

    Muitos usuários reclamaram por meio do Twitter de estarem perdendo um evento emocionante para a comunidade global de jogos, enquanto alguns se mostravam entusiasmados com a nova atualização. "É muito triste para meu filho, que é um ávido e brilhante jogador de fortnite no iPad. Eu esperava que as coisas fossem resolvidas", publicou a usuária @MellieTheMinx1.

    A Apple removeu o jogo de sua App Store depois que a Epic Games desafiou a política da empresa permitindo que usuários façam compras diretamente da Epic a um preço mais baixo. Chamada de "Nexus War", a nova atualização do jogo apresenta personagens da Marvel, incluindo Thor, Homem de Ferro e Doctor Doom.

    "Fortnite", que atraiu mais de 350 milhões de jogadores em todo o mundo, é especialmente popular entre os mais jovens e se tornou uma das poucas formas de contato com o mundo exterior para crianças presas em casa durante a pandemia de coronavírus.

    A Epic reiterou na quarta-feira que não removerá o recurso de pagamento direto, uma medida que significava que os usuários do iPhone não receberiam a versão mais recente do "Fortnite".