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PMs acusados por mortes na Chapada respondem a mais 3 homicídios em Goiás

Inquéritos foram remetidos nesta semana pela corporação para a Justiça comum para análise. Já são 14 investigações envolvendo 21 mortes em Niquelândia e região desde 2015

Modificado em 20/09/2024, 00:11

Protesto no dia 24 de fevereiro por moradores de Cavalcante e do Distrito de São Jorge pela morte de quatro pessoas em uma chácara em Cavalcante

Protesto no dia 24 de fevereiro por moradores de Cavalcante e do Distrito de São Jorge pela morte de quatro pessoas em uma chácara em Cavalcante (Divulgação)

A Polícia Militar encaminhou para a Justiça mais três investigações por homicídio envolvendo cinco dos sete policiais militares denunciados pela morte no dia 20 de janeiro de quatro pessoas rendidas em uma chácara em Cavalcante, na Chapada dos Veadeiros. O sargento Aguimar Prado de Morais, que esteve na abordagem em janeiro, é o único que aparece nos três novos casos. Já o cabo Jean Roberto Carneiro dos Santos aparece em dois.

Somando-se ao levantamento feito pela reportagem no dia 7 de março, já são pelo menos 14 investigações desde 2015 com 21 mortes envolvendo no mínimo um dos sete policiais militares denunciados. Com exceção do caso de Cavalcante, todos os outros ou foram arquivados ou se encontram em processo de arquivamento. Apenas um está parado porque o inquérito foi encaminhado incompleto para a Justiça em 2021 e isso nunca foi corrigido.

Aguimar e Jean foram denunciados no dia 11 de março pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) juntos com o sargento Mivaldo José Toledo e os soldados Welborney Kristiano Lopes dos Santos, Luís César Mascarenhas Rodrigues, Ítallo Vinícius Rodrigues de Almeida e Eustáquio Henrique do Nascimento por homicídio qualificado mediante "recurso que dificulte ou torne impossível a defesa" das quatro vítimas na Chapada.

Na ocasião, foram mortos Salviano Souza Conceição, de 63 anos, Ozanir Batista da Silva, o Jacaré, de 46, Alan Pereira Soares, de 28, e Antônio Fernandes da Cunha, o Chico Calunga, de 35. Eles teriam sido abordados primeiro na chácara de Ozanir e depois levados para a vizinha, de Salviano. Os policiais efetuaram 58 tiros com quatro fuzis e duas pistolas e um revólver, sendo que pelo menos 10 atingiram as vítimas.

Um dos casos foi na noite do dia 24 de abril do ano passado. Aguimar e Jean relataram terem recebido informações de que duas pessoas em uma moto levariam droga para uma terceira pessoa em uma casa no Jardim Atlântico, em Niquelândia. Após ronda na região, identificaram uma moto suspeita com dois homens, que tentaram fugir em direção a um matagal. Um deles teria atirado contra os policiais, que reagiram com um tiro cada. Edvaldo Madureiro Tavares, de 32 anos, caiu no chão atingido por um disparo na altura do peito.

Os policiais contam que chamaram os bombeiros para socorro, mas estes estavam em outra ocorrência, por isso tiveram de eles mesmos levar o suspeito para o hospital, chegando ao local já morto. Com ele teria sido encontrada uma carabina de fabricação caseira e uma munição no bolso.

Três meses depois, em julho, Aguimar e Jean estavam juntos com Welborney checando, segundo os três, uma denúncia de que uma pessoa estaria levando droga até uma comunidade na zona rural de Niquelândia. Ao ver a viatura, o suspeito teria tentado escapar entrando em um matagal atirando contra os policiais, que reagiram disparando 10 vezes. Marcos Oliveira Leite, de 35 anos, foi atingido por um tiro no peito.

Os policiais militares contaram que na região não havia sinal de celular e precisaram colocar o suspeito ainda vivo na viatura. No caminho conseguiram contato com os bombeiros, mas Marcos veio à óbito. No carro dele, os policiais afirmam terem encontrado 1,5 kg de maconha. Além disso, foi apreendido um revólver calibre 38 que estaria com Marcos. A arma estava com seis cápsulas deflagradas.

Mais três meses se passaram, e Aguimar, desta vez junto com Luís César, Ítallo e mais um outro policial que não figura entre os sete denunciados no caso de Cavalcante, foram atender a uma ocorrência de roubo em uma pousada em Niquelândia. Após ronda na região, encontraram Franz Eduardo Ferreira, de 39 anos, em uma estrada vicinal, que ao ver os policiais teria entrado em uma mata atirando contra eles.

Segundo a versão dos policiais, foram três tiros disparados pelo suspeito contra 10 pelos policiais. Destes, três disparos acertaram Franz. Novamente, como não havia sinal de celular no lugar, colocaram ele na viatura e conseguiram contato com os bombeiros no caminho, mas quando o socorro chegou o homem já estava morto. Um outro suspeito de participar do roubo foi preso horas depois, na casa da mãe.

Nos três casos, a conclusão do inquérito aberto pela PM foi de que os policiais agiram em legítima defesa e de que não houve nenhuma transgressão por parte dos envolvidos. De qualquer forma, por exigência legal, os casos são remetidos à Justiça comum e passam por análise do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO).

Em um dos casos, o responsável pela investigação interna cita que na ficha dos policiais constam medalhas e sinalização de bom comportamento para concluir que eles não cometeram nenhuma infração durante a abordagem que resultou em morte.

Não há no sistema judiciário nenhum encaminhamento até o momento pelo menos do inquérito que deveria ter sido aberto pela Polícia Civil envolvendo estes três casos.

Os sete policiais militares envolvidos no caso da Chapada se encontram presos desde o dia 3 de março. Eles alegam terem agido apenas como reação a tiros disparados primeiro pelos suspeitos.

Protesto no dia 24 de fevereiro por moradores de Cavalcante e do Distrito de São Jorge pela morte de quatro pessoas em uma chácara em Cavalcante

Protesto no dia 24 de fevereiro por moradores de Cavalcante e do Distrito de São Jorge pela morte de quatro pessoas em uma chácara em Cavalcante (Divulgação)

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Saiba o que diz a lei e qual a opinião de especialistas sobre estudante reprovado em banca de cotas da UFG

Especialistas ouvidos pelo POPULAR questionam a decisão e defendem que Richard Aires possui características de uma pessoa parda

Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi barrado na banca da UFG por não ser considerado pardo

Richard Aires de Sousa, de 19 anos, foi barrado na banca da UFG por não ser considerado pardo (Kariny Bianca/O Popular e Arquivo Pessoal/Richard Aires)

O caso do estudante Richard Aires de Sousa, de 19 anos, reprovado na banca de heteroidentificação da Universidade Federal de Goiás (UFG), gerou debates sobre os critérios de avaliação para cotas raciais nas universidades. Embora tenha sido aprovado no curso de Biotecnologia, Richard foi indeferido na classificação como pardo após ser submetido à análise fenotípica, que leva em conta suas características físicas. Especialistas ouvidos pela redação questionam a decisão e defendem que Richard possui características de uma pessoa parda.

Em nota, a UFG afirmou que a prova de heteroidentificação não admite, em nenhuma hipótese, a comprovação por ancestralidade. A Comissão de Heteroidentificação utiliza exclusivamente o critério fenotípico para aferir a condição racial declarada pelo candidato.

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Richard havia sido aprovado no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 13 de fevereiro. A primeira banca de heteroidentificação ocorreu em 26 de fevereiro, quando ele foi avaliado pessoalmente e gravou um vídeo se declarando pardo. Após horas de espera, o resultado foi divulgado e sua autodeclaração foi indeferida com a justificativa de que ele tem pele clara e cabelo liso. No dia seguinte, o estudante entrou com um recurso, mas a decisão foi mantida com as mesmas justificativas.

Em entrevista à, o advogado Flávio Dias Abreu Filho, que está atuando na defesa de Richard Aires, informou que entrou com um pedido de liminar no Tribunal Regional Federal da 1ª Região para que o juiz determine à UFG a realização da matrícula do estudante.

Entramos com uma ação anulatória, pois acreditamos que o ato administrativo é nulo devido a problemas na fundamentação. Quando Richard recorreu, a banca apresentou uma justificativa que consideramos subjetiva e que não aborda especificamente o caso dele", explicou o advogado.

Flávio ressaltou que as características físicas de Richard, um estudante pardo, são visíveis, mas a banca não explicou de forma clara em qual grupo o estudante se enquadraria, já que não o consideraram pardo.

A banca tenta justificar a negativa de maneira confusa, mas não apresenta razões específicas pelas quais Richard não é considerado pardo", destacou.

Critério de avaliação

Em entrevista à redação, Aluísio Black, Conselheiro Estadual de Direitos Humanos e Presidente do Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás (Ceneg-GO), explicou que acompanhou a implantação do sistema de cotas em Goiás, em 2005, sendo um dos primeiros estados no Brasil a adotar essa medida. Ele ainda afirmou que o critério de avaliação de uma banca deve ir além das características físicas.

Ao meu ver, julgaram de forma equivocada. A banca precisa analisar a árvore genealógica da pessoa, não só o caráter físico. Não é porque a pessoa tem o cabelo liso, a pele mais clara, que deixa de ser negra ou parda", afirmou Black.

Richard Aires junto com o pai Márcio Aires e mãe Lilia Rosa. (Kariny Bianca/O Popular)

Richard Aires junto com o pai Márcio Aires e mãe Lilia Rosa. (Kariny Bianca/O Popular)

O ativista ressaltou que, apesar das cotas raciais serem um avanço importante, existem pessoas que tentam se aproveitar do benefício sem ter direito. Ele enfatizou que os critérios para o acesso a cotas e vagas devem ser rigorosos para garantir a Justiça e evitar que as pessoas mal-intencionadas se aproveitem do sistema.

É preciso lembrar também que as pessoas têm se aproveitado [das cotas raciais] para levar vantagens. Então, por isso, esses critérios públicos de acesso a cotas e vagas são altamente criteriosos", destacou Black.

Aluísio Black destacou que, apesar de o Estatuto da Igualdade Racial ter pouco mais de 10 anos, a reparação de 300 anos de escravidão ainda é um processo longo. Ele ainda ressaltou sobre a importância das cotas raciais.

As pessoas que se posicionam contra as cotas o fazem por falta de conhecimento. As cotas não são um instrumento eterno, elas são apenas para igualar as oportunidades de direito. Quando percebermos que todos estão sendo tratados da mesma forma --- nas vagas de emprego, com menos racismo --- as cotas deixarão de ser necessárias. Mas eu sei que, no momento, isso está longe de acontecer", ressalta Black.

O que diz a Lei de Cotas

Para ingressar no sistema de cotas das universidades federais, o candidato deve se declarar negro, pardo, indígena ou quilombola, além de ter cursado o ensino médio em escola pública. Candidatos brancos também podem concorrer às cotas, desde que tenham estudado em escola pública e possuam renda familiar de até um salário mínimo por pessoa.

Em entrevista à redação, a advogada Ana Flávia Machado, membro do jurídico do Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás (Ceneg-GO), explicou que a Lei de Cotas nº 12.711/2012 foi atualizada em 2023. A nova versão garante que 50% das vagas nas universidades e institutos federais sejam destinadas a estudantes que cursaram o ensino médio em escolas públicas.

Com a atualização de 2023, essas vagas são destinadas exclusivamente aos estudantes que vêm da escola pública e não alcançaram a nota da ampla concorrência. A intenção da lei de cotas é reduzir a desigualdade social. Trata-se de uma política afirmativa, uma reparação histórica, especialmente para as pessoas negras e indígenas", afirmou Ana Flávia.

Ela também explicou as etapas do processo: o candidato preenche uma autodeclaração e, em seguida, passa pela banca de heteroidentificação, responsável por confirmar se ele realmente se enquadra como negro ou pardo.

Devido ao aumento de fraudes nas autodeclarações, os critérios de avaliação estão mais rigorosos. Contudo, no caso específico de Richard, é evidente que ele possui características físicas de uma pessoa parda", finalizou a advogada.

Richard Aires foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia na Universidade Federal de Goiás (UFG) (Kariny Bianca/O Popular)

Richard Aires foi aprovado por cotas no curso de Biotecnologia na Universidade Federal de Goiás (UFG) (Kariny Bianca/O Popular)

Nota da UFG na íntegra:

A Comissão de Heteroidentificação da Universidade Federal de Goiás (UFG) baseia-se no edital e na Instrução Normativa do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (IN MGI) 23/2023. Assim como determina o artigo 19 da IN, o procedimento é realizado por pessoas de reputação ilibada, que participaram de oficinas ou cursos sobre a temática da promoção da igualdade racial e do enfrentamento ao racismo e preferencialmente experientes nesta temática. A Comissão de Heteroidentificação é composta por cinco membros e suplentes. Já a Comissão Recursal é formada por três membros distintos daqueles que compõem a Comissão de Heteroidentificação. Já o artigo 14 da IN 23/2023 preconiza o respeito à dignidade humana, a garantia de padronização e de igualdade de tratamento entre as pessoas submetidas ao procedimento de heteroidentificação promovido no mesmo certame, bem como a garantia da publicidade e do controle social do procedimento de heteroidentificação, resguardadas as hipóteses de sigilo previstas na instrução normativa. Em relação a laudos, a normativa é expressa em dizer que: não será admitida, em nenhuma hipótese, a prova baseada em ancestralidade (artigo 20 da IN 23/2023, parágrafo 3º). Outro ponto destacado, no artigo 21, é de que a Comissão de Heteroidentificação utilizará exclusivamente o critério fenotípico para aferição da condição declarada pela pessoa no certame. Após o candidato passar pela banca inicial (Comissão de Heteroidentificação) e posteriormente pela banca recursal (Comissão Recursal), e o recurso for indeferido, administrativamente não há mais possibilidade de recurso (artigo 29, parágrafo 1º).

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Alerta de fortes chuvas com rajadas de vento é emitido para Goiás neste final de semana; veja regiões mais afetadas

Chuvas intensas podem variar entre 20 mm e 50 mm por hora, com ventos de até 70 km/h

Alerta de fortes chuvas com rajadas de vento é emitido para Goiás neste final de semana; veja regiões mais afetadas

Os moradores de Goiás devem se preparar para um fim de semana marcado por chuvas intensas e rajadas de vento. A previsão indica que, devido à combinação de calor e umidade, podem ocorrer temporais em diversas regiões do estado, acompanhados de raios e até granizo em alguns pontos.

No sábado, o sol aparece entre nuvens, mas há possibilidade de pancadas de chuva isoladas em várias regiões, segundo o Centro de Informações Hidrológicas, Meteorológicas e Geológicas (Cimehgo). Em Goiânia, a temperatura pode chegar a 33°C, com umidade relativa do ar variando entre 45% e 95%.

Atenção especial para o alerta de risco de chuvas intensas, que podem variar entre 20 mm e 50 mm por hora, com ventos de até 70 km/h. A orientação é que a população fique atenta a possíveis alagamentos, queda de árvores e descargas elétricas.

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Em entrevista ao POPULAR , o gerente do Cimehgo, André Amorim, destaca que esse alerta é um risco potencial e pode acontecer em alguns locais e não simultaneamente em todo o estado.

Esse risco potencial é para que as pessoas fiquem em atenção e entendam que estamos em uma condição que tem um favorecimento para ocorrer esse tipo de tempestade", afirma André.

Previsão por regiões

• Região Norte: Chuva de até 35 mm, temperaturas entre 22°C e 35°C.
• Região Leste: Chuva de até 35 mm, temperaturas entre 17°C e 34°C.
• Região Central: Chuva de até 30 mm, temperaturas entre 19°C e 34°C.
• Região Oeste: Chuva de até 25 mm, temperaturas entre 22°C e 36°C.
• Região Sudeste: Chuva de até 25 mm, temperaturas entre 19°C e 33°C.
• Região Sul: Chuva de até 25 mm, temperaturas entre 19°C e 34°C.

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Segurança de boate acusado de matar cliente com barra de ferro vai a júri popular

Crime ocorreu em maio de 2024. Vítima ficou 28 dias internada antes de morrer

José Henrique Ribeiro da Cunha (à esquerda) e Marcos Antônio Santos Xavier (vítima, à direita)

José Henrique Ribeiro da Cunha (à esquerda) e Marcos Antônio Santos Xavier (vítima, à direita) (Divulgação/Polícia Civil)

O segurança de uma boate acusado de matar um cliente com golpes de barra de ferro na cabeça vai a júri popular. O caso ocorreu após uma discussão entre o suspeito, José Henrique Ribeiro da Cunha, e a vítima, Marcos Antônio Santos Xavier, em maio de 2024, em Goiânia.

A decisão é do juiz Jesseir Coelho de Alcântara, da 3ª Vara dos Crimes Dolosos Contra a Vida e Tribunal do Júri de Goiânia, que acatou o parecer do Ministério Público de Goiás (MP-GO). No documento, o magistrado alega que entendeu que há indícios suficientes de autoria e materialidade para que o caso seja avaliado pelo Conselho de Sentença.

A reportagem tentou contato com a defesa do acusado, mas não obteve retorno até a última atualização desde texto.

Relembre o caso:

Segundo a Polícia Civil (PC), o crime ocorreu na madrugada do dia 11 de maio de 2024, por volta das 5h, em frente ao estabelecimento Bar e Recanto do Norte, no Setor Garavelo B, em Goiânia. De acordo com o divulgado pela polícia na época, a vítima tentou entrar na boate, mas foi impedida pelo segurança por não portar documento de identidade. Após a recusa, Marcos Antônio permaneceu na rua, na companhia de um amigo.

Momentos depois, José Henrique teria ordenado que ele saísse da frente do estabelecimento, mas Marcos Antônio negou. Diante disso, o segurança desferiu um golpe com uma barra de ferro contra a cabeça da vítima. Marcos Antônio caiu ao chão em estado convulsivo e foi socorrido ao Hospital de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Ele permaneceu internado por 28 dias, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no dia 8 de junho de 2024.

Decisão judicial

Para o Ministério Público o crime teve motivação fútil, pois o segurança teria atacado a vítima apenas por ela ter se recusado a deixar o local, que se tratava de uma via pública. A defesa, por outro lado, alegou que José Henrique agiu em legítima defesa, pois teria sido agredido pela vítima e por seu acompanhante antes do golpe fatal, conforme o documento divulgado pelo Tribunal de Justiça de Goiás.

No entanto, na decisão, o juiz Alcântara destacou que o laudo cadavérico comprovou a causa da morte como traumatismo cranioencefálico por instrumento contundente. Além disso, considerou que há indícios suficientes para levar o réu a julgamento por homicídio.

Prisão

A prisão preventiva de José Henrique foi decretada em 20 de setembro de 2024 e cumprida no dia seguinte. O magistrado justificou a medida como necessária para garantir a ordem pública e a regular condução do processo.

IcEconomia

Emprego

Empresas oferecem 40 vagas de emprego em Goiás

Há oportunidades para auxiliar de serviços gerais, auxiliar de expedição, estoquista, representante comercial e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar

Pessoa preenchendo uma carteira de trabalho.

Pessoa preenchendo uma carteira de trabalho. (Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Veja as vagas de emprego disponíveis em Goiás nesta sexta-feira (21). Há oportunidades para auxiliar de serviços gerais, auxiliar de expedição, estoquista, representante comercial e muito mais. Confira os prazos e como se candidatar.

Veja as vagas disponíveis:

Goiânia

Prest Service Engenharia

Total de vagas oferecidas: 4 vagas
Cargos oferecidos:

01 vaga para técnico em eletrônica e comando
01 vaga para encanador de rede de incêndio
01 vaga para auxiliar de serviços gerais
01 vaga para ajudante de eletricista

Prazo para se inscrever: imediato
Salário: compatível com a função
Como se candidatar: marcar entrevista pelo telefone (62) 99976-8917
Contato: (62) 99976-8917 com Pedro Fernandes

Itambé Alimentos LTDA

Total de vagas oferecidas: 01 vaga
Cargo oferecido:

01 vaga para auxiliar de expeição (PCD)

Prazo para se inscrever: até 22/03/2025
Salário: inicial R$ 1.610,00 + vale alimentação R$ 550,00 + vale transporte + refeitório na indústria + plano de saúde unimed nacional + plano odontológico + seguro de vida + kit escolar + auxílio creche + wellhub + plr - participação de lucros e resultados
Como se candidatar: enviar currículo para o e-mail rh.goiania@br.lactalis.com
Contato: (62) 4012-1817

Oleoduto Com De Lubrif e Filtros LTDA

Total de vagas oferecidas: 3 vagas
Cargos oferecidos:

02 vagas para trocador de óleos
01 vaga para estoquista/ almoxarife

Prazo para se inscrever: imediato
Salário: compatível com a categoria + gratificação
Como se candidatar: enviar currículo para o e-mail oleodutolub@gmail.com
Contato: (62) 98545-5345

Unicom

Total de vagas oferecidas: 30 vagas
Cargo oferecido:

30 vagas para consultor de vendas

Prazo para se inscrever: até o dia 19/04/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: enviando o currículo no Whatsapp (62) 98191‑9614
Contato: (62) 98191‑9614

Piracanjuba

Grão Dourado Indústria e Comércio

Vagas oferecidas: 2 vagas
Cargo oferecido:

02 vagas para representante comercial

Prazo para se inscrever: até o dia 20/04/2025
Salário: a combinar
Como se candidatar: encaminhar o currículo para o WhatsApp (64) 9 9226-1001
Contato: (64) 99226-1001 / (64) 99968-0025