Uma mulher de 31 anos foi presa suspeita de aplicar o golpe conhecido como “Boa noite, Cinderela”. Jessyka Saranna Souza drogava homens para roubar os cartões de crédito deles, segundo a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF), que efetuou a prisão em Planaltina, no Entorno. Ela deve responder por roubo.

O POPULAR&nbsp;não conseguiu contato com a defesa dela até a última atualização desta matéria. O uso da imagem e nome dela foram sugeridos pela polícia, na intenção de que outras vítimas pudessem identificá-la e fazer denúncia.

A suspeita foi presa na quarta-feira (6). A reportagem consultou o nome dela no Tribunal de Justiça de Goiás e Jessyka tem passagens por roubo e furto. Segundo a PC-DF, ela também é investigada no Distrito Federal (DF) por crimes similares.&nbsp;

<h2 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Como ela agia?</h2>

Jessyka fazia os primeiros contatos por sites de relacionamento As vítimas eram homens com mais de 50 anos. Então, marcava encontros em bares e restaurantes ‘badalados’ no DF. Após o encontro, seguiam para moteis ou para a casa das vítimas. As informações são da PC-DF.

A suspeita drogava as vítimas para que dormissem. Quando acordavam, ela já tinha ido embora e levado cartões de crédito, segundo a polícia. A droga ou remédio utilizado nos crimes não foi divulgada. Por conta desse modo de agir, o crime é conhecido popularmente como “Boa noite, Cinderela”, em referência à droga sonífera.&nbsp;

Segundo a polícia, até a vítima acordar, perceber o ocorrido e cancelar os cartões, a suspeita já tinha realizado transferências bancárias via pix e compras virtuais e em lojas físicas.&nbsp;O POPULAR&nbsp;questionou a PC-DF sobre o prejuízo total causado por ela, mas não obteve resposta até a última atualização da matéria.

A mulher foi presa em flagrante porque, enquanto a polícia acompanhava a suspeita na intenção de cumprir mandado de prisão preventiva, uma nova denúncia foi feita contra ela, por crime idêntico ao registrado horas antes. O número de denúncias feitas não foi divulgado.

Mulher é presa suspeita de aplicar golpe 'Boa noite, Cinderela' em homens de Goiás e do DF

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ROUBO

vídeo golpista

<div attr-cid="policy:1.3325487" attr-version="policy:1.3325487:1760739668" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3325487" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3325487', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3325487">vídeo golpista (1.3325487)</a></div>

O agricultor Geraldo Rodrigues viralizou nas redes sociais ao falar sobre uma tentativa de golpe que sofreu. Segundo o empresário, o golpista enviou uma mensagem via WhatsApp para ele pedindo R$ 3,5 mil. Porém, Geraldo conseguiu reverter a situação e acabou fazendo o suspeito perder R$ 50. "Hoje eu dei o golpe no golpista", afirmou o agricultor na legenda da postagem (assista ao vídeo acima).

Segundo Geraldo, o golpista alegou que precisava pagar uma conta com urgência e pediu que ele transferisse o dinheiro diretamente para a conta do suposto credor. Percebendo a má-fé, o agricultor argumentou que, ao tentar fazer a transferência por três vezes, o cartão foi bloqueado.

Em seguida, Geraldo explicou ao suspeito que precisaria ir até o banco para desbloquear o cartão e que, por estar sem carro no momento, teria que chamar um veículo de aplicativo. O agricultor também disse que, por conta do bloqueio na conta, não conseguiria pagar o transporte.

Então, ele pediu ajuda ao golpista e foi nesse momento que ocorreu a reviravolta. "Mandei o link do Pix, o cara colocou R$ 50 no meu Uber", revelou o agricultor, rindo bastante da situação.

O vídeo foi publicado na última quarta-feira (15) e já soma quase cinco milhões de visualizações apenas em uma rede social. A postagem também possui mais de 13 mil comentários. "Gênio", "Brasil não é para amadores", "Você soube jogar" e "Usou o sistema contra o próprio sistema" foram algumas das reações bem-humoradas dos seguidores.

<img attr-cid="policy:1.3325182" attr-version="policy:1.3325182:1760704006" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3325182/OPOPULAR - Montagem de fotos e vídeo para o site - 2025-10-17T092132.259.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Geraldo Rodrigues contou em seu perfil como conseguiu enganar um golpista (Reprodução/Instagram Love Orgânicos)

&nbsp;

Golpista é enganado por 'vítima' ao tentar dar golpe por telefone e perde R$ 50

KARMA?

Jackson Abrão entrevista Cileide Alves e Fabiana Pulcineli

O ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal), afirmou que não há dúvidas de que houve uma tentativa de golpe de Estado que culminou nos ataques de 8 de Janeiro e apontou que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liderou ações para se manter no poder.

Moraes iniciou na manhã desta terça-feira (9) o voto no julgamento do núcleo central da trama golpista após a eleição de 2022, que tem Bolsonaro entre os réus.

Ao iniciar o seu voto sobre as acusações em relação aos oito réus, Moraes afirmou que o STF (Supremo Tribunal Federal) já reconheceu que houve uma tentativa de golpe e a discussão nesse julgamento é se os réus participaram de eventuais crimes.

Ele também apontou Bolsonaro como líder dos grupo desde os atos executórios de uma tentativa de golpe durante o seu mandato como presidente da República.

"O líder do grupo criminoso deixa claro, de viva voz, de forma pública, que jamais aceitaria uma derrota nas urnas, uma derrota democrática nas eleições, que jamais cumpriria a vontade popular", afirmou, sobre o papel do ex-presidente.

<div attr-cid="policy:1.3309991" attr-version="policy:1.3309991:1757417364" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3309991" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3309991', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3309991">Julgamento Bolsonaro e trama golpista (1.3309991)</a></div>

Os atos executórios, segundo ele, foram as ações que se iniciaram ainda em junho de 2021, mais de um ano antes das eleições de 2022, com ataques às urnas eletrônicas e intenção de manutenção do poder pelo grupo de Bolsonaro.

"Não há nenhuma dúvida, em todas essas condenações e mais de 500 acordos de não persecução penal, de que houve tentativa de abolição ao Estado democrático de Direito, de que houve tentativa de golpe, de que houve organização criminosa", afirmou Moraes, que é o relator do processo.

Moraes afirmou que desde 2021 já havia atos executórios para uma tentativa de golpe, com o objetivo de desacreditar a democracia. Por exemplo, a live contra as urnas de julho daquele ano, assim como a entrevista de 3 de agosto na qual ele mostra supostos laudos de que havia fraudes na votação eletrônica.

De acordo com o ministro, eram "atos executórios e já públicos, com graves ameaças à Justiça Eleitoral", e que esses episódios tinham "graves ameaças e grande divulgação de desinformação".

Ele citou entre os atos preparatórios da época uma agenda apreendida com o ex-ministro do GSI (Gabinete de Segurança Institucional) Augusto Heleno. "Não é razoável achar normal um general do Exército, quatro estrelas, ter uma agenda com anotações golpistas", afirmou Moraes.

Em outro momento, ele fala das anotações do ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem (Agência Brasileira de Inteligência), atual deputado federal pelo PL-RJ e também réu no processo, com questionamentos ao sistema eletrônico de votação.

"Isso não é uma mensagem de um delinquente do PCC para outro, é uma mensagem do diretor da Abin para o então presidente da República", compara Moraes.

Cronologicamente, Moraes citou uma série de eventos que ocorreram desde 2021 e que seriam parte da tentativa de golpe de Estado, como a reunião ministerial e a fala a embaixadores em 2022, na qual Bolsonaro fez ataques e disse mentiras sobre as urnas. Bolsonaro se tornou inelegível por causa deste episódio.

Após seu voto, os demais ministros da Primeira Turma do Supremo também se manifestarão. Pela ordem, ele será sucedido por Flávio Dino, Luiz Fux, Cármen Lúcia e Cristiano Zanin.

A expectativa é de que o voto do ministro dure em torno de quatro horas. Além de Bolsonaro, o ministro também irá tratar das acusações que envolvem os outros sete réus do núcleo central da tentativa de golpe após a derrota de Bolsonaro para Lula (PT).

A sessão desta terça irá até as 19h, e depois o julgamento será retomado nesta quarta-feira (10), pela manhã.

Antes de ler o voto, Moraes negou pedidos da defesa para anular o processo por causa das chamadas questões preliminares.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/veja-como-foram-os-atos-no-7-de-setembro-em-goiania-1.3309477" target="_self">Veja como foram os atos no 7 de setembro em Goiânia</a> 
 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/goiana-condenada-por-atos-golpistas-em-2023-e-presa-pela-pf-ao-voltar-para-o-brasil-1.3306289" target="_self">Goiana condenada por atos golpistas em 2023 é presa pela PF ao voltar para o Brasil</a></div>

Ele, por exemplo, manteve a delação do tenente-coronel Mauro Cid, cujo acordo é questionado por parte dos advogados, inclusive o de Bolsonaro.

Segundo Moraes, "beira a litigância de má-fé" que as defesas digam que os oito primeiros depoimentos de Cid sejam totalmente contraditórios ou "oito diferentes delações".

A fala foi feita ao negar que não há necessidade de anular a delação por causa do fracionamento dos depoimentos. Ele afirma que foi uma estratégia da Polícia Federal fazer a divisão das audiências em temas, com fatos diversos.

O desejo do ministro é que o julgamento seja concluído ainda nesta semana, e que não tenha um ritmo quebrado antes de seu fim. A expectativa dos membros da Primeira Turma é que o voto de Luiz Fux, que tem uma postura de contraponto a Moraes, também seja alongado.

A pedido de Moraes, o presidente da turma, Cristiano Zanin, acrescentou um dia extra de sessões.

Inicialmente, haveria julgamento apenas nesta terça, nesta quarta e na sexta (12). Na semana passada, porém, foi definido que também serão realizadas sessões durante todo o dia de quinta (11).

À exceção da quarta, que terá julgamento apenas pela manhã, as sessões começarão às 9h, com um intervalo, e devem acabar às 19h.

Na semana passada, Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, defenderam punições pela trama golpista.

Em uma declaração inesperada, Moraes quebrou o padrão de iniciar o julgamento com a leitura do relatório, que é um resumo descritivo do processo, e disse que a pacificação do país não pode ser alcançada com impunidade, além de mandar recados contra as tarifas de Donald Trump e as articulações de Eduardo Bolsonaro nos EUA.

"A pacificação do país depende do respeito à Constituição, da aplicação das leis e do fortalecimento das instituições, não havendo possibilidade de se confundir a saudável e necessária pacificação com a covardia do apaziguamento, que significa impunidade e desrespeito à Constituição federal. E mais: significa incentivo a novas tentativas de golpe de Estado", disse.

Moraes afirmou que o tribunal julga o caso sem interferências e que ignora tentativas de obstrução.

"Esse é o papel do Supremo Tribunal Federal: julgar com imparcialidade e aplicar a Justiça a cada um dos casos concretos, independentemente de ameaças ou coações, ignorando pressões internas ou externas", declarou.

No segundo dia do julgamento, na quarta (3), a defesa de Bolsonaro buscou desvinculá-lo do 8 de Janeiro e do plano de assassinato de autoridades.

Bolsonaro é acusado pela PGR de praticar os crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado democrático de Direito e tentativa de golpe de Estado, além de dano qualificado e deterioração de patrimônio tombado. Ele nega ter cometido qualquer irregularidade.

Também são réus no processo Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin), Almir Garnier (ex-comandante da Marinha), Anderson Torres (ex-ministro da Justiça), Augusto Heleno (ex-ministro do GSI); Mauro Cid (ex-chefe da Ajudância de Ordens, que também é delator), Paulo Sérgio Nogueira (ex-ministro da Defesa) e Walter Braga Netto (ex-ministro da Casa Civil).

Moraes diz não haver dúvida de tentativa de golpe e aponta Bolsonaro como líder de grupo criminoso

Trama golpista

Modelos denunciam que foram vítimas de golpe após concurso de Miss ser cancelado

<div attr-cid="policy:1.3261302" attr-version="policy:1.3261302:1746703697" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3261302" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3261302', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3261302">Modelos denunciam que foram vítimas de golpe após concurso de Miss ser cancelado (1.3261302)</a></div>

Um grupo de 16 modelos registrou uma ocorrência na Polícia Civil de Goiás (PC-GO) contra o organizador de um concurso de Miss em Goiás. Segundo as candidatas, elas se inscreveram para participar do evento, que seria transformado em um reality show. No entanto, após terem muitos custos, como de inscrição no valor de cerca de R$ 1,5 mil, o concurso foi cancelado sem aviso prévio e sem a devolução do dinheiro, que conforme elas, a organização alegou que seria destinado para instituições de caridade&nbsp;(veja vídeo acima do relato das modelos).&nbsp;

À reportagem, o organizador do evento, Fernando Ferreira, disse que o concurso foi cancelado devido à dificuldade em obter "patrocinadores que valorizassem o projeto de forma profissional".&nbsp;

<cite>Eu cancelei o concurso de Miss por eu não querer prostituí-las e nem vendê-las a nenhum empresário, que queria uma contrapartida para me apoiar", justificou Ferreira.&nbsp;</cite>

Além de conversar com a reportagem, ele enviou um comunicado informando sobre a decisão de cancelar o concurso. "É preciso coragem para romper com o que é errado, e hoje, com responsabilidade, me afasto completamente desse tipo de prática e de qualquer pessoa envolvida nessas ações"&nbsp;(veja íntegra da nota ao final desta reportagem).&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/jovem-que-inventou-gravidez-para-tirar-dinheiro-de-homem-fez-cha-revelac-o-e-rifas-para-bebe-falso-explica-delegado-1.3256537" target="_blank">Jovem que inventou gravidez para tirar dinheiro de homem fez chá revelação e rifas para bebê falso, explica delegado</a>&nbsp; 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/m-e-e-filha-s-o-suspeitas-de-fraude-espiritual-ao-cobrarem-altos-valores-em-troca-de-protec-o-contra-feiticos-1.3253598" target="_blank">Mãe e filha são suspeitas de 'fraude espiritual' ao cobrarem altos valores em troca de proteção contra 'feitiços'</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/jovem-e-presa-em-palmas-suspeita-de-integrar-quadrilha-que-praticava-golpes-pela-internet-1.3255903" target="_blank">Jovem é presa em Palmas suspeita de integrar quadrilha que praticava golpes pela internet</a>&nbsp;</div>

Acerca da participação, as modelos contaram que o concurso funcionava na modalidade de competição, na qual as pessoas acessavam uma plataforma (site não está mais no ar) e votavam nas candidatas. Para tanto, precisavam pagar R$ 2 para registrar o voto.&nbsp;

As participantes relataram que, após dois adiamentos da realização do evento, foram surpreendidas com o anúncio do cancelamento. A mensagem foi enviada em um grupo de WhatsApp&nbsp;(veja íntegra da mensagem ao final deste texto).&nbsp;

Uma das supostas vítimas foi Renata Jorlene, que relatou a reportagem ter sido procurada por Fernando há uma semana para acontecer o evento. "Ele estava organizando esse concurso desde setembro, pelo que as meninas comentaram, e sempre foi adiado", pontuou a candidata.&nbsp;

Renata acrescentou que foi chamada pelo organizar para representar Goianésia, como substituta de outra modelo que não participaria por "problemas de saúde".&nbsp;

<cite>Eu falei: 'ok'. E perguntei se precisava pagar alguma coisa e ele falou que não, porque estava tudo patrocinado. Daí eu falei: 'beleza, assim eu participo'. Durante uma semana, eu correndo atrás de patrocinadores para mim, de vestidos, para ir mais arrumada, chegando domingo [último dia 4 - data do evento], ele falou que não iria acontecer... porque teria acontecido alguns problemas com hoteis, e adiou para o outro dia", disse a modelo.&nbsp;</cite>

Neste momento, ela aponta que começou a "estranhar" e desconfiar de que estaria caindo em um golpe. No dia seguinte, na segunda-feira (5), Renata ressaltou que recebeu a nota de cancelamento no grupo. Depois disso, o organizador teria sumido e não atendido mais ligações de nenhuma delas.&nbsp;

Nesta quinta-feira (8), após repercussão sobre o caso, Renata revelou que Fernando devolveu "pra todo mundo" o dinheiro das inscrições.&nbsp;

<h2>Registro policial&nbsp;</h2>

A ocorrência sobre o suposto golpe foi registrada na 13ª Delegacia de Polícia pelas modelos, que estavam acompanhadas por um advogado. Ao g1, o delegado Emerson Oliveira confirmou que foi procurado pelo grupo. Porém, ele esclareceu que para a polícia investigar o crime de estelionato é necessário: assinatura de representação e documentos comprobatórios para dar início a apuração do caso, como ouvir o denunciado, o prazo para isso, conforme ele, é de seis meses.

<cite>Neste tipo de crime a polícia atua após a vítima vir à delegacia para assinar uma representação para dar início à investigação e apresentar documentos que comprovam o fato, o que não ocorreu até o presente momento”, ressaltou Emerson.</cite>

Um desses documentos seria, por exemplo, contrato firmado entre a organização do evento e as candidatas. "Pode ser que o fato não seja crime”, antecipou o delegado.&nbsp;

Contanto, o investigado, pontuou que o fato pode ser ajuizado na esfera cível, por meio de uma ação, como por exemplo, de pedido de reparação por danos materiais ou morais para quem se sentiu lesado.&nbsp;

<h4>Íntegra da nota do Concurso Miss Goiás 2025</h4>

Por motivos de força maior, informamos o cancelamento do Concurso Miss Goiás 2025.

Após mais de 25 anos à frente da realização deste evento, sempre com grandes conquistas e reconhecimento, o coordenador Fernando Ferreira comunica, com profunda tristeza, que esta será a primeira vez em sua trajetória que o concurso não será realizado.

A decisão foi tomada diante da falta de apoio dos órgãos públicos municipais e estaduais, além da crescente dificuldade em encontrar parcerias privadas que valorizem o projeto de forma profissional, sem interesses pessoais ou propostas que comprometam os princípios e a seriedade da coordenação.

Reforçamos que todos os compromissos assumidos com as candidatas que realizaram suas inscrições serão honrados integralmente pela equipe organizadora.

Agradecemos a compreensão e o carinho de todos que sempre acreditaram no Miss Goiás. Seguimos com o compromisso de respeitar o sonho de cada candidata e a história construída ao longo de todos esses anos.

Atenciosamente,

Coordenação Miss Goiás

<h4>Íntegra da nota de Fernando Ferreira</h4>

Eu, Fernando Ferreira, venho a público me posicionar sobre um assunto extremamente delicado, que infelizmente tem se tornado cada vez mais presente no universo dos concursos de miss no estado de Goiás.

Durante anos, fiz parte de um sistema que hoje, com total consciência, posso chamar de tóxico e injusto — um ambiente onde o tráfico de misses, o aliciamento de candidatas e interesses obscuros, muitas vezes ligados a empresários e agências, eram tratados como “normais”.

Assumo meu passado, mas afirmo com clareza: não compactuo mais com esse meio e não faço mais parte desse ciclo.

É preciso coragem para romper com o que é errado, e hoje, com responsabilidade, me afasto completamente desse tipo de prática e de qualquer pessoa envolvida nessas ações. Existem, sim, concursos e agências sérias, e esse comunicado não generaliza toda a classe.

Mas também é necessário expor e alertar sobre aqueles que se beneficiam desse sistema, muitas vezes colocando em risco os sonhos e a dignidade de jovens garotas.

Reafirmo aqui meu compromisso com a verdade, a ética e o respeito às candidatas. Minha atuação, daqui em diante, será sempre voltada à valorização real e honesta de quem sonha em construir uma trajetória limpa nesse meio.

(Colaborou Carolina Zafino, do g1 Goiás)

REALITY SHOW

<img attr-cid="policy:1.3249853" attr-version="policy:1.3249853:1744053299" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3249853/419619.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Suspeitos fizeram transferências bancárias com cartão furtado da vítima (Divulgação/PCTO)

A Polícia Civil divulgou imagens de um grupo suspeito de furtar o cartão de uma idosa quando ela utilizava um terminal de autoatendimento bancário, em uma farmácia. O crime aconteceu em Araguaína, norte do estado, e causou prejuízo de R$ 6 mil à vítima.

A mulher, de 64 anos, contou para a Polícia Civil que foi abordada por três homens em janeiro deste ano. Os suspeitos estavam atrás dela na fila do terminal e, após concluir a operação, um deles a alertou sobre um suposto papel que teria caído ao chão.

Quando a idosa se abaixou para pegar o papel foi convencida por um dos suspeitos a retornar ao terminal para realizar uma nova operação, com a justificativa de evitar uma cobrança indevida.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/acidente-entre-duas-carretas-e-tres-carros-mata-motorista-na-go-436-1.3249495" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Acidente entre duas carretas e três carros mata motorista na GO-436</a> 
 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/acidente-deixa-carro-partido-ao-meio-e-mata-homem-na-br-020-dizem-bombeiros-1.3249319" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Acidente deixa carro partido ao meio e mata homem na BR-020, dizem bombeiros</a> 
 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/onibus-com-estudantes-cai-em-ribanceira-e-deixa-7-mortos-no-rio-grande-do-sul-1.3249024" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none; font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 12px;" target="_blank">Ônibus com estudantes cai em ribanceira e deixa 7 mortos no Rio Grande do Sul</a>&nbsp;</div>

Conforme o delegado Márcio Lopes, os criminosos agiram de forma coordenada e fizeram várias transações financeiras na conta da idosa. "Aproveitando-se da confiança da vítima, os golpistas conseguiram acesso aos seus dados bancários e realizaram diversas transações não autorizadas, além de subtraírem seu cartão bancário", contou.

As imagens das câmeras de segurança mostram o momento em que o grupo criminoso aborda a vítima no caixa eletrônico da farmácia e também o momento em que fazem saques e transferências com o cartão da vítima em uma agência bancária.

Segundo a Polícia Civil, os criminosos agem se aproveitando da boa-fé de pessoas, especialmente idosos, para aplicar golpes nos terminais bancários.

"É importante que a população, especialmente os idosos, redobre a atenção ao realizar operações bancárias. Nunca aceite ajuda de estranhos, mesmo que pareçam bem-intencionados. Qualquer comportamento suspeito deve ser imediatamente comunicado à polícia ou ao segurança da agência", orientou o delegado.

O caso está sendo investigado pela 29ª Delegacia de Polícia de Araguaína. Imagens dos suspeitos foram divulgadas com o intuito de identificar os golpistas. Informações sobre a identidade dos suspeitos podem ser repassadas por ligação e também pelo WhatsApp (63) 3411-7355.

<img attr-cid="policy:1.3249854" attr-version="policy:1.3249854:1744053354" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3249854/419629.png?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Suspeitos aparecem atrás da vítima em caixa eletrônico (Divulgação/PCTO)

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