Nessa segunda-feira (17), no interior de São Paulo, em Itápolis, um jovem foi detido após ter furtado cerca de 400 livros da biblioteca municipal e de seis escolas da cidade. O rapaz de 18 anos disse que roubava para poder ler, mas não explicou por que não devolvia os livros.Ao ser abordado, ele portada seis dos livros furtados. Segundo o delegado da Polícia Civil de Itápolis, Dr. Daniel do Prado Gonçalves, o rapaz tinha cadastro na biblioteca, enquanto alguns dos livro eram tirados de forma regular, outros eram colocados de forma furtiva dentro da mochila. Aparentemente ele já cometia o crime há alguns anos.A prisão pode ser efetuada graças aos funcionários da biblioteca, que suspeitaram do jovem e sentiram falta de alguns exemplares. Com auxílio das câmaras de segurança, os furtos conseguiram ser identificados e a prisão foi efetuada. Os exemplares encontrados eram de temática variada, ainda de acordo com o delegado da cidade. Foram encontrados desde livros escolares até contos e romances de todos os tipos.O jovem, que não teve seu nome revelado e não tem passagem pela polícia, deverá ser enquadrado pelo crime de furto, com punição de um a quatro anos de prisão. Como não foi feito o flagrante, o jovem prestou depoimento, foi liberado e responderá em liberdade.

Jovem que roubava para ler é detido com 400 livros

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Cidades

O comentarista de futebol da Globo Leovegildo Lins Gama Junior, conhecido como Maestro Junior, 70, foi furtado na Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, por um homem que puxou do pescoço dele uma corrente de ouro e correu.Conforme a 16ª DP (Barra da Tijuca), o homem foi conduzido por policiais militares à delegacia e autuado em flagrante pelo crime de furto. O caso foi enviado à Justiça.Ao jornal O Globo, Junior contou que corria na areia da praia quando teve seu pertence tirado. O homem, de nome Jhon Lenon, de 24 anos, foi perseguido por pessoas e acabou contido por algumas delas.Ele não estava armado. Agentes de segurança também auxiliaram antes da chegada da polícia.O suspeito foi conduzido até a delegacia. Conforme a publicação, em 2020 ele já havia sido preso e condenado pelo mesmo crime no mesmo local. Na ocasião, ele e um menor de idade usaram bicicletas para fugir após pegarem um cordão de outra vítima.

Ídolo do Flamengo e comentarista da Globo, Junior tem corrente de ouro furtada

Famosos

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O Hospital de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo) lançou na última quarta-feira (1º) o projeto ‘Ler é Distração’. A ação tem como objetivo incentivar o hábito da leitura e levar entretenimento aos pacientes e acompanhantes. A&nbsp; ação funciona com uma biblioteca itinerante pelas enfermarias e acontece às terças e sextas-feiras, das 14h às 16h.&nbsp;A iniciativa é da Comissão de Humanização da Unidade do Governo de Goiás e tem o apoio dos colaboradores da Ouvidoria, que realizam a entrega dos materiais.&nbsp;O projeto foi desenvolvido com 235 livros e 386 revistas, todos doados para a unidade. Eles são disponibilizados aos pacientes e acompanhantes, durante a permanência no Hugo. Todo material é examinado e higienizado antes da distribuição.&nbsp;A presidente da Comissão de Humanização e ouvidoria do Hugo, Célia Regina, relata que a ação possibilita o bem-estar emocional, social e cognitivo dos pacientes. Além disso, permite a vivência de emoções, e o exercício da fantasia e da imaginação.&nbsp;Thaynara Mesquita é estagiária de Jornalismo do convênio GJC/Uniaraguaia

Hugo realiza ação 'Ler é Distração' e leva livros aos pacientes

Leitura

O projeto “Estante Literária – Pegue e Leve”, criado pela a Biblioteca Estadual Pio Vargas, da Secretaria de Estado de Cultura de Goiás (Secult-GO), tem como objetivo levar a leitura para pessoas que vivem em situação de rua. A ação teve início em dezembro de 2021 e, desde então, já disponibilizou 1.278 mil livros que foram levados por moradores do Centro ou que passam pela a Praça Cívica a caminho para o trabalho.&nbsp;&nbsp;De acordo com Keyla Rosa de Faria, coordenadora da Biblioteca Estadual Pio Vargas, a ação foi analisada para promover visitas ao local. Ela lembra que apenas 17% da população brasileira tem o hábito de frequentar esses ambientes, segundo a 5ª edição da pesquisa Retratos da Leitura no Brasil 2021.Inicialmente o objetivo era atender pessoas em situação de vulnerabilidade social, mas a população também tem aproveitado os livros gratuitamente. “O projeto é um espaço democrático e recebe todas e todos que apreciam a leitura e muitas vezes não possuem biblioteca próximo de suas residências ou não têm condições para comprar livros”, explica a coordenadora.O acervo da Estante Literária é realizado a partir de doações que são recebidas peça Biblioteca Pio Vargas, que fica localizada na Praça Cívica. Podem ser efetuadas de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h.Thaynara Mesquita é estagiária de jornalismo do convênio GJC/UniAraguaia

Projeto disponibiliza gratuitamente livros à população em Goiânia

Educação 

A venda de livros em 2021 já superou todo o acumulado do ano passado em apenas dez meses, mostrando que o mercado editorial vive um momento promissor.A informação é de uma nova pesquisa da Nielsen em parceria com o Sindicato Nacional dos Editores de Livros, que computou os dados até o último dia 7 de novembro. Foram vendidos 43,9 milhões de livros este ano, quando em todo o ano de 2020 se comercializaram 41,9 milhões de exemplares.O faturamento das editoras nos dez primeiros meses deste ano foi de R$ 1,83 bilhão. No ano passado inteiro, a receita correspondeu a R$ 1,74 bilhão, ou seja, menor em R$ 90 milhões.Quando se faz a comparação exata entre os períodos, pondo lado a lado as janelas de janeiro a outubro de ambos os anos, o crescimento foi de 33% em quantidade de livros e de 31% em faturamento.Vale lembrar que, se o início da quarentena representou um baque forte para o mercado editorial, ele se recuperou em poucos meses e terminou o ano passado com números favoráveis.Editores têm apontado que a pandemia estimulou a leitura, restando como uma possibilidade de lazer ainda acessível durante o período de quarentena.A política de descontos agressiva das plataformas online também ajudou a aumentar as vendas. O desconto médio acumulado neste ano foi de 24,6%, contra 21,9% do ano passado.Quem ainda sofre são as livrarias físicas, ameaçadas pela competição com gigantes virtuais que são capazes de praticar preços mais baixos. O setor tem, por motivos como esse, voltado a se aglutinar em torno da ideia de uma lei que estabeleça preço fixo para livros recém-lançados.A pandemia também fez os ebooks darem um salto significativo, com as vendas subindo 83% no ano em que o coronavírus começou a mudar a rotina dos brasileiros.