Os alertas e ações de vigilância em Goiás por parte da Agência Goiana de Defesa Agropecuária (Agrodefesa), e também no Zoológico de Goiânia, foram intensificados após a confirmação da morte de um irerê, uma marreca migratória, por gripe aviária no Zoológico de Brasília na terça-feira (3). Este foi o terceiro caso da doença causada por uma variação do vírus Influenza, a H5N1, no Brasil em menos de um mês. Além de Brasília, houve aves encontradas mortas com a presença dos vírus em Sapucaia do Sul (RS) e Mateus Leme (MG). O principal alerta é para o caso de encontrar aves mortas, para que elas não sejam manipuladas, sendo necessário um chamado à Agrodefesa ou, no caso do Zoológico, um funcionário. No Zoológico de Goiânia, a veterinária Viviane Silva Borges explica que já foram reforçados com os tratadores e demais funcionários a necessidade de limpeza para desinfecção dos ambientes e dos trabalhadores. “Como se trata de aves migratórias, desde 2023, com o primeiro caso de alerta, já há esta vigilância. Agora, não só pela proximidade com Brasília, mas também com o caso de Sapucaia, já foi emitida a norma técnica da Agrodefesa e sempre tomamos essas medidas”, afirma que, nesta semana, as medidas foram reforçadas.