O Ministério Público de Goiás (MPGO) apura as denúncias de suposta fraude no concurso da Polícia Militar de Goiás (PMGO). Fotos do caderno de prova, que teriam sido tiradas momento antes da aplicação, circularam na internet. O concurso foi realizado no dia 10 de julho pelo Instituo AOCP e a banca alega que as imagens em questão mostram folhas de resposta em branco e documentos administrativos internos, não havendo nenhuma violação no sigilo das provas. Segundo o MPGO “as notícias de fato a respeito desse concurso estão sendo remetidas para a 57ª Promotoria de Justiça para análise”. De acordo com o edital do concurso, os candidatos deveriam deixar os celulares lacrados dentro de um envelope durante a aplicação e, quem fosse surpreendido durante a realização da prova utilizando e/ou portando indevidamente ou diferentemente das orientações do edital equipamentos eletrônicos, seria eliminado. O Instituto se defende e afirma que os candidatos que tiraram as fotos foram identificados e serão eliminados. Em relação a imagem que mostra documentos administrativos, a banca afirma que tais papéis são de responsabilidade do fiscal que chefia o local de provas e que não houve vazamento de informações que justifiquem a anulação das provas. O AOCP ressalta que “não ocorreu nenhum fato que pudesse comprometer a lisura do concurso”. Governo pediu esclarecimentosDepois das diversas reclamações dos concurseiros, a Secretaria de Estado da Administração (Sead) informou nesta terça-feira (12) que notificou o Instituto AOCP e solicitou a imediata apuração do possível vazamento das imagens do caderno de provas e também a identificação dos candidatos que teriam tirado as fotos. A identificação das pessoas, segundo a banca, já foi realizada. A Sead informa ainda que no dia da aplicação de provas todos os candidatos passaram pelos detectores de metais e que houve a determinação para que guardassem os aparelhos eletrônicos, além de fiscalização constantes nas dependências em que foram realizadas as provas.