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Pesquisa mostra diferença de até R$ 0,60 por litro da gasolina e R$ 0,72 de etanol em Goiânia

Economia chega a R$ 36 ao encher o tanque. Procon visitou 42 estabelecimentos da capital

Modificado em 21/09/2024, 01:01

Pesquisa mostra diferença de até R$ 0,60 por litro da gasolina e R$ 0,72 de etanol em Goiânia

(Divulgação)

Pesquisa do Procon Goiânia divulgada nesta sexta-feira (21) mostrou uma variação de até 18,56% nos preços por litro de combustível em postos diferentes da capital. Esse é o caso do etanol, que foi encontrado entre R$ 3,87 e R$ 4,59.

Se for considerada a capacidade de armazenamento de um carro popular, em torno de 50 litros, para encher o tanque o consumidor poderia economizar R$ 36 reais.

Para a gasolina essa diferença cai para R$ 30 reais. Em um estabelecimento na Avenida Castelo Branco o produto foi encontrado a R$ 5,39, enquanto o maior preço chegou a R$ 5,99 em postos de combustíveis dos setores Universitário, Bueno e Pedro Ludovico. A variação é de 11,29%.

O preço do litro de diesel foi de R$ 4,39 no Jardim Nova Esperança e Santos Dumont, e de R$ 4,89, nos postos localizados na Praça Tamandaré, Bueno e Jardim Goiás, com diferença de 11,36%.

Os fiscais do Procon Goiânia visitaram 42 postos de combustíveis da capital e coletaram os preços dos três produtos mais comercializados.

Como ressaltou o órgão, um decreto federal, publicado em fevereiro deste ano, obriga o estabelecimento informar para o consumidor de forma visível o preço detalhado do combustível cobrado na bomba. "O Procon Goiânia fiscaliza essa norma assim como a qualidade dos combustíveis."

Orientações

A entidade reforça que o consumidor deve exigir o comprovante de pagamento, uma vez que a nota fiscal é importante caso tenha algum problema e necessite reclamar aos órgãos de defesa do consumidor ou na hora de propor uma ação junto ao Poder Judiciário.

O teste de qualidade também é um direito do consumidor e pode ser exigido sempre que houver dúvida. Em caso de negativa do posto em realizar este teste que verifica o excesso de álcool na gasolina, a situação pode ser denunciada ao Procon Goiânia, por meio do telefone (62) 3524-2349, ou na Agência Nacional do Petróleo (ANP).

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Flamengo se mantém como clube de maior torcida do Brasil, mostra Datafolha

Corinthians seguiu na segunda posição geral, com Palmeiras (7%) e São Paulo (6%) na sequência

Torcida do Flamengo

Torcida do Flamengo (Adriano Fontes / Flamengo)

O Flamengo se manteve como o time de maior torcida do Brasil, de acordo com a última pesquisa Datafolha. Segundo o levantamento, a torcida do atual campeão carioca abarca 19% dos brasileiros.

Na pesquisa do ano passado, 21% haviam respondido que eram torcedores do clube, o maior patamar da série histórica iniciada em 1993, na qual o Flamengo sempre se manteve na liderança.

Também desde que começaram as pesquisas, o Corinthians seguiu na segunda posição geral, com 14% das respostas, o que representa uma oscilação de um ponto percentual para baixo em relação ao ano passado.

Palmeiras (7%) e São Paulo (6%) vêm na sequência, com o alviverde se isolando na terceira colocação, após a oscilação de um ponto do time do Morumbi.

Grêmio e Vasco, ambos estáveis com 4% das respostas, completam as primeiras posições das maiores torcidas.

Finalistas da Copa Libertadores, Atlético Mineiro e Botafogo estão empatados na 10ª colocação, juntos com Fluminense e Bahia, com 2% cada.

A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 5 e 7 de novembro, em 113 municípios brasileiros. A margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Segundo especialistas, a influência exercida pelas transmissões de TV em âmbito nacional historicamente exerce peso importante a favor da liderança do Flamengo.

No Nordeste, por exemplo, o rubro-negro é o preferido disparado, citado por 25% dos torcedores, seguido por Corinthians (8%) e Palmeiras (6%). O Sport, que garantiu o acesso de volta à Série A em 2024, é o primeiro time da região, lembrado por 5%.

O mesmo fenômeno se repete no Centro-Oeste e Norte, onde 29% dizem torcer pelo Flamengo, e 11% pelo Corinthians. Os único times das regiões citados são Remo (4%), Paysandu (2%) e Goiás (1%).

"O Norte e o Nordeste têm historicamente muitos torcedores de times do Rio de Janeiro em função das transmissões da Globo, que ficaram concentradas nas equipes cariocas", afirma Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo.

No Sudeste, o Flamengo é o segundo, com 15%, atrás do Corinthians, com 20%. No Sul, apenas o terceiro, empatado com o Corinthians (9%), atrás de Grêmio (23%) e Internacional (18%).

Entre os torcedores pretos e pardos, 23% dizem apoiar o Flamengo, contra 12% dos brancos. A distribuição geográfica pode ajudar a explicar essa diferença, já que as regiões do país em que o clube lidera são também aquelas com maior concentração de negros e pardos, segundo o censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ---são 76% no Norte, 72,6% no Nordeste e 61,6% no Centro-Oeste, contra 55,4% da média nacional.

O recorte racial é mais equilibrado no caso do Corinthians, com 14% (pardos e pretos) e 13% (brancos), do Palmeiras (6% e 7%) e do São Paulo (6% e 6%).

A menor faixa da renda familiar mensal considerada pelo Datafolha, de até dois salários mínimos, é também a que o Flamengo lidera disparado, com 22%. Cai para 12%, no Corinthians, para 6%, no Palmeiras, e para 5%, no São Paulo.

Na quebra por religião, Flamengo e Corinthians têm o mesmo número de torcedores que se declaram católicos e evangélicos, com 19% e 13% cada, respectivamente. No Palmeiras, os católicos predominam ---9% a 5%, e há um empate em 6% a 6%, no São Paulo.

Para questões de gênero, renda familiar e religião, a margem de erro pode oscilar entre três e sete pontos percentuais.

Wolff assinala que a tradição familiar também exerce influência no processo de escolha, com muitos pais transmitindo ---ou ao menos se esforçando para transmitir--- a paixão futebolística para os herdeiros.

Além disso, uma tendência relativamente recente que tem ganhado cada vez mais espaço entre os jovens torcedores, fruto da globalização, é a preferência por times no exterior. "Hoje, estamos falando de uma infinidade de transmissões esportivas por diferentes veículos, inclusive YouTube, que é de graça. Isso pode contribuir e refletir para essas transformações", diz o especialista.

Consultor de marketing esportivo e professor do Insper, Eduardo Corch afirma que os gigantes europeus conseguem atrair o público com a exibição da marca em excursões das equipes estreladas mundo afora, e também por meio da oferta de experiências completas e facilidades aos torcedores.

"Vivemos em um mundo de experiências, em que as marcas, as empresas e os clubes de futebol precisam entregar uma boa experiência aos seus clientes", afirma o professor. Ele diz que são aspectos que precisam ir além de um estádio limpo, moderno e seguro, com ações que aproximem os clubes e os jogadores dos aficionados, com benefícios dos programas de sócio-torcedor e criação de conteúdo diário para as redes.

Gerente de marketing e esportes da empresa de sócio-torcedor Somos Young, Jorge Duarte destaca ainda que, especialmente em cidades do interior e em capitais menores, percebe que os clubes locais têm ganhado maior atenção dos moradores da região, apoiados nas novas tecnologias.

Segundo ele, a internet e o avanço da comunicação digital permitiram que eles potencializassem sua visibilidade e engajamento. "Assim, o foco deixou de ser exclusivamente no eixo Rio-São Paulo, abrindo espaço para maior representatividade de outros times do Brasil".

MAIS DE 70% DAS TORCIDAS DE CRUZEIRO E SANTOS SÃO CONTRA AS BETS

Em um Campeonato Brasileiro em que a maior parte dos clubes da Série A é patrocinada por bets, a pesquisa do Datafolha traz diferenças importantes no apoio das torcidas às empresas de apostas esportivas.

As de Cruzeiro (73%), Santos (71%) e Internacional (68%) foram as que mais se manifestaram contra as bets, defendendo sua proibição, com a menor adesão à ideia vindo de Palmeiras (58%) e Grêmio (60%) ---a margem de erro varia de cinco a nove pontos percentuais no recorte da relação de torcedores com as apostas esportivas.

Flamengo (35%), Palmeiras (32%) e São Paulo e Vasco (31%), por outro lado, têm as torcidas mais propensas a apoiar o funcionamento do negócio no Brasil, com Santos (18%) e Cruzeiro (20%) na ponta contrária.

Os são-paulinos são os que mais disseram já ter apostado por meio das bets, com 31% das respostas, seguidos pelos flamenguistas (28%) e pelos colorados (25%). Cruzeirenses (11%) e santistas (14%) são os que menos apostam.

Ao considerar o hábito de apostar de modo mais amplo, incluindo bets, jogos online, loterias e jogo do bicho, os santistas são os mais apostadores (61%), enquanto os vascaínos são os menos propensos ao hábito (34%).

Com 61%, os santistas são os que mais consideram as apostas e os jogos online um vício. Na outra ponta, apenas 43% dos torcedores do Internacional têm a mesma interpretação.

Geral

Só 27 cidades goianas dão destinação correta ao lixo

Apenas 11% dos municípios do Estado destinam corretamente resíduos a aterros regularizados

Modificado em 17/09/2024, 16:03

Aterro sanitário de Goiânia não tem estrutura considerada adequada

Aterro sanitário de Goiânia não tem estrutura considerada adequada
 (Wildes Barbosa)

++GABRIELLA BRAGA++

Goiás tem apenas 11% dos municípios destinando corretamente todos os resíduos sólidos urbanos coletados para aterros sanitários. Do total de 27 cidades listadas na pesquisa da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), que reúne empresas responsáveis pelo gerenciamento da coleta e destinação do lixo, seis integram a Região Metropolitana de Goiânia. Entretanto, a capital, apesar de possuir aterro, não consta na lista.

A análise dos municípios que destinam adequadamente o lixo é feita pelo Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (Islu). A estatística visa mensurar como as cidades têm aderido às metas da Polícia Nacional de Resíduos Sólidos, prevista na Lei Federal 12.305 de 2010. São quatro indicadores: população atendida pelo serviço de coleta, existência de cobrança específica para manejo destes resíduos, reciclagem de materiais coletados, e, por fim, a destinação incorreta do lixo.

Neste último indicador, dos municípios goianos previstos no levantamento, apenas 27 alcançaram nota máxima (veja quadro ao lado). A avaliação demonstra que essas localidades destinam todo o lixo coletado em aterros sanitários regularizados. Vale destacar que cerca de 30% das cidades brasileiras e 36% das goianas, não foram analisadas por falta de preenchimento correto da base de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). É o caso de Goiânia.

Mesmo não constando no levantamento, o presidente da Abrema, Pedro Maranhão, adianta que "Goiânia não tem um aterro ambientalmente correto". "Não tem mais tratamento de chorume, até a licença estava suspensa. E não tem aproveitamento (dos resíduos)", pondera, ao citar a possibilidade de produção de biogás --- biocombustível feito a partir da decomposição de materiais orgânicos --- e seu derivado, o biometano, que pode ser utilizado como combustível para veículos, a exemplo.

Conforme Maranhão, o cenário da falta de destinação correta do lixo é preocupante. "Temos de avançar (na gestão do lixo). O meio ambiente tem um ganho grande, diminuem as emissões derivadas da queima de lixão, a poluição e a contaminação do solo e do lençol freático. É preciso fazer com que se dê a destinação correta e faça aproveitamento desses resíduos, e não que seja descartado de forma irregular. Goiás estava em uma situação ruim, mas agora vai avançar para acabar com os lixões", diz.

Dentre as soluções encontradas para dar fim aos espaços utilizados para descarte irregular do lixo, visto que não contam com medidas de segurança para evitar degradação ambiental, está a regionalização dos aterros sanitários. A proposta, conforme o presidente da Abrema, parte do princípio de que municípios menores dificilmente conseguiriam manter um local regularizado. "A operação de um aterro é cara, aí (depois) acaba virando lixão", comenta.

Maranhão também pondera a necessidade de o município buscar fonte de receita para subsidiar a coleta de resíduos. "Serviço prestado tem de ser cobrado", destaca. Para o professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) Eraldo Henriques de Carvalho, a cobrança de um subsídio e a regionalização dos aterros também são tidas como possibilidades para garantir a manutenção e operação regular.

"O aterro sanitário é uma obra de engenharia diária. O custo de operação envolve a própria construção ao longo do tempo e a maioria dos municípios não tem dinheiro. Qual o ideal? Soluções compartilhadas. Seis, sete (cidades) se reúnem e bancam a operação do aterro. Mas vai ter de ter uma cobrança específica", pondera. O docente também aponta que, além das dificuldades financeiras para dar fim aos lixões, há ainda descontinuidade de ações e de planejamento adequado para isto.

Cenário na capital

O Aterro Sanitário de Goiânia, em atuação desde 1993, permaneceu durante 13 anos sem licenciamento ambiental. Titular da 15ª Promotoria de Justiça de Goiânia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), especializada em meio ambiente e urbanismo, Juliano de Barros Araújo explica que, de 2011 a 2024, a capital goiana tinha o espaço utilizado para destinação de lixo funcionando irregularmente. Ele relata, ainda, que o local não funcionava adequadamente como aterro.

"Não trata chorume, que é levado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), não tem sistema de controle de captação dos gases, não tem sistema para avaliar se pode desmoronar. A ideia é que as ações estruturais --- previstas no termo de ajustamento de conduta (TAC) --- consertem o aterro, tenha monitoramento da água subterrânea, melhoria no sistema de drenagem", diz. Entre as medidas previstas, está a transformação do espaço em Centro de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos (CTDRS).

Mas, antes, a Prefeitura deve começar a destinação de 40% dos resíduos para aterros privados na Região Metropolitana, visto que, caso o aterro continue a receber o montante atual, a expectativa de vida útil é de apenas sete anos. "E por exigência do licenciamento, a vida útil mínima de dez anos. Se não desviarmos, então não pode ser licenciado." Araújo acrescenta que a licença foi concedida em caráter corretivo, ou seja, condicionada às correções acordadas.

A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) diz, em nota, que está "termo de referência e o projeto para que seja feita licitação para a contratação da empresa". "O TAC foi firmado em 2022, a partir de um levantamento da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), que apontou que, diminuindo em 40% a quantidade diária de resíduos, pode-se aumentar a vida útil do aterro. Em janeiro foi feito aditivo estabelecendo prazo para a terceirização de parte desta destinação a aterros sanitários particulares."

181 lixões seguem ativos no Estado

A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) aponta que Goiás tem, hoje, 181 lixões ativos. Conforme decreto estadual de dezembro de 2023, que instituiu o Programa Lixão Zero no Estado, todos os municípios devem encerrar os espaços que ainda são utilizados para destinação incorreta dos resíduos sólidos urbanos. O prazo para que os gestores municipais façam o requerimento para encerramento do lixão se estende até agosto deste ano.

"No momento em que requerem a licença de encerramento dos lixões, os municípios precisam informar onde farão a disposição ambientalmente adequada dos resíduos que geram, o plano de reabilitação da área do lixão e a estratégia que adotarão para implementar a coleta seletiva em seus respectivos territórios", explica a pasta.

"Todas essas ações constituem a etapa de transição prevista no decreto. A etapa definitiva será a regionalização da gestão dos resíduos, com governança compartilhada entre estado e municípios", acrescenta. Proposta diante da falta de recursos financeiros e humanos por parte dos municípios, a regionalização visa instituir aterros que possam atender a mais de uma cidade ao mesmo tempo. O gerenciamento e operação do espaço deve, então, ser compartilhado pelas administrações.

Ainda conforme a pasta, Goiás conta atualmente com 17 aterros sanitários licenciados, que atendem cerca de 65 municípios goianos, considerados com destinação final "ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos". Eles estão localizados em Goiânia, Aparecida de Goiânia (2), Anápolis, Cumari, Guapó, Águas Lindas de Goiás, Bela Vista de Goiás, Chapadão do Céu, Cidade Ocidental, Hidrolândia, Palminópolis, Rio Quente, Sanclerlândia, Trindade, São Luís de Montes Belos e Senador Canedo.

Geral

Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

(Divulgação/Procon Goiânia)

O período de volta às aulas exige atenção redobrada na hora de comprar materiais escolares. Segundo uma pesquisa do Procon Goiânia, o preço dos itens pode ter variação de até 416% nas papelarias da capital.

O doutor em economia e professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Waldemiro Alcantara da Silva Neto, explica que o aumento é comum nessa época do ano. Isso porque a demanda cresce muito e consequentemente os preços sobem.

"Nessa época do ano os materiais escolares sempre vão aumentar o preço porque a demanda é muito forte. Segundo a economia, quando a demanda cresce muito, os preços também sobem", explica Waldemiro.

De acordo com o Procon Goiânia, foi feito levantamento com 35 itens que fazem parte da lista de material escolar, pesquisados em nove papelarias da capital, de 7 a 9 de janeiro deste ano. Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho.

Confira abaixo os materiais escolares com maior e menor variação.

Maiores variações
A maior diferença encontrada foi da lapiseira 5mm que chegou a 416% e pode ser encontrada de R$ 2,50 a R$ 12,90. Em seguida está a caneta esferográfica, que teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60. Depois vem o marcador de texto com variação de 268, 57 %, encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90. A caixa de lápis de cor com 201,01% e preço de R$ 19,90 a R$ 59,90 e também a pasta de plástico fina que teve variação de 200% e pode ser encontrada de R$ 1,90 a R$ 5,70.

Menores variações
Com 25%, o corretivo líquido 18ml está entre os itens com menor variação. Ele pode ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, o preço vai de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.

Dicas para economizar Pesquisa de preços
Conforme o economista, uma dica para os que dejesam economizar na hora se comprar os meteriais escolares é seguir a lista que a escola passa e fazer a pesquisa de preços.

Uma dica é seguir a lista que a escola passa e ir até as papelarias pesquisar os preços. Hoje boa parte das papelarias já têm aplicativos de mensagem, então pode passar a lista que eles retornam com os preços. Assim é possível ter um comparativo e saber qual tem o menor preço", afirma Waldemiro.

Pagamento a vista
Outra opção, segundo o especialista, é priorizar o pagamento a vista que acaba gerando descontos para os consumidores. "Uma condição também que sempre é vantajosa é o pagamento a vista. Em geral, as papelarias dão desconto para os que compram a vista", explicaWaldemiro.

Compras pela internet
Segundo o economista, a compra pela internet também é uma opção que pode garantir uma economia na compra dos materias escolares. "Têm sites especialisados, onde é possível fazer compras, especialmente daquilo que é mais caro, como os livros, e com bom preço. A entrega é relativamente rápida", afirma Waldemiro.

Materiais de uso coletivo
De acordo com o Procon Goiás, os consumidores também precisam ficar atentos aos materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. Confira a lista completa abaixo:

Álcool;
Água mineral;
Agenda escolar específica da escola;
Algodão;
Balde de praia;
Balões;
Barbante;
Bastão de cola quente;
Bolas de sopro;
Botões;
Canetas para lousa;
Carimbo;
CDs, DVDs e outras mídias;
Clipes;
Cola para isopor;
Copos descartáveis;
Cotonetes;
Elastex;
Esponja para pratos;
Estêncil a álcool e óleo;
Fantoche;
Fita/cartucho/toner para impressora;
Fitas adesivas;
Fitas decorativas;
Fitas dupla face;
Fitilhos;
Flanela;
Feltro;
Fita durex em geral;
Lixa em geral;
Grampeador;
Grampos para grampeador;
Guardanapos;
Isopor;
Lenços descartáveis;
Livro de plástico para banho;
Maquiagem;
Marcador para retroprojetor;
Material de escritório;
Material de limpeza;
Medicamentos;
Palito de dente;
Palito para churrasco;
Papel higiênico;
Pasta suspensa;
Piloto para quadro branco;
Pincéis para quadro;
Pincel atômico;
Plástico para classificador;
Pratos descartáveis;
Pregador de roupas;
Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);
Sacos de plástico;
Talheres descartáveis;
TNT.

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Procon Goiânia aponta variação de até 227,20% nos preços de produtos da cesta básica

Pesquisa realizada de segunda-feira (6) a quarta-feira (8) avaliou 30 itens, como tomate, feijão, farinha de mandioca, arroz e leite, em nove estabelecimentos comerciais da capital

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica (Divulgação/Procon Goiânia)

O Procon Goiânia divulgou na quinta-feira (9) pesquisa que aponta variação de até 227,20% nos preços de 30 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

As cinco maiores variações estão entre 227,20% e 91,45%, com destaque para o tomate saladete, cujo quilo oscila entre R$ 3,97 a R$ 12,99. Já o feijão Barão teve variação de 138,42%, podendo ser encontrado de R$ 4,19 a R$ 9,99, e a farinha de mandioca Paulista 500 gramas registrou variação de 100,20%, custando de R$ 4,99 a R$ 9,99. O leite da marca LeitBom teve variação de 91,45%, de R$ 3,39 a R$ 6,49.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 20,73. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 48,45. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 27,72 na aquisição dos itens.

As cinco menores variações estão entre 17,41% a 31,83%, com destaque para o leite Italac, podendo ser encontrado de R$ 3,79 a R$ 4,45. O arroz Cristal 5 quilos registrou variação de 28,05%, podendo ser encontrado de R$ 26,95 a R$ 34,51; o feijão Cristal foi encontrado com variação de 31,47%, com preço de R$ 6,99 a R$ 9,19. Já o arroz Califórnia 5 quilos teve variação de 31,83%, de R$ 22,90 a R$ 30,19.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 86,53. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 111,43. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá poupar R$ 24,90 apenas nesses cinco itens.

"O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra", destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia
A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas do mesmo produto da cesta básica. Ao proceder a comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca.

O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.