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Participação feminina na liderança do setor imobiliário tende a crescer

Goianas estão à frente de ações regionais promovidas pelo Instituto Mulheres do Imobiliário, criado há cinco anos

Modificado em 17/09/2024, 17:24

Joyce Furtado e Cristina Ferrugem

Joyce Furtado e Cristina Ferrugem (Divulgação)

O Brasil ainda vive uma forte discrepância na equidade entre homens e mulheres, em relação à ocupação de cargos de liderança no mercado de trabalho. Para se ter uma ideia, hoje as mulheres ocupam 39,3% dos cargos gerenciais no país, porém 60,3% dos formandos em cursos superiores em 2022 eram de pessoas do gênero feminino, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Um dos setores que já vem percebendo e buscando a equidade de oportunidades entre homens e mulheres é o mercado imobiliário, que ainda é majoritariamente masculino, tanto nos cargos operacionais, quanto nos gerenciais. Segundo dados da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS), divulgada pelo Ministério do Trabalho, em 2010, somente 7,8% dos trabalhadores formais do setor, em geral, eram mulheres.

Em 2021, esse número subiu para 10,85%. Já em funções gerenciais, como na engenharia civil, a RAIS registrou em 2020 aumento de 5,5% de mulheres com carteira assinada. Ou seja, há o que celebrar, mas ainda há muito para se avançar no sentido de ampliar as oportunidades para elas no setor imobiliário.

"Por isso ações de conscientização e incentivo, não só públicas, mas também internas às empresas, são importantes para se atingir a sonhada equidade entre gêneros". A observação é da publicitária, gestora de marketing na área de incorporação e atual head de marketing do Grupo Mauá ,Joyce Furtado.

Especialista em marketing digital e urbanismo e com 16 anos de experiência no setor de incorporação em Goiás, foi selecionada, junto com a advogada goiana Cristina Ferrugem, como líder regional do Instituto Mulheres do Imobiliário (IMI). O anúncio foi feito pela direção nacional da entidade, que foi criada há cinco anos e é o primeiro grupo feminino voltado para a promoção da equidade de gênero em toda a cadeia produtiva do setor.

Missão
A missão principal das duas líderes goianas será fomentar e promover regionalmente a inclusão de mais mulheres no setor imobiliário, sendo vozes de incentivo e promoção de oportunidades de qualificação e inserção feminina no setor, que infelizmente ainda tem predominância masculina.

"Goiânia tem um mercado bem representativo, mas com pouca expressão da força feminina. Queremos promover o empoderamento destas mulheres que já atuam na área e promover oportunidades para que mais mulheres participem de cargos de liderança no setor", destaca ela, observando que a baixa representatividade feminina no setor é cultural e estrutural.

Joyce ainda completa afirmando que mesmo na construção civil, setor historicamente ocupado por homens, o cenário felizmente tem mudado. "Temos mais homens na construção civil e, principalmente, em cargos de liderança por ser uma área conhecida como 'tipicamente' masculina. Porém já percebo essa mudança, em funções como a frente de vendas, por exemplo, e até na engenharia", observa.

Em sua avaliação, com o aumento da presença feminina no setor imobiliário e em cursos como de engenharia, ao longo dos anos esse quadro deve mudar e as mulheres precisam estar preparadas e atentas para ocupar essas posições de destaque.

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Mercado de venda de lotes cresceu 39% em 2024

Setor imobiliário registrou o menor estoque de unidades da série histórica, iniciada em 2017; mercado segue aquecido

Loteamento em Senador Canedo: município concentra mais de um terço dos lotes lançados em 2024 na região metropolitana

Loteamento em Senador Canedo: município concentra mais de um terço dos lotes lançados em 2024 na região metropolitana (Diomício Gomes / O Popular)

O mercado imobiliário horizontal da Região Metropolitana de Goiânia fechou 2024 com um crescimento de 39% no volume de vendas e uma queda de 11% no número de novas unidades lançadas. Com isso, as empresas do setor contabilizaram uma queda de mais de 17% no estoque de lotes disponíveis, em relação ao quarto trimestre de 2023, o menor da série histórica pesquisada pela Associação dos Desenvolvedores Urbanos do Estado de Goiás (Adugo) desde 2017.

As vendas passaram de 8.694 lotes vendidos em 2023, para 12.111 em 2024. Já os lançamentos caíram de 9.991 unidades para 8.901 no período. Os dados da pesquisa Mercado Imobiliário Horizontal, realizada pela Brain Inteligência Estratégica para a Adugo, mostram o aquecimento deste mercado. "Se a curva de vendas de 2024 for mantida em 2025 e o mercado não lançar mais nenhum loteamento, em outubro zeramos o estoque", alerta o presidente da Adugo, João Victor Araújo.

Segundo ele, 2024 foi o segundo melhor ano de vendas da história de loteamentos, atrás apenas de 2021, considerando a venda líquida, ou seja, vendas menos os distratos realizados. "Vamos fechar primeiro trimestre com estoque mais baixo ainda por conta dos poucos lançamentos, por causa de trocas das gestões municipais", prevê.

Empresa é suspeita de vender mesmo apartamento para mais de um cliente em Goiânia Participação feminina na liderança do setor imobiliário tende a crescer

Araújo atribui a queda dos lançamentos à maior burocracia para se aprovar parcelamento de solo em comparação às incorporações verticais. Araújo afirma que, para se produzir lotes e casas, há uma burocracia maior, independente de município, devido a interferências maiores. "Na incorporação vertical já houve, em algum momento do passado, um loteamento naquele bairro onde, agora, serão construídos condomínios verticais", explica.

Naturalmente, com isso, os lançamentos são menores. Mas, segundo ele, nos últimos anos, houve um aumento da escala de demora de aprovações, ao mesmo tempo em que a demanda por este tipo de produto aumentou. "Morar horizontal na região metropolitana tem uma cultura muito forte", destaca.

Mas municípios como Senador Canedo têm investido num desenvolvimento planejado de lotes em condomínios fechados, por isso receberam muitos empreendimentos. Dos 8.901 lotes lançados em 2024 na região metropolitana, mais de um terço (3.313) ficam neste município. "Mais de 10 condomínios fechados foram lançados lá nos últimos anos e 100% foram vendidos", ressalta.

Crédito

Para o presidente da Adugo, de forma geral, os goianos também preferem morar mais em casas do que em apartamento. "Como essa velocidade de lançamentos deve continuar baixa e o mercado deve se manter aquecido, a tendência é de uma constante valorização. Acreditamos que vamos vender muito mais em 2025 que em 2024", prevê.

Outro ponto favorável é que, enquanto o mercado de incorporação vertical é muito mais dependente do crédito imobiliário, nos loteamentos, as próprias incorporadoras também financiam o cliente e com taxas reduzidas. "É um crédito mais acessível e com juros menores. Estamos falando de uma entrada de 5%, no máximo 10%, com crédito também em 20 anos, alguns até 25 anos, e uma taxa de juros de 6% a 10% ao ano".

O consultor da Brain, Marcelo Gonçalves, acredita que o mercado local já tenha alguns fatores institucionalizados. Ele lembra que a quantidade de lançamentos e vendas é maior em Senador Canedo do que em Goiânia pela maior dificuldade de aprovações, por exemplo, com mais exigências, além do custo e escassez de terrenos, pois estes empreendimentos horizontais exigem grandes áreas.

"Falamos de cidades que estão completamente a disposição para estes empreendimentos, que têm áreas muito boas para recebê-los e que investem em infraestrutura para isso", ressalta. Segundo Gonçalves, este mercado é favorecido pela queda de 11% no número de lançamento e o aumento de 39% nas vendas, o que reduz os estoques e deixa as unidades disponíveis mais disputadas.

Atualmente, o maior estoque disponível é de loteamentos abertos em Goianira, uma região que ainda não conseguiu absorver toda disponibilidade. "O mercado tem projetos cada vez mais bem elaborados, mesmo de loteamentos abertos, que têm até áreas de convivência hoje. Cada vez mais pessoas querem morar melhor", ressalta.

Ele concorda que os goianos gostam mais de morar em casa. Apenas 10,7% dos domicílios do País são verticais. "Mas lançamentos são questão de sazonalidade e o processo de aprovação de um parcelamento de solo, condomínio ou loteamento leva anos, o que prejudica o mercado. Às vezes, as pessoas ficam sem muitas opção de compra.

Com o mercado mais escasso e mais caro na capital, as pessoas foram para as cidades da região metropolitana. "Imaginávamos que 2024 seria muito bom, mas com uma perspectiva de que no meio do ano haveria diminuição dos juros. Tivemos um aumento de taxa de juros e o mercado só aqueceu. O que estamos vivendo é um momento sui generis, com um bom número de lançamentos de mais qualidade, sendo que esse estoque está sendo consumido", conclui.

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Ministra das Mulheres se solidariza com repórter que sofreu comentário machista de presidente do Atlético-GO

Jornalista da CBN / Goiânia e da TV Anhanguera se retirou de entrevista após fala do dirigente

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves

Ministra das Mulheres, Cida Gonçalves (Pedro Ladeira/Folhapress)

A ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, se posicionou em solidariedade à repórter Nathália Freitas na tarde desta quinta-feira (30), após a jornalista da CBN / Goiânia e da TV Anhanguera ser alvo de comentário machista do presidente do Atlético-GO, Adson Batista. A ministra disse que o assédio sofrido pela repórter é "inaceitável".

A manifestação da ministra é uma das que ocorreram ao longo desta quinta-feira (30), um dia após a repórter ser alvo do comentário machista de Adson Batista.

Nenhuma mulher deve ser submetida a situações constrangedoras e desrespeitosas, em qualquer ambiente. Minha solidariedade a Nathália e a todas que enfrentam o machismo em seu dia a dia", escreveu Cida Gonçalves na rede social X.

Na última quarta-feira (29), durante entrevista após o empate sem gols entre o Atlético-GO e o Goianésia, no Estádio Antônio Accioly, Adson Batista disse, após uma pergunta de Nathália Freitas, que a jornalista falou sobre determinado jogador porque o achou "bonitinho".

Na resposta que deu à pergunta da repórter, Adson perguntou quem teria feito uma partida razoável no Atlético-GO. Nathália respondeu "talvez o Alejo", se referindo ao atacante Alejo Cruz. O presidente então falou que o jogador errou muito e que a repórter fez a avaliação porque "achou ele bonitinho, só isso".

Nathália rebateu o dirigente. "Não posso aceitar esse seu comentário, que você fez porque eu sou mulher", disse. Adson Batista chegou a se desculpar, mas menosprezou a reação da repórter dizendo "sem barraco". Nathália, então, se retirou da entrevista.

Veja a publicação da Ministra das Mulheres:

O assédio sofrido pela jornalista Nathália Freitas pelo presidente do Atlético-GO, Adson Batista, durante uma entrevista coletiva, é inaceitável. Nenhuma mulher deve ser submetida a situações constrangedoras e desrespeitosas, em qualquer ambiente. Minha solidariedade a Nathália e a todas que enfrentam o machismo em seu dia a dia. O Ministério das Mulheres reafirma seu compromisso no combate ao assédio e à violência de gênero. Respeito e igualdade não são negociáveis!"

Outras manifestações

O senador Fabiano Contarato (PT) também declarou apoio à repórter goiana.

Todo o meu repúdio aos comentários machistas sofridos pela repórter Nathália Freitas, da TV Globo/Rádio CBN, durante uma entrevista. Minha solidariedade a ela e a todas as profissionais de imprensa, que além do trabalho árduo de cobertura, ainda infelizmente têm que lidar com esse tipo de desrespeito. Valorizar o trabalho da imprensa passa primeiro pelo básico de como deveríamos agir com qualquer ser humano: tratar cada uma e cada um com o devido respeito", escreveu o político no X.

A ex-deputada federal Manuela d´Ávila também publicou sobre o episódio. "Ele chama de barraco, nós chamamos de respeito. Minha solidariedade à jornalista Nathália Freitas, constrangida enquanto trabalhava pelo presidente do Atlético Goianense", escreveu no X.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás (Aceeg) publicou uma nota oficial repudiando o comentário do dirigente atleticano.

A Associação dos Cronistas Esportivos do Estado de Goiás repudia com veemência o comportamento machista e desrespeitoso do dirigente com a repórter Nathália Freitas, que em momento algum deixou a seriedade de lado durante seu trabalho abrindo brechas para brincadeiras.

O futebol é um espaço onde temos ainda um número reduzido de mulheres trabalhando, mas felizmente elas vem ganhando cada vez mais oportunidades, e com muito merecimento ocupando funções extremamente importantes, como é o caso da Nathália, que atua como repórter na Rádio CBN e na TV Anhanguera. Duas empresas do Grupo Jaime Câmara.

A ACEEG se solidariza com sua associada, que deixou a sala de coletiva chorando enquanto a mesma seguiu naturalmente. Nathália representa a resistência e persistência de tantas mulheres que gostam de futebol, mas que muitas vezes se mantém fora deste meio por conta de comentários como os que foram feitos por Adson Batista."

Outra manifestação de apoio veio do Sindicato dos Jornalistas de Goiás. "O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Goiás expressa publicamente sua solidariedade à jornalista Nathália Freitas, que, na noite de 29 de janeiro de 2025, foi interpelada de maneira machista, antiprofissional e constrangedora pelo atual presidente do Atlético Clube Goianiense.

A jornalista, que mantém conduta profissional irretocável em todos os veículos onde atua e atuou, não merecia o tratamento dispensado pelo dirigente esportivo, que já demonstrou comportamento desrespeitoso com outros colegas em ocasiões anteriores.

Esperamos que essa conduta, inaceitável em um momento de busca por maior igualdade de oportunidades profissionais em todas as áreas, sirva de reflexão e incentive a mudança de comportamento por parte deste e de outros dirigentes. Que todos os profissionais, independentemente de gênero, sejam tratados com o respeito que merecem!"

Nathália Freitas é repórter da CBN/Goiânia desde janeiro de 2023 e está na TV Anhanguera desde abril do mesmo ano. Antes, a jornalista, que está com 30 anos, teve passagem pela Rádio Sagres/730.

Às 23h44 de quarta-feira (29), no X, o presidente do Atlético-GO publicou um comunicado e um pedido de desculpas à jornalita. Disse que "em situações como essa, o humor pode ser mal interpretado".

Por causa do comportamento de Adson Batista, a CBN/Goiânia avisou, no ar, após a entrevista, que não terá equipe da emissora no próximo jogo do Atlético-GO, em Inhumas, no próximo sábado (1).

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Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer

Modificado em 04/11/2024, 08:51

Shopping em Goiânia recebe ação de conscientização contra o câncer

(Freepik)

Segundo números do Instituto Nacional de Câncer (Inca), mais de 700 mil pessoas serão diagnosticadas com câncer no Brasil entre 2024 e 2025, sendo que o câncer de mama - considerado o tipo mais incidente entre as mulheres - ocupa a segunda posição dos futuros diagnósticos, com 10,5%, ficando atrás somente do câncer de pele não-melanoma, com 31,3%.

Os dados do Inca levam em consideração os 21 tipos de câncer mais incidentes no país nos últimos anos. Apesar de ainda estarmos em setembro, o Shopping Estação Goiânia, no Setor Central, já prepara sua adesão a uma das mais importantes campanhas de conscientização contra a doença, o Outubro Rosa, mês que faz referência ao câncer de mama.

Neste sábado (28), das 10h às 21h, o centro de compras será palco da ação "Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima". O evento, voltado para mulheres, será realizado na praça de eventos do local e visa desmistificar a doença em uma programação descontraída, com palestras, pitch de negócios, sorteios, desfiles, ações de autocuidado e muito mais.

Segundo Fernanda Carvalho, organizadora da ação, mesmo com todo o avanço da tecnologia médica e ampla disseminação de informações, o câncer ainda é visto por muitas pessoas como uma doença contagiosa ou estigmatizada.

"Um dos principais relatos de pessoas com câncer é essa discriminação que elas sofrem no dia a dia, em que muitas percebem que alguns têm medo de até dividir uma caneta ou em pegar na mão de alguém que está doente. E o intuito do evento é justamente provar o contrário: uma pessoa com câncer não transmite doença alguma, seja com um aperto de mão ou um abraço", enfatiza Fernanda.

Além de desmistificar a doença, ela diz também que o evento promete agregar ainda mais na vida profissional dos participantes "Estamos com uma programação repleta de palestras de profissionais de diversas áreas, que irão compartilhar informações importantes sobre lei e dicas sobre empreendedorismo", informa.

A entrada é gratuita, mas a ação também estará arrecadando um quilo de alimento não perecível. As doações serão encaminhadas para a Casa de Apoio São Luiz e Casa de Apoio Dona Iraídes.

Programação
Das 10h às 13h deste sábado as participantes poderão fazer maquiagem, massagem, escova e corte de cabelo. Já das 10h às 16h, elas têm um check up marcado com a Odonto Company unidade Estação, com raio x panorâmico, enquanto a criançada se diverte com as pinturinhas e interage com um personagem infantil.

Ainda na parte da manhã, a partir das 10h30, uma roda de conversa sobre estilo de vida está programada com a Paula Alves - Relações Públicas (RP), que falará sobre a cultura brasileira e estilo de vida. Já às 11h, a programação prevê um desfile infantil, com bonecas e acessórios.

Por volta de 11h50, a advogada Karina Bueno irá ministrar uma palestra sobre direito das mulheres, onde irá falar sobre as leis que existem sobre violência contra a mulher, como a Lei do Minuto Seguinte, Lei Carolina Dieckmann e Lei Maria da Penha. Já às 14h10, a terapeuta integrativa Olivia Mendes irá debater sobre "O Poder da Mente"; em seguida, será a vez do terapeuta e maquiador Jhony San'Ba falar sobre "Auto Amor", às 14h30.

A programação contará ainda com diversas outras palestras, com os temas: "Reconecte-se", com a psicóloga Juliana Meneghel, às 16h; "Estratégias para Vender o seu Negócio", com a consultora do Sebrae/GO Camila Machado, às 17h30; "Sexualidade e Autoestima" com sexóloga Sandra Aragão, às 19h; e finalizando com a palestra "Segredos da Lingerie" com a empresária Tia Leilah, às 19h30.

A ação Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima contará com a apresentação da cantora Marcilene Ramalho, das 12h30 às 14h, e depois das 20h às 21h30. Ela promete trazer um repertório variado de músicas indo do sertanejo, passando pelo samba e até a MPB. Haverá ainda sorteio de maquiagens e lingeries ao longo do dia, e desfiles de vestidos de noivas e pijamas.

Sobre a ação
Segundo Fernanda, que é empresária do ramo têxtil, a ideia para a realização do evento surgiu em julho deste ano, após ela visitar uma cafeteria com uma amiga e notar um grupo de mulheres em tratamento de câncer compartilhando sobre os preconceitos que sofrem.

"Uma delas chegou a relatar que deixou de ir às compras por vergonha, porque as pessoas ficavam olhando para ela, com medo de se aproximar. Outra disse que uma vez pegou uma caneta para assinar um documento e viu o funcionário desse local jogar a caneta fora após o uso por ela", conta a empresária, que relata que a situação a sensibilizou a ponto de pensar na ação que será realizada no próximo dia 28 de setembro.

Serviço: Câncer não Transmite - Acolhimento e Autoestima
Data : sábado (28 de setembro)
Horário : das 10h às 21h30
Local: praça de eventos do Shopping Estação Goiânia, Av. Goiás, 2151 - Centro
Entrada gratuita

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Goiás é campeão no ranking de compra de imóveis por jovens de 18 a 30 anos

Levantamento promovido pela MRV, maior construtora da América Latina, identificou que este público representa quase 47% do que decidiu investir no imóvel próprio no Brasil. Já em Goiás o percentual foi de 63%

Modificado em 04/11/2024, 08:48

Goiás é campeão no ranking de compra de imóveis por jovens de 18 a 30 anos

(Imagem ilustrativa)

Nascidos a partir de 1995 e considerados "nativos digitais", a Geração Z valoriza o consumo sustentável e é extremamente exigente na compra de produtos e serviços. Atenta a esse público, a MRV, maior construtora da América Latina, realizou um levantamento interno em 2023 e descobriu que jovens de 18 a 30 anos estão comprando mais imóveis.

Esse grupo representa quase 47% dos compradores de imóveis MRV no período, demonstrando uma tendência crescente de investimento em propriedades por parte dessa geração. Na lista de maiores compradores da Geração Z, destacam-se os estados de Goiás, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e Santa Catarina.

Em Goiás, primeiro no ranking nacional, a porcentagem de clientes entre 18 e 30 anos representa 63%; seguido por Mato Grosso do Sul com 58% e as últimas duas com 53% dos compradores da MRV em 2023. Um exemplo é a goiana Karen Stefany Almeida, de 21 anos. A jovem atua como consultora comercial e também tem uma atividade autônoma na área de estética feminina.

Há pouco mais de dois meses decidiu investir na realização do seu sonho da casa própria. Ela conta que já planejava adquirir seu apartamento para morar com o marido, desde que se casou, há dois anos, mas agora a oportunidade surgiu e ela não pensou duas vezes em fazer o investimento.

"Para mim ter um imóvel significa realização pessoal, mas vai além disso, pois também é um investimento que faço para minha vida, pois o imóvel em Goiânia tem valorizado bastante", comenta ela que comprou um apartamento na planta no residencial Gran Paris, da MRV, que está sendo construído no setor Faiçalville, em Goiânia.

"Por nascerem na era digital e se interessarem por buscar novas formas de aumentar a renda, sabemos que esses jovens têm investido em moedas e ativos digitais. No entanto, o sonho da casa própria segue sendo um dos grandes objetivos dessa geração, aliado a fatores como aumento do preço do aluguel e a instabilidade econômica do país têm colaborado na decisão dos jovens de 18 a 30 anos para a aquisição do imóvel", destaca Thiago Ely, diretor executivo comercial da MRV.

Em sintonia com desejos e comportamento de consumo desse público, os empreendimentos da MRV oferecem localização privilegiada com proximidade aos transportes públicos e diversas opções de serviços e produtos. Os imóveis, em sua grande maioria, podem ser financiados pelo Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), oferecendo assim condições especiais para compra.

O Programa oferece facilidades para financiar o apartamento, permitindo que ele seja quitado em até 35 anos, além de oferecer taxas de juros mais atrativas e abaixo dos valores praticados pelo mercado.

Ainda, quem deseja comprar um imóvel por meio do financiamento pode aumentar as possibilidades de conseguir o valor que precisa por meio da composição da renda, ou seja, a associação entre dois ou mais compradores para adquirir um bem de maior valor.

Ely conta que as regras para a composição de renda variam conforme a instituição detentora do crédito, mas é geralmente permitido compor renda com qualquer pessoa, como parentes. "Ao compor sua renda, você aumenta o valor que será financiado. Por exemplo, se você tem uma renda de R$ 3.000,00, pode comprometer no máximo 30% por mês de sua renda com o financiamento, ou seja, R$ 900,00. Ao compor sua renda com um parente que também possui renda de R$ 3.000,00 mensais, juntos, a margem para financiar um imóvel aumenta para R$ 1.800,00 por mês", explica.

Mais motivos para os jovens da geração Z apostarem na compra do apê próprio. De acordo com Thiago Ely, os jovens estão buscando cada vez mais cedo sair da casa dos pais para morar sozinhos ou iniciar uma vida a dois. "Além disso, esse público é mais exigente na hora de comprar e busca por imóveis que sejam sustentáveis, seguros e que ofereçam opções de lazer", explica Ely.