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Motoristas podem recorrer das multas pela internet; atendimento presencial será mantido

Segundo órgão, o serviço já era disponibilizado pelo aplicativo e presencialmente, mas agora o motorista tem mais uma opção

Modificado em 17/09/2024, 16:03

Agente de trânsito durante fiscalização em Goiânia

Agente de trânsito durante fiscalização em Goiânia
 (Diomício Gomes)

O Detran Goiás anunciou um novo recurso digital para que os motoristas também possam recorrer das multas pela internet. A informação foi divulgada durante uma coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (20).

De acordo com o delegado Waldir Soares, presidente do Detran, o serviço já era disponibilizado pelo aplicativo e presencialmente, mas agora o motorista tem mais uma opção.

Vamos continuar tendo atendimento presencial, mas estamos oferecendo uma forma para facilitar a vida dos motoristas", afirma.

Para recorrer das multas pela internet, o motorista deve acessar o Portal Expresso, pesquisar por 'recurso de multa' e seguir as orientações descritas na Carta do Serviço. O recurso também é disponibilizado pelo aplicativo Detran GO ON e presencialmente nos Vapt Vupts, Ciretrans e na sede.

De acordo com o órgão, a nova opção deve incentivar os motoristas a procurarem o serviço digital ao invés do atendimento presencial. Por mês, o Detran Goiás recebe cerca de 10 mil recursos de multas, sendo que apenas 2% desse quantitativo são feitos digitalmente.

Ao fazer o recurso pelo portal, segundo o Detran, o motorista é direcionado automaticamente para o setor responsável pelo julgamento. Todo o processo pode ser acompanhado pela internet.

O Detran ainda lembra que o motorista precisa manter o cadastro atualizado, já que a notificação de multa é enviada para o endereço informado. Após ser notificado, o motorista tem até 30 dias para solicitar o recurso da multa.

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Começa a proibição de estacionar na 3ª faixa em vias de Goiânia

SET inicia sinalização que proíbe estacionamento nas faixas de ônibus e moto das avenidas 136/Jamel Cecílio e Castelo Branco/Mutirão

Na Avenida 136, no Setor Sul, trabalhadores fazem a troca das placas de sinalização: agora, na via, é proibido tanto parar como estacionar

Na Avenida 136, no Setor Sul, trabalhadores fazem a troca das placas de sinalização: agora, na via, é proibido tanto parar como estacionar (Wildes Barbosa / O Popular)

A retirada das placas antigas ao longo das avenidas 136/Jamel Cecílio foi iniciada nesta segunda-feira (10) para a implantação das novas, que contêm as informações "proibido parar e estacionar" ao longo das vias e sobre o início do corredor preferencial de ônibus/motos na terceira faixa, mais à direita. O mesmo será feito nas avenidas Castelo Branco/Mutirão. O serviço, de acordo com a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), deve ser finalizado até o carnaval, no início de março. Após isso, a SET dará 15 dias de período educativo ao motorista e, depois disso, valerá a proibição com validade para fiscalização.

Serão os dois corredores iniciais dos dez que fazem parte da primeira leva de um total de 26, que juntos somam 250 quilômetros de extensão, dentro do Programa de Desobstrução de Vias Arteriais da Prefeitura de Goiânia, que tem o objetivo de aumentar a fluidez dos veículos privados e do transporte coletivo. Além de proibir o estacionamento, há a previsão de retirada das caçambas para entulhos da construção civil, de tachões e outros objetos que impedem o fluxo. Com isso, ônibus e motos vão ocupar essa faixa e, em tese, desobstruir as demais para os outros veículos, o que aumentaria a velocidade da viagem.

A medida, porém, foi criticada por lojistas sob o argumento de que prejudicaria a chegada dos clientes e o transporte de mercadorias, o que diminuiria as vendas. O mesmo ocorreu quando da implantação dos corredores T-7, 85 e T-63, entre os anos de 2015 e 2016. Proprietário de uma loja de iluminação na Avenida Jamel Cecílio, Willian Luiz conta que a situação na via vai ficar complicada. "Aqui os funcionários e a gente já para nas ruas de lado para deixar a avenida para os clientes e nessas ruas já não cabem mais que dois carros. Aqui, por serem muitas lojas, às vezes não se encontra vaga e o cliente deixa de comprar por não ter onde parar", diz.

O empresário relata que hoje em dia está bem melhor de vendas na região, mas que os lojistas sofreram com os processos que já ocorreram, como a construção do Complexo Viário Jamel Cecílio, entre 2019 e 2020. "Muitos fecharam as portas, eu mesmo até anunciei a loja por falta de cliente. Não tinha como passar e para estacionar era mais longe", diz. Ele se lembra também que, com o fim do estacionamento, tem a questão dos caminhões das transportadoras que fazem as entregas e precisam parar na porta dos comércios, já que muitas vezes são materiais pesados.

Willian Luiz não acredita que a situação chegará a ser como foi em relação à construção do viaduto, mas pensa que haverá perda de vendas. Outro problema é que não houve aviso ou conversa com os comerciantes locais. "Não foi falado, nem esperávamos (essa medida). Em frente a nossa loja, eles haviam retirado o semáforo no começo do ano, que foi também uma surpresa para nós." O Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás (Sindilojas-GO) entende que o comércio das avenidas deve ser profundamente prejudicado pela proibição de estacionamento.

A entidade classista reforça "que vem há anos pedindo à Prefeitura de Goiânia justamente o contrário, ou seja, a criação de mais vagas públicas nas principais ruas e avenidas da capital". "Os comerciantes e a própria população devem ser chamados para o diálogo antes de decisões de alto impacto como essa, que coloca em xeque a sobrevivência de milhares de empresas", afirma o Sindilojas-GO. A Câmara de Dirigentes Lojistas de Goiânia (CDL Goiânia) manifestou preocupação com a decisão da Prefeitura. "Embora a entidade apoie medidas que visem melhorar a fluidez do trânsito e a mobilidade urbana, considera inaceitável que tal iniciativa seja implementada sem um planejamento adequado que leve em conta os impactos no setor comercial e na economia local."

Para a entidade, "a retirada das vagas de estacionamento nessas importantes regiões comerciais afetará o fluxo de consumidores, desestimulando o consumo, reduzindo as vendas e colocando em risco a sobrevivência de centenas de estabelecimentos". Engenheiro de transporte e integrante do Mova-Se Fórum de Mobilidade, Matheus Duarte lembra que boa parte da Avenida 136 já tinha a proibição do estacionamento na via e que a medida visa melhorar o fluxo dos ônibus, que em média carregam 3 mil pessoas por dia. "Ao contrário dos outros corredores, que tinham a faixa só para os ônibus e receberam as motos e então perderam, essas vão só ganhar, porque não tinham nada e agora vão ter uma faixa, mesmo que não fosse o ideal para o transporte coletivo."

O engenheiro entende que a inclusão das motocicletas nos corredores tenha facilitado a implantação de novas vias compartilhadas, já que não houve reclamações dos motoristas, apenas dos comerciantes locais. Duarte reforça que o metro quadrado dessas avenidas é muito valioso para ser usado por um carro parado e que é uma tendência urbanística as construções nessas vias terem recuos e estacionamentos. "Isso ocorreu também na implantação de outros corredores e não houve desvalorização do metro quadrado. As vias, como a T-63, continuam com seus comércios e sendo locais dos mais valorizados da cidade", reitera.

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Detran-GO começa a receber pagamentos via Pix

Medida, que visa oferecer maior comodidade e agilidade aos usuários, já está em vigência

Detran-GO começa a receber pagamentos via Pix

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) anunciou nesta segunda-feira (27), que já é possível realizar o pagamento de serviços e taxas vinculadas ao órgão por meio do Pix em qualquer instituição financeira. Para isso, um QR Code do Pix será disponibilizado nos documentos emitidos do tipo Documento Único de Arrecadação (DUA), permitindo que os pagamentos sejam processados e confirmados em poucos minutos.

Qualquer local em que o motorista esteja e que seja parado em seu veículo, será possível acessar a página oficial do Detran, imprimir uma DUA e fazer o pagamento, e cinco minutos depois terá a compensação e será possível continuar a viagem tranquilamente ou passar pela Balada Responsável se havia qualquer taxa a pagar no Detran", afirmou Waldir Soares, presidente do Detran.

Waldir Soares faz um alerta para que os motoristas fiquem atentos com relação aos golpes. O cidadão deve ficar atento aos dados do recebedor antes de confirmar a transação.

"O favorecido é o Departamento Estadual de Trânsito, e vai ter o CNPJ. O Detran não vai mandar nenhum boleto de Pix, via e-mail ou WhatsApp, o motorista que vai acessar o sistema"' destacou.

Segundo o Detran, as emissões de taxas e serviços devem ser feitas somente por meio do site oficial do Detran-GO, do aplicativo DetranGO ON ou em um dos postos de atendimento presencial Ciretran e Detran Vapt Vupt.

De acordo com o órgão, o Detran recebe, em média, 9 milhões de pagamentos anualmente. Com a implantação do Pix, o Detran espera uma grande adesão devido à flexibilidade e à rapidez em comparação com o boleto bancário.

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Veículos abandonados, desafio para gestão das cidades

Automóveis largados nas ruas tornam-se problemas de ordem ambiental, sanitária e de segurança. Reciclar é caminho pouco buscado em relação a outros países

Modificado em 17/09/2024, 17:27

Veículo Monza sem condição de uso na Av. Antônio M. Borges, no Setor Pedro Ludovico

Veículo Monza sem condição de uso na Av. Antônio M. Borges, no Setor Pedro Ludovico (Diomício Gomes)

++ELDER DIAS++

Veículos abandonados ocupando vias públicas -- ruas, praças, calçadas -- representam, de alguma forma, o resultado do modo de vida de uma sociedade. Nessa situação, há de carros que poderiam ser usados por mais algum tempo até esqueletos pelos quais nem dá para saber suas marcas e seus modelos. Mais do que um sinal de como anda a economia -- quem sabe, muito boa ao ponto de se descartar automóveis para comprar um novo ou tão ruim que é menor prejuízo deixá-los ao léu do que pagar taxas e impostos --, eles se tornam um imbróglio para várias outras áreas da gestão: saúde pública, meio ambiente, mobilidade e segurança pública.

No fim de outubro do ano passado, a poucos metros de uma delegacia em Aparecida de Goiânia, no Jardim Tiradentes, dois homens foram encontrados mortos dentro de um carro sem condições de uso que estava sobre a calçada, depois de ter sido apreendido pela polícia. Eram pessoas em situação de rua que usavam o veículo para dormir.

Poucos meses depois, em janeiro, era lançada uma campanha idealizada pelo Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO), sob a gestão do delegado e ex-deputado Waldir Soares. Chamada de Patrulha Detran, a ação removeu, em seu primeiro mês, 129 sucatas e veículos deteriorados ou acidentados em situação de abandono pelas vias públicas da capital e de cidades do interior de Goiás.

"Claro que, para a criação (da Patrulha Detran) nos preocupou esse caso ocorrido praticamente na porta da delegacia de Aparecida, mas recolher esses veículos também é questão de saúde pública, já que eles são locais de acúmulo de água no período chuvoso, tornando-se criadouros e potencializando o risco de várias doenças, como a dengue, e também de infestação por insetos e ratos", diz Waldir Soares.

O presidente do Detran lembra também de questões relativas à mobilidade e ao meio ambiente. "Esses veículos geralmente ficam em locais em que atrapalham o trânsito de condutores, ciclistas e pedestres. Além disso, acumulam sujeira e muitos deles despejam resíduos no solo", explica, acrescentando que o órgão que dirige acabou por assumir a "paternidade" de uma função que, em sua visão, seria das administrações municipais.

Na questão ambiental, há também o incômodo da poluição visual que é causada pela presença desses veículos abandonados. Mas, de fato, o número deles em Goiânia diminuiu bastante em relação ao que existia até o fim de 2023 -- antes do início da campanha -- conforme verificou a reportagem do POPULAR nesta semana. Entretanto, ainda foi possível flagrar unidades em visível situação de deterioração em vários pontos da cidade, como nos bairros Pedro Ludovico, Jardim Europa e Santa Rita -- onde, em uma via, está a carcaça da carroceria de um grande caminhão.

Destinação

O desafio do poder público, porém, é mais amplo do que apenas retirar o problema do alcance dos olhos da população. Em um País que optou por ter rodovias como seu principal modal e cujas cidades de médio e grande porte ainda dá prioridade aos veículos automotores em seu planejamento urbano, não se sabe, em dados oficiais, quanto se produz de sucata automotiva por ano. Há uma estimativa, das entidades do setor, de que a indústria automotiva no Brasil trabalhe com algo em torno de 1,5 milhão de toneladas de sucata por ano -- tanto de veículos ao fim da vida útil como aqueles que são abandonados e desmontados para reciclagem.

No Detran, todos os veículos do pátio não requisitados pelos proprietários acabam indo a leilão, ou como recuperáveis ou como sucatas. "No caso dos recolhidos pela Patrulha Detran, mais de 90% são leiloados como sucata", informa Waldir Soares. Os veículos com chassis baixados são, nesse caso, desmontados pelos compradores, geralmente donos de lojas de autopeças e oficinas mecânicas, e o que resta depois de todo o processo acaba -- ou deveria acabar -- como potencial matéria-prima. "O Detran oferece o serviço de busca desse material nesses locais", diz Waldir. No final do ciclo, o que sobra pode ser destinado a siderúrgicas, por exemplo, para servir ao recomeço de toda a cadeia de produção.

A questão é que o Brasil é um dos países com menor índice de fechamento total desse ciclo. Os últimos dados conhecidos, de 2019, estimavam que apenas 1,5% da frota brasileira passava pelo processo de reciclagem. Isso é irrisório ao que ocorre em países como Japão, Estados Unidos e Europa, onde até 95% dos veículos fora de circulação são reciclados.

A ideia do presidente do Detran é agilizar o processo de recolhimento das carcaças espalhadas pelas cidades e, ao mesmo tempo, facilitar o trabalho de reciclagem. Para tanto, já está previsto, provavelmente para novembro, a licitação para a locação de uma prensa para ajudar a logística com veículos, sucatas e peças que forem alvos do projeto Patrulha Detran. No momento, segundo o órgão, a fase é de levantamento das máquinas que podem se adequar melhor ao trabalho.

IcMagazine

Famosos

Falamansa faz show gratuito em Goiânia neste sábado (17)

Modificado em 17/09/2024, 17:28

Falamansa faz show gratuito em Goiânia neste sábado (17)

(Divulgação)

O Departamento Estadual de Trânsito de Goiás (Detran-GO) anunciou, que fará no próximo sábado (17) a 2ª edição do Arraiá do Detran-GO, em comemoração aos 44 anos de fundação da autarquia.

A festa será comandada pelo grupo de forró Falamansa a partir das 19 horas, na sede do órgão, no Setor Cidade Jardim, em Goiânia. Entre as atrações estará também o locutor Enoque Neto. O local será todo decorado no tema junino, com barraquinhas que vão oferecer comidas como pamonha, milho cozido, canjica, pastel, espetinho, entre outras.

O evento é gratuito e aberto ao público.

SERVIÇO
2º Arraiá do Detran-GO
Quando: Sábado, 17 de agosto, a partir das 19h
Local: Sede da Autarquia em Goiânia (Avenida Atílio Correia Lima, n° 1875, Setor Cidade Jardim).