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Justiça manda soltar suspeito de provocar acidente com 6 feridos no Parque Amazônia, em Goiânia

Homem havia sido preso em flagrante por embriaguez ao volante, após colidir na traseira de outro carro

Modificado em 20/09/2024, 03:48

Veículo envolvido em acidente ficou destruído após impacto

Veículo envolvido em acidente ficou destruído após impacto (Dict)

*Atualizada em 5/09 às 15h41

A Justiça determinou a soltura, sob pagamento de fiança, do suspeito de ter provocado o acidente de carro que culminou em seis feridos -- dois deles em estado gravíssimo -- na noite do último sábado (3) no Parque Amazônia, em Goiânia. Washington Henrique, de 24 anos, passou por audiência de custódia neste domingo (4) após ser preso em flagrante por embriaguez ao volante.

A advogada Larisse Pimentel confirmou que seu cliente já pagou a fiança e foi liberado ainda no início da noite de ontem.

Na ocasião do acidente, o homem apresentava sinais de embriaguez, mas teria se recusado a fazer o teste do bafômetro depois de bater na traseira de outro carro, na avenida Laguna. Ele foi levado ao Instituto Médico Legal (IML), que confirmou que ele estava alcoolizado.

Na audiência de custódia, que aconteceu no dia seguinte, domingo, a juíza homologou a prisão em flagrante de Washington. No entanto, a magistrada levou em conta o fato de ele ser primário e ter "bons antecedentes" e concedeu liberdade provisória sob pagamento de fiança e cumprimento de medidas cautelares.

À reportagem, a advogada Larisse Pimentel informou que, na audiência de custódia, a juíza ponderou a questão da fiança, mas levou em conta a hipossuficiência econômica de Washington. "A conduta foi tipificada na delegacia. Delegado enquadrou como lesão corporal no trânsito com a questão do agravante de embriaguez" disse, destacando que tal crime não comporta regime fechado em caso de condenação.

Em nota, Pimentel lamentou que Washington tenha se "envolvido no acidente na noite de sábado" e afirmou "que ele irá responder a todos os atos processuais necessários". "Além disso, estima melhoras aos demais envolvidos", finalizou.

O acidente

O acidente envolvendo dois carros deixou seis pessoas feridas na avenida Laguna, no Parque Amazônia, em Goiânia, na noite de sábado (3).

De acordo com informações da Delegacia de Crimes de Trânsito (Dict), um motorista de aplicativo transportava uma passageira quando parou na faixa de pedestres. Washington vinha em alta velocidade com outras cinco pessoas a bordo e acabou colidindo com a traseira do carro do motorista de aplicativo.

Com o impacto sofrido, o carro da frente bateu em outros dois que estavam estacionados.

A passageira que estava no carro de aplicativo e quatro passageiros que estavam no carro com Washington foram levados para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), dois deles em estado gravíssimo.

Já o motorista de aplicativo foi levado para o hospital Promed, mas já recebeu alta.

A reportagem pediu informações ao hospital sobre o estado de saúde das demais vítimas e aguarda retorno.

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Motorista envolvido em acidente que matou irmãos na BR-414 estava bêbado, diz polícia

Polícia Civil acompanha o caso e continuará com as investigações para apurar as causas do acidente

Modificado em 21/04/2025, 14:43

Segundo a PRF, motorista embriagado causou acidente que matou irmãos na BR-414, em Abadiânia (Divulgação/PRF e Reprodução/Redes Sociais)

Segundo a PRF, motorista embriagado causou acidente que matou irmãos na BR-414, em Abadiânia (Divulgação/PRF e Reprodução/Redes Sociais)

O motorista envolvido no acidente que matou irmãos na BR-414 estava dirigindo bêbado, conforme informou a Polícia Rodoviária Federal (PRF). O acidente aconteceu na manhã do último sábado (19), em Abadiânia, na região do Entorno do Distrito Federal.

Como o nome do motorista não foi divulgado pelas autoridades, O DAQUnão conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização dessa matéria.

O acidente envolveu um Hyundai HB20 e uma caminhonete Ford Ranger. No Hyundai estavam uma mulher, de 31 anos, e seus três filhos: Daniel da Silva Barbosa, de 13 anos, Samuel da Silva Barbosa, de 6, e um bebê de 1 ano. Enquanto na caminhonete estavam quatro pessoas, incluindo o motorista.

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De acordo com a PRF, após o acidente, os motoristas foram submetidos ao teste do bafômetro. A motorista do HB20 não apresentou ingestão de álcool. Já o motorista da Ranger testou positivo, com 0,52 mg/L de álcool no sangue, teor considerado crime pela legislação que permite até 0,05 mg/L de álcool por litro de ar expelido.

A Polícia Técnico-Científica foi acionada e esteve no local para investigar as circunstâncias do acidente. A Polícia Civil acompanhará o caso e dará continuidade às investigações para apurar as causas do acidente.

Acidente na BR-414 envolveu uma caminhonete Ford Ranger e um Hyundai HB20 (Divulgação/PRF)

Acidente na BR-414 envolveu uma caminhonete Ford Ranger e um Hyundai HB20 (Divulgação/PRF)

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Policiais mantêm silêncio

Antes de decisão se caso das mortes no Setor Jaó vai a júri popular ou não, defesa entrega alegações finais

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola

Vídeo mostra momento em que dois homens são mortos em abordagem e policial tirando arma de sacola (Divulgação)

Na manhã desta sexta-feira (18), a defesa dos seis policiais militares acusados de matar duas pessoas em uma emboscada no Setor Jaó, em Goiânia, em abril do ano passado, entregou as alegações finais antes da decisão da Justiça se os acusados vão ou não a júri popular. Não foi apresentada uma versão sobre como se deu a sequência de fatos que culminou com a morte do autônomo Junio José de Aquino, de 40 anos, e o corretor Marines Pereira Gonçalves, de 42.
O caso ganhou repercussão depois que viralizou na internet um vídeo mostrando os dois desarmados sendo executados e depois um dos policiais tirando uma arma de uma sacola e efetuando disparos com ela.

Os três policiais militares que efetuaram disparos apresentaram a defesa por escrito e afirmaram que a hipótese de legítima defesa "é plenamente conforme o real havido". Entretanto, não explicaram como foi a sequência de tiros, quem disparou primeiro nem falaram sobre o que aparece no vídeo. "Tendo em vista as peculiaridades do procedimento do júri, a defesa se reserva ao direito de, nesta etapa procedimental, apenas fustigar os gravames do motivo torpe, da dissimulação e do uso de recurso que teria impossibilitado a defesa das vítimas", escreveram na petição.

Estes mesmos policiais ficaram em silêncio durante o interrogatório realizado na audiência de instrução e julgamento em 27 de fevereiro e também durante oitiva pela Polícia Civil, ano passado. Junio foi morto pelos tiros dados pelo tenente Wandson Reis dos Santos, enquanto Marines, pelos sargentos Wellington Soares Monteiro e Marcos Jordão Francisco Pereira Moreira. O tenente Allan Kardec Emanuel Franco e os soldados Pablo Henrique Siqueira e Silva e Diogo Eleuterio Ferreira estavam presentes, mas não atiraram e afirmam que não testemunharam.

A Polícia Civil e o Ministério Público (MP-GO) afirmam que Junio prestava serviços ilegais para policiais militares e foi morto junto com Marines durante um destes trabalhos. Momentos antes da emboscada, ele teria ido entregar uma encomenda no batalhão.

PMs tentam três estratégias

Sem abordarem o que aparece no vídeo, os policiais tentam três estratégias nesta fase do processo: derrubar a denúncia sob alegação de que a mesma é genérica e não individualiza a ação de cada um; anular a prova do vídeo, justificando que o mesmo foi obtido sem autorização judicial e sem autenticidade atestada; e, por fim, caso a Justiça decida manter a denúncia e levar o caso à júri, que sejam retiradas as qualificadoras que aumentam a pena prevista e que os policiais sejam julgados por homicídio doloso simples. A defesa dos réus afirma que o MP-GO não conseguiu apresentar provas que sustentem a tese apresentada.

A defesa argumenta sobre a não individualização na denúncia do papel de cada um dos seis réus na morte de Junio e Marines. Tanto na denúncia como nas alegações finais do MP-GO, é dito que os dois foram mortos por Wandson, Wellington e Marcos Jordão. Esta situação, segundo a defesa, "inviabiliza a aferição de autoria ou participação". A informação sobre quem atirou em quem consta apenas no processo que tramitou na corregedoria da Polícia Militar e não foi anexado ao processo na Justiça comum.

Ao apresentar suas alegações finais, o MP-GO afirma que é sabido que o vídeo veio do próprio celular de Junio, "afasta qualquer possibilidade de manipulação ou adulteração".

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Homem morre após ser espancado por empresário e amigos após invadir lava-jato; vídeo

Segundo Polícia Militar, vítima foi agredida por cinco homens que utilizaram um taco de beisebol envolto por arame farpado

Modificado em 18/04/2025, 19:14

Um homem morreu após ser espancado por um empresário e quatro amigos após invadir um lava-jato localizado no jardim Maria Helena, na região leste de Goiânia. Segundo a Polícia Militar de Goiás (PM-GO), a vítima, que não teve o nome revelado, foi agredida pelos suspeitos com um taco de beisebol envolto em arame farpado. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu no local (veja o vídeo - atenção as imagens e áudios são fortes).

Como os nomes dos suspeitos do crime não foram divulgados, O POPULAR não conseguiu localizar a defesa deles até a última atualização desta reportagem.

O crime foi registrado na madrugada de quinta-feira (17), por volta das 2h, conforme a PM, após o proprietário do estabelecimento, de 30 anos, notar a presença do invasor por câmeras de segurança do local e chamar os amigos, sendo um deles funcionário dele.

O cabo da PM Rafael Moreira disse que a polícia recebeu uma denúncia de um morador de que um homem estava sofrendo agressões dentro de um estabelecimento comercial próximo do Jardim Novo Mundo. Conforme ele, dois dos suspeitos foram encontrados ainda dentro do local do crime.

O proprietário e o seu funcionário ainda estavam dentro do estabelecimento quando as equipes chegaram. Os demais autores estavam nas proximidades do setor", relatou Moreira.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

À polícia, um dos investigados chegou a confessar o crime e disse que foi chamado pelo amigo para ajudar no espancamento. De acordo com ele, o homem utilizou "um taco de beisebol, com arame farpado" para agredir a vítima. Ele, o empresário e outros três suspeitos, entre 18 e 30 anos, foram presos.

Conforme a PM, o empresário possui passagens criminais por roubo e por três portes ilegais de arma de fogo.

Ainda não foi divulgado o motivo da vítima ter invadido o estabelecimento.

A reportagem entrou em contato com as polícias Técnico-Científica e Civil para obter mais informações sobre o caso, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem.

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

PM relatou que cinco suspeitos foram presos (Divulgação/PM-GO)

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Iluminação pública de Goiânia é destaque em Censo, apesar de deficiências do serviço

Pesquisa aponta que 99,6% dos goianienses residirem em vias com pontos de luz. No entanto, moradores se queixam que muitos deles estão sem funcionar, com lâmpadas queimadas

Modificado em 18/04/2025, 09:42

Falta de iluminação na Alameda Botafogo, no Setor Pedro Ludovico: problema afeta várias regiões da capital

Falta de iluminação na Alameda Botafogo, no Setor Pedro Ludovico: problema afeta várias regiões da capital (Wildes Barbosa/O Popular)

Goiânia sofre com iluminação pública deficitária, apesar de ser a capital com o maior índice de cobertura do serviço. Dados do Censo Demográfico 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) ontem, mostram que 99,6% dos goianienses residem em vias com um ou mais pontos de iluminação. A pesquisa, contudo, leva em consideração apenas a existência do equipamento, e não o completo funcionamento. Enquanto isso, moradores reclamam de lâmpadas queimadas e ruas escuras pelo município.

Os indicadores publicados pelo instituto se referem ao resultado da Pesquisa Urbanística do Entorno dos Domicílios, que verifica, dentre outros pontos, a cobertura da iluminação pública. Além de ter a capital no topo da lista, Goiás também se mantém na primeira colocação com maior presença do serviço público, com 99% da população assistida. E ambos seguem a tendência do Censo Demográfico 2010, quando alcançaram a melhor posição. Também melhoraram o resultado em pouco mais de uma década -- Goiânia tinha naquele ano 99,4%, e o Estado, 97,8%.

Na capital, são 1,4 milhão de moradores que contam com domicílios situados em vias públicas com equipamentos de iluminação, enquanto apenas 5,5 mil não possuem o serviço. Coordenador operacional do Censo Demográfico, Daniel Ribeiro explica que o levantamento não especifica se "tem ou não a iluminação efetiva, mas vê se tem o equipamento (poste, luminária e lâmpada)." Ainda conforme ele, ruas secundárias que contam com apenas poste de um lado da via são consideradas como tendo a totalidade da iluminação. Vias maiores, como avenidas, contam com pontos em ambos os lados.

500 pedidos

Situado na região Sul, o Jardim América é o setor mais populoso de Goiânia, com 49,1 mil habitantes. Mesmo assim, ainda enfrenta problemas de iluminação pública. Presidente da Associação de Moradores e Comerciantes do Jardim América e Nova Suíça, Eduardo Kleber conta que na última semana ingressaram com um novo pedido judicial para a troca de cerca de 500 lâmpadas queimadas. No ano passado, a entidade havia ingressado com ação cobrando a substituição de 903 luminárias defeituosas. Com isso, parte delas já havia sido alterada por novas de LED, mas outras permaneceram.

"Da Avenida T-9 para cima, até o Parque Amazônia, está praticamente 90% de LED, que conseguimos trocar com o processo. Mas para baixo, até ali na Vila Santa Efigênia, está muito apagado. É ali que estão as 500 lâmpadas que fiz o pedido semana passada, e que ainda não trocaram. Da Praça do Ginásio (do Jardim América) até o Parque Vaca Brava também têm muitas queimadas", comenta Eduardo. Ele pondera ainda que em setores como Parque Amazônia e Pedro Ludovico, a iluminação também tem sido precária.

'Brilha Goiânia'

Em nota, a Prefeitura afirma que entende as deficiências em infraestrutura identificadas pelo Censo de 2022, e que "deveriam ter sido priorizados pela gestão anterior". Porém, ressalta que nos primeiros 100 dias sob o comando de Sandro Mabel é realizada uma força-tarefa para solucionar os serviços básicos. "Na iluminação pública foi lançado o programa Brilha Goiânia, que vai substituir todo o parque luminotécnico da cidade por lâmpadas de LED. O programa já beneficiou o Centro da cidade e os trabalhos seguem na Região Noroeste, com capacidade para troca de mil lâmpadas por dia".