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Homem que pedia quase R$ 9 milhões de herança da Marília Mendonça perde causa na Justiça

O empresário alega ter sido funcionário da artista e considerava ter direito à verba trabalhista. O caso ainda cabe recurso

Modificado em 19/09/2024, 00:29

Homem que pedia quase R$ 9 milhões de herança da Marília Mendonça perde causa na Justiça

(Reprodução/Redes Sociais)

Colaborou: Larissa Feitosa

A Justiça de Goiás impôs nova derrota a Gabriel Gonçalves Ramalho, que exigia quase R$ 9 milhões da herança da cantora Marília Mendonça, morta em um acidente de avião em 2021. O empresário alega ter sido funcionário da artista e considerava ter direito à verba trabalhista. O caso ainda cabe recurso.

A reportagem procurou a defesa do empresário para se manifestar sobre a decisão. Porém, até a publicação desta reportagem, ainda não obteve retorno.

Ramalho diz ter sido um dos incentivadores do início da carreira de Marília Mendonça e que, na época, detinha 10% dos ganhos dela. Após a morte de Marília, Ramalho procurou a Justiça para ser reconhecido como funcionário dela e acessar verbas trabalhistas sobre o valor de um salário mensal de R$ 200 mil.

No entanto, a Justiça entendeu que, como Ramalho não recebia salário, e sim um percentual sobre os ganhos da artista, seu caso não preencheria os requisitos para o reconhecimento do vínculo formal. Sendo assim, ele não tem direito ao valor exigido.

Essa é a segunda derrota de Ramalho na Justiça. Nesta decisão o desembargador Daniel Viana Júnior, do Tribunal Regional do Trabalho da 18ª Região, deu razão à família de Marília e foi contra o reconhecimento do vínculo empregatício. A sentença ainda determinou que Ramalho pague honorários sucumbenciais aos advogados dos parentes de Marília, no valor de 8% do valor atualizado da causa.

Família da cantora celebrou

À reportagem, um dos advogados da família de Marília Mendonça, Diogo Raphael Oliveira Goulão, disse que parentes e amigos da cantora confiavam na decisão da Justiça, uma vez que ela "apenas confirma a realidade dos fatos".

"A decisão é justa e demonstra a realidade dos fatos. A condenação do autor demonstra que as pessoas têm que ter cuidado para buscar o acesso à justiça", afirmou.

A mãe da artista, Ruth Moreira, usou as redes sociais para compartilhar uma mensagem do advogado Robson Cunha, em que ele citava o oportunismo de Ramalho e a satisfação com o desfecho do caso.

"Não costumo me manifestar acerca de processos judiciais, mas esse possui algo 'sui generis'. O Gabriel fez muito mal para a Marília e ainda tentou ser oportunista após a morte dela. É uma questão de lealdade e honra não permitir que o Gabriel fizesse isso com a família dela. Hoje nós temos uma grata sensação de JUSTIÇA!", escreveu o advogado, no Instagram.

Na mesma rede social, o irmão da cantora, João Gustavo, compartilhou a mensagem do advogado e ressaltou que "a Justiça de Deus não falha".

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Murilo Huff compartilha momento musical do filho com Marília Mendonça

Leo, fruto do relacionamento entre Murilo Huff e Marília Mendonça, toca bateria enquanto o pai canta uma de suas músicas

Modificado em 31/01/2025, 12:44

undefined / Reprodução

O cantor Murilo Huff publicou em suas redes sociais um vídeo no qual seu filho Leo, fruto do relacionamento com a cantora Marília Mendonça (1995 -- 2021), está tocando bateria enquanto ele canta a música "Desejando Eu" (assista acima).

"Apresento a vocês meu novo baterista! Orgulho do papai", escreveu o sertanejo na legenda do post feito na última quarta-feira (29). No vídeo, o garoto também aparece ao lado de João Gustavo, seu tio, irmão de Marília.

Essa não é a primeira vez que o pequeno Leo, de 5 anos, aparece tocando bateria junto com o pai. Em agosto do ano passado, Murilo Huff postou um vídeo do filho tocando a partir de suas instruções e o incentivando a continuar praticando o instrumento musical.

Desde a morte de Marília Mendonça em um acidente de avião em 2021, a guarda de Leo é compartilhada entre o artista e a mãe da cantora, Ruth Moreira.

Murilo Huff publicou em suas redes sociais um vídeo no qual seu filho Leo, fruto do relacionamento com a cantora Marília Mendonça, toca bateria (Reprodução/Instagram)

Murilo Huff publicou em suas redes sociais um vídeo no qual seu filho Leo, fruto do relacionamento com a cantora Marília Mendonça, toca bateria (Reprodução/Instagram)

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Morre avó de Marília Mendonça aos 82 anos

Teresa de Jesus Vieira enfrentava complicações de saúde, segundo a família. No trágico acidente aéreo que tirou a vida de sua neta, Marília Mendonça, ela também perdeu o filho Abicelí Silveira

Teresa Vieira, avó de Marília Mendonça, relembra infância da cantora em Goiânia, Goiás

Teresa Vieira, avó de Marília Mendonça, relembra infância da cantora em Goiânia, Goiás (Rafael Oliveira/G1 Goiás)

A avó da cantora Marília Mendonça, Teresa de Jesus Vieira, morreu aos 82 anos. De acordo com a família, ela estava internada há cerca de três dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital em Nerópolis, na Região Metropolitana de Goiânia. Embora a causa da morte não tenha sido confirmada, familiares relataram que Teresa enfrentava complicações de saúde.

A morte aconteceu na última sexta-feira (24). O velório foi realizado no sábado (25), às 10h, seguido do sepultamento às 16h do mesmo dia.

Murilo Huff mostra filho, fruto do relacionamento com Marília Mendonça, tocando bateria
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Teresa de Jesus também enfrentou outra grande perda em sua vida: no trágico acidente aéreo que tirou a vida de sua neta, Marília Mendonça, ela perdeu o filho Abicelí Silveira, que trabalhava com a artista.

Dona Teresa se casou com Abiceli, pai de Ruth Dias e avô de Marília. Logo os laços se estreitaram depois que Dona Teresa deu à luz a Abicieli Filho, irmão de Ruth, morto no acidente aéreo junto com Marília. Viúva, Teresa deixou um legado familiar composto por cinco filhos (dois já falecidos), 10 netos e 6 bisnetos.

Tereza mostra a almofada com imagem de Marília Mendonça que ganhou de presente em Goiânia (Rafael Oliveira/g1 Goiás)

Tereza mostra a almofada com imagem de Marília Mendonça que ganhou de presente em Goiânia (Rafael Oliveira/g1 Goiás)

Lembranças da neta e do filho

Em 2022, a avó de Marília Mendonça abriu as portas da sua casa para uma reportagem especial do O POPULAR e g1 Goiás. A sala da casa de Teresa, onde ela passava boa parte do dia, é um cantinho que ela separou para fazer uma homenagem pessoal para a neta e o filho.

Na parede, tem fotos da Marília pequena, adolescente e junto com o cantor Murilo Huff, que é pai do filho da artista, além de imagens no início da carreira e até um travesseiro com imagem dela.

Apesar da grande quantidade de shows, a avó conta que Marília a visitava sempre que podia. Como neta, a cantora era muito atenciosa e era um "pedaço de ouro", como a avó gosta de falar.

Abicelí, assim como Marília, visitava a mãe toda vez que estava em Goiânia. Segundo a avó, a cantora e o tio eram muito próximos e viviam juntos em quase todos os lugares.

"Ele [Abicelí] vinha direto me ver em casa. A Marília tinha o Abicelí como um pai, era o companheirão dela. E os dois acabaram morrendo juntos. Oro por eles todos os dias", conta Teresa.

Avó de Marília Mendonça guarda fotos da cantora adolescente, do casamento da neta e do filho que morreu junto com ela, em Goiânia (Arquivo Pessoal/Teresa Vieira)

Avó de Marília Mendonça guarda fotos da cantora adolescente, do casamento da neta e do filho que morreu junto com ela, em Goiânia (Arquivo Pessoal/Teresa Vieira)

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Família pede que filha acusada de matar fazendeiro fique sem herança

Pedido foi feito por irmãos e sobrinhos de produtor morto em abril após Nauany Alves e marido se tornarem réus. Vítima teria R$ 3 milhões em bens

Nelson de Andrade foi morto em estrada vicinal perto de sua fazenda

Nelson de Andrade foi morto em estrada vicinal perto de sua fazenda (Divulgação / Polícia Civil)

A família do fazendeiro Nelson Alves de Andrade, assassinado aos 73 anos em 1º de abril do ano passado, perto de sua fazenda, em Campinorte -- cidade a 300 quilômetros de Goiânia, no Norte do Estado --, entrou na Justiça para que a filha dele, a dona de casa Nauany Steffany Maia Alves, de 20 anos, denunciada como um dos mandantes do crime, não receba a herança avaliada em R$ 3 milhões. Investigações da Polícia Civil apontam que ela e o marido, o mecânico Rui de Clessio Ferreira de Sousa, de 21, contrataram uma pessoa por R$ 20 mil para matar Nelson e, assim, eles ficarem com os bens dele.

Dois irmãos e dois sobrinhos de Nelson entraram com uma ação de exclusão de herdeiro por indignidade, afirmando estar comprovado que a filha do fazendeiro armou o crime para ficar com o patrimônio do pai e que, nesses casos, o Código Civil permite que ela seja punida com a perda do direito de receber os bens da vítima. "Ademais, se a dignidade é igual à justiça, a indignidade é a da injustiça do crime. Age como indigno juridicamente aquele que agiu contra a lei, linha de conduta normal exigida pela sociedade", afirmam na ação.

O caso mais emblemático envolvendo exclusão de herdeiro por indignidade é o de Suzane von Richtofen, de 41 anos, condenada a 38 anos de prisão por planejar a morte dos pais -- Manfred e Marísia --, em outubro de 2002, em São Paulo. Os bens do casal -- avaliados, na época, em R$ 10 milhões -- ficaram com o irmão de Suzane, Andreas. A pena foi convertida para o regime aberto em 2023. Como Andreas não tem esposa nem filhos nem há outros irmãos, Suzane é a única herdeira dele.

Nauany ainda não foi condenada pelo crime, uma vez que o processo se encontra ainda em fase inicial de tramitação na Justiça. No começo do ano, a 1ª Vara Criminal do Novo Gama aceitou a denúncia feita pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) contra ela e mais quatro réus. A dona de casa é acusada de tramar junto com o marido a morte do pai. Para a execução, contrataram Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça, de 22 anos, que chamou mais dois cúmplices, Vitor Manoel Martins Soares, de 20, e Wilkson Durval Barbosa dos Santos, de 21.

O caso ganhou repercussão depois que a Polícia Civil divulgou que o acusado como executor entregou o casal, ao se irritar por não ter recebido o valor combinado para o crime. A partir das provas entregues por Luiz Henrique, os policiais chegaram até Nauany e Rui, que foram presos em 10 de dezembro. Já o suspeito de executar o crime foi detido em 5 de janeiro. Os outros dois respondem em liberdade. Desde o início, entretanto, o comportamento do casal já chamava a atenção de familiares, pela pressa dos dois em transformar os bens em dinheiro.

A família de Nelson pede que a Justiça coloque um dos irmãos como administrador dos bens do fazendeiro até que haja uma decisão final sobre o requerimento. "O risco da requerida (Nauany) em vender tudo e dilapidar todo o patrimônio e também pelo fato da requerida estar presa, os bens necessitam de administrador sob pena de perecimento e não sejam vendidos ou realizado qualquer gasto que não para administrar os bens."

A defesa de Nauany nega qualquer envolvimento dela com o crime e diz que as investigações não apresentaram nenhuma prova concreta que a ligue à morte do pai. "É necessário demonstrar que a ré efetivamente contribuiu para a prática do crime, o que não foi claramente estabelecido na denúncia", afirmou a defesa em recurso apresentado na Justiça.

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Homem que matou fazendeiro a mando da filha e genro por herança de R$ 3 milhões foi preso na casa de familiares, diz PC

Quatro pessoas foram presas por auxiliar na fuga do suspeito, mas respondem em liberdade, segundo a polícia

Modificado em 06/01/2025, 18:07

Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça estava dentro de um deposíto, segundo a polícia. Quatro pessoa foram presas por auxiliar na fuga do suspeito

Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça estava dentro de um deposíto, segundo a polícia. Quatro pessoa foram presas por auxiliar na fuga do suspeito (Divulgação/Polícia Civil)

Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça estava dentro de um deposíto, segundo a polícia. Quatro pessoa foram presas por auxiliar na fuga do suspeito (Divulgação/Polícia Civil)

Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça estava dentro de um deposíto, segundo a polícia. Quatro pessoa foram presas por auxiliar na fuga do suspeito (Divulgação/Polícia Civil)

O suposto matador de aluguel Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça, de 22 anos, suspeito de assassinar o fazendeiro Nelson Alves de Andrade, de 73, foi preso dentro de um depósito na casa de familiares, em Novo Gama, no Entorno do Distrito Federal (DF), de acordo com a Polícia Civil (PC). O homicídio teria ocorrido a mando da filha e do genro do idoso para eles ficarem com a herança de R$ 3 milhões, conforme as investigações. Quatro pessoas foram presas por auxiliar na fuga do suspeito, mas respondem em liberdade, segundo a polícia.

Era um depósito da casa. Tinha um caminho de entrada no meio dos dois imóveis, mas um terreno só", explicou o delegado responsável pelo caso, Peterson Amin.

Luiz Henrique passou por audiência de custódia na manhã desta segunda-feira (6) e foi mantido preso. Ao POPULAR , a advogada Pollyanna Milhomem, que está na defesa do Luiz Henrique, afirmou que seu cliente é inocente. Acrescentou que fará o pedido de habeas corpus para o Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO), além de solicitar a revogação da prisão para a comarca de Campinorte. Sobre a alegação da PC de que ele teria confessado o crime, a defesa de Luiz afirmou que o cliente apenas indicou os envolvidos, colaborando dentro do que ele soube e através da confissão de um deles.

A defesa da filha do fazendeiro, Nauany Steffany Maia Alves, de 20, não respondeu aos questionamentos enviados pela reportagem. Anteriormente, o advogado da mulher disse que a cliente é inocente e pretende provar isso nos autos. A Defensoria Pública de Goiás, que representou durante audiência de custódia o esposo dela, Rui Clessio Ferreira de Souza, de 21, informou que não está mais na defesa dele.

O crime aconteceu no dia 1º de abril deste ano, em Campinorte, no sul de Goiás. Cerca de oito meses após o desenrolar das investigações, a PC requereu a prisão dos cinco envolvidos na morte do fazendeiro, mas o Poder Judiciário decidiu pelo mandado apenas do casal e de Luiz Henrique, apontado como o executor e contratante de outros dois homens que participaram do assassinato.

Prisão dos familiares

O suspeito foi considerado foragido pela polícia e preso somente neste domingo (6), escondido por parentes em uma casa, segundo o delegado responsável pelo caso, Peterson Amin.

Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça é suspeito de executar e contratar dois assassinos no crime (Divulgação/Polícia Civil)

Luiz Henrique da Silva Lima Mendonça é suspeito de executar e contratar dois assassinos no crime (Divulgação/Polícia Civil)

Ao todo, quatro pessoas, avós e pai do suspeito e uma vizinha foram presas por terem "auxiliado na fuga" de um foragido da Justiça, podendo responder pelo crime de favorecimento pessoal, esclareceu o delegado.

Ele estava dentro de um depósito de pneus, onde estava trancado, e os familiares estavam dando alimentação e água para ele", relatou.

O investigador informou ao POPULAR que os suspeitos pelo auxílio na fuga de Luiz Henrique assinaram um termo circunstanciado de ocorrência (TCO) e respondem em liberdade pelo crime. Por não terem os nomes divulgados, a reportagem não conseguiu localizar a defesa deles.

Na ocasião da prisão, o matador de aluguelconfessou o crime , segundo o delegado. Luiz Henrique segue detido no presídio de Novo Gama e será transferido para o presídio de Uruaçu, no norte goiano, nesta segunda-feira (6).

A ação contou com o auxilio de policiais da Rotam (Rondas Ostensivas Táticas Metropolitana)

Outros envolvidos no homicídio

Além dos três, o delegado destacou que indiciou mais dois homens, suspeitos de envolvimento no crime: Vitor Manoel Martins Soares e Wilkinson Durval Barbosa dos Santos. De acordo com as investigações, a dupla "auxiliou na emboscada do fazendeiro", que foi morto com dois tiros enquanto pilotava uma motocicleta e foi abordado por três homens de bicicleta.

"Eles [Vitor e Wilkinson] foram indiciados junto com os outros três, mas o Poder Judiciário não autorizou a prisão preventiva deles", frisou Peterson.

Relembre o caso

Crime aconteceu na zona rural de Campinorte após uma emboscada (Divulgação / Polícia Civil)

Crime aconteceu na zona rural de Campinorte após uma emboscada (Divulgação / Polícia Civil)

O assassinato do fazendeiro era apurado pela Delegacia Regional da Polícia Civil de Uruaçu por meses, que tinha suspeitas contra a filha e o genro do fazendeiro, que começaram a vender os propriedades da vítima e aquirirem bens.

No entanto, conforme o delegado Peterson Amin, o fato que acelerou as investigações foi uma denúncia anônima do matador de aluguel, que teria sido contratado por R$ 20 mil para cometer o crime. "Ele recebeu apenas R$ 1 mil", continuou Peterson.

Filha e genro de Nelson Alves de Andrade foram presos, no dia 20 de dezembro, na cidade de Campos Verdes (Divulgação/Polícia Civil)

Filha e genro de Nelson Alves de Andrade foram presos, no dia 20 de dezembro, na cidade de Campos Verdes (Divulgação/Polícia Civil)

A contratante do assassinato, a filha do fazendeiro Nauany Steffany, e seu esposo Rui Clessio, seguem presos desde 20 de dezembro de 2024. Segundo o delegado, no interrogatório, ela responsabilizou o esposo, Rui, pelo crime. Porém, Peterson ressaltou que a jovem não demonstrou nem remorso e nem raiva do companheiro.

"Ela fala que não tem envolvimento, que não teve participação, mas não demonstra nenhum tipo de sentimento de raiva ou mágoa em relação ao marido, por ele ter mandado matar o pai nada", emendou.

Acerca do depoimento de Rui, Peterson contou que o jovem demonstrou nervosismo, mas negou envolvimento ou conhecimento do crime. "Ele fala que não sabe de nada. Negou tudo. O que ele disse no interrogatório não fez sentido nenhum com o que as investigações apontaram", relatou Peterson.

Agora, o delegado informou que irá acrescentar no inquérito a confissão do matador de aluguel, Luiz Henrique, que conforme Peterson, "contou tudo sobre o crime" quando foi preso.

Antes, ele já tinha enviado para a polícia, por um número de celular anônimo, prints de conversas com o casal cobrando o pagamento do serviço para executar o fazendeiro e ameaçando denunciar o caso para a polícia .

Suposto matador de aluguel sugere parcelamento da dívida após matar a vítima (Divulgação/Polícia Civil)

Suposto matador de aluguel sugere parcelamento da dívida após matar a vítima (Divulgação/Polícia Civil)