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Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

(Divulgação/Procon Goiânia)

O período de volta às aulas exige atenção redobrada na hora de comprar materiais escolares. Segundo uma pesquisa do Procon Goiânia, o preço dos itens pode ter variação de até 416% nas papelarias da capital.

O doutor em economia e professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Waldemiro Alcantara da Silva Neto, explica que o aumento é comum nessa época do ano. Isso porque a demanda cresce muito e consequentemente os preços sobem.

"Nessa época do ano os materiais escolares sempre vão aumentar o preço porque a demanda é muito forte. Segundo a economia, quando a demanda cresce muito, os preços também sobem", explica Waldemiro.

De acordo com o Procon Goiânia, foi feito levantamento com 35 itens que fazem parte da lista de material escolar, pesquisados em nove papelarias da capital, de 7 a 9 de janeiro deste ano. Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho.

Confira abaixo os materiais escolares com maior e menor variação.

Maiores variações
A maior diferença encontrada foi da lapiseira 5mm que chegou a 416% e pode ser encontrada de R$ 2,50 a R$ 12,90. Em seguida está a caneta esferográfica, que teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60. Depois vem o marcador de texto com variação de 268, 57 %, encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90. A caixa de lápis de cor com 201,01% e preço de R$ 19,90 a R$ 59,90 e também a pasta de plástico fina que teve variação de 200% e pode ser encontrada de R$ 1,90 a R$ 5,70.

Menores variações
Com 25%, o corretivo líquido 18ml está entre os itens com menor variação. Ele pode ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, o preço vai de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.

Dicas para economizar Pesquisa de preços
Conforme o economista, uma dica para os que dejesam economizar na hora se comprar os meteriais escolares é seguir a lista que a escola passa e fazer a pesquisa de preços.

Uma dica é seguir a lista que a escola passa e ir até as papelarias pesquisar os preços. Hoje boa parte das papelarias já têm aplicativos de mensagem, então pode passar a lista que eles retornam com os preços. Assim é possível ter um comparativo e saber qual tem o menor preço", afirma Waldemiro.

Pagamento a vista
Outra opção, segundo o especialista, é priorizar o pagamento a vista que acaba gerando descontos para os consumidores. "Uma condição também que sempre é vantajosa é o pagamento a vista. Em geral, as papelarias dão desconto para os que compram a vista", explicaWaldemiro.

Compras pela internet
Segundo o economista, a compra pela internet também é uma opção que pode garantir uma economia na compra dos materias escolares. "Têm sites especialisados, onde é possível fazer compras, especialmente daquilo que é mais caro, como os livros, e com bom preço. A entrega é relativamente rápida", afirma Waldemiro.

Materiais de uso coletivo
De acordo com o Procon Goiás, os consumidores também precisam ficar atentos aos materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. Confira a lista completa abaixo:

Álcool;
Água mineral;
Agenda escolar específica da escola;
Algodão;
Balde de praia;
Balões;
Barbante;
Bastão de cola quente;
Bolas de sopro;
Botões;
Canetas para lousa;
Carimbo;
CDs, DVDs e outras mídias;
Clipes;
Cola para isopor;
Copos descartáveis;
Cotonetes;
Elastex;
Esponja para pratos;
Estêncil a álcool e óleo;
Fantoche;
Fita/cartucho/toner para impressora;
Fitas adesivas;
Fitas decorativas;
Fitas dupla face;
Fitilhos;
Flanela;
Feltro;
Fita durex em geral;
Lixa em geral;
Grampeador;
Grampos para grampeador;
Guardanapos;
Isopor;
Lenços descartáveis;
Livro de plástico para banho;
Maquiagem;
Marcador para retroprojetor;
Material de escritório;
Material de limpeza;
Medicamentos;
Palito de dente;
Palito para churrasco;
Papel higiênico;
Pasta suspensa;
Piloto para quadro branco;
Pincéis para quadro;
Pincel atômico;
Plástico para classificador;
Pratos descartáveis;
Pregador de roupas;
Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);
Sacos de plástico;
Talheres descartáveis;
TNT.

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Procon Goiânia aponta variação de até 227,20% nos preços de produtos da cesta básica

Pesquisa realizada de segunda-feira (6) a quarta-feira (8) avaliou 30 itens, como tomate, feijão, farinha de mandioca, arroz e leite, em nove estabelecimentos comerciais da capital

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica (Divulgação/Procon Goiânia)

O Procon Goiânia divulgou na quinta-feira (9) pesquisa que aponta variação de até 227,20% nos preços de 30 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

As cinco maiores variações estão entre 227,20% e 91,45%, com destaque para o tomate saladete, cujo quilo oscila entre R$ 3,97 a R$ 12,99. Já o feijão Barão teve variação de 138,42%, podendo ser encontrado de R$ 4,19 a R$ 9,99, e a farinha de mandioca Paulista 500 gramas registrou variação de 100,20%, custando de R$ 4,99 a R$ 9,99. O leite da marca LeitBom teve variação de 91,45%, de R$ 3,39 a R$ 6,49.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 20,73. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 48,45. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 27,72 na aquisição dos itens.

As cinco menores variações estão entre 17,41% a 31,83%, com destaque para o leite Italac, podendo ser encontrado de R$ 3,79 a R$ 4,45. O arroz Cristal 5 quilos registrou variação de 28,05%, podendo ser encontrado de R$ 26,95 a R$ 34,51; o feijão Cristal foi encontrado com variação de 31,47%, com preço de R$ 6,99 a R$ 9,19. Já o arroz Califórnia 5 quilos teve variação de 31,83%, de R$ 22,90 a R$ 30,19.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 86,53. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 111,43. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá poupar R$ 24,90 apenas nesses cinco itens.

"O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra", destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia
A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas do mesmo produto da cesta básica. Ao proceder a comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca.

O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.

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Empresa de consórcios é interditada em Goiânia após atrair clientes com anúncios falsos, diz Procon

Esta é a 14° companhia autuada apenas neste ano suspeita de golpes semelhantes

Modificado em 19/09/2024, 00:51

Empresa de consórcios é interditada em Goiânia após atrair clientes com anúncios falsos, diz Procon

(Divulgação / Procon)

O Procon Goiás interditou mais uma empresa de consórcio na última quinta-feira (13). As equipes de fiscalização do órgão foram até a sede da companhia, no setor Marista, em Goiânia, para investigar denúncias de golpes que fazem uso de falsos anúncios de venda na internet para atrair vítimas. Até o momento, são 14 empresas interditadas neste ano por razões semelhantes.

Segundo informações divulgadas pelo Procon, as vítimas seriam atraídas pela empresa com ofertas online e eram induzidas a pagar uma entrada, entretanto, essa entrada na verdade era valor para adquirir cota de um consórcio. Ao saberem que não iriam comprar o bem que imaginavam, as vítimas buscavam a empresa que então os ignorava e não devolvia o valor recebido.

O órgão fiscalizador acusa três denúncias da mesma natureza para a empresa em questão. Inclusive, no momento da abordagem, uma mulher estava prestes a entregar R$ 10 mil como, o que ela acreditava ser, a entrada de uma casa anunciada no Facebook.

As equipes do Procon reforçam que as imagens utilizadas nesses anúncios não são reais. O modus operandi dessa empresa de consórcio era semelhante ao das outras 13 que já foram interditadas neste ano.

O nome da empresa investigada não foi divulgado e, por esse motivo, a reportagem não conseguiu contato com sua defesa. A companhia de consórcios tem prazo de 20 dias para recorrer às decisões e apresentar defesa.

Quaisquer denúncias devem ser feitas pelo 151 (casos de Goiânia), ou pelo número (62) 3201-7124 (para casos do interior), ou ainda pelo site do Procon Web.

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Procon Goiânia aponta variação de até 230% no preço de produtos de pesca e camping

Modificado em 19/09/2024, 00:46

Procon Goiânia aponta variação de até 230% no preço de produtos de pesca e camping

(Divulgação Procon Goiânia)

O Procon Goiânia divulgou, nesta segunda-feira (10), pesquisa realizada entre os dias 03 e 07 de julho, que aponta variação de até 230% no preço de produtos de pesca e camping. Ao todo, foram analisados 59 itens em oito estabelecimentos comerciais.

Dentre os destaques das maiores variações estão o anzol linha 100 metros dourado 0,40mm, que varia de R$ 3,90 a R$ 12,90. Já o colete salva-vidas Neoprene teve variação de 140,28%, podendo ser encontrado de R$ 49,90 a R$ 119,90, e o anzol número 10 registrou variação de 131,74%, podendo ser encontrado de R$ 6,90 a R$ 15,99.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 103,50. Já se fizer compras com o maior valor, pagará até R$ 286,59. Sendo assim, se utilizar a pesquisa do Procon Goiânia como base para suas compras, poderá economizar R$ 183,09, apenas nesses itens.

Segundo o órgão, o levantamento busca informar e alertar o consumidor quanto às variações de preços de alguns produtos de pesca e camping.

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Preço dos materiais escolares varia até 366% na capital, aponta Procon Goiânia

Levantamento foi realizado entre os dias 23 e 26 de dezembro de 2022, em nove papelarias da capital

Modificado em 19/09/2024, 00:06

O levantamento comparou preços de 37 produtos em nove papelarias da capital

O levantamento comparou preços de 37 produtos em nove papelarias da capital (Divulgação/Procon Goiânia)

O Procon Goiânia divulgou nesta terça-feira (3) a pesquisa com a variação nos preços dos materiais escolares. O levantamento, que foi realizado entre os dias 23 e 26 de dezembro de 2022, comparou preços de 37 produtos em nove papelarias da capital. A variação de preço foi de até 366,67%.

De acordo com a pesquisa, o item com maior diferença de preço é a caneta esferográfica. O produto, de uma mesma marca, pode ser encontrado de R$ 1,20 a R$ 5,60. O segundo produto com maior diferença é a caixa de giz de cera, que pode ser encontrada com uma variação de 295,59%, custando de R$ 6,80 a R$ 26,90.

Na sequência da lista de produtos com a maior variação de preço, aparecem: caneta esferográfica (de outra marca), com 266,67%, tesoura sem ponta, com 230,43% e cola líquida branca maxi 40g, com 226,67%

Também foram pesquisados os valores de itens como apontador com depósito, bloco de folhas para fichário, corretivo líquido, estojos, marca texto, resma de papel sulfite A4, pasta de elástico, régua de 30 cm, entre outros.

Orientação
De acordo com o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café, o levantamento tem como objetivo auxiliar a população no momento da compra. "Pesquisar é o melhor caminho para que o consumidor faça economia e tenha satisfação na compra dos produtos. Marcas conhecidas nem sempre são sinônimo de melhor qualidade", afirmou.

Além da diferença de preço, o órgão de defesa do consumidor também alerta para os materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições de ensino, como os de escritório ou de limpeza. Isso porque esses materiais são de responsabilidade da escola e estão inclusos na mensalidade cobrada pela instituição.

A pesquisa completa com os valores dos materiais pesquisados e a lista de materiais de uso coletivo que não podem ser solicitados pelas instituições de ensino podem ser conferidas neste link .