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Menina de 5 anos baleada pelo padrasto PM, em Rio Verde, tem alta do hospital

Rafael Martins Mendonça é suspeito de balear Sara e matar a mãe e irmã dela

Modificado em 20/09/2024, 05:25

Sara, à esquerda, e sua irmã Ágatha, que morreu após ser baleada

Sara, à esquerda, e sua irmã Ágatha, que morreu após ser baleada (Divulgação/Polícia Civil)

A pequena Sara Shanshaine, de 5 anos, que foi baleada pelo próprio padrasto, o policial militar Rafael Martins Mendonça, na última quarta-feira (14), em Rio Verde, teve alta do hospital. A informação foi confirmada pelo Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol), onde a menina estava internada. Segundo a unidade, a alta ocorreu devido a um pedido da família "por motivos pessoais."

De acordo com o delegado Adelson Candeo, que investiga o caso, Sara foi atingida na região dos glúteos, no quadril e no braço. Os disparos vieram por trás pois, segundo o delegado, teria sido o momento em que tentou fugir do padrasto.

Rafael, de 32 anos, é suspeito de matar a tiros sua esposa, Elaine Barbosa de Sousa, de 28 anos, e sua enteada, Ágatha Maria de Sousa, de apenas 3 anos, além de balear Sara.

O homem está preso temporariamente. Questionado sobre o crime, o PM afirmou que Elaine havia passado "o dia o provocando". "Ele disse que acabou perdendo a paciência, pegou a arma e fez isso", relatou Candeo.

Depois de balear toda a família, o suspeito ligou para um amigo, o cabo Arthur Nascimento, dizendo que "havia feito merda" e que queria dar cabo da própria vida. Após a chegada de Arthur e de sua mulher ao local, conforme o delegado, Sara saiu da casa com seu cobertor, andando, sentou-se na calçada e começou a chorar. A menina, que havia levado três tiros, pediu à mulher de Arthur para ser levada para a escola.

"Provavelmente era o lugar onde ela se sentia segura", comentou Adelson Candeo, que destacou que Rafael só não atirou mais contra a menina por pensar que ela já estava morta. A Polícia Civil investiga o caso.

Sara, à esquerda, e sua irmã Ágatha, que morreu após ser baleada

Sara, à esquerda, e sua irmã Ágatha, que morreu após ser baleada (Divulgação/Polícia Civil)

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Corretor de grãos suspeito de aplicar golpe milionário agiu sozinho, diz Justiça

Decisão judicial rejeitou a denúncia contra 15 investigados, incluindo a esposa de Vinicius Martini de Mello, por organização criminosa e lavagem de dinheiro

Modificado em 13/03/2025, 16:01

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

Corretor de grãos Vinicius Martini de Mello continua foragido (Reprodução/Redes sociais)

O corretor de grãos Vinicius Martini de Mello, suspeito de aplicar golpes milionários contra produtores rurais de Rio Verde, no sudoeste goiano, agiu sozinho, conforme a decisão da 1ª Vara dos Feitos Relativos a Delitos Praticados por Organização Criminosa e Lavagem de Bens, Direitos e Valores de Goiânia, do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO). Desta forma, a titular da vara rejeitou a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) de organização criminosa e lavagem de dinheiro contra Vinicius e mais 15 pessoas, entre elas, a esposa dele, Camila Rosa Melo , além familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime.

No documento, a magistrada Placidina Pires manteve o pedido de prisão preventiva contra o corretor de grãos, o qual é considerado foragido. Ela concedeu liberdade provisória a todos os outros investigados, além de flexibilizar medidas cautelares da maioria deles, como o uso de tornozeleira eletrônica.

O POPULAR entrou em contato com as defesas do casal e de familiares do investigado, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem. A reportagem não localizou a defesa dos outros denunciados.

A decisão foi assinada nesta terça-feira (11). Conforme a juíza, a denúncia mencionou que todos os investigados teriam constituído um grupo criminoso para a prática de estelionatos e de lavagem dos valores para aplicar o golpe. Contudo, ela entendeu que Vinicíus foi o único a participar das negociações, a qual ocasionou prejuízos de mais de R$ 20 milhões às vítimas.

Entretanto, de acordo com a narrativa da própria denúncia, o único possível autor direto dos estelionatos seria o acusado Vinícius Martini de Mello, pois referido réu foi a única pessoa que supostamente participou das negociações de compra e venda de grãos (soja e milho) e a única pessoa que recebeu os valores advindos das negociações e que deixou de cumprir com as demais obrigações contratuais de seus negócios", descreveu.

A Justiça entendeu, dessa forma, que a denúncia não mostrou a configuração do crime de organização criminosa, pois não detalhou a "existência de uma estrutura hierarquicamente ordenada, permanente e estável, e caracterizada pela divisão de tarefas composta pelos denunciados".

Após rejeitar a denúncia do MPGO em relação aos crimes de organização criminosa e lavagem de capitais, determinou a redistribuição do caso ao Juízo de Rio Verde, para o julgamento dos crimes de estelionatos e falsidade ideológica.

Denúncia

Em dezembro, o MPGO denunciou o corretor de grãos e outras 15 pessoas, entre elas: a esposa dele, Camila Rosa Melo, familiares e sócios das empresas 'de fachada' usadas no crime. Foi considerado que os envolvidos formavam uma organização criminosa, sendo Vinícius o líder. Eles vão responder por lavagem de dinheiro, sonegação fiscal, falsidade ideológica e estelionato.

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius Martini de Mello e Camila Rosa Melo, casal procurado pela Polícia Civil (PC). (Divulgação/Polícia Civil)

Na época, os advogados que defendem o casal são Gilles Gomes e Emerson Ticianelli que, por meio de nota, afirmam que " os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes" (leia abaixo a nota na íntegra).

Quatro dos investigados são familiares de Vinícius. Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro e Danilo Marques Borges dissera em nota que "a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade", e que no decorrer do processo, "a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas" (leia abaixo a nota na íntegra) .

O casal Vinicius e Camila está na lista da Interpol , também conhecida como Polícia Internacional. Segundo a Polícia Civil (PC), os dois estão foragidos nos Estados Unidos. O casal movimentou cerca de R$ 19 bilhões com os crimes, de acordo com a investigação.

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

Vinicius e Camila são considerados foragidos pela Polícia Civil de Goiás (PC-GO). (Divulgação/Polícia Civil)

O POPULAR teve acesso ao documento de denúncia, que aponta dez casos de estelionato praticados pelo grupo. A denúncia afirma que Vinícius era o responsável por conduzir as negociações, mas não emitia as notas fiscais em nome da empresa em que era sócio. Ele usava empresas "noteiras" - de fachada ou falsas -, para emissão de notas fiscais sem o recolhimento tributário. Dessa forma, ele podia fazer transações sem gerar vínculos fiscais e contábeis evidentes em relação à própria empresa, aponta o documento.

Produtores rurais de Rio Verde denunciam os golpes desde junho deste ano e informaram que, há seis anos, Vinicius comprava a produção para revender, mas na última safra teria pago com cheques sem fundos e desaparecido da região, segundo a polícia. Ele era conhecido na cidade, por isso, os produtores tinham o costume de entregar o produto e pegar cheques pré-datados dele, informou a PC.

"[...] Valendo-se do prestígio e da confiança conquistada por estarem há anos no ramo empresarial de produtos agrícolas, passaram a adquirir sacas de milho e de soja dos produtores rurais, sem o respectivo pagamento. Houve também, em alguns casos, a venda de produtos agrícolas mediante recebimento antecipado dos valores, sem a efetiva entrega dos insumos", afirma a denúncia do MP.

Dos denunciados, o casal mencionado está foragido, três estão presos em regime fechado e um em regime domiciliar. Os outros respondem em liberdade.

Apreensão

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Aviões apreendidos durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Quase 500 veículos, dois aviões e sete imóveis foram apreendidos em uma megaoperação realizada em 2 de dezembro. Antes disso, em operação realizada nos dias 28 e 29 de novembro, foram cumpridas medidas judiciais nas cidades de Rio Verde, Morrinhos, Goiânia, Santo Antônio da Barra, Montividiu e nos Estados Unidos. No total 34 mandados de busca e apreensão foram cumpridos.

Nós apreendemos armas, joias, documentos, veículos importados, caminhonetes, caminhões bitrens, que a depender do modelo, vale mais de R$ 1 milhão, e casas de luxo. A quantia aproximada dos bens sequestrados é de R$ 200 milhões", informou o delegado Márcio Henrique Marques.

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Caminhão e moto sequestrados pela polícia durante operação contra organização criminosa especializada em sonegação fiscal, lavagem de dinheiro e estelionato (Divulgação/Polícia Civil)

Como agiam

A PC explicou que a prática criminosa já vem da família. Vinicius comprava os grãos com o preço acima da tabela e os vendiam abaixo da tabela. "Quem ficava com essa conta era o Estado de Goiás porque eles não recolhiam o tributo. Eles também constituíam empresas exclusivamente para emissão de notas fiscais frias e contratavam laranjas para constituir essas empresas e promover a sonegação fiscal", afirma o delegado.

A investigação apontou que, a partir da sonegação fiscal, eles praticaram diversos atos característicos de lavagem de capitais para que o dinheiro desviado do Estado retornasse para as contas como se fosse lícito. "Não satisfeito com os valores que obteram com a prática de sonegação fiscal, ou com a prática de diversos estelionatos, eles vitimaram os produtores rurais de Rio Verde. Ele comprou dos produtores, não pagou e vendeu para outros e não entregou, informou o delegado.

Notas de defesa

Defesa de Vinicius e Camila

"Gilles Gomes e Emerson Ticianelli, Advogados de Vinicius e Camila, afirmam que os fatos a eles atribuídos na denúncia do MPGO não configuram crime, tratando-se a investigação de indevida utilização de expedientes criminais para o fim de forçar o cumprimento de contratos em andamento ou a vencer, o que já foi provado por seus clientes".

Defesa de investigados

"Os advogados Alessandro Gil Moraes Ribeiro (OAB/GO 16.797) e Danilo Marques Borges (OAB/GO 27.755), no exercício da defesa técnica de S.P.M., P.M.M.M., F.M.M. e M.B.S.M., vêm a público esclarecer que tiveram ciência da denúncia formalizada pelo Ministério Público, cuja narrativa será devidamente enfrentada nos autos do processo judicial instaurado.

Cumpre destacar que a denúncia representa, exclusivamente, a versão inicial da acusação, não constituindo juízo de culpabilidade. No decorrer do processo, com a observância rigorosa das garantias constitucionais do contraditório e da ampla defesa, a inocência de nossos clientes será cabalmente demonstrada, por meio de provas técnicas e robustas.

A defesa reafirma seu compromisso com a justiça e com o devido processo legal, confiando na imparcialidade do Poder Judiciário para a correta análise dos fatos e para o esclarecimento da verdade.

Por fim, solicitamos à imprensa e à sociedade que aguardem o desfecho do trâmite judicial, evitando pré-julgamentos que possam ferir os direitos e a dignidade das partes envolvidas.

Alessandro Gil Moraes Ribeiro

OAB/GO 16.797

Danilo Marques Borges

OAB/GO 27.755"

Geral

Caminhão-tanque carregado de etanol explode, atinge casas e deixa quatro pessoas feridas; vídeo

Segundo bombeiros, veículo tinha 23 mil litros de álcool que vazou e escorreu para dentro de córrego da cidade

Modificado em 25/02/2025, 11:51

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Um caminhão-tanque carregado de etanol explodiu, atingiu casas e deixou quatro pessoas feridas, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás, relatou o Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO). O acidente aconteceu no Jardim Goiás, na segunda-feira (24), e, segundo o motorista, o veículo ficou sem freio ao descer uma ladeira, tombou sobre calçada e muro de casa (veja vídeo acima).

De acordo com os bombeiros, ao capotar, o caminhão pegou fogo e atingiu uma residência. Foram socorridos o motorista, com escoriações leves; um morador da casa, com suspeita de fratura no abdômen; uma criança de 8 anos, com ferimentos leves; e uma mulher desmaiou após o acidente.

O Corpo de Bombeiros informou que eles foram encaminhados para o hospital. Mas, como os nomes dos feridos não foram divulgados, o POPULAR não conseguiu informações sobre os estados de saúde deles até a última atualização desta reportagem.

O CBM acrescentou que o veículo tinha 23 mil litros de álcool, que escorreu para o leito do córrego Barrinha. A reportagem entrou em contato com a Prefeitura de Rio Verde e questionou se há monitoramento do impacto ambiental para o local. Além disso, se a gestão irá autuar a empresa transportadora do líquido de alta periculosidade e se prestará algum atendimento para família vítima do acidente, mas não houve retorno.

Casa fica destruída após acidente (Divulgação/Equatorial)

Casa fica destruída após acidente (Divulgação/Equatorial)

Os bombeiros ressaltaram que uma equipe permaneceu no local do incêndio até a chegada de representantes da empresa proprietária do caminhão-tanque. Conforme a corporação, a rua foi interditada e a eletricidade desligada pela concessionária Equatorial.

A Equatorial Goiás informou, por nota, que equipes da distribuidora foram acionadas e estiveram no setor para avaliar a situação, garantir a segurança e recuperação da rede elétrica. A empresa destacou que a normalização do serviço esta programado para ocorrer na manhã desta terça-feira (25).

O incêndio causou danos em três ramais de ligação, afetando três unidades consumidoras. Por segurança, foi necessário realizar o desligamento imediato desses ramais, uma vez que a fiação foi danificada. No entanto, devido ao risco gerado pelas chamas e à necessidade de controle da situação pelos bombeiros, não foi possível restabelecer o fornecimento de energia no mesmo momento", cita comunicado.

A reportagem entrou em contato com a Polícia Civil de Goiás (PC-GO) para saber sobre a investigação desse acidente, mas não houve retorno.

Caminhão atingiu rede elétrica, informou Equatorial (Divulgação/Equatorial)

Caminhão atingiu rede elétrica, informou Equatorial (Divulgação/Equatorial)

Íntegra da nota da Equatorial

A Equatorial Goiás informa que, devido ao incêndio ocorrido na tarde desta segunda-feira (24) no setor Jardim Goiás, em Rio Verde, equipes da distribuidora foram acionadas e estiveram no local para avaliar a situação e garantir a segurança da rede elétrica. O trabalho de recuperação da rede e normalização do serviço esta programado para a manhã dessa terça-feira (25).

O incêndio causou danos em três ramais de ligação, afetando três unidades consumidoras. Por segurança, foi necessário realizar o desligamento imediato desses ramais, uma vez que a fiação foi danificada. No entanto, devido ao risco gerado pelas chamas e à necessidade de controle da situação pelos bombeiros, não foi possível restabelecer o fornecimento de energia no mesmo momento.

A Equatorial enfatiza em caso de acidentes os clientes podem entrar em contato pelos canais de atendimento oficiais que funcionam 24 horas por dia:

  • Aplicativo Equatorial Energia, disponível para download no Android e iOS; (novo aplicativo)
  • Call Center 0800 062 0196;
  • *Agência virtual no site da Equatorial *
  • Geral

    Polícia investiga golpe de mais de R$ 260 mil contra empresário de Rio Verde

    Suspeito teve bens apreendidos pela polícia

    Modificado em 21/02/2025, 13:58

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil (Divulgação/Polícia Civil de Goiás (PCGO))

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil (Divulgação/Polícia Civil de Goiás (PCGO))

    A Polícia Civil de Goiás (PCGO) está investigando um golpe de mais de R$ 260 mil contra um empresário em Rio Verde, região sudoeste do estado. Segundo a delegada do caso Luciana Rafaela Fernandes Ferreira Fonseca, um homem de 29 anos é suspeito e está sendo investigado, mas por enquanto não há pedido de prisão. Um mandado de busca e apreensão foi feito e um carro avaliado em R$ 200 mil mais dispositivos eletrônicos foram apreendidos.

    O nome do suspeito não foi divulgado, por isso, O POPULAR não localizou a defesa até a última atualização desta reportagem.

    Os bens do suspeito foram apreendidos nesta quarta-feira (19) por meio da operação Vitrine realizada pela PCGO. Mas conforme a delegada, só poderão ser entregues a vítima, como uma espécie de ressarcimento após passar pela autorização do judiciário. "Os bens estão acautelados e serão enviados ao poder judiciário quando o inquérito for remetido. Somente o judiciário pode direcionar bens para a vítima ao final do processo", explicou a delegada.

    undefined / Reprodução

    Segundo Luciana Fonseca, o suspeito conheceu o empresário por meio de uma amiga e fecharam negócio.

    Após algumas conversas, o investigado e a vítima tiveram a ideia de expandir o negócio, planejando abrir várias lojas em shopping popular na cidade. O investigado ficaria encarregado da administração, compras de produtos, reformas e montagem das lojas, enquanto a vítima aceitou uma proposta de pagar ao investigado 10% do lucro líquido das lojas como forma de compensação pelos seus serviços", contou a delegada.

    Além da distribuição de tarefas e a porcentagem estabelecida, o suspeito informou para a vítima que tinha experiência e contatos na montagem de lojas. "O que levou a vítima a firmar a parceria, assinando um contrato com ele", informou a delegada Luciana Fonseca.

    No entanto, após trabalharem juntos, a vítima passou a suspeitar dos adiantamentos financeiros solicitados pelo suspeito para fazer a compra de algumas marcas de tênis e roupas de marcas de alto custo, além da quantidade de produtos inferiores.

    Parte do serviço foi entregue, mas com qualidade muito mais baixa que o prometido e quantidades bem menores que o contratado. Eles transacionaram comercialmente por alguns meses até o empresário se dar conta de que estava sendo enganado", afirmou delegada.

    Ainda conforme a divulgação da Polícia Civil, alguns produtos estavam sem nota fiscal, enquanto outros nunca foram repassados a vítima.

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    Em setembro de 2024 o empresário denunciou o ocorrido e após cinco meses de investigações, a polícia suspeita que o prejuízo a essa vítima possa ser bem mais do que o valor de R$ 260 mil. Além do empresário, a delegada contou que existem outras vítimas, mas que preferem não denunciar. "Existe notícia que existem outras vítimas, mas elas acabaram firmando acordo e outras preferiram não denunciar", informou a delegada.

    Ele está em liberdade, o fato ocorreu há algum tempo e, portanto, não estão preenchidos os requisitos da prisão preventiva", explicou a delegada.

    Ainda conforme Luciana Fonseca, o suspeito agia sozinho, mas será investigado pela polícia se existiam mais pessoas envolvidas.

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil

    Carro apreendido pela polícia avaliado em R$ 200 mil (Divulgação/Polícia Civil de Goiás)

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    Jovem é encontrada morta em banheiro de casa após companheiro ligar para família e confessar crime, diz polícia

    Suspeito fugiu, mas foi encontrado e preso em um hotel, em Rio Verde. Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, tinha dois filhos

    Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, tinha dois filhos e trabalhava trabalhava em um lava jato automotivo na cidade (Reprodução/Redes sociais)

    Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, tinha dois filhos e trabalhava trabalhava em um lava jato automotivo na cidade (Reprodução/Redes sociais)

    Leidy Daiane Ferreira da Costa, de 20 anos, foi encontrada morta após ser esfaqueada no pescoço no banheiro de casa, em Aparecida do Rio Doce, no sudoeste goiano. O corpo foi localizado depois que o companheiro da vítima ligou para a família dele e confessou o crime. Ramon Oliveira de Jesus, de 27, fugiu, mas foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de praticar o feminicídio.

    O POPULAR não conseguiu localizar a defesa do suspeito para que pudesse se posicionar. A Defensoria Pública Estadual de Goiás informou que não representa Ramon nesse caso.

    O crime aconteceu na noite deste domingo (16), na Rua 7 de Setembro, no Setor Central. De acordo com a Polícia Militar (PM), a mãe de Leidy recebeu uma ligação de um familiar do suspeito que informou que Ramon havia confessado o crime e estava em fuga.

    Ao chegarem à residência da jovem, os policiais encontraram a vítima caída no banheiro, nua e com sinais de violência, incluindo marcas de sangue na perna e na cabeça, além de um golpe de faca no pescoço.

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    Conforme a PM, o suspeito fugiu para Rio Verde, contudo, foi localizado e preso pela Companhia de Policiamento Especializado (CPE), escondido em um hotel no Jardim Presidente. Ele confessou o crime aos policiais e contou que atacou a vítima com uma facada no pescoço da vítima.

    Ramon Oliveira de Jesus, de 27, fugiu, mas foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de praticar o feminicídio. (Divulgação/Polícia Civil)

    Ramon Oliveira de Jesus, de 27, fugiu, mas foi preso nesta segunda-feira (17), suspeito de praticar o feminicídio. (Divulgação/Polícia Civil)

    Com o Ramon, a polícia apreendeu dois canivetes e cerca de R$ 150 em espécie. O suspeito disse à polícia que pretendia fugir para a Bahia, seu estado natal. Ele foi encaminhado para a Central Geral de Flagrantes e Pronto Atendimento ao Cidadão de Rio Verde. A Polícia Civil investiga a motivação do crime.

    Ao POPULAR , a família informou que Leidy tinha dois filhos e trabalhava em um lava jato automotivo na cidade. A reportagem não conseguiu informações sobre o velório.