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Pamonha de milho e coco (Reprodução / NYT Cooking)

A tradicional pamonha goiana ganhou destaque internacional em uma postagem do New York Times. Ao ser adaptada pela renomada cozinheira e escritora Ixta Belfrage, ela ganhou um toque diferente do tradicional: o coco, um molho de pimentão em cima e envolvida em folha de bananeira (veja foto acima). Na publicação, os comentários se dividiram entre a repercussão da pamonha e o espanto com os ingredientes misturados ao alimento.&nbsp;

Veja abaixo algumas das opiniões:&nbsp;

<cite>Lindo ver nossa comida tomando as páginas de uma publicação tão importante”.&nbsp;</cite>

<cite>A tradição de Minas Gerais e Goiás se tornando global”.&nbsp;</cite>

<cite>Vejo que é inspirado na pamonha tradicional. Mas tenho que dizer, não tem coco na pamonha tradicional. Na verdade, é feito simplesmente com milho amarelo fresco ralado, óleo ou gordura, sal ou açúcar. Podes colocar um bocado de queijo dentro, e depois embrulhas com as folhas de milho. Depois vai em água fervente”, informou.&nbsp;</cite>

<cite>Receita original de pamonha não usa leite de coco, é só milho, dispensando sal ou açúcar”.&nbsp;</cite>

<cite>A imagem tem folhas de bananeira, não casca de milho, o que quer que isso seja, não é pamonha”.&nbsp;</cite>

Na postagem publicada nesta terça-feira (9) mostrou uma outra maneira de fazer pamonha junto com os ingredientes. “Milho fresco ralado ou misturado com coco até formar uma pasta, envolvida em folhas de milho e cozida no vapor”, informou a postagem do New York Times.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/discuss-o-sobre-cor-de-liguinha-em-pamonhas-diverte-a-web-1.3327655" target="_self">Discussão sobre cor de liguinha em pamonhas diverte a web</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/pamonharia-lanca-desafio-1.3305359" target="_self">Pamonharia lança desafio</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/influenciador-inova-e-cria-a-pamonha-do-amor-video-1.3292610" target="_self">Influenciador inova e cria a pamonha do amor; vídeo</a></div>

Apesar das diferentes opiniões a respeito dos ingredientes e da forma de fazer, a tradicional pamonha levou em sua história um pouco da cultura brasileira para outras culturas.&nbsp;

<cite>A palavra deriva do termo tupi-guarani que significa pegajosa ou que significa enrolada e cozida. A pamonha é tradicionalmente consumida durante a Festa Junina, uma festa no Nordeste do Brasil que celebra o fim da colheita e o início do inverno. Pode ser doce, com leite condensado, queijo e goiabada, ou salgada, recheada com carne e queijo”, publicou o&nbsp;site do New York Times.&nbsp;</cite>

A receita foi nomeada como pamonha de milho e coco. Segundo Ixta, o prato tem o tempo total de duração para ser feito de 1h e dez minutos e é uma versão ideal para vegetarianos. Além disso, a cozinheira adicionou à receita da pamonha em seu livro de receitas inspirado no Brasil.&nbsp;

<cite>Esta versão não tradicional, adaptada do meu livro “Fusão: Receitas Não Tradicionais Inspiradas no Brasil”, leva um ragu de pimentão vermelho por cima e é vegana, sendo uma ótima opção para um prato principal vegetariano interessante”, publicou no site nytcooking.&nbsp;</cite>

Pamonha é destaque internacional no New York Times

Geral

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PAMONHA INTERNACIONAL

Nas últimas semanas, o goiano Geneon Sérgio Brandão, de 60 anos, está mais do que nunca com a mão na massa. O empresário e pizzaiolo foi classificado para a etapa mundial do Campeonato Pizza D.O.C., considerado o “Oscar da pizza”. Dentro de alguns dias, ele embarca para a Itália para representar o Brasil na competição, que acontece na cidade de Salerno, no sul do país. “A preparação tem sido intensa e muito especial. Estou estudando técnicas tradicionais italianas e, ao mesmo tempo, buscando imprimir minha identidade em cada detalhe”, conta.

Geneon é natural de Itapuranga, região Noroeste de Goiás, a 160 km de Goiânia, na região do Vale do São Patrício. Na capital, é proprietário da Com Alecrim Pizzaria, no Setor Coimbra, onde os goianos podem conferir as criações de sucesso do pizzaiolo. A casa tem apenas três anos de funcionamento, mas sua trajetória na gastronomia ultrapassa as três décadas — e sua história com a culinária muito mais que isso.

“Desde criança, eu sempre tive uma ligação com a cozinha. Cresci observando minha família cozinhar e, cedo, percebi o prazer que era preparar algo que reunisse as pessoas à mesa”, diz. Profissionalmente, sua trajetória começou em outro ramo: o automotivo. “Fui empresário por muitos anos, mas nunca deixei de cozinhar. Amigos e familiares sempre pediam que eu fizesse pizzas nas reuniões”, conta.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/discuss-o-sobre-cor-de-liguinha-em-pamonhas-diverte-a-web-1.3327655" target="_self">Discussão sobre cor de liguinha em pamonhas diverte a web</a> 
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Os pedidos eram tantos que, em certo ponto, abrir a pizzaria acabou sendo um caminho natural, e a experiência como empreendedor o fez juntar o útil ao agradável. “Acredito que o maior desafio e aprendizado nesses anos foi equilibrar o espírito empreendedor com o amor pela cozinha. O mercado exige técnica, gestão e constância, mas a gastronomia pede alma, e manter esse equilíbrio é um exercício diário”, explica.

Na sua pizzaria, o forno a lenha funciona a todo vapor, com sabores tradicionais e criações autorais no menu. E como conseguir o equilíbrio entre respeitar a tradição italiana e inovar nos sabores? “Para mim, o segredo está em honrar a origem sem perder a identidade. A tradição italiana é a base, ensina respeito aos ingredientes, às técnicas e ao tempo de preparo. É o que garante autenticidade, mas a inovação nasce quando colocamos a alma na receita”, diz.

O equilíbrio ideal, portanto, está aí: manter a tradição como bússola e a criatividade como chama. “Inovar não é reinventar a pizza, é interpretá-la com sensibilidade, encontrando novos caminhos sem romper com o que é essencial”, acrescenta. “E cozinhar, para mim, é mais do que um ofício, é uma forma de expressão. E a pizza se tornou o meu jeito de compartilhar alegria, afeto e autenticidade”, diz.

<h2>A competição</h2>

Salerno, na Itália, é o berço da pizza e a competição representa o ápice da arte pizzaiola. “Estar entre os melhores pizzaiolos do mundo todo é algo que me enche de orgulho e, ao mesmo tempo, de responsabilidade. Levar o nome do Brasil, de Goiás, e mostrar que aqui também se faz pizza com alma italiana e coração brasileiro é uma conquista que eu compartilho com todos que acreditaram nesse sonho", comenta Geneon.

O Campeonato Mundial Pizza D.O.C. ocorre nos dias 11, 12 e 13 de novembro, reunindo alguns dos maiores nomes da pizza. A sigla “D.O.C.” significa Denominação de Origem Controlada, um selo italiano de certificação que garante a autenticidade e alta qualidade de uma pizza, desde a seleção dos ingredientes até os métodos de preparo e fermentação. A certificação é concedida pela Accademia Nazionale di Pizza D.O.C. e reconhece a excelência e respeito às tradições italianas na produção da pizza.

Geneon conta que tem se preparado intensamente para o campeonato. “Tenho trabalhado muito na massa, que é o coração da pizza, respeitando o tempo de fermentação natural e o ponto ideal de leveza e crocância. Quanto aos ingredientes, posso adiantar que darei destaque aos produtos frescos e de origem controlada, como manda o conceito D.O.C., sempre valorizando o equilíbrio entre simplicidade e sabor”, conta.

Embora siga à risca as técnicas italianas e o conceito D.O.C., ele acredita que a pizza também pode carregar um toque da alma de quem a faz. “E eu sou brasileiro. Gosto de incorporar sutis influências do nosso paladar, o frescor, a leve acidez e a intensidade de alguns ingredientes que remetem à nossa cozinha", explica. “Não é sobre reinventar a pizza italiana, mas sobre mostrar que é possível unir tradição e identidade, com equilíbrio e respeito à origem. Minhas pizzas levam um pouco do Brasil, mas sempre com o coração na Itália”, diz.

A oportunidade de competir entre os melhores do mundo é um marco tanto para o pizzaiolo e sua pizzaria quanto para Goiânia e a ansiedade está a mil. “Representar o Brasil em um campeonato internacional como esse é levar o nome da nossa casa, da nossa equipe e da nossa cidade para o berço da pizza", comenta.&nbsp;

Geneon espera que os holofotes dessa conquista gerem muitos frutos para o universo da gastronomia e para os pizzaiolos daqui. “Mais do que um prêmio, é uma chance de mostrar que o Brasil tem pizzaiolos de excelência, comprometidos com técnica, autenticidade e alma. Quero que essa conquista inspire outros profissionais e fortaleça ainda mais a cena pizzaiola brasileira, que cresce, se aprimora e ganha respeito no mundo", destaca.

Conheça o pizzaiolo goiano que representa o Brasil na Copa do Mundo da Pizza

GASTRONOMIA

<img attr-cid="policy:1.3268956" attr-version="policy:1.3268956:1748365718" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3268956/WhatsApp Image 2025-05-27 at 11.00.25.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Bacalhau do Restaurante Porto Cave (Divulgação/Restaurante Porto Cave)

&nbsp;

A primeira edição do&nbsp;<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/restaurantes-de-goias-participam-de-festival-gastronomico-de-portugal-com-pratos-tipicos-a-precos-promocionais-1.3268132" target="_self">Festival Gastronômico de Portugal</a>&nbsp;será realizada entre os dias 3 e 10 de junho em cinco municípios de Goiás: Goiânia, Trindade, Anápolis, Pirenópolis e Rio Verde. Ao todo, dez restaurantes portugueses participam da programação&nbsp;(confira a lista ao final da matéria).

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Veja a reportagem também no g1 Goiás:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/noticia/2025/05/27/festival-gastronomico-oferece-pratos-portugueses-a-precos-promocionais-em-goiania-veja-lista-de-participantes.ghtml" style="color: rgb(0, 136, 204); text-decoration-line: none;" target="_blank">Festival gastronômico oferece pratos portugueses a preços promocionais, em Goiânia; veja lista de participantes</a></li>
</ul>

À redação, José Pedro Martins dos Santos, diretor da Câmara de Comércio Brasil Portugal – Centro-Oeste/Sucursal Goiás (CCBP-GO), explicou que a gastronomia portuguesa vai muito além do tradicional bacalhau, destacando também a rica tradição na produção de doces típicos.

<cite style="font-style: normal;">É uma oportunidade fantástica do público goiano conhecer um pouco da diversidade que é a nossa gastronomia", ressaltou o diretor.</cite>

Durante o festival, os restaurantes oferecerão pratos tradicionais da culinária portuguesa a preços promocionais. O público terá a oportunidade de conhecer sabores típicos, experimentar receitas autênticas e vivenciar uma verdadeira imersão na gastronomia lusitana. Entre as opções do cardápio estão pratos com peixes, carnes e massas.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/encontro-vai-reunir-fogareus-1.3268872">Encontro vai reunir 'fogaréus' | Daqui</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/restaurantes-de-goias-participam-de-festival-gastronomico-de-portugal-com-pratos-tipicos-a-precos-promocionais-1.3268132">Restaurantes de Goiás participam de Festival Gastronômico de Portugal com pratos típicos a preços promocionais | Daqui</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/sinos-menores-atraem-fieis-1.3268868">Sinos menores atraem fiéis | Daqui</a></div>

A programação cultural inclui apresentações do Grupo de Danças e Cantares Portugueses, que animará os restaurantes de Goiânia com músicas típicas, danças folclóricas e figurinos tradicionais. Os espetáculos, em formato de pocket shows, ocorrerão em horários específicos, levando um pouco da alma portuguesa ao público.

O 1º Festival Gastronômico de Portugal é promovido pela CCBP-GO em celebração ao Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, comemorado anualmente em 10 de junho, data da morte do poeta e dramaturgo Luís Vaz de Camões, autor de “Os Lusíadas”. Este feriado nacional também presta homenagem a Portugal, aos portugueses, à cultura lusófona e a presença portuguesa em todo o mundo.

<img attr-cid="policy:1.3268042" attr-version="policy:1.3268042:1748356818" class="p-smartimage" src="https://az-polopoly.ojc.com.br/image/policy:1.3268042/WhatsApp%20Image%202025-05-23%20at%2021.45.17.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" style="max-width: 100%; height: auto; vertical-align: middle; border: 0px;" /> 
Juntos, os restaurantes participantes criam uma experiência diversificada que valoriza a autenticidade dos sabores e aproxima o público goiano da tradição culinária portuguesa (Wildes Barbosa/O Popular)

Confira a lista dos restaurantes participantes:

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Goiânia</h3>

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Casa Bairrada&nbsp;</li>
	<li>Obelisque&nbsp;</li>
	<li>Porto Cave&nbsp;</li>
	<li>Casa Nogueira</li>
	<li>Sabores de Lisboa</li>
	<li>Casa Monchique -&nbsp;somente delivery&nbsp;</li>
</ul>

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Trindade</h3>

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Bentos</li>
</ul>

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Pirenópolis</h3>

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Bacalhau da Bibba</li>
</ul>

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Anápolis</h3>

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Tasca do Portuga</li>
</ul>

<h3 style="font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; color: rgb(0, 0, 0); text-rendering: optimizelegibility;">Rio Verde</h3>

<ul style="padding-right: 0px; padding-left: 0px; margin: 0px 0px 5.5px 25px; color: rgb(0, 0, 0); font-family: &quot;Lucida Grande&quot;, &quot;Lucida Sans&quot;, geneva, arial, sans-serif; font-size: 11px;">
	<li>Sabores de Portugal</li>
</ul>

Veja a lista dos restaurantes de Goiás que participarão do 1º Festival Gastronômico de Portugal

CULINÁRIA

<img attr-cid="policy:1.3245185" attr-version="policy:1.3245185:1742942479" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3245185/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Real Espetos Petisco: Croquete Goiano – Croquete de linguiça com queijo coalho recheado com queijo muçarela. (Rogério Porto)

Sabor, simplicidade e boas histórias, sempre acompanhados de cerveja gelada e boas risadas, fazem da comida e petiscos servidos pelos botecos do País um verdadeiro patrimônio nacional. Em Goiânia, essa tradição ganha ainda mais destaque com o festival Comida di Buteco, concurso que valoriza a cultura e a cozinha de raiz. Em 2025, o evento completa 25 anos e terá uma edição especial de 11 de abril a 11 de maio, reunindo 47 bares em Goiânia e Aparecida de Goiânia.&nbsp;O POPULAR&nbsp;publica em primeira mão a lista oficial do concurso.

Neste ano, a organização escolheu o próprio aniversário do concurso como tema inspirador para a criação dos pratos participantes. Ao todo, mais de 1.100 botecos de 27 cidades vão participar do concurso em todo o Brasil. Os petiscos criados especialmente para a competição serão avaliados até 11 de maio, e o vencedor de Goiás avançará para a etapa nacional, onde os campeões regionais disputarão o título de melhor boteco do Brasil.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/confira-os-discos-de-carne-mais-famosos-de-goias-1.2775937">Confira os discos de carne mais famosos de Goiás</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/boteco-do-mala-e-o-campe-o-do-comida-di-buteco-2024-em-goias-1.2788529">Boteco do Mala é o campeão do Comida di Buteco 2024 em Goiás</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/bar-dodo-e-campe-o-do-comida-di-buteco-2022-em-goias-1.2456619">Bar Dodô é campeão do Comida di Buteco 2022 em Goiás</a></div>

“O Comida di Buteco contribui tanto para a descoberta de novos bares quanto para a valorização dos tradicionais”, afirma Filipe Tosta, sócio-diretor de Operações do concurso. Ele explica que um dos critérios fundamentais para a participação é a presença dos donos e de suas famílias na administração do negócio, garantindo que apenas botecos familiares entrem na competição.

Com o tema Diversidade Culinária Regional, Goiânia recebe a 7ª edição da Restaurant Week 
Com as ondas de calor cada vez mais intensas, restaurantes de Goiânia apostam em pratos refrescantes

Segundo ele, essa característica reforça a regionalidade e o uso de ingredientes locais, já que essas famílias cozinham aquilo que faz parte do seu dia a dia. Além da autenticidade dos estabelecimentos, Filipe destaca que o concurso elege o melhor boteco de cada cidade com base em quatro critérios: petisco, atendimento, higiene e temperatura da bebida.

Desde a criação do concurso, em Belo Horizonte, no ano 2000, as regras permanecem as mesmas, garantindo a identidade familiar dos bares participantes. Diferente de um festival, a competição avalia estabelecimentos com votação dividida entre público e jurados.

&nbsp;

Botecos participantes

1960 Bar

Petisco:&nbsp;Cone de Prata - Cone de pastel recheado com escabeche de carne de sol desfiada e maionese aioli. Acompanha molho.

&nbsp;

Bar do Chicão

Petisco:&nbsp;Só Chicão que Tem - Bolinho de arroz com bacalhau recheado com muçarela, bacalhau, azeitona, pimentão e cebola. Acompanha maionese de azeitona.

&nbsp;

Bar Dodô

Petisco:&nbsp;Barca Portuguesa - Barquinhas recheadas de purê de bacalhau e catupiry com tomate confitado.

&nbsp;

Bar Frango Gaúcho

Petisco:&nbsp;Carne de Sol à Moda da Casa - Batatas rústicas amassadas com carne de sol desfiada, cozida na cerveja e azeite de trufas, coberta com queijo granado.

&nbsp;

Bar Marronzinho

Petisco:&nbsp;Marronzinho de Sol - Bolinho de arroz e carne de sol recheado com muçarela. Acompanha molho de ervas.

&nbsp;

Bar Ponto 18

Petisco:&nbsp;Festeja - Batatas recheadas com carne bovina desfiada e purê de batata com brócolis, palmito, cenoura e muçarela.

&nbsp;

Bendito Bar e Restaurante

Petisco:&nbsp;O Bendito Pulled Pork - Croquete de pernil suíno recheado com muçarela. Acompanha geleia de abacaxi.

&nbsp;

Bento’s Bar

Petisco:&nbsp;Disquinho do Bentão - Disquinho de tilápia moída recheado com muçarela e molho.

&nbsp;

Bistrô Chica Doida

Petisco:&nbsp;Cupcake Chica Doida - Quiches recheadas com picanha, chica doida e camarão. Acompanha molho agridoce.

&nbsp;

Boteco do Berval

Petisco:&nbsp;Choripan do Berval - Choripan clássico, feito com pão, linguiça suína e queijo. Acompanha molho chimichurri.

&nbsp;

Boteco do Filhote

Petisco:&nbsp;Lembrancinha de Camarão - Cestinhas de massa de pastel assadas com camarões ao molho bechamel, provolone e toque de abacaxi.

&nbsp;

Boteco do Mala

Petisco:&nbsp;Bolinho Caipira - Bolinho de abóbora recheado com costela de sol desfiada, cream cheese, muçarela e requeijão. Acompanha geleia de tamarindo e pimenta dedo-de-moça.

&nbsp;

Buteco do Allan

Petisco:&nbsp;Bolinhos dos Cumpadres - Bolinho de mandioca recheado com filé de peixe de água doce grelhado. Acompanha vinagrete tropical, molho de ervas e geleia de goiabada com pimenta dedo-de-moça.

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(Rogério Porto)

&nbsp;

Buteco do Zé Abílio

Petisco:&nbsp;Pelota do Zé - Bolinho de carne. Acompanha molho de alho e geleia de pimenta.

&nbsp;

Buteko do Peixe

Petisco:&nbsp;Brasel de Pirarucu - Pastel de pirarucu assado na brasa com cream cheese e requeijão. Acompanhado de geleia de abacaxi com pimenta dedo-de-moça.

&nbsp;

Calçadinha Espetos

Petisco:&nbsp;Chuta o Balde - Bolinho de rabada com queijo coalho. Acompanha molho de pequi com abacaxi e emulsão de pimenta-calabresa.

&nbsp;

Caldos Imola

Petisco:&nbsp;Costela 25 anos do CDB - Costela cozida na cerveja escura. Acompanhada de musseline rústico com mandioca palha e farofa de pão acebolada.

&nbsp;

Casarão do Pastel

Petisco:&nbsp;Agreste Brasileiro - Fraldinha temperada e assada na chapa. Acompanha mandioquinha na manteiga com banana frita, torradas e molho especial da casa.

&nbsp;

Casebre Bar e Restaurante

Petisco:&nbsp;Picanha Croc - Bolinho de picanha desfiada com molho de limão-siciliano e geleia de abacaxi com pimenta.

&nbsp;

Churrasquinho do Dedé

Petisco:&nbsp;Mix de Sabores - Carne serenada, lombo, linguiça suína e queijo coalho.

&nbsp;

Dom Cirus

Petisco:&nbsp;Bem Casado - Bolinho de arroz recheado com carne de sol e banana-da-terra.

&nbsp;

Dom Marco

Petisco:&nbsp;Tapas de Carne - Pão italiano com pasta de alho e cupim desfiado.

&nbsp;

Empório Aeroporto

Petisco:&nbsp;Mandu à Brasileira - Pastel coreano com porco moído, gengibre e molho de soja.

&nbsp;

Espetim Miguelito

Petisco:&nbsp;Cestinha di Buteco - Carne de lagarto desfiada em cestinha de sorvete crocante.

&nbsp;

Esquina 62 Bar

Petisco:&nbsp;Desfiado 62 - Fraldinha desfiada com cebola e tomate.

&nbsp;

Frango Rei

Petisco:&nbsp;Coração Embriagado - Coração de frango temperado com shoyu e melado de cana.

&nbsp;

Jajá Drinks

Petisco:&nbsp;Trio do Jajá - Trio de patês: frango, abacaxi e caponata de berinjela.

&nbsp;

Jantinha do Bin Laden

Petisco:&nbsp;Delírio Suíno - Bisteca suína com purê de batata e molho de abacaxi com gengibre.

Jantinha do Fabinho

Petisco:&nbsp;Costela de Adão - Bolinho de costela com recheio de muçarela.

&nbsp;

Jantinha do Lipão

Petisco:&nbsp;Bolotas da Vovó - Bolinhos de carne moída com cream cheese e muçarela.

&nbsp;

Jantinha do Tico

Petisco:&nbsp;Disco do Tico - Disco de carne recheado com mussarela e empanado.

&nbsp;

KL Grill Jantinha

Petisco:&nbsp;Luna - Tiras de filé com creme de gorgonzola e crispy de bacon.

&nbsp;

Lado Leste Cervejaria

Petisco:&nbsp;Bolinho de Catupiry com carne seca e tomate seco.

&nbsp;

Lima’s Bar

Petisco:&nbsp;Tilápia Tropical - Tilápia empanada servida no abacaxi.

&nbsp;

Macaia Bistrô e Biritas

Petisco:&nbsp;Bolinho Sertanejo - Bolinho de banana-da-terra e carne de panela.

&nbsp;

Magia do Peixe

Petisco:&nbsp;Brasileiríssimo - Filé de tilápia com azeite, brócolis, couve-flor e champignons.

&nbsp;

Mandala Cervejaria

Petisco:&nbsp;Cebolícia Baconstosa - Pétalas de cebolas recheadas com carne e molho de queijo.

&nbsp;

Marupiara Gastrobar

Petisco:&nbsp;Amocado 25 - Escondidinho de carne desfiada com queijo gratinado.

&nbsp;

Mauá Gastrobar

Petisco:&nbsp;Jilózinho do Mauá – Chips de jiló com creme de queijo e cupim desfiado.

&nbsp;

Perimetral Bar

Petisco:&nbsp;Entre a Serpente e a Castanha – Pescoço de disco de carne com recheio de queijos e castanhas.

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Public 36 Rock Bar

Petisco:&nbsp;Parmegianinha – Disquinhos de carne recheados com mussarela, molho de tomate caseiro e fatias de queijo muçarela. Acompanha pão francês.

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Royal Bar e Pescaria

Petisco:&nbsp;Tacos do Rei – Tortilhas crocantes, recheadas com carne de fraldinha, sour cream, muçarela e alface-americana. Acompanha vinagrete e molho de alho.

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Tata Gastrobar

Petisco:&nbsp;Mix de Medalhões à Mineira – Mix de medalhões servidos com pão de alho artesanal. Acompanha pasta de alho e geleia de pimenta.

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Tô Bar

Petisco:&nbsp;Trem Bão É Coisa Boa – Pães de queijo caseiros recheados com pernil suíno desfiado, queijo da Canastra e vinagrete de repolho-roxo.

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Toka do Véio

Petisco:&nbsp;Disquinho do Veio – Disco de costela gaúcha recheado com muçarela em cubos. Acompanha geleia de abacaxi.

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Viracopos

Petisco:&nbsp;Mistura que É Bão! – Disco de carne bovina, carne suína de lata desfiada, abobrinha e jiló. Acompanhado de vinagrete.

Concurso Comida di Buteco celebra 25 anos com participação de 47 bares em Goiânia e Aparecida

Sabor de boteco

Quem é de Goiânia provavelmente tem na ponta da língua o anúncio do carro da pamonha, que passava na porta das casas levando a iguaria quentinha, pura e saborosa, todas elas com queijo. Patrimônio cultural imaterial goiano, o prato ganhou no ano passado um dia oficial só para ele: 3 de fevereiro passa a ser o Dia Estadual da Pamonha Goiana. Para celebrar o prato típico que é a cara de Goiás, o Daqui convida criadores de conteúdo de gastronomia e chefs de cozinha para contar quem é a grande vitoriosa na disputa (que, a gente adianta, está acirrada): qual é mais gostosa, a de sal ou a de doce? E qual é a melhor pamonha da cidade?

O casal Marcos Queiroz, 31 anos, e Yuri Alvares, 31 anos, está à frente do perfil Guia Dois (@guiadois) nas redes sociais deu uma resposta unânime. “Preferimos as opções salgadas, mas a gente não dispensa as doces não (risos)”, diz Marcos. Os dois são nascidos e criados em Goiânia e falam com propriedade quando o assunto é pamonha. Para eles, a textura e o tempero são pontos-chave na hora de analisar o prato. “Gostamos daquelas mais molinhas. A quantidade de sal também é muito importante, para conseguirmos sentir os sabores separados do milho, dos temperos e do recheio”, comenta.

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Marcos Queiroz: "Preferimos as opções salgadas" (Divulgação)

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Para fechar a avaliação, Marcos e Yuri consideram que a qualidade do queijo utilizado no recheio também muda completamente a experiência. Para eles, uma pamonha que atende a todos esses requisitos na cidade é a servida na Brasil Pamonharia, localizada no Parque Amazônia. “Além de tudo, o atendimento é um diferencial. Se colocar a pimentinha da casa, então, fica melhor ainda”, sugere Yuri, que recomenda mais itens do cardápio para quem quiser aproveitar a viagem. “Vale muito a pena experimentar os bolinhos fritos e a chica doida, que é sensacional”, conta.

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A chef Carina Popolare é filha de italianos e especialista na culinária dos seus familiares, à frente de um empório onde produz diariamente as mais diversas massas artesanais. Mas como boa goiana que é, ela não dispensa uma pamonha quentinha, especialmente em dias chuvosos, como tem sido os últimos na capital. “Sou nascida e criada em Goiânia, comedora de pamonha e de pequi. Pelo menos uma vez na semana tem pamonha lá em casa”, garante.

Para Carina, não tem discussão: a de doce é quem ganha a batalha. As preferidas da chef são da Pamonharia Bueno, no Setor Bueno, e da banca Delícia de Pamonha, que ela encontra na feira do Moreira, no Setor Coimbra. “As duas têm pamonhas bem cremosas, com milho fresco e bastante queijo”, avalia.

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Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Já o chef Humberto Marra tem um verdadeiro roteiro de pamonhas e compartilha as preferidas do momento com os leitores do&nbsp;POPULAR. Ele destaca uma que pode ser controversa: a com jiló, opção do cardápio da D’Casa Pamonharia, que fica dentro do Mercado da 74. “Acabo de descobrir uma pamonha maravilhosa aqui no Jardim Novo Mundo, na Avenida New York com a Rua Quebec”, diz ele, que indica, ainda, a pamonha encontrada na feira do Ateneu Dom Bosco, no Setor Oeste que acontece às terças e sextas-feiras.

<h2>Dia da pamonha</h2>

Em janeiro de 2024, foi sancionada a lei nº 22.535 que institui o Dia Estadual da Pamonha Goiana, com celebração anual em 3 de fevereiro. A data comemorativa marca também o início da colheita do milho no estado, que desde 2022 declarou o prato como patrimônio cultural imaterial goiano, refletindo a relevância histórica e social da pamonha. As iniciativas também buscam incentivar futuras gerações a apreciar e perpetuar a tradição culinária goiana.

A autoria do projeto de lei é do deputado Gugu Nader, que neste sábado (1º), a partir das 11 horas, comemora a data na Praça do Violeiro, no Setor Urias Magalhães, promovendo um panelão com mais de 20 mil pamonhas que serão distribuídas gratuitamente para a população.

<h3>A saga continua</h3>

Na sua busca diária por novos lugares na cidade para indicar para os seguidores do perfil Goiânia Indica (@goianiaindica), Matheus Engelman, 30 anos, experimentou muitas pamonhas que considera boas, sempre com preferência pelas salgadas. Para ele, no entanto, nenhuma ganha da servida na Pamonharia da Tia Cida, no Jardim América, por diversos motivos.&nbsp;

“É impossível não começar falando da própria Tia Cida. É no estabelecimento dela que você encontra o atendimento mais querido da cidade”, comenta. Quanto a pamonha, ele tem alguns critérios para dar o título de pamonha perfeita. “Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal”, diz. A indicação especial para quem for conferir as receitas da Tia Cida é a com recheio de frango com jiló. “Para quem ama esses ingredientes, não tem pamonha melhor no mundo”, conta.&nbsp;

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Matheus Engelman: Servida quentinha, sempre um pouco mais molinha, ingredientes de ótima qualidade e tamanho ideal (Divulgação)

O casal Maressa Araújo Mendonça, 30 anos, e João Paulo de Moura, 29 anos, discordam na hora de eleger o sabor preferido. Ele prefere de sal, especialmente a pamonha à moda, enquanto ela prefere de doce. Os dois estão à frente do perfil de indicações gastronômicas Casal Gyn Indica (@casalgynindica), que tem bastante visitas a pamonharias na conta.&nbsp;

Na hora de eleger a melhor pamonha da cidade, eles também discordam: para Maressa, é a Delícia Goiana, no Setor Oeste, enquanto João Paulo escolhe a Fábrica de Pamonhas, que fica localizada no Setor dos Funcionários. “Os dois gostam bastante das opções dos dois lugares, mas é impossível escolher só uma", diz Maressa. Uma opinião é unânime entre o casal: para ambos, a pamonha é mais gostosa quando o ponto da massa do milho está mais molinho e um bom atendimento também dá um sabor especial.

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Maressa Araújo Mendonça prefere pamonha de doce de leite e João Paulo de sal, especialmente à moda (Divulgação)

Vitória Mugayar Campanholo, 28 anos, está à frente do perfil de indicações gastronômicas Comidittas (@comidittas) e chega para somar o time de defensores da pamonha doce. A pamonha à moda, no entanto, divide espaço no coração (e estômago) da criadora de conteúdo goiana. “Sobre o momento perfeito para comer pamonha, se alguém responder alguma coisa diferente de ‘quando está chovendo’, está errado (risos). É a combinação perfeita com a chuva”, diz.

Vitória também leva em consideração o atendimento na hora de eleger o melhor lugar da cidade para se deliciar com a iguaria. Para ela, não tem igual a da Frutos do Milho, no Setor Oeste. “Acho a pamonha muito saborosa. Tanto a de doce quanto à moda são bem servidas e com o tempero perfeito”, aponta. Para acompanhar, porque não mais milho? “Adoro pedir o bolinho frito apimentado e a chica doida. Recomendo demais”, diz.

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Vitória Mugayar Campanholo: "Acho a pamonha muito saborosa" (Divulgação)

<h4>Goiás X Minas</h4>

Quando o assunto é pamonha, existe uma discussão que já se tornou um clássico: Goiás e Minas Gerais desde sempre disputam a autoria da receita da iguaria, que é um dos nossos grandes símbolos culinários e se tornou até patrimônio cultural. Até então, nenhum acordo formal foi firmado. Desavenças com os vizinhos mineiros à parte, o goiano fala com propriedade não só sobre o prato em si, como de outra tradição: a de reunir familiares e amigos próximos para preparar grandes paneladas de pamonha, onde todos colocam a mão na massa.&nbsp;

As pamonhadas remetem à vida no interior do Estado, especialmente à zona rural, onde se respeita o tempo do milho plantado na roça e o processo é todo artesanal, da colheita à feitura. A tradição ainda é preservada por algumas famílias e se mantém viva para a maioria dos goianos, ainda que seja na memória. Com a colheita do milho inaugurada entre os meses de janeiro e fevereiro, as famílias já vêm organizando as reuniões em que cada um tem sua função. Sentados em roda, enquanto uns descascam, os outros ralam o milho. A massa segue para a equipe que irá temperar e cozinhar as pamonhas. Por fim, é só se deliciar.