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Nova Área Azul, em Goiânia, fica para o ano que vem

Prefeitura deve publicar edital de novo modelo e expansão de vagas no começo de 2023

Modificado em 20/09/2024, 06:19

Nova Área Azul, em Goiânia, fica para o ano que vem

A modernização do sistema de estacionamento público rotativo pago, conhecido como Área Azul, não deve ser feita neste ano. De acordo com o secretário da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), Horácio Mello, o termo do processo de licitação só deverá ser publicado no começo de 2023. Ele está na Secretaria Municipal de Finanças (Sefin) para verificar as garantias financeiras dos modelos pensados para a adoção em Goiânia. Desde 1995, quando foi inciada a cobrança pelo estacionamento em determinadas áreas da cidade, a princípio do Centro, a Área Azul funciona com a compra de talonetas e fiscalização pelos agentes de trânsito.

De acordo com o secretário, a intenção é que o novo modelo seja o menos físico possível, sem qualquer intervenção de equipamentos instalados nas calçadas ou nas vagas, e tenha a utilização de meios eletrônicos e on-line. "Precisamos digitalizar esse processo", afirma. Atualmente, há um total de 2.089 vagas estabelecidas para o uso da Área Azul, mas o número que efetivamente pode ser usado é menor, já que algumas vagas da região Central estão descontinuadas em razão de obras na região, sobretudo do BRT Norte-Sul.

Mello afirma ainda que há a intenção de expandir o número de vagas para cerca de 11 mil, em diversos locais da cidade. Uma das regiões que devem receber a política de controle de estacionamento é a da Avenida Bernardo Sayão, no Setor Centro-Oeste, também conhecido como Setor Fama. De acordo com o secretário, a implantação do sistema pago é um pedido dos comerciantes no local, que tem características semelhantes à Avenida 24 de Outubro, no Setor Campinas, e mesmo com a Rua 44, no Setor Norte Ferroviário, embora com menor fluxo de veículos.

Na última semana, a SMM fez a primeira expansão da política pública desde 2013 ao criar o sistema com 123 vagas na Rua 44, que desde outubro passa por intervenções de mobilidade. As demais expansões só devem ocorrer já com a modernização do modelo, ou seja, sem o uso das talonetas em que se cobra R$ 1,50 por uma hora de estacionamento e R$ 2,50 por duas horas. Mello explica que a expansão na Rua 44 neste ano, antes mesmo da nova modelagem, só ocorreu por se tratar de uma região em que a situação de falta de vagas é considerada dramática.

"A Rua 44 é uma situação atípica, com poucas vagas em que um agente de trânsito consegue acompanhar. Precisamos garantir a rotatividade nas vagas públicas lá, é um valor módico, apenas para que uma mesma pessoa não fique o dia todo parado lá", argumenta o secretário. Ele revela que a ideia de fazer a expansão das vagas de Área Azul na cidade vai ser concretizada, mas com sabedoria, de modo que seja nos locais em que se necessite priorizar a rotatividade no uso do espaço público e com um novo modelo. "Imagina fiscalizar 11 mil vagas com 300 agentes de trânsito? Não tem como. Vai ter a expansão e isso pode acontecer muito rápido com a mudança do sistema."

A alteração do modelo da Área Azul é pensada por técnicos da Prefeitura há pelo menos 13 anos, quando a então Agência Municipal de Trânsito (AMT) chegou a firmar contrato pela instalação dos parquímetros nas áreas de estacionamento pago que ainda só existiam no Setor Central. Mas o Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), no começo de 2010, questionou o acordo por ter sido feito sem licitação e com delegação de execução para outra empresa. Depois disso, em 2017, a gestão de Iris Rezende (MDB) estudou um novo processo de modernização.

O projeto chegou a estimar em até 20 mil as vagas pagas de estacionamento, contemplando a Rua 44 e a Avenida Bernardo Sayão, mas também a região das clínicas e hospitais do Setor Aeroporto, Praça Tamandaré, no Setor Oeste, Avenida César Lattes, na Vila Novo Horizonte, e Avenida Mangalô, no Setor Morada do Sol. O documento só ficou pronto em 2019, com alteração de valores e uma nova modelagem, inclusive com a expansão de vagas para cerca de 11 mil na cidade. A gestão atual, que assumiu em 2021, fez novo projeto e prometeu publicá-lo no final do ano passado, mas agora há nova estimativa para 2023.

Falta de plano pode prejudicar

O geógrafo Miguel Ângelo Pricinote, coordenador técnico do Mova-se: Fórum Permanente de Mobilidade, afirma que a expansão da Área Azul em Goiânia teria de ser fundamentada nos critérios previstos no Plano de Mobilidade da capital, que ainda está em realização.

"Por que essa pressa na Rua 44? O sistema atual é fácil de ser fraudado. A Área Azul não vai resolver a mobilidade da região. Por que não proibir o estacionamento? Já é um local com muita oferta de vaga privada. Parece mais uma reação por ter feito uma intervenção no local", diz.

Ele concorda com a política de cobrar pelo uso das vagas públicas para democratizar o uso do espaço público, mas que os lugares escolhidos devem ter um objetivo, dentro de um plano e suas diretrizes.

"Não é só mudar a tecnologia, tem que seguir o plano. E esse sistema de taloneta é a mesma coisa de querer instalar orelhões na cidade para tentar melhorar a comunicação das pessoas. Desse jeito, é melhor proibir o estacionamento no local, porque pelo menos melhora o fluxo de quem está se locomovendo. Desse jeito só melhora para quem quer ficar parado."

Segundo Pricinote, a modernização do modelo já deveria ter ocorrido e então se faz a escolha dos locais a serem implantados, com base no Plano de Mobilidade da cidade.

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Ambulantes da 44 poderão ser realocados

Prefeito de Goiânia discute com Associação Empresarial da Região propostas para deslocar camelôs das ruas para outros espaços na localidade

Modificado em 19/02/2025, 07:13

Vendedores ambulantes na Região da 44: ‘Aluguel social’ é sugerido para que ocupem lojas em galerias

Vendedores ambulantes na Região da 44: ‘Aluguel social’ é sugerido para que ocupem lojas em galerias (Fábio Lima / O Popular)

Os vendedores ambulantes que trabalham na Região da 44 poderão ser realocados para outros espaços na própria localidade. Empresários da região se reuniram ontem com o prefeito de Goiânia, Sandro Mabel, para cobrar uma ação mais efetiva para a retirada dos camelôs das ruas e discutiram possibilidades para que isso seja feito sem que eles fiquem impossibilitados de trabalhar e gerar renda para suas famílias.

Entre as opções, estão a criação de um 'Aluguel social' para que eles sejam instalados dentro de espaços que estejam desocupados nos próprios empreendimentos comerciais da região ou a alocação em feiras que funcionam nas proximidades.

O prefeito Sandro Mabel se mostrou muito receptivo às nossas sugestões. Falamos que o empresariado da Região da 44 está aberto ao diálogo e a contribuir para que a região seja revitalizada e organizada", disse o presidente da Associação Empresarial da Região da 44 (AER44), Sérgio Naves.

Segundo ele, esta foi apenas a primeira de algumas reuniões que ainda devem ocorrer para discutir um plano de ação para resolver o antigo problema dos vendedores ambulantes na região. Este plano prevê, entre outras opções, a criação de um projeto de 'Aluguel Social', onde pontos de venda seriam oferecidos aos ambulantes que já foram previamente cadastrados até o fim do ano passado.

Naves explica que eles teriam um benefício de isenção de aluguel por um período de cerca de seis meses e precisariam arcar apenas com o pagamento do condomínio do shopping ou galeria onde fossem instalados. Depois deste período de seis meses de carência, a cobrança começaria equivalente a 30% do valor do aluguel, subindo para 60% seis meses depois e chegando a integralidade do valor da locação ao final de um ano e meio. "Esses custos seriam assumidos por empreendimentos que também optarem em participar deste projeto de Aluguel Social", explica o presidente da AER44.

Mas ele lembra que esse plano de ação, discutido na reunião com o prefeito Mabel, também prevê a possibilidade de alocar os ambulantes nas duas feiras que já estão consolidadas na região: a Feira Hippie e a Feira da Madrugada. Esta medida ficaria a cargo da Prefeitura de Goiânia. Sérgio Naves adverte, porém, que ainda acontecerão outras reuniões para discutir as propostas do plano de ação com as secretarias municipais pertinentes.

Fiscalização

A AER44 quer que a Prefeitura coloque uma fiscalização mais intensa e retire os ambulantes das ruas. O prefeito Sandro Mabel concorda com a necessidade desta retirada. Porém, segundo ele, primeiro, é importante oferecer essas oportunidades para que os ambulantes possam trabalhar de forma mais digna, dentro do que prevê a legislação, sem obstruir calçadas e ruas, usando os chamados "carros lojas".

Outra sugestão do prefeito foi firmar uma parceria com o Sebrae para que estes ambulantes possam receber algum tipo de treinamento e se desenvolvam mais e melhor como empreendedores para gerar renda para suas famílias e divisas para o município. Só depois disso, segundo ele, haverá por parte da Prefeitura uma fiscalização permanente para que as vias públicas da região não sejam mais ocupadas irregularmente.

Não podemos nos esquecer de que são pais de família, pessoas que precisam trabalhar para levar o sustento para suas casas", disse Mabel.

O presidente da Associação da Feira Hippie, Waldivino da Silva, disse que a feira tem condições de receber estes ambulantes que seriam retirados das ruas da Região da 44, pois possui espaços que ainda precisam ser ocupados. Segundo ele, atualmente existem cerca de 900 bancas disponíveis, distribuídas nos 30 corredores da feira, que poderiam ser ocupadas por estes trabalhadores realocados. "Estamos abertos a receber este pessoal e orientá-los no que for preciso, dando total suporte para sua instalação nestas bancas. Só depende do poder público nos procurar para discutirmos a questão", avisa Silva.

Revitalização

O presidente da AER44 informa que outro assunto que foi discutido durante o encontro como prefeito Sandro Mabel foi o projeto de revitalização da região central de Goiânia, que, além da 44, também inclui o Parque Mutirama, que receberá obras físicas realizadas pela prefeitura. "A ideia é pegar a parte histórica do Centro de Goiânia, o Mutirama e a Região da 44, e montar um grande circuito turístico com esses atrativos da capital", explica Naves.

Segundo ele, durante a conversa com o prefeito, ficou claro que o plano é tornar Goiânia uma cidade inteligente e que este projeto incluirá a Região da 44 como um dos principais pontos turísticos da capital, dentro do turismo de compras.

Uma próxima reunião deve ser marcada, em breve, para definir como o plano de ação será articulado entre os poderes público e e a iniciativa privada.

Para o prefeito, depois que os ambulantes forem devidamente instalados em algum local mais adequado onde tenham condições de continuar trabalhando, a fiscalização da prefeitura poderá atuar de forma mais incisiva e cobrar que estas pessoas não voltem mais para as ruas.

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Cheia de falhas, Área Azul desaparece

Nova gestão pretende mudar a plataforma atual de venda de vagas de estacionamento rotativo na capital. Uso do aplicativo fez cair venda de espaços a motoristas

Veículos parados na Área Azul da região da 44, no setor Norte Ferroviário, onde há 150 vagas de estacionamento

Veículos parados na Área Azul da região da 44, no setor Norte Ferroviário, onde há 150 vagas de estacionamento (Wildes Barbosa / O Popular)

O sistema de estacionamento rotativo pago em Goiânia passa por estudos na Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) para a implantação de uma nova plataforma para a venda de vagas. Desde agosto do ano passado, a venda ocorre pelo aplicativo Gyn 24 Horas, sendo que, desde outubro, os talões com os bilhetes físicos deixaram de ser distribuídos e vendidos nos pontos espalhados pela cidade. Porém, motoristas e agentes de trânsito apontam que o sistema utilizado no aplicativo apresenta instabilidade, se tornando ineficaz e com perda de arrecadação, que chegou na ordem de 43,6% entre 2023 e 2024.

A SET destaca que a Área Azul continua em funcionamento, com a venda de utilização das vagas exclusivamente através do aplicativo Gyn 24horas e não mais por talões. E, mesmo estando em funcionamento, "é uma plataforma que apresenta inconsistências que foram observadas ao longo dos meses de uso". Entre os problemas constatados está o fato do "aplicativo sai do ar com frequência", além da quantidade de dados que é pedida ao fazer o cadastro, "que nem sempre o motorista tem a paciência, habilidade ou até mesmo tempo para dedicar a isso após deixar o carro estacionado na rua".

Estes fatores estão em avaliação pela secretaria e "podem sofrer alterações visando maior facilidade e até mesmo aderência do motorista ao método de cobrança". Para se ter uma ideia, em todo o ano de 2023, em que havia ainda apenas a venda dos talões de papel, foram vendidos 52.279 bilhetes, que gerou uma arrecadação de R$ 848.083,50. Em 2024, o valor arrecadado foi de R$ 477.676,45, sendo que 76,8% deste total foi entre janeiro e junho, quando as vendas foram exclusivamente pelos talões. As vendas de vagas on-line, pelo aplicativo, começaram em julho do ano passado e, até dezembro do mesmo ano, foram arrecadados R$ 110.395,45.

Neste ano, até esta quarta-feira (22), a SET aponta a venda de 7506 vagas e arrecadação de R$ 14.691,70. "Estudos já foram iniciados para a substituição da plataforma utilizada atualmente, que infelizmente tem se mostrado ineficaz e inviável, pois dificulta tanto para o motorista quanto para o agente fiscalizador. Exemplo disso é a queda brusca de arrecadação se compararmos os anos de 2023 com 2024, em que tal tecnologia perde até para o mecanismo de cobrança por talão de papel", informa a SET. Segundo a secretaria, a intenção é montar um aplicativo exclusivo da Área Azul, semelhante ao que já funciona em outras capitais, como Curitiba, Rio de Janeiro e São Paulo.

A SET explica que, neste aplicativo, "a pessoa conseguirá acompanhar em tempo real onde tem vagas disponíveis, colocar saldo para ser utilizado gradativamente, ou seja, algo muito mais intuitivo e simples de ser usado". Na gestão anterior, a Prefeitura tinha o projeto de licitar a gestão da Área Azul em Goiânia já com a expansão do número de vagas. A projeção de um certame para a contratação existiu desde 2021, mas o edital só foi publicado em maio de 2023 e previa uma receita de R$ 233 milhões no contrato de 10 anos.

Em fevereiro de 2024, o Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO) emitiu parecer que pedia a anulação do processo licitatório em razão de irregularidades. Em maio do mesmo ano, a administração municipal acatou a sugestão e anulou o edital, sob a intenção de buscar alternativas para aperfeiçoar a Área Azul da capital, especialmente quanto à digitalização da compra das vagas de estacionamento, visto que o sistema por talões era considerado ultrapassado. Foi nesse processo que surgiu o sistema de cobrança via o aplicativo oficial do Paço, que se mostrou ineficiente.

Atualmente, Goiânia possui 3.841 vagas em que há a cobrança de R$ 1,50 pelo estacionamento por 1 hora e R$ 2,50 por 2 horas. As vagas são distribuídas no Setor Central, com 1712; Setor Campinas, com 1979 vagas; e 150 vagas na região da Rua 44. A previsão atual da SET é fazer uma ampliação para até 16 mil vagas na cidade. Este aumento da Área Azul, segundo a secretaria, contemplaria os setores Oeste, Marista, Aeroporto, Bueno e Universitário, além de aumento dos lugares de cobrança nos bairros que já têm o serviço.

Zona 40 só teve 1 óbito desde 2016

De acordo com a coluna Giro, do POPULAR, uma comissão de vereadores, liderada por Sebastião Peixoto (PSDB), se reuniu com o prefeito Sandro Mabel (UB) nesta semana e sugeriu ao chefe do executivo o aumento de velocidade na região do Setor Central de Goiânia. Desde 2016, a velocidade em parte do bairro foi limitada em 40 quilômetros por hora (km/h) com o objetivo de reduzir a quantidade de acidentes na região. A ideia dos parlamentares é aumentar a velocidade para 50 km/h. Segundo a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET), desde a mudança apenas um óbito foi registrado, com desrespeito à velocidade da via.

"A Zona 40 foi implantada em Goiânia em 2016 e foi eficaz para aumentar a segurança e melhorar a fluidez do trânsito no Setor Central. O número de acidentes na região central em 2014, antes da Zona 40, foi altíssimo, com 1.754 acidentes, 841 feridos e 5 mortes. Por isso mesmo, a implementação de velocidade máxima em 40km/h em um local com tanto fluxo de pedestres e veículos no geral é considerada um sucesso", informa a SET. A secretaria diz que, sobre o pedido dos vereadores, este ainda não chegou formalmente à pasta.

A SET reitera que, de qualquer forma, assim que o pedido chegar, a pasta vai se "empenhar em fazer uma avaliação, analisar as estatísticas e levar em consideração, não só a viabilidade como também a segurança de todos". Segundo considera, "estudos da Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), Organização Mundial da Saúde (OMS) e do New York City Department Of Transportation apontam que quando um pedestre é atropelado a 60 km/h a chance de ser fatal é de 98%, enquanto se o acidente ocorrer a 40 km/h essa porcentagem cai para 35%".

Com isso, os técnicos acreditam que "qualquer possível mudança pede responsabilidade, avaliação e estudo criterioso e é desta forma que a Secretaria de Engenharia de Trânsito se compromete a fazer". Na época em que a Zona 40 foi implantada, houve questionamento dos comerciantes da região central de Goiânia temendo uma redução do movimento em razão do receio dos motoristas em trafegar no local, visto que a medida foi feita junto com o aumento da fiscalização eletrônica e até mesmo com o uso de radares móveis em determinados momentos e dias.

O aumento da velocidade chegou a ser uma reivindicação dos comerciantes locais. Porém, havia a argumentação de que a medida poderia redundar em um aumento das vendas para os comerciantes, tanto em relação à possível maior presença de pedestres, pela segurança nas vias com a redução da velocidade, como também pela possibilidade de os motoristas visualizarem as lojas, por estarem mais devagar, e serem atraídos. O objetivo, todavia, era a redução dos acidentes, sobretudo de atropelamentos aos pedestres que se locomovem na região.

Geral

Área Azul em Goiânia terá venda digital por aplicativo

Após anos de tentativas falhas de terceirização, Prefeitura lança novo formato de aquisição do cartão para uso de vaga em Campinas, Centro e Região da 44

Modificado em 17/09/2024, 16:20

Área Azul na Rua 8, no Centro de Goiânia: total de vagas permanece em 1.712 no bairro, além de 1.979 em Campinas e 150 na Região da 44

Área Azul na Rua 8, no Centro de Goiânia: total de vagas permanece em 1.712 no bairro, além de 1.979 em Campinas e 150 na Região da 44 (Wildes Barbosa )

++GABRIELLA BRAGA++

A Prefeitura de Goiânia lança a partir desta sexta-feira (28) o formato digital para aquisição do bilhete do estacionamento rotativo pago, a Área Azul. A medida foi tomada após tentativas falhas de terceirização do sistema desde ao menos 2019. Em maio, o Paço anulou o processo licitatório para concessão do serviço, hoje feito pela Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM), após recomendação do Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO).

O sistema, desenvolvido por servidores da SMM e da Secretaria Municipal de Inovação, Ciência e Tecnologia (Sictec), permite que motoristas possam adquirir o bilhete por meio do aplicativo Goiânia 24 Horas. A venda será totalmente online, sem ponto de venda do bilhete impresso. Já o valor deve continuar em R$ 1,50 para uma hora, ou R$ 2,50 para duas horas. Mas, ao contrário do que era divulgado com a modernização do sistema, o total de vagas permanece em 1.979 em Campinas e 1.712 no Centro da capital, além de 150 na Região da 44.

A fiscalização conduzida por agentes de trânsito da SMM será feita através de um aplicativo interno, por onde os servidores poderão consultar a placa de cada veículo estacionado na Área Azul para verificar se o mesmo está, ou não, utilizando o serviço de forma indevida. A multa nestes casos é de R$ 195,23, além de cinco pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH) do condutor. Conforme a Sictec, a expectativa é que haja "aumento da receita, já que há mais de 500 mil downloads no aplicativo Goiânia 24 horas." A pasta não cita, entretanto, qual seria a arrecadação.

Mas a ideia de migrar a compra para o meio digital não é de agora. Em 2019, a gestão do então prefeito Iris Rezende (MDB) já discutia a implantação do chamado Cartão Azul Digital, que funcionaria através do aplicativo Solução de Estacionamento Digital. Dois anos depois, em 2021, a Prefeitura projetava a nova Área Azul para o ano seguinte.

Em 2022, o POPULAR mostrou em setembro que a intenção da SMM era triplicar até o fim de 2023 o número de vagas na Área Azul, chegando a até 11 mil. Naquele mesmo ano, em novembro, a reportagem mostrou que a licitação do novo modelo ficou para o início de 2023. O edital de concessão do serviço foi divulgado em maio daquele ano, para recebimento de propostas das empresas em junho.

Ainda em maio do ano passado, o jornal havia mostrado que o número de vagas pagas seria quadruplicado em dois anos após a assinatura do contrato entre a Prefeitura e a empresa vencedora da licitação. Com a concessão do serviço no prazo de 10 anos, a expectativa era ampliar o estacionamento rotativo para até 16 mil vagas, com mais dez setores além dos que já contam com o serviço. A pasta esperava que a terceirização fosse concluída ainda em 2023, o que não se concretizou.

O processo licitatório foi alvo de recomendação do TCM-GO, em abril deste ano, para anulação do certame. Um mês depois, a Prefeitura anulou a concorrência pública. Conforme a reportagem mostrou à época, a justificativa do Paço foi de que a anulação se baseou "no princípio da autotutela administrativa, (e) visa corrigir ilegalidades e garantir a legitimidade dos atos públicos."

O jornal apurou junto a fontes no Paço que a medida feita via administração direta foi a alternativa encontrada após a anulação do certame, como uma solução imediata para resolver o problema do estacionamento nas áreas mais movimentadas da cidade, que já se arrasta há anos.

Uma nova licitação ainda é avaliada pela Prefeitura, mas sem previsão de data. A reportagem questionou à SMM sobre o estudo de um novo processo licitatório para a terceirização do serviço, mas não obteve resposta até o fechamento da matéria.

Paço anuncia internet gratuita

A novidade no sistema de aquisição do bilhete do estacionamento rotativo pago, a chamada Área Azul, faz parte do programa Goiânia Conecta, apresentado nesta segunda-feira (24) pela Prefeitura de Goiânia.

O programa conta com 30 pontos de internet gratuita espalhadas pela cidade, sendo eles localizados no Centro da capital, nos setores Oeste, Jardim Goiás, Leste Universitário, Bueno, Pedro Ludovico e Vila Redenção. A previsão é que outros 20 pontos sejam instalados até o fim deste ano.

Confira locais com wi-fi grátis

► Rua 3 / Rua 8
► Rua 84 / Rua 86 -- Área interna Praça do Cruzeiro
► Praça Prof. Gumercindo Inácio Pereira /Centro
► Parque Flamboyant -- Lado Rua 46 / Rua 49
► Campo do Muranga -- Vila Redenção
► Praça do Ipê
► Av. Assis Chateaubriand -- Tamandaré Leste
► República do Líbano -- Tamandaré sul
► República do Líbano -- Tamandaré Norte
► Av. Anhanguera com República do Líbano
► Casa de Vidro - Jardim Goiás
► Isidória I
► Isidória II
► Terminal Paulo Garcia I
► Terminal Paulo Garcia II
► Terminal Hailé Pinheiro I
► Terminal Hailé Pinheiro II
► Parque Flamboyant
► Av. T-3 c/ Av. T-10 -- Vaca Brava
► Interna 1 -- Lago Vaca Brava
► Rua T-66 -- Vaca Brava
► Rua T-66 c/ Av T-5 -- Vaca Brava
► Av. T-15 c/ Rua T-68
► Praça Universitária

IcEconomia

Emprego

Mais de 400 vagas de trabalho podem ser encontradas no grupo Mega Moda

Modificado em 17/09/2024, 16:15

Mais de 400 vagas de trabalho podem ser encontradas no grupo Mega Moda

(Divulgação)

O Mega Moda, formado pelos shoppings de moda atacadistas Mega Moda Shopping, Mega Moda Park e Mini Moda, situados na Região da 44, em Goiânia, percebeu um aumento no número de vagas oferecidas pelas lojas do complexo nos últimos meses.

Segundo levantamento interno do grupo, há mais de 400 oportunidades de trabalho ofertadas por cerca de 94 lojas. "Estas vagas são uma chance para profissionais ingressarem em um mercado dinâmico e em expansão. Percebemos um grande otimismo das marcas para este ano", destaca Tássia Carvalho, gerente de marketing do Mega Moda.

Confira alguns locais com vagas abertas no Mega Moda :
All Fitness (Mega Moda Shopping)
Amora Fashion (Mega Moda Shopping)
Annalô Store (Mega Moda Shopping)
Anamary (Mega Moda Shopping)
Audaciosa (Mega Moda Shopping)
Barbarella (Mega Moda Shopping)
Bella Jack (Mega Moda Park)
Bistrô 1890 (Mega Moda Park)
Blime (Mega Moda Park)
Cally Moda Íntima (Mega Moda Shopping)
Chiquita Bonita (Mega Moda Shopping)
Closet da Fabi (Mega Moda Shopping)
Cousins Jeans (Mega Moda Park)
Cris Brasil (Mega Moda Shopping)
D'Jô (Mega Moda Shopping)
Débora Rei (Mega Moda Shopping)
Dellas Moda Feminina (Mega Moda Shopping)
Diva Fashion (Mega Moda Park e Mega Moda Shopping)
Doce Cabana (Mega Moda Shopping)
Dommani (Mega Moda Shopping)
Donna Pimenta Bolsas (Mega Moda Shopping)
Gesú (Mega Moda Park)
Gollog (Mega Moda Shopping)
Intuição (Mega Moda Park)
Invicta Brand (Mega Moda Park)
JR6 Moda Praia (Mega Moda Shopping)
Kiss My (Mega Moda Shopping)
KMK Moda Infantil (Mega Moda Shopping)
LAF (Mega Moda Shopping)
Larissa Lima (Mega Moda Shopping)
Lola Closet (Mega Moda Shopping)
Loucas por Tricô (Mega Moda Shopping)
Lourys Fashion (Mega Moda Shopping)
Moda Amora (Mega Moda Park)
Mulher Luxuosa (Mega Moda Park)
Mundo do Kilo (Mega Moda Park)
M Two M (Mega Moda Shopping)
Pimenta Rosa (Mega Moda Shopping)
Polly Closet (Mega Moda Shopping)
Power WE (Mega Moda Park)
Prints (Mega Moda Park)
RJ Essence (Mega Moda Shopping)
Studio Make (Mega Moda Shopping)
Sanck Land (Mega Moda Park)
Tassara (Mega Moda Shopping)
Tati Araújo (Mega Moda Park)
Tendencias da Moda (Mega Moda Shopping)
Thata Fashion (Mini Moda)
Trevo Envios (Mega Moda Shopping)
Vaibe Jeans (Mega Moda Shopping)
Vivenda Tricot (Mega Moda Park)

Para se candidatar a uma das oportunidades, o interessado deve entrar em contato com os lojas mencionadas ou pelo Telemoda (WhatsApp oficial do Grupo Mega Moda) através do (62) 98599-0009.