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Nova droga contra Alzheimer deve demorar a chegar ao Brasil

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:33

Medicamento Leqembi, usado no tratamento contra Alzheimer

Medicamento Leqembi, usado no tratamento contra Alzheimer (Divulgação)

A FDA (agência que fiscaliza medicamentos e alimentos nos EUA) concedeu autorização total nesta quinta-feira (6) para uso da droga lecanemab, comercializada como Leqembi, para tratamento do Alzheimer.

Nos estudos clínicos, conduzidos no país americano com 1.795 participantes de 50 a 90 anos com sintomas leves de , o uso do medicamento reduziu em 27% a progressão da doença.

A droga atua retirando o depósito da proteína beta amiloide, que, ao se acumular no cérebro, pode levar à perda cognitiva inicial. Como em pacientes com diagnóstico inicial de Alzheimer, mas ainda sem apresentar grave demência, a proteína já pode ser encontrada, exames como o PET-amiloide (PET scan) podem ajudar a detectar a doença para o início do tratamento.

Os resultados positivos dividiram opiniões, uma vez que a ocorrência de efeitos adversos graves, ainda que raros, como edemas (inchaço) e hemorragias cerebrais foram verificados no estudo.

Por causa disso, a FDA restringiu a indicação a pessoas com sintomas leves da doença e sem risco aumentado de doença vascular cerebral. A ampliação do acesso para usuários do programa Medicare, subsidiado pelo governo, também é uma questão levantada, devido ao custo do tratamento -cerca de US$ 2.000 por mês, o equivalente a quase R$ 10 mil.

No Brasil, ainda não há aprovação do medicamento. Procurada, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) não respondeu até a publicação deste texto.

Médicos e pacientes afirmam que a agência não recebeu do laboratório o pedido de autorização do lecanemab.

Por aqui, os tratamentos disponíveis tanto na rede pública quanto privada são os mesmos de 20 anos atrás, explica Claudia Suemoto, professora associada de geriatria da Faculdade de Medicina da USP e coordenadora do Banco de Encéfalos da universidade.

"São drogas promissoras, as duas primeiras aprovadas depois de mais de 20 anos, mas elas servem apenas para algumas fases da doença e, por enquanto, não há previsão de uso no Brasil, onde seguimos com os mesmos medicamentos usados tradicionalmente, os inibidores anti-colinesterásicos e a memantina", explica.

Os anti-colinesterásicos (donepezil, galantamina e rivastigmina) atuam regulando os neurotransmissores acetilcolinérgicos no cérebro, melhorando a cognição, mas não retardam a doença. "Eles servem para reduzir os sintomas, como uma dipirona que reduz a febre em uma infecção, mas só um antibiótico vai combater a bactéria e encerrar o curso da doença", explica. Eles são indicados para todas as fases, leve, moderada e grave de Alzheimer.

Já a memantina atua na cadeia de glutamato, um outro tipo de neurotransmissor associado ao declínio cognitivo. "São drogas sintomáticas, conhecidas há tempo, mas que têm também um período de ação mais curto."

Para Suemoto, outro aspecto a ser investigado também é o quanto a remoção de beta amiloide pode reduzir a progressão da doença ou o quanto outra proteína, a TAU, que se deposita mais posteriormente no quadro clínico, tem um papel maior no declínio cognitivo. "Ainda estamos aprendendo muito sobre a progressão da doença e como essa cascata bioquímica funciona para poder inclusive agir com terapias-alvo", afirma a pesquisadora.

OUTRA DROGA

Em 2021, uma outra droga com princípio ativo similar ao lecanemab, a aducanumabe, recebeu autorização da FDA para o tratamento precoce de Alzheimer. O laboratório Biogen, mesmo que prodz o lecanemab, é responsável também por produzir essa droga e submeteu o dossiê para aprovação pela Anvisa em 2022, mas ainda não houve aprovação pelo órgão nacional. A comercialização do aducanumabe nos EUA chega a US$ 26 mil por ano (quase R$ 130 mil).

As terapias inovadoras, porém, são vistas ainda com precaução pelos especialistas, tanto pelo seu caráter ainda inicial quanto pelo alto custo.

"A grande discussão é que nos exames [de imagem] elas reduzem o depósito de beta amiloide, mas não têm ainda a comprovação de melhora de qualidade de vida e desempenho do paciente", explica Ivan Okamoto, neurologista do Nemo (Núcleo de Excelência em Memória) do Hospital Israelita Albert Einstein.

Para ele, estudos de longo prazo podem ajudar a determinar essa correlação, mas, por ora, o alto custo é um fator que vai limitar inclusive o acesso via planos de saúde. "Não é a última esperança, não devemos tratar como se fosse a solução definitiva para a doença porque isso pode inclusive piorar o estado emocional daqueles pacientes que não têm acesso."

DIAGNÓSTICO PRECOCE

Outro ponto a ser debatido é o quanto a detecção precoce pode ser indicada ou não, visto que os exames de PET-amiloide ou de análise do líquor (para verificar o acúmulo de beta amiloide) são muito específicos e caros.

"Do ponto de vista de pesquisa, é importante saber quando um paciente tem Alzheimer ainda assintomático ou muito leve, mas do ponto de vista individual não tem essa indicação ainda, porque mesmo com essa aprovação nos EUA as drogas que revertem o curso ainda estão longe de serem acessíveis para todos", pondera Suemoto.

Em um estudo com amostras do banco de cérebros da USP, Suemoto e seus colegas viram que cerca de um quarto dos pacientes com lesões cerebrais pelo depósito de beta amiloide não morreu devido à doença de Alzheimer, mas sim por outras causas.

ATENÇÃO À FAMÍLIA E PREVENÇÃO

Os especialistas também afirmam que o cuidado à família do paciente com Alzheimer é importante, no que chamam de tratamento não farmacológico. "O diagnóstico de Alzheimer pode, muitas vezes, cair como uma bomba em uma família. Então essas promessas de medicamentos milagrosos chamam a atenção, mas a realidade é que precisamos de serviços que trabalhem a conscientização e o preparo tanto da família quanto de cuidadores para enfrentar essa doença, que é de progressão lenta", explica.

A prevenção também é um fator importante, uma vez que os fatores de risco que podem levar ao Alzheimer são conhecidos, como má alimentação, sedentarismo, sobrepeso e tabagismo. "Saber a prevenção adequada é mais importante do que pensar em uma droga que pode gerar uma falsa expectativa de cura, porque não estamos lá ainda."

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Remédios como Ozempic podem aumentar risco de lesão renal aguda e pancreatite, aponta estudo

Classe de medicamentos inicialmente foi desenvolvida para tratamento de diabetes, mas seus benefícios também foram documentados para perda e controle de peso

Modificado em 06/02/2025, 16:37

Imagem ilustrativa de teste de diabetes

Imagem ilustrativa de teste de diabetes (Reproduçãp/Freepik)

Uma pesquisa recém-publicada que analisou dados de cerca de 2 milhões de pessoas observou uma associação entre antagonistas de GLP-1, tipo de remédio que inclui o Ozempic e o Wegovy, e o aparecimento de complicações no pâncreas e nos rins, além de problemas gastrointestinais potencialmente graves. Ao mesmo tempo, os medicamentos também levaram a efeitos colaterais benéficos, como melhoria nas atividades cognitivas de usuários.

O estudo, publicado na revista Nature em janeiro, incluiu informações de saúde de veteranos de guerras dos Estados Unidos diagnosticados com diabetes tipo 2. Dos quase 2 milhões de indivíduos que tiveram seus dados incluídos no estudo, 252 mil faziam uso de algum antagonista de GLP-1. Essa classe de medicamentos inicialmente foi desenvolvida para tratamento de diabetes, mas seus benefícios também foram documentados para perda e controle de peso.

Na pesquisa, quatro medicamentos desse tipo foram incluídos: Ozempic e Wegovy, ambos da Novo Nordisk e já em comercialização no Brasil; e Mounjaro e Zepbound, da Eli Lilly, e somente o primeiro com autorização já emitida pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para tratamento de diabetes.

A Folha contatou as duas farmacêuticas. A Eli Lilly afirmou à reportagem que os medicamentos podem levar a efeitos colaterais gastrointestinais, como náusea e vômito, lesão renal aguda e pancreatite. "Esses riscos foram comunicados e são amplamente conhecidos pelos profissionais de saúde", continua a empresa, que também diz estar "comprometida em monitorar, avaliar e relatar continuamente os dados de segurança".

Por outro lado, a Novo Nordisk informou que apoia estudos independentes sobre seus remédios, mas também chamou atenção que diferentes pesquisas e iniciativas, como o acompanhamento pós-comercialização de mais de 22 milhões de pacientes, fornecem evidências de que seus remédios são seguros.

O posicionamento da empresa é uma resposta a conclusão do novo estudo que levantou a possibilidade dos remédios produzidos pela Novo Nordisk e pela Eli Lilly estarem ligados ao desenvolvimento de complicações como pancreatite, problemas nos rins, hipotensão e incômodos gastrointestinais, entre outros.

Para chegar a essa conclusão, o estudo acessou os dados dos cerca de 2 milhões de veteranos de guerra com informações compiladas em bancos de dados americanos. Eles foram divididos entre aqueles que utilizavam antagonistas da GLP-1 e outros que não faziam uso desse tipo de remédio. Os pesquisadores acompanharam as informações dos pacientes por mais de três anos, prestando atenção a 175 doenças e condições de saúde.

Esse rastreamento tornou possível comparar diferentes efeitos que esse tipo de medicamento causa. Além dos malefícios, o estudo também observou que as drogas levaram a benefícios para a saúde humana para além do tratamento da diabetes e obesidade. Diminuição do risco de doenças cognitivas, como demência, combate ao consumo excessivo de álcool e desfecho positivos em casos de condições respiratórias são alguns exemplos.

O resultado do estudo é preliminar e só compilou dados de pessoas que utilizam os antagonistas da GLP-1 para tratar diabetes tipo 2. No entanto, Ziyad Al-Aly, epidemiologista clínico da WashU Medicine (Escola de Medicina da Universidade Washington em Saint-Louis) e um dos autores do artigo, afirmou à Folha que "não vemos nenhuma razão [...] para pensar que os benefícios e riscos seriam diferentes em pessoas com diabetes em comparação a pessoas sem".

O cientista também acredita que, embora mais dados sejam importantes, é importante estar atento aos efeitos colaterais observados na pesquisa. Ele e os outros autores do estudo escreveram no artigo que os resultados "podem ajudar a orientar a prática clínica e informar futuras direções de pesquisa clínica e mecanicista".

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Estresse pode aumentar chances da Doença de Alzheimer

Estudos fazem ligação com as duas doenças e especialista explica sobre a prevenção de ambas

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Estresse pode aumentar chances da Doença de Alzheimer

(Freepik)

Estudo publicado na revista científica Alzheimer's Research & Therapy, em outubro de 2023, sugeriu que o estresse crônico pode ser um fator responsável por aumentar o risco de Alzheimer e que essas chances dobram quando o paciente tem um diagnóstico prévio de estresse.

Por sua vez, em pacientes com estresse crônico e depressão, o risco de Alzheimer foi até quatro vezes maior. Dados que merecem atenção no Dia Mundial da Doença de Alzheimer, em 21 de setembro, e no Dia de Combate ao Estresse, no dia 23 seguinte.

Pesquisa anterior, publicada no Journal of the American Medical Association (Jama), aponta que adultos que vivem sob maior tensão têm mais chances de experimentar declínio mental e perda de memória na velhice.

Esse novo estudo se destaca por ser um dos poucos a avaliar um número considerável de pacientes, uma vez que os autores acompanharam quase 25 mil voluntários com mais de 45 anos ao longo de quatro anos. No final, aqueles que tinham maior pontuação nos níveis de tensão desempenhavam pior resultado nos testes de memória.

O neurologista José Guilherme Schwam Júnior, que atende no centro clínico do Órion Complex, em Goiânia, comenta essa ligação entre os problemas. "Alguns estudos mostram que o estresse prolongado aumenta os níveis de cortisol e podem contribuir para a diminuição da espessura de parte importante do cérebro, a substância cinzenta, levando ao risco de doenças neurodegenerativas como o Alzheimer. Além disso, o estresse aumenta o risco cardiovascular, outro fator importante que é a causa de doenças neurológicas".

Prevenções
Nos dias de hoje, algo que parece intrínseco na sociedade é o estresse, o médico orienta sobre como lidar com isso. "Depende muito de sua reação e seu estado emocional frente aos desafios da vida. Se importar menos com opinião alheia, valorizar menos as redes sociais e mais o convívio pessoal, além de praticar exercício físico pode ajudar bastante a diminuir ou minimizar os efeitos do estresse. Dormir ao menos 7 a 8 horas por noite também é fundamental. Quem dorme menos ou dorme mal tem maiores chances de estresse".

José Guilherme Schwam Júnior também dá dicas para prevenção da outra doença. "Na verdade a gente consegue diminuir os fatores de risco para causar demência de Alzheimer, que são uma alimentação mais saudável, com menos carboidrato, menos fritura, menos gordura, menos açúcares e mais comidas frescas, como frutas e verduras orgânicas, azeite extra virgem, castanha e mais peixes como atum, sardinha e salmão. Pelo menos três horas de exercício físico durante a semana, o ideal seria combinar aeróbico com peso, academia, por exemplo. Uma boa noite de sono e controlar outros fatores de risco, como hipertensão, diabetes, aumento de colesterol. Além de estímulos cognitivos, leitura de livros, realização de jogos de dominó, baralho, quebra-cabeça, palavras cruzadas, aprender uma nova língua, um novo instrumento musical, um novo curso, uma pós-graduação, tudo isso ajuda a diminuir ou a minimizar os riscos de desenvolver a demência de Alzheimer".

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Com estoque baixo, distribuição de anti-HIV é limitada em Goiás

Medicamento é dispensado em quantidade suficiente para um mês, diferente de antes, quando quantidade era para três meses. Pacientes do interior se dizem prejudicados. ONGs alertam para risco geral à saúde pública

Modificado em 20/09/2024, 05:19

Com estoque baixo, distribuição de anti-HIV é limitada em Goiás

O racionamento de medicamento indicado para tratar o vírus da HIV/Aids, em Goiás, provoca insegurança em pessoas soropositivas. A distribuição que antes era realizada em uma quantidade de uso para três meses aos pacientes, está sendo contabilizada apenas para um mês. A redução afeta moradores do interior que precisam viajar para retirar o antirretroviral, considerando o aumento de duas vezes no descolamento a cada três meses. O cenário preocupa ONGs e especialistas, que julgam existir negligência para um tratamento contínuo e que exige preparo público.

A Lamivudina é utilizada em combinação com a Zidovudina e reduz a carga viral do HIV. O tratamento aumenta a contagem de células CD4, que são parasitadas pela Infecção Sexualmente Transmissível (IST). Este conjunto é capaz de desacelerar a progressão da doença e reduzir significativamente a chance de mortalidade. Tâmara Fabíola Gonçalves, de 32 anos, compõe a diretoria da Associação Grupo Aids: Apoio, Vida, Esperança (AAVE), em Goiânia, e relembra que o tratamento eficaz em pessoas que vivem com o HIV/Aids contribui para diminuir os riscos de transmissão.

"O tratamento é importante para quem tem e quem não tem, uma pessoa que adere ao tratamento correto não transmite o vírus mesmo em relação sexual não protegida, a quantidade de vírus no corpo é tão pequena que não consegue contaminar", afirma Tâmara. A mulher alerta também para a iminência de crescimento dos casos de infecção do vírus após o período mais crítico da pandemia da Covid-19 pelo baixo controle de testagem nos últimos anos e escassez de acesso à informação de grupos de risco. "Se continuar com este tipo de redução, o perigo é que a doença volte a matar o que matava antes", desabafa.

Quantidade

Ao todo, o Hospital de Doenças Tropicais (HDT) informou a AAVE que há em torno de 27 mil comprimidos para o tratamento, que deve ser tomado duas vezes ao dia. Cerca de 12 mil pessoas fazem tratamento e retiram a medicação na unidade. De acordo com ela, as pessoas soropositivas que integram as ONGs relatam constante medo da falta de medicação.

"Este medicamento é essencial e a primeira indicação para pessoa soropositiva, estando de acordo com o protocolo de diretrizes de saúde". Tâmara acrescenta que chegou a protocolar uma carta pedindo posicionamento do Ministério Público de Saúde (MP-GO), mas não obteve retorno até a entrevista com o DAQUI.

A Secretaria de Saúde do Estado de Goiás (SES-GO) aponta que o racionamento não afetou os medicamentos coformulados, e está sendo feito em 16 locais no estado, normalmente ocorre no prazo de 90 dias, e está sendo realizada com 30 dias. Também, ressalta que esta redução no tempo é prevista pelo Ministério da Saúde que, por sua vez, prevê a regularização da dispensação para segunda quinzena de novembro.

Cortes

A queda de 17,4% (R$407 milhões) na previsão orçamentária do governo federal para prevenção, controle e tratamento de HIV/Aids e outras ISTs no ano de 2023 também é refutada em carta de repúdio contra a baixa de estoque do medicamento Lamivudina, a AAVE se une a movimentos sociais que atuam na luta contra a Aids no estado de Goiás: Pastoral da Aids, Grupo Pela Vidda, Centro de Apoio aos Doentes de Aids, RNP+ e Cidadãs Positivas.

O médico infectologista Marcelo Daher enfatiza que o Brasil era visto como referência no sistema de abastecimento e controle da doença e, agora, com o corte de verba, o País vai ficar mais longe um pouco dessa realidade e de uma possível modernização no tratamento oferecido para os cidadãos que convivem com o vírus HIV/Aids. "Estamos falando de medicamentos que não são tão baratos para a população comprar e que são de um programa que foi exemplo pro mundo", comenta. "Essa diminuição de recurso impacta em exames de rotina, medicamentos e atendimentos do paciente. Isso pode trazer um prejuízo e um risco muito grande para toda a população", diz.

Na carta de repúdio, as associações reforçam que os cortes representam um forte ataque à população brasileira. "Em especial grupos vulneráveis à Aids e outras ISTs como LGBTQIA+, profissionais do sexo, pessoas com baixa escolaridade, negros e pessoas que vivem com HIV/Aids, que são proporcionalmente impactadas com a redução de verbas", escreve. Ainda, prejudica políticas de gênero, assistência social, educação sexual e saúde."

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Família pede ajuda para achar idoso com Alzheimer que desapareceu no Jardim Guanabara

Homem de 87 anos tem Alzheimer, segundo informações ele não dá notícias de a última sexta-feira (29)

Modificado em 20/09/2024, 04:13

Waldivino de Souza Ramos, tem 87 anos e sobre de Alzheimer está desaparecido e a família pede ajuda para encontrá-lo

Waldivino de Souza Ramos, tem 87 anos e sobre de Alzheimer está desaparecido e a família pede ajuda para encontrá-lo (Divulgação/Família)

A família de um idoso desaparecido na última sexta-feira, no Jardim Guanabara, pede ajuda para encontrá-lo. Waldivino de Souza Ramos tem 87 anos e sofre de Alzheimer.

De acordo com a família, essa é a primeira que o idoso desaparece. Waldivino estava usando bermuda verde, camiseta azul clara e chinelo. A última informação é de que ele foi visto na região do Setor Criméia e da 44, próximo à rodoviária e feira da estação. A família informou que as medicações estão em dia.

Qualquer informação que possa levar à localização de Waldivino Ramos pode ser feita atráves dos telefones:
(62) 98545-3640 -- Herika (62) 98115-6243 - Edison