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Luana Piovani rebate Britto Jr.: "Mulheres maravilhosas não precisam de homens"

"Quanto ao termo 'maricas', sou muito feliz rodeada de pessoas da comunidade LGBTQ+", afirmou atriz após declaração do ex-apresentador

Modificado em 25/09/2024, 01:06

Luana Piovani rebate Britto Jr.: "Mulheres maravilhosas não precisam de homens"

(Reprodução instagram )

Luana Piovani respondeu na tarde desta terça-feira, 30, o ex-apresentador de A Fazenda, Britto Jr., após as polêmicas declarações feitas por ele sobre a vida amorosa da atriz, que recentemente se separou de Pedro Scooby, em seu Twitter.

"A bela Luana Piovani que me perdoe, mas ela está precisando de um homem de verdade em sua vida. Eu sei que está cada vez mais difícil, com tantos caras virando 'maricas'. É direito deles, mas mulheres maravilhosas acabam ficando sem parceiros por 'falta de héteros' no mercado", publicou Britto Jr. há uma semana, no dia 23 de julho.

As falas do ex-apresentador da Record TV, afastado da TV desde 2015, causaram polêmica nas redes sociais e geraram inúmeras críticas. Luana Piovani, porém, ainda não havia se pronunciado sobre o fato. A resposta veio hoje, por meio de um story publicado em seu Instagram.

"Oi, querido Britto, tava de férias sendo feliz. Agradeço suas palavras, mas mulheres maravilhosas não precisam de homens, precisam ser felizes! Sou muito!", afirmou Luana.

Na sequência, a atriz ainda criticou a homofobia contida no discurso de Britto Jr.: "E quanto ao termo 'maricas', sou muito feliz rodeada de pessoas da comunidade LGBTQ+, que merece todo nosso respeito".

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Luana Piovani se sente anestesiada em relação aos homens

Agora, a atriz, que mora em Portugal, disse passar por uma fase assexual e anestesiada em relação ao sexo masculino, e comparou sua vida amorosa à um jogo de caça

Luana Piovani se sente anestesiada em relação aos homens

(Jorge Bispo)

Quando passou férias no Brasil no início de janeiro, Luana Piovani reclamou de que os homens não estavam mais visualmente interessantes, e sim velhos e acabados.

Agora, a atriz, que mora em Portugal, disse passar por uma fase assexual e anestesiada em relação ao sexo masculino, e comparou sua vida amorosa à um jogo de caça. "Sabe quando você está com muita fome, a barriga está fazendo barulho, mas você está tão ocupada que de repente fala: 'caraca, eu não comi nada e minha fome passou'?"

Luana afirmou em recente entrevista à revista Marie Claire que sempre foi caçadora em se tratando de relacionamentos, mas que ultimamente, não vinha achando opções.

"Quando saía para caçar, não encontrava mais presas, e isso estava me frustrando. Não é só uma questão de libido. É como se eu estivesse anestesiada. Não penso mais em homem, estou super tranquila."

Mas o período, inédito para ela, está sendo bom. "Tenho me estudado, olhado para dentro, tentando entender se o que eu quero agora é sexo ou um companheiro."

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Ministra das Mulheres se solidariza com repórter que sofreu comentário machista de presidente do Atlético-GO

Jornalista da CBN / Goiânia e da TV Anhanguera se retirou de entrevista após fala do dirigente

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (Pedro Ladeira/Folhapress)

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, se posicionou em solidariedade à repórter Nathália Freitas na tarde desta quinta-feira (30), após a jornalista da CBN / Goiânia e da TV Anhanguera ser alvo de comentário machista do presidente do Atlético-GO, Adson Batista. A ministra disse que o assédio sofrido pela repórter é "inaceitável".

A manifestação da ministra é uma das que ocorreram ao longo desta quinta-feira (30), um dia após a repórter ser alvo do comentário machista de Adson Batista.

Nenhuma mulher deve ser submetida a situações constrangedoras e desrespeitosas, em qualquer ambiente. Minha solidariedade a Nathália e a todas que enfrentam o machismo em seu dia a dia", escreveu Cida Gonçalves na rede social X.

Na última quarta-feira (29), durante entrevista após o empate sem gols entre o Atlético-GO e o Goianésia, no Estádio Antônio Accioly, Adson Batista disse, após uma pergunta de Nathália Freitas, que a jornalista falou sobre determinado jogador porque o achou "bonitinho".

Na resposta que deu à pergunta da repórter, Adson perguntou quem teria feito uma partida razoável no Atlético-GO. Nathália respondeu "talvez o Alejo", se referindo ao atacante Alejo Cruz. O presidente então falou que o jogador errou muito e que a repórter fez a avaliação porque "achou ele bonitinho, só isso".

Nathália rebateu o dirigente. "Não posso aceitar esse seu comentário, que você fez porque eu sou mulher", disse. Adson Batista chegou a se desculpar, mas menosprezou a reação da repórter dizendo "sem barraco". Nathália, então, se retirou da entrevista.

Veja a publicação da Ministra das Mulheres:

O assédio sofrido pela jornalista Nathália Freitas pelo presidente do Atlético-GO, Adson Batista, durante uma entrevista coletiva, é inaceitável. Nenhuma mulher deve ser submetida a situações constrangedoras e desrespeitosas, em qualquer ambiente. Minha solidariedade a Nathália e a todas que enfrentam o machismo em seu dia a dia. O Ministério das Mulheres reafirma seu compromisso no combate ao assédio e à violência de gênero. Respeito e igualdade não são negociáveis!"

Outras manifestações

O senador Fabiano Contarato (PT) também declarou apoio à repórter goiana.

Todo o meu repúdio aos comentários machistas sofridos pela repórter Nathália Freitas, da TV Globo/Rádio CBN, durante uma entrevista. Minha solidariedade a ela e a todas as profissionais de imprensa, que além do trabalho árduo de cobertura, ainda infelizmente têm que lidar com esse tipo de desrespeito. Valorizar o trabalho da imprensa passa primeiro pelo básico de como deveríamos agir com qualquer ser humano: tratar cada uma e cada um com o devido respeito", escreveu o político no X.

A ex-deputada federal Manuela d´Ávila também publicou sobre o episódio. "Ele chama de barraco, nós chamamos de respeito. Minha solidariedade à jornalista Nathália Freitas, constrangida enquanto trabalhava pelo presidente do Atlético Goianense", escreveu no X.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás (Aceeg) publicou uma nota oficial repudiando o comentário do dirigente atleticano.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás repudia com veemência o comportamento machista e desrespeitoso do dirigente com a repórter Nathália Freitas, que em momento algum deixou a seriedade de lado durante seu trabalho abrindo brechas para brincadeiras.

O futebol é um espaço onde temos ainda um número reduzido de mulheres trabalhando, mas felizmente elas vem ganhando cada vez mais oportunidades, e com muito merecimento ocupando funções extremamente importantes, como é o caso da Nathália, que atua como repórter na Rádio CBN e na TV Anhanguera. Duas empresas do Grupo Jaime Câmara.

A ACEEG se solidariza com sua associada, que deixou a sala de coletiva chorando enquanto a mesma seguiu naturalmente. Nathália representa a resistência e persistência de tantas mulheres que gostam de futebol, mas que muitas vezes se mantém fora deste meio por conta de comentários como os que foram feitos por Adson Batista."

Outra manifestação de apoio veio do Sindicato dos Jornalistas de Goiás. "O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Goiás expressa publicamente sua solidariedade à jornalista Nathália Freitas, que, na noite de 29 de janeiro de 2025, foi interpelada de maneira machista, antiprofissional e constrangedora pelo atual presidente do Atlético Clube Goianiense.

A jornalista, que mantém conduta profissional irretocável em todos os veículos onde atua e atuou, não merecia o tratamento dispensado pelo dirigente esportivo, que já demonstrou comportamento desrespeitoso com outros colegas em ocasiões anteriores.

Esperamos que essa conduta, inaceitável em um momento de busca por maior igualdade de oportunidades profissionais em todas as áreas, sirva de reflexão e incentive a mudança de comportamento por parte deste e de outros dirigentes. Que todos os profissionais, independentemente de gênero, sejam tratados com o respeito que merecem!"

Nathália Freitas é repórter da CBN/Goiânia desde janeiro de 2023 e está na TV Anhanguera desde abril do mesmo ano. Antes, a jornalista, que está com 30 anos, teve passagem pela Rádio Sagres/730.

Às 23h44 de quarta-feira (29), no X, o presidente do Atlético-GO publicou um comunicado e um pedido de desculpas à jornalita. Disse que "em situações como essa, o humor pode ser mal interpretado".

Por causa do comportamento de Adson Batista, a CBN/Goiânia avisou, no ar, após a entrevista, que não terá equipe da emissora no próximo jogo do Atlético-GO, em Inhumas, no próximo sábado (1).

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Pastor é denunciado após vídeo 'orando' por menina de 13 anos no Tocantins: 'Vai casar com homem'

Coletivo Somos, eleito vereador em Palmas, fez denúncia apontando que pastor teria usado palavras homofóbicas e o Ministério Público abriu investigação

Modificado em 07/12/2024, 21:42

Pastor é denunciado após vídeo orando por adolescente em culto

Pastor é denunciado após vídeo orando por adolescente em culto (Reprodução/Redes Sociais)

Um vídeo publicado nas redes sociais da igreja evangélica Catedral da Família, em Palmas, gerou polêmica pelo uso de expressões consideradas homofóbicas e foi denunciado ao Ministério Público Estadual (MPTO) pelo Coletivo SOMOS, eleito vereador em Palmas. Segundo a denúncia, o pastor responsável pelo culto, Luiz de Jesus, usou uma adolescente de 13 anos para realização de uma suposta 'cura gay', ao dizer que estava tirando o 'demônio' do corpo da menina.

Em entrevista ao g1, o pastor Luiz negou todo o teor da denúncia, afirmando que não houve nenhuma ação relacionada a discriminação.

"Na minha igreja, talvez ninguém sabe, tem casal de homossexual que é meu amigo, eu tenho acho que cinco ou seis homossexuais na minha igreja". E complementou: "Estão desvirtuando a coisa, estão jogando para outro lado. Eu não tenho nada contra ninguém" (veja mais detalhes do posicionamento abaixo) .

O vídeo com imagens da adolescente foi postado no perfil da igreja, que possui quase 440 mil seguidores somente no Instagram. Mas a fala do pastor gerou grande repercussão negativa pelo conteúdo. Entre as expressões usadas pelo pastor que causaram debate nas redes sociais estão:

"Um demônio que gritou e disse assim: 'muda seu sexo'. Mas a vontade é cortar o cabelo e deixar igual o meu".

"Jesus gritou na minha alma vai casar com homem, vai ter filhos. A partir de hoje vai se vestir igual mulher. Porque Jesus arranca o demônio lá de dentro agora".

A família envolvida na situação não terá os nomes e imagens divulgados nesta reportagem. No vídeo, o pastor perguntou para a mãe o que a menina teria dito com relação à sexualidade. Segundo a mãe, a adolescente teria afirmado que teve um pesadelo em que teria desejo por mulheres.

O pai também chegou a afirmar que a menina teria sentimento por colegas e que a família estava em fase de aceitação sobre a situação. O pastor, por sua vez, diz que, a partir daquele momento, veria a menina com itens femininos.

Com a oração, as frases de efeito do pastor e o depoimento dos pais, a menina, aos prantos, disse: "A partir de hoje, a minha vida é mudada. Eu sou mulher e eu aceito o que Deus tem para mim".

O vídeo foi gravado no dia 26 de novembro e postado no dia seguinte, segundo o pastor Luiz. A publicação teve grande número de comentários negativos sobre a ação. Por isso, o pastor informou que, algumas horas depois, resolveu apagá-lo. Inclusive, o próprio Instagram teria avisado à conta da igreja sobre problemas com os comentários da publicação, mesmo após a exclusão do vídeo.

Em entrevista ao g1, o pai da adolescente afirmou que a edição do vídeo, feita pela própria igreja, gerou um entendimento errado do contexto do culto, mas afirmou que por serem cristãos, a família vive conforme os ensinamentos da Bíblia. Ele destacou que quando o pastor fala de 'demônios', não diz respeito à homossexualidade, mas às figuras que a filha estava vendo em pesadelos.

"A questão lá era da insônia, que ela estava sem dormir há uns três ou quatro meses, ela acordava no meio da noite com pesadelos. De repente ela foi lá na frente e pediu uma oração [...] Em nenhum momento foi aliada a palavra demônio com escolha sexual", afirmou o pai.

Ele também afirmou respeitar a atuação do Coletivo que denunciou a situação ao Ministério Público, mas citou que o episódio religioso que envolveu sua filha está dentro do direito de culto, previsto na Constituição Federal.

"Acho que eles estão no papel deles, senão eles não estariam na política. Eles têm uma bandeira, que é defender a diversidade sexual. [...] Só que eles têm que entender que existe o direito de culto, porque senão nós não estaríamos na igreja se a gente não concordar com a Bíblia", completou.

Denúncia feita pelo Coletivo SOMOS

O Coletivo SOMOS (PT) protocolou no Ministério Público, no dia 29 de novembro, uma denúncia contra o pastor a respeito do que ocorreu no culto com a adolescente e também sobre a possível prática de curandeirismo, relativa a outro vídeo, em que uma idosa vomita em um balde e o pastor diz que ela 'vomitou o câncer'.

Para o Coletivo, o pastor utiliza discursos que associam a orientação sexual à possessão demoníaca, tratando-a como uma condição a ser "corrigida" por intervenção divina. Também estaria promovendo a violação de direitos contra a comunidade LGBTQIA+ com discursos homofóbicos.

A divulgação dessas práticas reforça discriminações e agrava o sofrimento psicológico da comunidade LGBTQIA+, além de colocar vidas em risco ao sugerir curas milagrosas para doenças graves como o câncer", disse José Eduardo de Azevedo, membro do Coletivo SOMOS.

A denúncia, destacou o Coletivo, está fundamentada na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), e no Código Penal e ressalta a gravidade das violações pois os vídeos têm ampla circulação nas redes sociais.

O Ministério Público do Tocantins (MPTO) informou que recebeu, via Ouvidoria, a representação acerca da possível prática de violação aos direitos fundamentais. A reclamação foi encaminhada, na forma de notícia de fato, para a 15ª Promotoria de Justiça da Capital, que atua na área de defesa dos Direitos Humanos Fundamentais e Minorias. Na sexta-feira (6) o MPTO informou que o caso tramita dentro dos prazos.

Pastor nega possível 'cura gay' e homofobia

O pastor Luiz afirmou, durante entrevista ao g1, que não tem nada contra a comunidade LGBTQIA+ e que a própria igreja evangélica é frequentada por pessoas desse público.

"O que aconteceu lá não foi cura, uma cura gay como estão dizendo, uma cura homossexual. O vídeo está cortado, eu tenho o vídeo completo. E assim, na minha igreja, talvez ninguém sabe, tem casal de homossexual é meu amigo, eu tenho acho que cinco ou seis homossexuais na minha igreja. Então, tipo assim, eu não sou um pastor homofóbico como estão dizendo. Eu não postei para ganhar like nem nada. E na nossa igreja nós respeitamos todo mundo", se defendeu.

O pastor também explicou que o vídeo está sendo tirado do contexto que realmente ocorreu. "Estão desvirtuando a coisa, estão estão jogando pro outro lado. Eu não tenho tenho nada contra ninguém. E a minha defesa que eu falo pra vocês é que eu não fiz nada de errado".

Após oito horas da publicação do vídeo com a adolescente, Luiz acabou excluindo o vídeo, e explicou que tomou essa decisão por causa da repercussão.

"Estava tendo muito comentário negativo, né? Muito comentário negativo, tem gente falando besteira e tal, aí eu fui e apaguei. Só que o vídeo foi postado com a autorização do pai, da mãe, da menina e de todo mundo. Inclusive eles se pronunciaram. Eu tenho o vídeo deles se pronunciando e se quiser procurar eles também pra falar, eles falam e são felizes, a menina está uma benção", ressaltou o pastor.

Sobre a questão de ter dito a expressão 'tirar o demônio', Luiz explicou que se referiu a tirar o demônio de dentro do quarto da adolescente, mas que, segundo ele, não apareceu no vídeo por causa da edição feita pela própria igreja para a postagem nas redes sociais.

Quando eu falo do demônio é de dentro do quarto dela que ela não estava dormindo direito. Não é nada a ver do demônio de homossexualismo que povo está falando não. Aí o demônio estava dentro do quarto dela, tirando a paz dela. Ela não dormia direito há muito tempo. Tudo que eu estou falando eu tenho o vídeo completo", disse.

Com relação à expressão de que a menina iria usar apenas roupas femininas, Luiz não negou a fala, mas explicou que foi uma queixa da menina e dos pais.

"No vídeo fala assim, ela queria cortar o cabelo curto igual o meu e usar roupa de homem. Inclusive quando ela chegou da escola no outro dia, ela arrancou todas as roupas de homem e está usando está usando roupa de mulher agora, entendeu?", afirmou.

Questionado sobre a repercussão negativa, o pastor Luiz afirmou que não esperava a quantidade de comentários condenando o vídeo com a adolescente. "Eu estou mal com essa situação. Não estou feliz. Não dormi direito. Eu tenho ameaça de morte aqui, de gente querendo vir na minha casa para me matar", lamentou.

Com relação à denúncia do Coletivo SOMOS, o pastor explicou que vai esperar ser notificado para poder dar as explicações necessárias.

"Eu acho que não tem nada ali que vai acabar me afetando, afetando igreja não. Eu acho, na minha opinião, mas se eles quiseram fazer, amém. Deixa eles fazerem. A Justiça está aí pra isso, né? Eu não me preocupo não. Eu fiquei chateado só por conta dos falatórios mesmo, mas em questão da justiça, não", ponderou.

Com relação à denúncia de curandeirismo, o pastor Luiz também negou que a prática, afirmando que a medicina e a fé curaram a fiel. "Eles procuraram a medicina depois da oração e ela está curada. Ela vomitou no altar depois fez o exame e está curada. O que nós vamos questionar?", destacou, afirmando que não desencoraja nenhum dos fiéis a tomarem medicamentos se são necessários.

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Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer

Modificado em 04/11/2024, 08:51

Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer

(Freepik)

Segundo números do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 700 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer no Brasil entre 2024 e 2025, sendo que o câncer de mama - considerado o tipo mais incidente entre as mulheres - ocupa a segunda posição dos futuros diagnósticos, com 10,5%, ficando atrás somente do câncer de pele não-melanoma, com 31,3%.

Os dados do Inca levam em consideração os 21 tipos de câncer mais incidentes no país nos últimos anos. Apesar de ainda estarmos em setembro, o Shopping Estação Goiânia, no Setor Central, já prepara sua adesão a uma das mais importantes campanhas de conscientização contra a doença, o Outubro Rosa, mês que faz referência ao câncer de mama.

Neste sábado (28), das 10h às 21h, o centro de compras será palco da ação "Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima". O evento, voltado para mulheres, será realizado na praça de eventos do local e visa desmistificar a doença em uma programação descontraída, com palestras, pitch de negócios, sorteios, desfiles, ações de autocuidado e muito mais.

Segundo Fernanda Carvalho, organizadora da ação, mesmo com todo o avanço da tecnologia médica e ampla disseminação de informações, o câncer ainda é visto por muitas pessoas como uma doença contagiosa ou estigmatizada.

"Um dos principais relatos de pessoas com câncer é essa discriminação que elas sofrem no dia a dia, em que muitas percebem que alguns têm medo de até dividir uma caneta ou em pegar na mão de alguém que está doente. E o intuito do evento é justamente provar o contrário: uma pessoa com câncer não transmite doença alguma, seja com um aperto de mão ou um abraço", enfatiza Fernanda.

Além de desmistificar a doença, ela diz também que o evento promete agregar ainda mais na vida profissional dos participantes "Estamos com uma programação repleta de palestras de profissionais de diversas áreas, que irão compartilhar informações importantes sobre lei e dicas sobre empreendedorismo", informa.

A entrada é gratuita, mas a ação também estará arrecadando um quilo de alimento não perecível. As doações serão encaminhadas para a Casa de Apoio São Luiz e Casa de Apoio Dona Iraídes.

Programação
Das 10h às 13h deste sábado as participantes poderão fazer maquiagem, massagem, escova e corte de cabelo. Já das 10h às 16h, elas têm um check up marcado com a Odonto Company unidade Estação, com raio x panorâmico, enquanto a criançada se diverte com as pinturinhas e interage com um personagem infantil.

Ainda na parte da manhã, a partir das 10h30, uma roda de conversa sobre estilo de vida está programada com a Paula Alves - Relações Públicas (RP), que falará sobre a cultura brasileira e estilo de vida. Já às 11h, a programação prevê um desfile infantil, com bonecas e acessórios.

Por volta de 11h50, a advogada Karina Bueno irá ministrar uma palestra sobre direito das mulheres, onde irá falar sobre as leis que existem sobre violência contra a mulher, como a Lei do Minuto Seguinte, Lei Carolina Dieckmann e Lei Maria da Penha. Já às 14h10, a terapeuta integrativa Olivia Mendes irá debater sobre "O Poder da Mente"; em seguida, será a vez do terapeuta e maquiador Jhony San'Ba falar sobre "Auto Amor", às 14h30.

A programação contará ainda com diversas outras palestras, com os temas: "Reconecte-se", com a psicóloga Juliana Meneghel, às 16h; "Estratégias para Vender o seu Negócio", com a consultora do Sebrae/GO Camila Machado, às 17h30; "Sexualidade e Autoestima" com sexóloga Sandra Aragão, às 19h; e finalizando com a palestra "Segredos da Lingerie" com a empresária Tia Leilah, às 19h30.

A ação Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima contará com a apresentação da cantora Marcilene Ramalho, das 12h30 às 14h, e depois das 20h às 21h30. Ela promete trazer um repertório variado de músicas indo do sertanejo, passando pelo samba e até a MPB. Haverá ainda sorteio de maquiagens e lingeries ao longo do dia, e desfiles de vestidos de noivas e pijamas.

Sobre a ação
Segundo Fernanda, que é empresária do ramo têxtil, a ideia para a realização do evento surgiu em julho deste ano, após ela visitar uma cafeteria com uma amiga e notar um grupo de mulheres em tratamento de câncer compartilhando sobre os preconceitos que sofrem.

"Uma delas chegou a relatar que deixou de ir às compras por vergonha, porque as pessoas ficavam olhando para ela, com medo de se aproximar. Outra disse que uma vez pegou uma caneta para assinar um documento e viu o funcionário desse local jogar a caneta fora após o uso por ela", conta a empresária, que relata que a situação a sensibilizou a ponto de pensar na ação que será realizada no próximo dia 28 de setembro.

Serviço: Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima
Data : sábado (28 de setembro)
Horário : das 10h às 21h30
Local: praça de eventos do Shopping Estação Goiânia, Av. Goiás, 2151 - Centro
Entrada gratuita