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Maternidades municipais de Goiânia fazem pedido de doação de leite materno

Banco de leite apresenta queda de 15% no mês de julho. Doadoras devem fazer cadastro presencial, e coleta é feita semanalmente nas residências

Modificado em 17/09/2024, 17:20

Maternidades municipais de Goiânia fazem pedido de doação de leite materno

(Divulgação)

No mês de conscientização sobre o aleitamento materno - Agosto Dourado -, as maternidades municipais se unem para convocar mães que estão amamentando para doarem leite materno.

Segundo o diretor-técnico da Maternidade Nascer Cidadão (MNC), Rogério Cândido Rocha, unidade que sedia o Banco de Leite Humano (BLH) municipal, as doações tiveram uma queda de 15% no mês de julho. "Esse é um período que muitas doadoras viajam, e isso impacta diretamente no nosso banco, que é responsável por atender à demanda interna e das maternidades Dona Iris e Célia Câmara", pontua.

As lactantes que querem se tornar doadoras em Goiânia precisam comparecer a uma das maternidades municipais --- MNC, Hospital e Maternidade Dona Iris (HMDI) e Hospital Municipal da Mulher e Maternidade Célia Câmara (HMMCC) --- para realizarem um cadastro. Após isso, as equipes das unidades fazem a entrega de frascos esterilizados adequados para doação e agendam a coleta semanal na casa das doadoras.

O pediatra e coordenador do BLH, Sebastião Leite, destaca que é de suma importância retomar o número de doadoras suficientes para atender a demanda mensal de 115 litros de leite humano para os bebês das três maternidades de Goiânia.

"É importante esclarecer que nem todo leite doado estará apto para ofertar aos recém-nascidos. O leite materno, assim como qualquer outro alimento, pode sofrer alterações e/ou contaminação, então, sempre que nós recebemos uma mãe para se cadastrar como doadora, fazemos uma série de exames e orientamos a forma correta de como extrair esse leite e depois fazer o armazenamento correto", esclarece o médico.

Sebastião explica também que todo o leite materno coletado pelas equipes dos Postos de Coleta de Leite Humano (PCLH) e do BLH passa por testes e pelo processo de pasteurização, para assim ser redistribuído para as maternidades.

"Hoje, a nossa maior demanda é das maternidades Célia Câmara e Dona Iris, uma vez que essas unidades são de alta complexidade e contam com Unidades de Tratamento Intensivo (UTIs) e Unidades de Tratamento Intermediário Neonatal (Utins). O leite humano do nosso banco garante a nutrição de cerca de 110 crianças mensalmente", afirma o pediatra.

Assistência à lactante
Além de receber as doações, os PCLH e o BLH cumprem um papel fundamental de orientar as lactantes sobre técnicas de amamentação, coleta e armazenamento do leite humano.

"Muitas mães desistem de amamentar seus bebês por falta de orientação, então é fundamental reforçarmos que esses espaços nas maternidades também estão preparados para receber essas mulheres. Temos profissionais nas três unidades que vão orientar sobre higienização da mama, pega correta e esclarecer dúvidas dos pais", ressalta Sebastião.

O pediatra reforça a importância do aleitamento materno, que deve ser o alimento exclusivo para bebês até os seis meses. "Existe um mito que foi reforçado por anos que é o 'leite fraco', e isso não existe. O leite materno humano é um alimento completo. Ele diminui o risco de doenças como asma, obesidade, alergias e doenças crônicas na infância e na vida adulta, além de fortalecer os laços afetivos entre mães e filhos".

Sebastião explica que a cor dourada da campanha foi estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), justamente por considerar o leite materno um alimento de ouro. Ele lembra que, mesmo após a introdução dos primeiros alimentos sólidos, a Sociedade Brasileira de Pediatria orienta que as mães amamentem seus filhos, pelo menos, até os 2 anos.

Onde doar

A rede municipal de saúde conta com um Banco de Leite Humano e dois Postos de Coleta de Leite Humano. Para atendimento, é necessário ligar na unidade e realizar agendamento.

Banco de Leite MNC

Funcionamento: todos os dias da semana, das 7h às 11h e das 13h30 às 15h30

Mais informações: (62) 3299-1919 (Opção 2) | (62) 99623-5215 (WhatsApp das7h às 12h30)

Posto de Coleta do HMDI

Funcionamento: todos os dias da semana, das 7h às 19h

Mais informações: (62) 3956-8887 | (62) 9604-7570 (WhatsApp)

Posto de Coleta HMMCC

Funcionamento: segunda a sexta-feira, das 8h às 17h

Mais informações: (62) 3121-6265

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Banco de leite em Anápolis faz apelo por doações; veja como ajudar

Atualmente, o Banco de Leite Humano tem 128 doadoras cadastradas, mas como a coleta depende de alguns fatores, é necessário que esse número aumente

Modificado em 20/09/2024, 00:12

Além da doação, o Banco conta com assistência ampliada às gestantes, mulheres pós-parto e em fase de amamentação, e também aos nenéns

Além da doação, o Banco conta com assistência ampliada às gestantes, mulheres pós-parto e em fase de amamentação, e também aos nenéns (Divulgação)

O Banco de Leite Humano de Anápolis precisa de doadoras. A informação foi divulgada pela instituição no Dia Mundial de Doação de Leite Humano, comemorado na última quinta-feira (19), para conscientizar mães a doarem o alimento. As lactantes interessadas em fazer a doação, podem entrar em contato pelos telefones: 0800 646 3223, 3902-1722 e (62) 99967-7251 (WhatsApp) ou procurar a unidade que fica localizada na Avenida Cachoeira Dourada, Praça Martins, bairro São Joaquim.

Segundo o banco, o leite doado auxilia mães que não tiveram a produção necessária e bebês que estão em leitos de UTI recebendo algum tipo de tratamento. Atualmente, são 128 doadoras cadastradas na ação. "Temos as doadoras, mas não é toda semana que elas podem doar. Então, precisamos de mais mulheres dispostas a nos ajudar para atender a demanda", destaca a coordenadora da unidade, Eliene Monteiro.

A escolha das pessoas é feita por triagem. Após a divulgação, nas unidades de saúde e hospitalares, é feito o cadastro de todas as mães que desejam doar. Elas recebem atendimento individual para saber sobre rotina e histórico de saúde, entre outras condições, e claro, as informações necessárias para a coleta segura.

De acordo com a coordenadora da unidade, o leite coletado passa por um processo de pasteurização e análise de qualidade. Para auxiliar na produção do leite de qualidade as mães passam por avaliação psicológica.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) defende que o leite materno é o alimento mais completo para o bebê, rico em água, proteínas, lipídios, glicídios, vitaminas e minerais. A amamentação é de extrema importância para obter a nutrição correta durante esse estágio. Diversas pesquisas apontam que bebês prematuros que se alimentam de leite humano, em um período de privação da amamentação em suas mães, possuem mais chances de recuperação e de terem uma vida mais saudável.

Quem pode ser doadora?

  • Se a mulher apresentar excesso de leite e desejar doá-lo, basta buscar informações nos serviços de saúde quanto ao banco de leite e/ou posto de coleta de leite humano mais próximo da sua região;
  • Toda mulher que amamenta é uma possível doadora de leite. Para doar, basta ser saudável e não tomar nenhum medicamento que interfira na amamentação;
  • Se for o caso, entre em contato com o banco de leite mais próximo de sua casa ou ligue ao 136, para obter maiores informações de como e quando doar.
  • Vale lembrar que todo leite doado é analisado, pasteurizado e submetido a um rigoroso controle de qualidade antes de ser ofertado ao bebê internado nas Unidades Neonatais.

    Como fazer a doação?

  • Atente-se ao preparo e higienização do frasco para guardar o leite materno a ser doado;
  • Tome cuidados de higiene antes de iniciar a coleta;
  • Se possível, escolha um local tranquilo para retirar o leite;
  • Retire, guarde e armazene o leite corretamente;
  • Em caso de dúvida, ligue para o Banco de Leite Humano mais próximo e informe-se sobre a maneira mais segura para realizar sua doação.
  • Além da doação, o Banco conta com assistência ampliada às gestantes, mulheres pós-parto e em fase de amamentação, e também aos nenéns. A unidade conta com equipe multidisciplinar composta por especialistas em pediatria, psicologia, enfermagem e odontopediatria.

    Victoria Lacerda é estagiária de jornalismo do convênio GJC/PUC-GO.

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    Leite materno de mães vacinadas tem anticorpos contra a covid, diz estudo

    Nos dados analisados, dois tipos de anticorpos (IgA e IgG) contra o coronavírus foram encontrados no leite materno

    Modificado em 21/09/2024, 01:22

    Leite materno de mães vacinadas tem anticorpos contra a covid, diz estudo

    (Foto: Facebook / Reprodução)

    O leito materno pode ser uma fonte de anticorpos contra a Covid-19 para bebês. A possibilidade foi indicada em estudo publicado na revista científica JAMA (em português, Jornal da Associação Médica Americana), na segunda-feira (12).

    O estudo contou com 84 mulheres que foram vacinadas com o imunizante da Pfizer/BioNTech. Nos dados analisados, dois tipos de anticorpos (IgA e IgG) contra o coronavírus foram encontrados no leite materno. A pesquisa foi realizada em Israel, com profissionais de saúde que estavam amamentando, de 23 de dezembro de 2020 a 15 de janeiro deste ano.

    Para que o resultado seja considerado válido, é necessário que mais estudos sejam realizados, com um número maior de participantes. Os próprios pesquisadores admitem que há "limitações" no estudo que realizaram. Mas dizem também que ele apresenta dados e descobertas consistentes com estudos anteriores sobre o tema.

    "Os anticorpos encontrados no leite materno dessas mulheres mostraram fortes efeitos neutralizantes, sugerindo um potencial efeito protetor contra infecção em bebês", diz a pesquisa.

    Os pesquisadores analisaram 504 amostras de leite materno. Eles tiveram como foco os anticorpos IgA e IgG, que são proteínas que defendem o corpo. O IgA protege uma pessoa de infecções na área da boca, nas vias aéreas e no aparelho digestivo. O IgG mostra que o organismo já combateu o vírus e sabe identificá-lo.

    Nas amostras, depois da 2ª dose da vacina, 86,1% dos leitos maternos apresentavam o anticorpo IgA. Já para o IgG, os níveis de anticorpos demorou um pouco mais para aparecer no leite materno, mas duas semanas depois da imunização, 97% apresentaram as proteínas de proteção.

    A presença desses anticorpos no leite sugere que o organismo consegue se defender do coronavírus. Por isso os pesquisadores acreditam que os bebês alimentados com o leite materno também teriam proteção contra a Covid-19.

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    Famosos

    Amamentação não deve ser interrompida mesmo se a mãe for contaminada pelo novo coronavírus

    Cuidados de higiene e uso de máscara são indispensáveis nesses casos

    Modificado em 24/09/2024, 00:33

    Marise Tófoli:  “Não orientamos de forma alguma a deixar de amamentar, mesmo que a mãe esteja com a Covid”

    Marise Tófoli: “Não orientamos de forma alguma a deixar de amamentar, mesmo que a mãe esteja com a Covid” (Wildes Barbosa / O Popular)

    Três meses depois do nascimento do segundo filho, a fisioterapeuta Deyseanne Moura, de 29 anos, sentiu febre e calafrios e suspeitou que poderia estar infectada pela Covid-19. Após a confirmação da doença, ela decidiu por conta própria parar de amamentar.

    Em uma semana, a goiana se arrependeu e quis voltar com o aleitamento materno, mas o pequeno Benjamim, hoje com quatro meses, não quis nem saber do peito, pois se acostumou com a mamadeira. "Como o vírus é muito novo, as orientações sobre se eu deveria ou não continuar amamentando foram divergentes", recorda-se.

    Embora ainda cercado de mistérios, o novo coronavírus não impede a amamentação. Essa é a recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS) e seguida pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), pois não há evidência de transmissão do vírus pelo leite materno.

    Um estudo publicado no início do mês na revista científica The Lancet acompanhou 82 bebês filhos de mães que testaram positivo para a doença e continuaram a amamentar seguindo orientações de higiene e de uso máscara. As crianças realizaram os exames três vezes entre o 5º e 14º dias de vida e todos os resultados deram negativo.

    "Não orientamos de forma alguma a deixar de amamentar, mesmo que a mãe esteja com a Covid porque existem muito mais benefícios do que riscos para o bebê. A grande exceção é quando essa mulher está hospitalizada em ambiente de UTI e, nesse caso, o desmame pode acontecer, mas em outras situações não há necessidade", afirma a presidente da Sociedade Goiana de Pediatria, Marise Tófoli.

    O alerta da especialista vem sendo bastante discutido durante a Semana Mundial do Aleitamento Materno, que é celebrada de 1º a 7 de agosto com uma série de ações de incentivo à prática.

    Para evitar que o bebê seja contaminado na hora da amamentação, a pediatra afirma que é fundamental seguir um cronograma de medidas preventivas. Lavar as mãos por pelo menos 20 segundos antes de tocar o filho ou de retirar o leite materno, usar máscara facial cobrindo completamente nariz e boca durante as mamadas e evitar falar ou tossir durante o procedimento são algumas das orientações para um aleitamento materno seguro.

    "É importante que a mãe esteja bem orientada, assim como pais e avós, para que ela não tome uma decisão que pode trazer consequências no futuro", avalia Marise.

    Quando sentiu os sintomas do novo coronavírus, Deyseanne Moura tomou todos os cuidados necessários e começou a amamentar o filho com máscara e higienizava as mãos sempre antes de manusear o bebê.

    Com a comprovação da infecção, ela ficou com receio de passar o vírus para o filho e suspendeu o aleitamento por uma semana, substituindo-o por fórmulas lácteas. Depois de acompanhamento médico, ela decidiu voltar com o aleitamento, mas a criança não quis mais. "Agora, o Benjamim recusa o peito porque acha mais fácil sugar da mamadeira", conta a mãe, que passou a extrair o leite materno.

    Decisão

    Especialistas afirmam que a decisão de seguir dando o peito ao filho após confirmação de Covid-19 é da mãe, mas que é crucial que, caso seja feito o desmame, ele seja conduzido da melhor maneira possível, com acompanhamento.

    "A recomendação é seguir com a amamentação, mas, se a mamãe se sentir desconfortável e com medo, ela pode fazer a retirada do leite por meio de ordenha manual ou por bombas de extração. Amamentar ajuda na imunidade do bebê e no seu desenvolvimento, principalmente o dos prematuros", ressalta a pediatra e consultora internacional em aleitamento Loretta Campos.

    A infectologista Juliana Barreto reforça que, seguindo todos os cuidados, como o uso de máscara para evitar que caiam gotículas, é possível seguir amamentando o bebê sem riscos de contaminação pelo novo coronavírus.

    "Pode amamentar com tranquilidade. O melhor alimento até os seis meses de vida de uma criança é o leite materno. Isso evita diversos problemas para o resto da vida. Uma coisa importante é para o pai que trabalha fora. Ele precisa ter uma área em casa para tirar a roupa, tomar banho, higienizar as mãos e somente depois disso ter contato o filho", complementa.

    Os benefícios da amamentação são diversos para o bebê e também para a mãe. Segundo especialistas, o leite materno contém anticorpos essenciais para o combate de vírus e bactérias por parte do organismo da criança, além de diminuir o índice de obesidade no futuro e proporcionar melhor desenvolvimento do aspecto cognitivo do filho.

    "É o que mais aproxima mãe e bebê. São vários os ganhos na saúde da criança e nunca é demais ficar alertando a população pela sequência do aleitamento materno. O desmame precoce deve ser exceção e nunca a regra", reforça a pediatra Marise Tófoli.

    Segundo a nutricionista materno-infantil Poliana Resende, todas as mudanças que acontecem na vida do bebê após o nascimento são amenizadas com a presença da mãe ao amamentar: o toque, o cheiro, os olhares, a passagem do alimento, a temperatura corporal, as batidas do coração, favorecendo o desenvolvimento emocional da criança.

    Ela também afirma que a amamentação proporciona benefícios para a mãe, como a recuperação mais rápida do parto, a perda de peso, o prolongamento da anovulação, ou seja, a mãe permanece por mais tempo sem menstruar, e a redução do risco de câncer de mama e de doenças cardiovasculares.

    Marise Tófoli:  “Não orientamos de forma alguma a deixar de amamentar, mesmo que a mãe esteja com a Covid”

    Marise Tófoli: “Não orientamos de forma alguma a deixar de amamentar, mesmo que a mãe esteja com a Covid” (Wildes Barbosa / O Popular)

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    Na hora de colocar o silicone, a mãe de Pedro Novaes foi bem pé no chão e não quis nada artificial

    Modificado em 25/09/2024, 00:35

    Letícia Spiller fala sobre silicone nos seios: ''Pedi para o médico deixar caído''

    (Divulgação)

    A atriz Letícia Spiller, de 46 anos, falou sobre padrões de beleza e revelou que é detentora do corpo natural da mulher. Entretanto, resolveu recorrer à prótese nos seios após o nascimento de Stella, sua segunda filha. "Eu sempre tive um peito maior que o outro, mas nunca foi um problema. Depois que amamentei a Stella, resolvi colocar uma prótese mamária porque começou a incomodar um pouco. Quando a gente amamenta, depois do segundo, terceiro filho, realmente o peito murcha. Quis fazer para me sentir melhor", contou em entrevista ao Universa, do UOL.

    Na hora de colocar o silicone, a mãe de Pedro Novaes foi bem pé no chão e não quis nada artificial. "Falei para o médico que queria natural, olhando para frente, caído. Queria sentir o peso do meu peito. Acho tão bonito. Mas tem mulheres que convivem muito bem (com as mudanças nos seios) sem fazer. Eu acho bárbaro. Admiro mais ainda essas mulheres que conseguem não fazer nenhuma intervenção", completou. Spiller foi uma das paquitas de Xuxa Meneghel de 1989 a 1992. Na época, ela chegou a inventar uma crise de asma para não sair em turnê no México. A revelação foi feita recentemente no programa 'Que História É Essa, Porchat?'. "Eu queria fazer teatro, ficar com os meus amigos. Para mim, isso era mais importante do que ir ao México", justificou ela.

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