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Israel ataca Gaza e encerra cessar-fogo com o Hamas

Ataque pôs fim a trégua em vigor desde janeiro em Gaza

Folhapress

Modificado em 18/03/2025, 09:50

Chefe do Estado-Maior de Israel, Maj. Gen. Eyal Zamir; Chefe do Serviço de Segurança Geral, Ronen Bar; e Comandante da Força Aérea, Maj. Gen. Tomer Bar, no fosso da Força Aéreai sraelense, comandando os ataques noturnos em Gaza

Chefe do Estado-Maior de Israel, Maj. Gen. Eyal Zamir; Chefe do Serviço de Segurança Geral, Ronen Bar; e Comandante da Força Aérea, Maj. Gen. Tomer Bar, no fosso da Força Aéreai sraelense, comandando os ataques noturnos em Gaza (Divulgação/IDF)

O cessar-fogo entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza colapsou na madrugada desta terça (18), com ataques renovados do Estado judeu a posições do grupo terrorista na região que deixaram mais de 400 mortos.

A operação, segundo as IDF (Forças de Defesa de Israel, na sigla inglesa), irá continuar e se expandir além dos ataques aéreos até aqui.

Há sinal de novas ofensivas terrestres, após a saída parcial das forças de Tel Aviv do território árabe a partir da trégua que entrou em vigor em 19 de janeiro. Os militares ordenaram a retirada de moradores de algumas áreas da faixa, sugerindo novos ataques.

Houve a usual troca de acusações acerca das responsabilidades. O Hamas afirmou que os ataques foram uma violação unilateral do cessar-fogo, e Israel disse que os terroristas "se recusaram repetidamente a soltar nossos reféns e rejeitaram todas as propostas recebidas pelo enviado do presidente dos Estados Unidos, Steve Witkoff".

Segundo o Hamas, ao menos 413 pessoas morreram e 660 ficaram feridos nos ataques, que começaram às 2h (20h de segunda em Brasília). Houve ataques em todos os pontos principais da região: a capital homônima, Deir al-Balah, Khan Yunis e Rafah.

O ataque foi recebido com protestos pelo Kremlin, que expressou preocupação com a estabilidade regional e as baixas civis. A Turquia manteve sua posição crítica e acusou Tel Aviv de genocídio. Já o alto comissário da ONU para direitos humanos, Volker Turk, se disse "horrorizado" com a ação de Israel.

Há uma movimentação de negociadores americanos e árabes para tentar ressuscitar a trégua, o que não pode ser descartado, mas o fato é que o colapso coloca um grande ponto de interrogação sobre o futuro da região.

A instabilidade é visível em vários pontos: em Gaza, nas escaramuças recentes no Líbano, em novos ataques israelenses em sua ocupação de uma faixa no sul da Síria e no embate direto entre EUA e rebeldes houthis no mar Vermelho e no Iêmen.

Tudo aponta para a pressão de Donald Trump sobre o Irã, patrocinador dos rivais de Israel e de Washington no Oriente Médio, algo que será aplaudido pelo premiê Binyamin Netanyahu ---cuja permanência no poder parece atrelada à sua capacidade de manter Israel em pé de guerra.

Israel vinha sinalizando que retomaria os ataques ao Hamas nas últimas semanas. No centro da crise há a questão do futuro político tanto do Hamas quanto do governo de Netanyahu.

Os radicais são colocados como carta fora do baralho em qualquer transição no território que comandam desde o cisma com a facção que governa a Cisjordânia, a Autoridade Nacional Palestina, em 2007. Foram massacrados militarmente, mas retém poderio como força de guerrilha.

Ao dificultar o prosseguimento dos termos do acordo com Tel Aviv, a chamada fase 2, o Hamas tenta ganhar tempo. Foi assim durante o processo de libertação inicial dos reféns, com ameaças de renovação das hostilidades frequentes.

Já Netanyahu faz o mesmo por outros motivos. Do ponto de vista doméstico, o fracasso em dar sequência ao processo de libertação dos reféns tomados pelo Hamas em 7 de outubro de 2023, ataque que disparou a guerra, o pressiona por um lado.

Do outro, a ultradireita que o sustenta no Parlamento cobra o endurecimento com os palestinos. O premiê ganhou musculatura com a volta de Trump ao poder, com seu plano delirante de remover os palestinos de Gaza para tornar as ruínas num empreendimento imobiliário à beira-mar.

Netanyahu vive também uma guerra interna contra o chefe do Shin Bet, o serviço de segurança interna que participou com a IDF da nova operação, Ronen Bar. O premiê chegou a anunciar que recomendou a remoção do diretor por falta de confiança.

As Forças Armadas também estão num processo de transição, com um novo chefe de Estado-Maior, Eyal Zamir. A ideia de retomar ações grandes com suas forças descansadas após dois meses pode ser tentadora para suas pretensões.

Tudo isso embaralhou as cartas na região, forçando atores como países árabes a se mexer, pressionados por Washington para receber boa parte dos mais de 2 milhões de moradores de Gaza. Egito e Jordânia protestaram e o sauditas buscaram algum protagonismo, mas até aqui nada aconteceu além de propostas de reconstrução vagas.

Na dita fase 1, foram libertados 25 dos 251 reféns tomados no 7 de Outubro. Outros 8 corpos foram liberados pelo Hamas. Ainda há 59 cativos em Gaza, um número incerto deles de mortos. Em troca, até aqui cerca de 2.000 palestinos foram soltos de prisões em Israel.

A fase 2 previa o fim da desocupação de Gaza pelos israelenses, mas eles seguem em faixas fronteiriças, e a libertação dos reféns remanescentes. Tel Aviv chegou a propor no começo do mês uma nova trégua, de 50 dias, para fazer tais arranjos, mas o Hamas rejeitou.

Netanyahu passou a segurar a entrada de ajuda humanitária na região, piorando ainda mais a situação já dramática na faixa. De lado a lado, houve testes de estresse, com ataques pontuais. Agora, a região volta à incerteza.

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Avião com 32 repatriados da Faixa de Gaza chega ao Brasil

Modificado em 19/09/2024, 01:23

Grupo de 32 brasileiros e familiares que deixou a Faixa de Gaza

Grupo de 32 brasileiros e familiares que deixou a Faixa de Gaza (Reprodução/@ItamaratyGovBr)

O avião da Força Aérea Brasileira (FAB) usado para repatriar 32 brasileiros e palestinos que estavam na Faixa de Gaza está programado para pousar em Brasília na noite desta segunda-feira (13), às 23h30, pondo fim a uma saga que moveu esforços da diplomacia brasileira e que encontrou ampla repercussão nas redes sociais.

A aeronave decolou do aeroporto internacional do Cairo, no Egito, rumo ao Brasil, às 6h52, no horário de Brasília, e fez três escalas para reabastecimento em Roma (Itália), Las Palmas (Espanha) e na base aérea do Recife.

Dois dias depois de terem sido autorizados a deixar o território palestino rumo ao Egito, os inscritos para repatriação pelo Itamaraty conseguiram no domingo (12) pegar o voo rumo ao Brasil. Na lista original havia 34 nomes, mas duas pessoas, mãe e filha brasileiras, decidiram permanecer em Gaza por motivos pessoais.

O grupo ficou retido durante dois dias porque a fronteira havia sido fechada na sexta-feira (10). No sábado (11), a passagem de Rafah, único ponto não controlado por Israel em que civis podem entrar e sair do território palestino, seguiu fechada.

O grupo foi levado para o Cairo, capital do Egito, em cinco vans em um percurso que dura em torno de seis horas. Os repatriados são 22 brasileiros, 7 palestinos que têm RNM (Registro Nacional Migratório) e 3 palestinos que são familiares próximos dos demais integrantes. Desses, 17 são crianças, 9 são mulheres e 6 são homens.

Com ele, a cifra total de cidadãos repatriados pelo Brasil desde o início da guerra Israel-Hamas sobe a 1.477, sendo 1.462 deles brasileiros, além de 53 animais domésticos.

Trata-se da maior operação de retirada de civis de zonas de guerra operada pela Força Aérea Brasileira em sua história ---mas o drama dos futuros refugiados de Gaza foi mais estático, arrastando-se por quase todo o conflito até aqui.

O Egito havia dado a autorização para a saída ---que é coordenada com Tel Aviv sob consulta dos EUA e do Qatar, mediadores do acordo de passagem de estrangeiros---, na sexta. O grupo foi incluído numa leva de quase 600 pessoas autorizadas.

Mas incidentes envolvendo ambulâncias levando feridos graves palestinos, que tem prioridade para a passagem para o Egito, fecharam novamente o posto de Rafah. Na sexta, houve a suspeita de que motoristas de veículos eram terroristas do Hamas tentando deixar Gaza, além de relatos de combates intensos que impediram a saída de pacientes da capital homônima da faixa.

No sábado, o isolamento do principal hospital da capital homônima da faixa, o al-Shifa, impediu que qualquer veículo chegasse a Rafah.

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Israel e Líbano chegam a acordo histórico sobre fronteiras marítimas

Pacto mediado pelos EUA foi aceito após 2 anos de negociação; região tem campos de gás natural

Modificado em 20/09/2024, 05:15

"É um marco histórico que fortalecerá a segurança de Israel, injetará bilhões na economia e garantirá a estabilidade de nossa fronteira norte", disse o primeiro-ministro israelense Yair Lapid.

"É um marco histórico que fortalecerá a segurança de Israel, injetará bilhões na economia e garantirá a estabilidade de nossa fronteira norte", disse o primeiro-ministro israelense Yair Lapid. (pixabay)

Israel e Líbano chegaram a um acordo histórico intermediado pelos Estados Unidos para resolver uma antiga disputa sobre fronteiras marítimas, que pode desbloquear a exploração de recursos de gás na área e abre uma nova etapa para dois países que tecnicamente ainda estão em guerra.

A negociação sobre o tema sofreu vários revezes desde que foi iniciada, em 2020, mas progrediu nas últimas semanas, pois os dois lados esperam lucrar com os depósitos de gás existentes no Mar Mediterrâneo.

O primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, anunciou o acordo, que deve ser apresentado na quarta-feira ao conselho de segurança israelense e depois a todo o governo e ao Parlamento.

"É um marco histórico que fortalecerá a segurança de Israel, injetará bilhões na economia e garantirá a estabilidade de nossa fronteira norte", disse o primeiro-ministro israelense Yair Lapid nesta terça-feira (11).

Os Estados Unidos vêm atuando como mediadores há dois anos de uma tentativa de resolver a disputa fronteiriça entre os dois vizinhos, que não têm relações diplomáticas, por uma área do Mediterrâneo rica em gás.

O enviado americano, Amos Hochstein, apresentou uma proposta no início deste mês que parecia ter sido bem recebida por ambos os lados.

O presidente libanês, Michel Aoun, afirmou que a proposta final apresentada por Hochstein era "satisfatória para o Líbano" e que esperava oficializar os limites acordados "o mais rápido possível".

O mandatário recebeu um telefonema do presidente dos EUA, Joe Biden, que lhe disse que o pacto deve "marcar um novo capítulo para o povo libanês" e que os americanos ajudarão a resolver eventuais questões que possam surgir relacionadas ao tema.

Segundo um comunicado da Casa Branca, Biden celebrou o acordo e disse que "é essencial que todas as partes mantenham seus compromissos e trabalhem para sua implementação."

O acordo estabelece uma fronteira entre as águas libanesas e israelenses pela primeira vez e também um mecanismo para que ambos os países obtenham royalties de um campo de gás offshore na região. Não há nenhuma menção à fronteira terrestre compartilhada, que hoje é patrulhada pelas Nações Unidas.

O pacto foi endossado pelo grupo libanês Hezbollah, fortemente armado e apoiado pelo Irã, que até recentemente ameaçou atacar instalações de gás israelenses.

Segundo a imprensa local e com os responsáveis pela negociação, a proposta prevê deixar o campo de gás de Karish sob controle israelense e ceder ao Líbano outro campo de gás, de Qana, localizado mais a nordeste, ao Líbano.

No entanto, uma parte desse depósito ultrapassará a linha de fronteira entre os dois países, com a qual Israel levaria parte dos benefícios da exploração, indicaram essas fontes.

De qualquer maneira, a exploração de gás seria um grande benefício para o Líbano, que está atolado em uma gravíssima crise financeira desde 2019.

Em um contexto de escassez de gás na Europa devido à Guerra da Ucrânia, Israel quer iniciar a exploração no campo de Karish o quanto antes para exportar para o Velho Continente. No domingo, a empresa britânica iniciou testes para conectar este campo offshore com Israel.

Embora em um determinado momento os esforços de negociação parecessem ruir depois que Israel rejeitou emendas de Beirute, as conversas continuaram até que um acordo final fosse selado.

"Todas as nossas demandas foram atendidas, as mudanças que pedimos foram corrigidas. Protegemos os interesses de segurança de Israel e estamos a caminho de um acordo histórico", disse o principal negociador de Israel, Eyal Hulata, em nota nesta terça-feira.

LINHA DO TEMPO DO CONFLITO

1948
Líbano luta ao lado de outros Estados árabes contra o nascente Estado de Israel. Cerca de 100 mil palestinos que fugiram ou foram expulsos de suas casas durante a guerra chegam ao Líbano como refugiados.

1949
Líbano e Israel concluem um acordo de armistício sob a supervisão da ONU.

1968
Comandos israelenses destroem uma dúzia de aviões de passageiros no aeroporto de Beirute, em resposta a um ataque a um avião israelense por um grupo palestino baseado no Líbano.

1978
Israel invade o sul do Líbano e monta uma zona de ocupação em uma operação contra guerrilheiros palestinos.

1982
Israel invade todo o caminho até Beirute. O Exército sírio é expulso da capital libanesa e milhares de combatentes palestinos são retirados por mar após um cerco sangrento de dez semanas.

Bashir Gemayel, aliado de Israel e chefe da milícia cristã Forças Libanesas, é eleito presidente, mas é assassinado em um atentado antes de assumir o cargo. Seu irmão, Amin Gemayel, assume. Centenas de civis nos campos de refugiados palestinos de Sabra e Shatila são massacrados por milicianos cristãos autorizados por tropas israelenses.

A Guarda Revolucionária do Irã estabelece o Hezbollah no Líbano.

1983
O governo Gemayel assina um acordo com Israel. Os termos incluem o fim das hostilidades e o reconhecimento mútuo da independência. Mas a implementação depende de uma retirada síria do Líbano. Damasco e seus aliados libaneses rejeitam o acordo.

1985
Israel estabelece uma zona de ocupação no sul do Líbano e controla a área com uma força de procuração, o Exército do Sul do Líbano.

1996
Com o Hezbollah atacando regularmente as forças israelenses no sul e disparando foguetes no norte de Israel, Israel monta a ofensiva de 17 dias da "Operação Vinhas da Ira" que mata mais de 200 pessoas no Líbano, incluindo 102 que morrem quando Israel bombardeia uma base da ONU perto do vila sul do Líbano de Qana.

2000
Israel se retira do sul do Líbano, encerrando 22 anos de ocupação.

2006
Em julho, o Hezbollah cruza a fronteira com Israel, sequestra dois soldados israelenses e mata outros, provocando uma guerra de cinco semanas.

2020
Os EUA, que já haviam mediado, sem sucesso, conversas entre os dois países relativas à disputa pela fronteira marítima, retoma as negociações, com o objetivo de facilitar a exploração de petróleo e gás.

2022
Os dois países chegam a um acordo com a mediação os EUA

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Israel testa volta do turismo e permite entrada de grupos de vacinados

As autoridades do país acreditam que a limitação é a melhor forma de monitorar o avanço da pandemia

Modificado em 21/09/2024, 01:00

Israel testa volta do turismo e permite entrada de grupos de vacinados

(Pixabay)

Israel começou neste domingo (23) a reabrir suas fronteiras para turistas. A entrada, no entanto, só é permitida para pequenos grupos de pessoas completamente imunizadas contra a Covid-19.

As autoridades do país acreditam que a limitação é a melhor forma de monitorar o avanço da pandemia e impedir a disseminação de novas variantes.

Por isso, o governo israelense desenvolveu um programa piloto que prevê a entrada, até 15 de junho, de 20 grupos de 5 a 30 turistas de países como Estados Unidos, Reino Unido e Alemanha.

Outros 20 grupos foram selecionados para ficarem de prontidão, caso um dos selecionados não atenda às condições israelenses.

Uma das condições impostas por Israel é que todos os turistas estejam imunizados com vacinas aprovadas pela EMA (Agência Europeia do Medicamento) e FDA (Food and Drug Administration, a agência regulatória dos Estados Unidos). Os turistas ainda devem apresentar um teste PCR negativo antes de embarcar.

Até este momento, foram aprovadas pelos Estados Unidos as vacinas de Pfizer/BioNTech, Moderna e Janssen. A União Europeia também aprovou os 3 imunizantes e autorizou ainda o uso do da AstraZeneca.

A ministra do Turismo de Israel, Orit Farkash-Hacohen, afirmou que o país trabalha para permitir que mais viajantes possam entrar e, assim, "reabilitar a indústria do turismo e trazer centenas de milhares de pessoas de volta ao mercado de trabalho".

A ideia é aumentar o número de grupos em meados de junho e permitir que turistas individuais comecem a visitar o país em julho.

Com mais de 59% da população completamente vacinada, Israel registrou queda de 99% no número de mortes diárias por covid-19 desde o pico de óbitos, no começo de 2021. Aos poucos, o país volta à vida pré-pandemia. Em 19 de abril, o governo de Israel desobrigou o uso de máscaras em locais públicos.

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Ana Hickmann passa por batismo em local sagrado: 'Reafirmei os meus votos com Deus'

A apresentadora está viajando por Israel

Modificado em 26/09/2024, 00:49

Ana Hickmann passa por batismo em local sagrado: 'Reafirmei os meus votos com Deus'

Em viagem a Israel, onde está gravando material para o Hoje Em Dia, a apresentadora Ana Hickmann aproveitou para se batizar nas águas do Rio Jordão, local considerado sagrado.

"Um dos lugares mais especiais que já conheci na minha vida. Esse aqui é o Rio Jordão, a gente tá exatamente na linha de fronteira entre Israel e a Jordânia, o lugar onde Jesus [foi batizado]", contou nos stories de seu Instagram.

Em seguida, contou: "Acabei de passar por essa experiência, fui batizada nessas águas também. Reafirmei os meus votos com Deus, e a experiência foi única."

Confira abaixo outros momentos da viagem da apresentadora ao país:

Um pouco do que estamos aprontando em Israel, agora no meio do deserto da Judéia. Top demais #hojeemdia #canalanahickmann #ahtrip #anahickmann #AHemIsrael LUGAR QUE MARCOU MINHA VIDA⚡️

Uma publicação compartilhada por ahickmann (@ahickmann) em 27 de Mar, 2018 às 1:56 PDT

Um pouco do que estamos aprontando em Israel, agora no meio do deserto da Judéia. Top demais #hojeemdia #canalanahickmann #ahtrip #anahickmann #AHemIsrael LUGAR QUE MARCOU MINHA VIDA⚡️

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