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Mulher que negou assento a criança em avião ganha mais de 700 mil seguidores; polêmica rende memes e até propaganda

No vídeo gravado pela mãe do menino, ela reclama que Jeniffer não aceitou trocar de lugar com seu filho que, segundo ela, estava com medo e iria se acalmar ao sentar na janela

Raphael Pontes

Modificado em 05/12/2024, 20:06

Mulher que negou assento a criança em avião ganha mais de 700 mil seguidores; polêmica rende memes e até propaganda

Uma polêmica em um voo fez a administradora de empresas Jeniffer Castro viralizar nas redes sociais, nesta quarta-feira (4), após aparecer em um vídeo depois de recusar trocar de assento com uma criança. O pedido havia sido feito pela mãe da criança, que também gravou as imagens com críticas à Jeniffer.

A filmagem gerou repercussão na internet e fez com que a passageira ganhasse mais de 650 mil seguidores no Instagram até esta quinta-feira (5) e algumas contas fakes com o seu nome, uma delas traz a mensagem: "Quer sentar na janelinha? - Pague!".

No vídeo, a mãe reclama que Jeniffer não aceitou trocar de assento para que a criança, que estava com medo, pudesse se sentar na janela e se acalmar.

"Ela não quis trocar com a criança que está nervosa. Só porque não quer trocar de lugar. Perguntei se ela tem alguma síndrome, alguma coisa. Se ela tivesse algum problema, a gente entenderia. Você não tem empatia com as pessoas", disse a mãe da criança do vídeo.

Apesar das críticas, a jovem não respondeu à mãe e apenas perguntou se estava sendo filmada. Mesmo assim, o registro parou em outras plataformas como X (antigo Twitter) e Instagram, onde internautas reagiram à situação.

Jennifer Castro se pronunciou na internet sobre a situação. Segundo a administradora, a família da criança tinha um assento similar ao dela, mas queriam que ela trocasse de poltrona.

Ele [a criança] estava chorando, porque queria o meu assento. A família tinha assento na janela, mas ele queria o meu e eu não troquei", escreveu, ao responder comentários no TikTok.

Uma hashtag está circulando em defesa à administradora: #TODOSCOMJENIFFERCASTRO.

Nas redes sociais, a maioria dos usuários defendeu Jennifer, que se mostrou firme ao não abandonar seu assento e, principalmente, não responder às ofensas da mãe. Outras pessoas, contudo, defendem a mãe e afirmam que o que Jennifer fez é desumano.

Diversos memes também foram postados por usuários, ironizando a situação atípica vivida pela jovem passageira.

Para aproveitar a viralização do caso, a multinacional Amazon compartilhou um trecho do filme "As Trambiqueiras" com uma cena semelhante à vivida por Jennifer no avião.

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Avião de carga colide com ave em decolagem nos EUA e faz motor pegar fogo

Colisão com a ave danificou o motor da aeronave, um Boeing 767, e a aeronave teve de realizar um pouso de emergência

Modificado em 01/03/2025, 19:23

A equipe declarou emergência e retornou em segurança para Newark

A equipe declarou emergência e retornou em segurança para Newark (Reprodução / Redes Sociais)

Uma colisão com um pássaro fez o motor de um avião de carga nos EUA pegar fogo, e a aeronave teve de realizar um pouso de emergência.

Voo 3609, da FedEx, estava decolando quando foi atingido por um pássaro na manhã de hoje. Aeronave saía de Newark (Nova Jersey) em direção a Indianápolis (Indiana), nos EUA.

Colisão com a ave danificou o motor da aeronave, um Boeing 767, segundo a FAA (Administração Federal de Aviação dos EUA). Vídeos postados nas redes sociais mostram o avião no céu com o motor pegando fogo.

Apesar das chamas, a aeronave fez um pouso de emergência em Newark. Em nota, a FAA diz que a operação foi feita com segurança e ninguém ficou ferido. O avião voltou ao aeroporto de Nova Jersey por volta das 10h07 (horário de Brasília) - 8h07 (no horário local). A FAA diz que vai investigar o incidente.

Nossa equipe declarou emergência e retornou em segurança para Newark. Agradecemos as ações rápidas de nossa equipe e dos socorristas" FedEx em comunicado enviado à rede de TV NBC News.

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Passageiros são retirados de avião prestes a decolar após motor pegar fogo

Problema no motor foi detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319 (Reprodução/ Rede Social)

Mais de cem passageiros foram retirados de um voo da United Airlines, que ia de Houston, no Texas, para Nova York, nos Estados Unidos, após um problema no motor ser detectado pouco antes da decolagem, quando uma fumaça começou a ficar visível na asa da aeronave, segundo autoridades e a companhia aérea.

De acordo com a CNN, o incidente ocorreu no domingo (2) por volta das 8h35 locais (11h35 em Brasília), no Aeroporto Intercontinental George Bush, em Houston.

O Departamento de Bombeiros da cidade texana disse que enviou suas equipes ao local para ajudar no desembarque dos passageiros da aeronave que havia tentado decolar com destino ao aeroporto de LaGuardia, em Nova York.

A companhia aérea afirmou que ninguém ficou ferido depois que a tripulação do voo 1.382 recebeu o aviso sobre o problema e interrompeu a decolagem.

Um vídeo feito por um passageiro mostra fumaça e chamas saindo da asa do Airbus A319, segundo a afiliada da CNN, KRIV. Nas imagens, uma comissária de bordo pode ser ouvida pedindo que os passageiros permaneçam em seus assentos, ao que alguém se recusa e responde: "Não, está pegando fogo."

Os 104 passageiros e cinco membros da tripulação a bordo da aeronave foram retirados na pista usando escorregadores e escadas. Eles foram reacomodados em um voo naquela noite, disse um porta-voz da United Airlines à CNN. A FAA (Administração Federal de Aviação) disse que investigará o incidente.

Em menos de uma semana, esse é o terceiro incidente envolvendo aviões nos EUA, os dois primeiros com o registro de mortos. Na quarta-feira (29), um jato comercial da American Airlines colidiu com um helicóptero militar sobre o rio Potomac, numa região próxima ao Aeroporto Ronald Reagan, a 6 km do centro de Washington, capital do país; 67 pessoas morreram.

Antes da colisão, falhas no sistema de segurança da aviação ficaram evidentes de acordo com gravações de voo, um relatório interno preliminar da FAA e entrevistas com controladores de tráfego aéreo.

O controle de helicópteros e aviões foi unificado naquele aeroporto, sobrecarregando um único controlador que trabalhava naquele horário (quando deveria haver dois). Com isso, o helicóptero desviou da rota aprovada e os pilotos do avião não o avistaram ao se aproximarem da pista. O controlador, lidando com duas funções, não evitou a proximidade das aeronaves, que explodiram após colisão.

Dois dias depois, um avião pequeno com seis mexicanos a bordo caiu perto de um shopping na Filadélfia, causando uma explosão e incêndio. Todos morreram. Além das vítimas a bordo, uma pessoa foi morta pelo impacto dos destroços. A aeronave transportava uma menina que havia recebido tratamento médico nos EUA, sua mãe, membros da tripulação e a equipe médica, de acordo com o hospital infantil onde a criança foi atendida.

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Avião com criança e mais 5 cai perto de shopping e explode; vídeo mostra incêndio

Avião com criança e mais 5 cai perto de shopping e explode; vídeo mostra incêndio

Modificado em 01/02/2025, 15:05

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Um avião de pequeno porte caiu próximo a um shopping em uma área residencial da cidade da Filadélfia, nos Estados Unidos, causando uma explosão e um incêndio, disse nesta sexta-feira (31) o governador da Pensilvânia, Josh Shapiro. Relatos iniciais falam em diversos mortos no solo.

Segundo o secretário dos Transportes do governo Donald Trump, Sean Duffy, o avião fazia um traslado médico e transportava seis pessoas: dois tripulantes, dois médicos, o paciente e um familiar. Suas mortes não foram confirmadas até a última atualização desta reportagem.

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Segundo a emissora CBS, a aeronave caiu momentos após a decolagem: dados de voo mostram o jato deixando o aeroporto às 18h07, horário local, enquanto a primeira ligação aos bombeiros foi feita às 18h12. Já autoridades do governo federal falam em uma queda "por volta das 18h30". No momento do voo, o clima na Filadélfia era de chuva, vento e muito frio, com baixa visibilidade.

Socorristas que trabalham no local disseram à imprensa americana que partes do avião, um Learjet 55, atingiram carros e deixaram feridos no solo, com o fogo se espalhando rapidamente para uma série de casas.

Moradores próximos ao acidente disseram à CBS que sentiram o chão tremer quando o avião atingiu o chão. Segundo o governo federal, o jato deixava um aeroporto menor na região com direção à cidade de Springfield, no estado do Missouri. Ainda não se sabe o número de vítimas nem o estado de saúde delas.

Autoridades do governo americano, incluindo a FAA (Administração Federal de Aviação, na sigla em inglês), equivalente à Anac no Brasil, anunciaram que vão abrir uma investigação sobre o acidente.

Shapiro, o governador democrata da Pensilvânia, disse que todos os recursos do estado estão à disposição das autoridades locais.

A queda ocorreu dois dias depois do maior desastre aéreo dos EUA em décadas. Na quarta-feira (29), um avião de passageiros se chocou contra um helicóptero militar em Washington, matando 67 pessoas.

O avião da American Airlines vindo da cidade de Wichita, no estado do Kansas, explodiu ao colidir com o helicóptero Black Hawk, e as duas aeronaves caíram no rio Potomac. O voo carregava 60 passageiros e quatro tripulantes, enquanto o veículo militar tinha três soldados a bordo.

Explosão causada por avião que caiu próximo a um shopping em uma área residencial da cidade da Filadélfia (Reprodução/Redes sociais )

Explosão causada por avião que caiu próximo a um shopping em uma área residencial da cidade da Filadélfia (Reprodução/Redes sociais )

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Veja quem são as vítimas de acidente aéreo entre avião e helicóptero nos EUA

Segundo o presidente Donald Trump, todos os ocupantes da aeronave e do helicóptero morreram

Avião colide no ar com helicóptero do Exército nos EUA

Avião colide no ar com helicóptero do Exército nos EUA (Reprodução/Redes Sociais)

O patinador Spencer Lane, uma das 64 pessoas que estava em um avião que colidiu com um helicóptero nos Estados Unidos nesta quarta-feira (29), postou uma foto da asa da aeronave pouco antes de decolar em Wichita, no Kansas. Segundo o presidente Donald Trump, todos os ocupantes da aeronave e do helicóptero morreram.

Clube de patinação confirmou a presença de Spencer, da mãe dele e de outras quatro pessoas na aeronave. Segundo o Skating Club of Boston, dois atletas, dois técnicos e duas mães viajavam pelo clube no momento do acidente.

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Eles tinham acabado de deixar um acampamento nacional de desenvolvimento de patinação. Antes disso, o grupo participou de um campeonato internacional de patinação no gelo. Pelo menos dois russos estão entre os mortos. O presidente Donald Trump afirmou que Washington está em contato com Moscou sobre as vítimas de nacionalidade estrangeira, que atualmente moravam nos Estados Unidos.

QUEM SÃO AS VÍTIMAS IDENTIFICADAS ATÉ O MOMENTO

Spencer Lane, atleta de patinação artística. Em publicação nas redes sociais na quarta-feira (29), Spencer agradeceu pela participação no acampamento de patinação no Kansas e falou que este era "o meu objetivo desde que eu soube que isso existia". Colegas publicaram notas de pesar nas redes sociais.

Jinna Han, atleta de patinação artística. Jinna também fazia parte do clube de patinação de Boston. Em 2024, ela competiu internacionalmente pela primeira vez. "Esta foi uma experiência maravilhosa. Fiz muitos amigos novos", afirmou, em publicação nas redes sociais.

Franco Aparício, atleta de patinação artística. Franco fazia parte do Washington Figure Skating Club. A irmã do atleta publicou uma nota de pesar informando sobre a morte dele nas redes sociais. "Obrigada por ser meu melhor amigo. Você não merecia isso. Te amo", disse Isabella Aparício.

Inna Volyanskaya, ex-patinadora da União Soviética. Inna trabalhava como técnica colecionou seis medalhas internacionais representando o antigo bloco ao longo da sua carreira. Ela também morava nos Estados Unidos e treinava o atleta Franco Aparício, segundo publicações dele nas redes sociais.

Christiane Lane e Jin Han, mães de atletas. Segundo o Skating Club of Boston, Christiane era mãe de Spencer e Jin era mãe de Jinna, que estavam no acampamento de Wichita. "Esse acampamento era para jovens patinadores, que tinham capacidade de serem campeões no futuro", afirmou o clube em nota.

Yevgenia Shishkova, 52, e Vadim Naumov, 55, campeões mundiais de patinação no gelo. Os dois trabalhacam como técnicos da escola de Boston e moravam nos Estados Unidos. As mortes deles foram lamentadas pelo Kremlin.

Quatro trabalhadores da área de tubulações estavam no avião. Em nota, a Associação de Profissionais de Tubulação confirmou que os profissionais embarcaram na aeronave, sem confirmar as identidades deles. "Nosso foco está em dar suporte aos nossos irmãos enquanto continuamos a concentrar informações sobre o caso", afirmou o sindicato em nota.

ACIDENTE ACONTECEU NA NOITE DA QUARTA-FEIRA (29)

Um avião comercial da American Airlines e um helicóptero Black Hawk do Exército dos EUA caíram, na noite desta quarta-feira (29), no rio Potomac após uma colisão aérea perto do Aeroporto Nacional Reagan, em Washington DC. O avião transportava 60 passageiros e quatro tripulantes de Wichita, Kansas (ICT) para o Aeroporto Nacional Washington Reagan (DCA). No helicóptero militar, três soldados estavam a bordo.

O presidente Donald Trump afirmou que todos os ocupantes da aeronave morreram. O trabalho de reconhecimento dos corpos é feito por equipes federais e estaduais.

Vinte e oito corpos foram retirados do rio Potomac no começo da manhã. A informação é dos bombeiros de Washington D.C. Um dos corpos é de um dos militares que estavam no helicóptero. Os outros corpos são de vítimas que estavam no avião.

Todos os pousos e decolagens foram suspensos no aeroporto. O Aeroporto Reagan foi fechado e a expectativa é de que o local volte a funcionar às 11h (13h no horário de Brasília).

Mau tempo dificultou as buscas durante a madrugada. "É perigoso e difícil trabalhar lá", disse o chefe dos bombeiros, John A. Donnelly, em uma entrevista coletiva. "Não há muitas luzes, 300 equipes de emergência estão vasculhando as águas procurando em cada centímetro para ver se consegue encontrar alguém."

Aeronave que caiu tinha capacidade de transportar até 65 passageiros, de acordo com o site da American Airlines. Avião estava operando o voo 5342 que havia partido de Wichita, Kansas, de acordo com a FAA.

Donald Trump atribuiu a responsabilidade à tripulação do helicóptero e aos controladores de tráfego aéreo. "Por que a torre de controle não disse ao helicóptero o que fazer em vez de perguntar se eles viram o avião? Esta é uma situação ruim que parece que deveria ter sido evitada. Não é bom!"