Geral

Menino ajuda vítimas de furacão com dinheiro que juntava para ir à Disney

Jermaine Bell, de 7 anos, comprou cachorros-quentes e água para distribuir a moradores da Carolina do Sul afetados pelo furacão Dorian

Modificado em 25/09/2024, 01:03


Ao saber da boa ação de Jermaine, Disney preparou uma festa especial para o garoto


Ao saber da boa ação de Jermaine, Disney preparou uma festa especial para o garoto (Reprodução/Disney Parks)

Jermaine Bell, de 7 anos, tinha o sonho de conhecer os parques de diversão da Disney, em Orlando, assim como muitas crianças. O menino juntou dinheiro para realizar seu sonho no seu sétimo aniversário, mas desistiu por uma boa razão: Bell usou suas economias para ajudar moradores da Carolina do Sul afetados pelo Furacão Dorian.

Ao saber da boa ação de Jermaine, Disney preparou uma festa especial para o garoto Foto: Reprodução/Disney Parks

O menino estava visitando a avó, quando soube que habitantes da cidade ficaram desalojados por causa do furacão. Economizando há mais de um ano, Bell quebrou o cofrinho e comprou centenas de cachorros-quentes,garrafas de água e batatas fritas para distribuir aos desalojados.

A boa ação do garoto chamou a atenção do grupo Walt Disney, que proporcionou um momento mágico a Bell. No dia de seu aniversário, ele foi visitado pelos personagens da Disney, e ganhou um convite para ir aos parques com a família.

O garoto, completamente surpreso, disse estar muito feliz e fascinado com o presente.

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Famosos

Princesas da Disney correm sérios riscos de saúde, afirma estudo

A curiosa discussão sobre o bem-estar biopsicossocial das personagens está no número especial de Natal do British Medical Journal

Modificado em 17/12/2024, 09:41

Castelo da Disney

Castelo da Disney (Reprodução/Pexels)

Se, por um lado, abundam estudos sobre como contos de fadas e histórias de princesas da Disney podem reforçar estereótipos e padrões de beleza inalcançáveis, com impacto na autoestima e na saúde mental do público, por outro quase nada se discute sobre a saúde das protagonistas. São problemas que provavelmente nem o melhor feitiço resolveria, alerta um novo artigo publicado nesta segunda (16) no periódico British Medical Journal (BMJ).

Aurora, a "Bela Adormecida", de tanto ficar deitada, teria úlceras de pressão -feridas que surgem na pele devido à força da gravidade e ao contato contínuo de áreas do corpo com superfícies e à falta de circulação sanguínea adequada. Para evitar esse problema, alguém deveria mudar a posição de Aurora na cama a cada poucas horas. Além disso, dormir excessivamente está ligado ao desenvolvimento de problemas cardiovasculares, diabetes e atrofia muscular. Malévola caprichou na maldição!

A outra Bela, de "A Bela e Fera", não está num cenário muito melhor. A Fera, com cabeça de búfalo, sobrancelhas de gorila, presas de javali, juba de leão, braços e corpo de urso, além de pernas e rabo de lobo (uma quimera, portanto, com células de diferentes organismos), poderia carregar consigo uma miríade de doenças infecciosas fatais, como brucelose ou raiva. Ainda assim, parece melhor do que conviver com o narcisista Gaston.

Rajah, o tigre de estimação da princesa Jasmine, de "Aladdin", também representa risco de zoonoses (doenças transmitidas por animais). E a solidão vivenciada pela moça está ligada à susceptibilidade a demências e a problemas de saúde mental, como depressão e ansiedade, além da desregulação do sistema imunológico.

A curiosa discussão sobre o bem-estar biopsicossocial das personagens está no número especial de Natal do BMJ, em que, ano após ano, ganham espaço artigos com temáticas leves ou inusitadas.

Em edições anteriores já foram examinadas, por exemplo, questões como a relação entre rolhas de espumante e lesões oculares, a presença (ou ausência) de equipamentos de segurança adequados em bonecas Barbie representando profissionais da saúde, e a correlação entre o diagnóstico de diabetes em animais de estimação e em seus donos -no caso de quem tem cachorro, a associação existe.

No artigo atual, os autores, da Universidade de Twente, nos Países Baixos, ainda discutem os casos de Branca de Neve, Mulan, Cinderela, Pocahontas e Rapunzel. Para "a mais bela de todo o reino" (segundo o Espelho Mágico), aquele ditado inglês "An apple a day keeps the doctor away" ("uma maçã por dia, e o doutor não se avizinha", numa tradução livre) realmente não faz o menor sentido.

Já a guerreira chinesa, segundo os autores, poderia fazer bom uso de suporte psicológico, incluindo terapia cognitivo-comportamental, para lidar com as pressões familiares. A ameríndia, por sua vez, vive saltando de grandes altitudes, com risco sério de politraumatismos.

Já Cinderela poderia muito bem usar uma máscara para evitar contato com tanto pó. E Rapunzel teria grandes chances de desenvolver alopecia por tração -literalmente ficar careca por ter seus cabelos tantas vezes puxados-, além de dor de cabeça.

Um dos autores, Michael Bui, conversou por email com a reportagem. Questionado sobre se princesas e heroínas de histórias mais recentes teriam acesso a um cuidado de saúde mais sofisticado, e por isso não estariam na lista apresentada no trabalho, ele respondeu que algumas estiveram no rascunho inicial do artigo, mas não chegaram à edição final. Uma delas é Merida ("Valente"), que sofria de perfeccionismo socialmente prescrito, com origem na constante pressão materna para ser a princesa perfeita.

Já Moana teria um dos estilos de vida mais saudáveis entre tantas estrelas, especialmente por causa do contato com a natureza e da realização de um bom volume de atividades físicas.

"Contudo, ao longo do filme, não a vemos usar protetor solar, apesar de viver em um clima tropical. Recomendamos que ela aplique protetor solar regularmente para evitar os riscos de melanoma e outros cânceres de pele", diz Bui.

Questionado sobre uma eventual necessidade de atualização das tramas, incorporando exames regulares e vacinação contra doenças infecciosas, Bui brinca e afirma que até o momento não houve nenhuma discussão com os detentores de direitos das obras acerca de uma representação mais realista da saúde das princesas. "No entanto, se a Disney estiver interessada, ficaríamos mais do que felizes em colaborar!"

Aí quem sabe as princesas poderão viver felizes -e saudáveis- para sempre.

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Famosos

Balé que será apresentado nos palcos da Disney estreia no Araguaia Shopping

Espetáculo mágico e exclusivo, preparado especialmente para o Magical Dancing, será apresentado no dia 12 de outubro, pelo grupo Sexta Art Centro de Dança

Modificado em 04/11/2024, 08:57

Balé que será apresentado nos palcos da Disney estreia no Araguaia Shopping

(Divulgação)

O Araguaia Shopping preparou uma surpresa mágica para o Dia das Crianças, que promete encantar tanto os pequenos quanto os adultos. Sábado, 12 de outubro, às 10 horas, o shopping receberá, em seu espaço de convivência, a estreia exclusiva da nova apresentação de balé do grupo Sexta Art Centro de Dança, composto por 12 talentosas bailarinas com idades de 9 a 30 anos.

Essa será a primeira apresentação pública da coreografia que, no final deste mês, será levada para os palcos da Disney, nos Estados Unidos, tornando o evento uma experiência verdadeiramente única para o público do Araguaia Shopping.
Magical Dancing
O grupo Sexta Art Centro de Dança está se preparando para participar do Magical Dancing, um programa especial promovido pela Disney que reúne escolas de dança de todo o mundo.

No dia 30 de outubro, as bailarinas terão a honra de apresentar sua coreografia em um dos palcos dos parques da Disney. Mas, antes disso, o público do Araguaia Shopping terá a oportunidade de viver essa experiência mágica em primeira mão.

"A apresentação tem oito minutos e foi construída como uma celebração de toda nossa trajetória artística, incluindo músicas que marcaram nossos espetáculos anteriores, como 'Let It Go', de Frozen, e trechos dos espetáculos dos Descendentes, que homenageiam os vilões da Disney", comenta Laura Leão, uma das integrantes do Sexta Art Centro de Dança.

A coreografia combina a magia da Disney com momentos emocionantes dos espetáculos já apresentados pelo grupo, sendo um verdadeiro tributo à história da companhia. "A apresentação no Dia das Crianças será uma forma única de compartilhar nossa jornada com o público de Goiânia antes de seguirmos para a Disney. Queremos que todos sintam a magia, o esforço e a paixão que nos acompanharam durante cada etapa de nossa preparação", acrescenta Laura.
Serviço: Estreia da coreografia do Sexta Art Centro de Dança
Quando: 12 de outubro, em comemoração ao Dia das Crianças
Horário : 10h
Local: Espaço de convivência do Araguaia Shopping
Descrição: Performance inédita de 8 minutos, a mesma que será apresentada nos palcos da Disney

Geral

Falta de recursos ameaça projeto de música para crianças e jovens carentes

Sem auxílio financeiro, iniciativa sociocultural que ensina instrumentos de corda e realiza concertos na região metropolitana de Goiânia está com atividades paralisadas

Modificado em 17/09/2024, 17:21

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações (Júlia Borges)

Uma das mais emblemáticas iniciativas socioculturais de Goiás corre o risco de desaparecer por falta de recursos. Organização da sociedade civil (OSC) sem fins lucrativos, o Instituto Cajuzinhos do Cerrado, que se dedica ao ensino de instrumentos de corda a comunidades carentes e periféricas de Goiânia, Terezópolis de Goiás e Nerópolis, está com suas atividades paralisadas desde julho, após perder seu maior patrocinador. Sem verbas, aulas e apresentações estão suspensas.

Quem já teve oportunidade de conferir as apresentações da orquestra de cordas e coral Cajuzinhos do Cerrado não imagina o que há escondido sob partituras e acordes musicais no palco. O violinista paraibano Igor Viana Monteiro, 35 anos, adotou Goiás em 2011 quando foi aprovado em concurso da Orquestra Sinfônica de Goiás. Em 2015, decidido a se dedicar ao ensino musical, abandonou o projeto inicial e se tornou professor das redes públicas da capital e de Senador Canedo. Ao se deparar com o abismo social, decidiu criar em 2017 na unidade rural onde atuava, Escola Municipal Santa Terezinha, entre Goiânia e Nerópolis, um projeto para democratizar o acesso à música.

No ano seguinte, ainda sem um nome, o grupo foi convidado a participar do Festival Internacional de Música de Trancoso (BA), que ocorreria em 2019. Assim surgiu a orquestra Cajuzinhos do Cerrado, naquele momento com apenas 14 integrantes, que ganhou uma enorme visibilidade e novos convites. "A gente entendeu que era uma necessidade não somente dos alunos da escola, mas de toda a comunidade, por isso decidimos desvincular o projeto da instituição pública. Criamos uma nova turma e passamos a atender no quintal da casa da professora Tânia Monteiro, integrante do projeto", revela o violinista.

Em 2020, a Escola de Música e Artes Cênicas (Emac) da Universidade Federal de Goiás passou a abrigar o projeto e um ano depois veio o convite de uma associação que fomenta a cultura em Terezópolis de Goiás para a criação de um novo polo no município. "Os recursos começaram a entrar, empresas e pessoas físicas passaram a apadrinhar o projeto." Além das aulas de violino, vieram o ensino de viola clássica, violoncelo e canto coral. Atualmente, o projeto mantém 130 estudantes, a partir dos 8 anos e até idosos, mais 15 profissionais dedicados às aulas.

Os entraves financeiros pioraram a partir da pandemia da Covid-19. Em 2022, veio o fim da ajuda da associação de Terezópolis. O polo do município se manteve com o suporte da prefeitura local, que cede sala e transporte para os alunos. Mas em julho deste ano, o maior patrocinador desistiu. "Perdemos 90% da verba que recebíamos, R$ 9,9 mil. A empresa reconhece nosso trabalho, mas não teve mais condições de ajudar. Era um aporte financeiro direto, o que ficou não dá para manter o projeto em funcionamento", explica Igor Monteiro.

Nos primeiros tempos de trabalho do instituto, os instrumentos foram doados pelo próprio violinista e pessoas próximas a ele. Após a apresentação em Trancoso, algumas portas se abriram e outros instrumentos chegaram. Mais recentemente, o nível de excelência oferecido pelo projeto ficou evidente quando o instituto participou de um processo seletivo de uma grande empresa que atua no Centro-Oeste e no Sudeste e venceu dezenas de outros candidatos. O prêmio de quase R$ 90 mil foi pago em 5 violoncelos, 16 violinos e 8 violas, além de papéis para impressão de partituras, cadeiras e estantes de partituras. Os alunos que já atingiram nível ideal para apresentações somam entre 80 e 90.

Campanha busca atrair padrinhos

Até julho, o Instituto Cajuzinhos do Cerrado sobrevivia com R$ 11,3 mil, recursos destinados ao pagamento de professores, técnicos e manutenção de instrumentos. "Muita gente é voluntária. Precisamos, no mínimo, recuperar o que perdemos, mas o ideal seria ao menos R$ 30 mil. Por isso, estamos atrás de empresas interessadas em patrocinar via Lei Rouanet, de incentivo à cultura. Também lançamos uma campanha de apadrinhamento", diz Igor Monteiro. Nos alunos, angústia e expectativa têm andado juntas desde que a suspensão das aulas. Pela fome de música e pela fome literal.

Em uma das apresentações de fim de tarde, veio a decisão de estender as ações para as famílias dos alunos em situação de grave vulnerabilidade social. "Um aluno começou a passar mal. Perguntamos se ele tinha se alimentado naquele dia e a resposta foi 'não', porque não havia o que comer em casa", conta o músico. Assim surgiu dentro do instituto o programa Cajuzinho Social, que distribui cestas básicas para os alunos que vivem em insegurança alimentar. "Dos 130 estudantes, temos 48 pedidos, mas só conseguimos atender 10, porque não temos recursos."

O coordenador do Cajuzinhos do Cerrado revela que os R$ 30 mil considerados ideais para manter o projeto ajudariam na compra das cestas básicas. "Temos alunos que vão para o projeto para receber os alimentos." Para manter as aulas que transformam vidas, o instituto lançou uma campanha com a expectativa de conseguir pelo menos 200 padrinhos, que seriam doadores fixos com, no mínimo, 50 reais.

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações

Concerto do Cajuzinhos do Cerrado no Sesc Centro, em 2023: mais de 80 alunos têm nível para apresentações (Júlia Borges)

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Famosos

Espetáculo "Disney Magic Show" tem entrada gratuita para crianças de até 12 anos

Gran Circo Norte-Americano apresenta novo número e libera ingressos para os pequenos acompanhados de um adulto

Modificado em 17/09/2024, 15:46

Espetáculo "Disney Magic Show" tem entrada gratuita para crianças de até 12 anos

(Letícia Coqueiro)

O Gran Circo Norte-Americano estende sua temporada em Goiânia e estreia o espetáculo inédito: "Disney Magic Show". De 24 a 26 de maio, o picadeiro se transformará em um mundo mágico com a presença de personagens icônicos como a Família Madrigal, Moana, personagens de Toy Story, O Rei Leão, Frozen 2, A Bela e a Fera e a Turma do Mickey.

Com uma trajetória rica em tradição e inovação, o Gran Circo Norte-Americano promete encantar o público com os musicais mais amados pelas crianças. Além disso, oferece uma promoção exclusiva para a apresentação, com entrada gratuita para crianças de até 12 anos, desde que acompanhadas de um adulto pagante.

A companhia circense é comandada pela família Stevanovich, uma das mais tradicionais do Brasil, e está em sua 6ª geração no comando do Le Cirque. A missão do grupo é levar alegria e diversidade cultural a pessoas de todas as idades.
Serviço: Disney Magic Show -- Gran Circo Norte-Americano
Datas: 24 a 26 de maio de 2024
Local: Avenida Rio Verde, ao lado do Buriti Shopping
Ingressos: Crianças de até 12 anos, acompanhadas de um adulto pagante, não pagam.
Compra online : https://www.guicheweb.com.br/