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Polícia abre inquérito contra deputado de Goiás por homofobia

Justiça seguiu parecer do MP que apontou que o suposto crime de homofobia não tem ligação com o cargo de Amauri Ribeiro na Assembleia. Logo, ele é investigado como cidadão comum

Modificado em 20/09/2024, 03:49

Imagem que deu origem ao inquérito foi publicada em abril deste ano

Imagem que deu origem ao inquérito foi publicada em abril deste ano (Reprodução)

A Polícia Civil de Goiás instaurou um inquérito para investigar o deputado estadual Amauri Ribeiro (União Brasil) pelo suposto crime de racismo por homofobia. O procedimento policial vem após entidades LGBTQ+ representarem contra o parlamentar em razão de uma imagem publicada por ele no Instagram que associaria gays a algo nocivo.

A imagem em questão foi publicada no dia 4 de abril deste ano, nos stories de Ribeiro. Ela mostra um braço negro com um desenho de arco-íris (que simboliza a comunidade LGBTQ+), e uma outra mão, essa branca, segurando a primeira, com os dizeres "Na minha família não!".

A reportagem entrou em contato às 18​h30 desta quinta-feira (1) com a assessoria de Ribeiro, que prometeu se manifestar. Às 8h07 desta sexta (2), o deputado também foi contatado. A reportagem não conseguiu localizar a assessoria do União Brasil, partido de Amauri, sobre este caso.

Inquérito comum

Conforme apurado, entidades e associações ligadas à comunidade gay procuraram a Polícia Civil e denunciaram o deputado pela postagem que, segundo os representantes, tinha cunho homofóbico.

Ainda segundo apurado pela reportagem, uma vez que Ribeiro conta com foro parlamentar, a polícia acionou a Justiça de Goiás sobre a possibilidade do inquérito. No entanto, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) se manifestou pela incompetência do Tribunal de Justiça, já que o suposto ato de homofobia apontado na denúncia não tem relação com o cargo de Ribeiro na Assembleia Legislativa.

A Justiça, então, seguiu o parecer e autorizou o inquérito policial. "O deputado estadual Amauri Ribeiro teria feito publicação em sua rede social Instagram com conteúdo supostamente racista, ofendendo a comunidade LGBTQIA+. Destarte, não se verifica correlação entre a conduta atribuída ao referido autor dos fatos e o efetivo exercício de suas funções como parlamentar, o que justificaria a manutenção dos autos neste Tribunal", argumentou o desembargador Amaral Wilson de Oliveira.

Sendo assim, o caso foi enviado de volta para a Polícia Civil, que investiga o deputado como cidadão comum.

A reportagem entrou em contato com o Grupo Especializado no Atendimento às Vítimas de Crimes Raciais e Delitos de Intolerância (Geacri), que confirmou a instauração do inquérito, mas não quis dar mais detalhes.

Imagem que deu origem ao inquérito foi publicada em abril deste ano

Imagem que deu origem ao inquérito foi publicada em abril deste ano (Reprodução)

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Suspeito de enganar pastor com perfil falso de garota de programa disse à polícia que estava insatisfeito com o líder

Polícia Civil cumpriu mandados de busca e apreensão contra dupla investigada, em Palmas e Paraíso do Tocantins. Suspeito de Paraíso teria publicado conteúdo contra pastor em uma página de notícias

Modificado em 12/03/2025, 15:09

Viaturas da Polícia Civil do Tocantins

Viaturas da Polícia Civil do Tocantins (Reprodução/SSP-TO)

Um dos suspeitos de criar um perfil falso de garota de programa para enganar um pastor de igreja de Paraíso do Tocantins , região central do estado, estava insatisfeito com as atitudes do líder religioso com os fiéis. É o que apurou a investigação da Polícia Civil dentro da Operação Unfollow .

A ação foi realizada na manhã desta terça-feira (11) e cumpriu mandados em Paraíso e em Palmas. Os alvos foram um homem de 26 anos e outro de 39. Os nomes não foram divulgados e o Daqui não conseguiu contato da defesa deles.

Conforme o delegado Antônio Onofre, responsável pelo caso, o mais novo frequentava a igreja que o pastor congregava, mas passou a não aceitar a forma de trabalho da vítima.

Esse fiel relatou que não estava gostando da congregação do pastor, que segundo ele não concordava com algumas atitudes, acreditava que a conduta do pastor em ficar sabendo dos fatos dos fiéis era errado. Ele chegou a falar que quem tivesse que viajar tinha que comunicar o pastor", explicou o delegado.

Conforme apurado pela polícia, o investigado enganou a vítima se passando por uma garota de programa em uma rede social. Para alimentar a conta, o suspeito usou fotos de uma pessoal real. De acordo com o delegado, se trata de uma mulher que vende conteúdo adulto e que mora de em outro país.

Após o pastor ter interação com o perfil, ele e o suspeito de 39 anos, que tem uma página de notícias, publicaram o conteúdo obtido na íntegra. "O suspeito de Palmas criou o perfil fake e o de Paraíso foi responsável por divulgar as imagens na íntegra", disse o delegado.

Conforme a polícia, a vítima não responde a nenhum processo criminal. A igreja onde ele congregava chegou a divulgar uma nota informando que ele foi afastado das atividades que desenvolvia "em decorrência de um escândalo sexual". A nota da igreja também afirmava que o líder religioso e a família estavam recebendo "apoio e cuidado para restauração".

O suspeito de 26 anos já não congregava na mesma igreja do pastor desde o fim de 2024. No momento que os policiais foram até a casa dele, estava preparando para se mudar para Manaus (AM). Ele prestou depoimento, em que confessou o envolvimento e a motivação. Também foi liberado para seguir viagem.

No cumprimento do mandado a polícia apreendeu eletrônicos dos suspeitos, mas não houve prisões. Eles vão responder em liberdade por crimes de divulgação de imagem íntima não autorizada e calúnia qualificada. Se forem condenados, as penas podem chegar a 11 anos de prisão, conforme o delegado.

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Homem é preso por esfaquear companheira e ir esperar vítima receber alta de hospital, diz PM

Vítima teve ferimentos no braço e pescoço. Equipe médica do hospital informou à Polícia Militar sobre a localização do suspeito

Modificado em 11/03/2025, 16:45

Viaturas da Polícia Militar

Viaturas da Polícia Militar (Reprodução/2º BPM)

Um homem de 36 anos foi preso por suspeita de tentar matar a própria companheira com golpes de arma branca. O crime aconteceu em Guaraí, na região centro-norte do estado. Após a agressão, o suspeito teria ficado nas proximidades do hospital esperando a vítima receber alta, segundo a polícia.

Conforme a Polícia Militar (PM), a vítima tem 40 anos e sofreu perfurações no braço e no pescoço. Ela deu entrada no Hospital Regional de Guaraí na segunda-feira (10).

A PM foi chamada pela equipe do hospital, informando que o suspeito estava nas proximidades da unidade de saúde esperando a mulher receber alta e sair. Após buscas na região, o homem foi localizado na Praça do Povo e acabou preso.

Suspeito e vítima foram levados para a Central de Flagrantes do município. Segundo a PM, o suspeito tem várias passagens pela polícia, incluindo lesão corporal, ameaça, danos, furto e descumprimento de medida protetiva.

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Suspeitos de sequestrar casal para receber R$ 28 mil de resgate são presos em ação da Polícia Militar

Sequestro aconteceu em Ipueiras, região central do Tocantins. Segundo a corporação, um dos suspeitos acabou baleado durante confronto com militares

Modificado em 11/03/2025, 16:04

Crime aconteceu em Ipueiras, na região central do estado

Crime aconteceu em Ipueiras, na região central do estado (Prefeitura de Ipueiras/Divulgação)

Quatro suspeitos foram presos nesta terça-feira (11) por extorsão mediante sequestro em Ipueiras, região centro-sul do estado. Segundo a Polícia Militar, uma pessoa teve os pais sequestrados e chegou a pagar R$ 28 mil pelo resgate. Durante abordagem, um dos suspeitos foi baleado em confronto com a PM e socorrido.

Em entrevista à TV Anhanguera o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Márcio Antônio Barbosa informou que o crime aconteceu na noite desta segunda-feira (10).

Uma pessoa bastante conhecida de Porto Nacional teve seus pais sequestrados em uma cidade próxima, em Ipueiras. Os criminosos exigiram um pagamento de resgate para libertá-las no valor de R$ 28 mil. A vítima acabou fazendo o depósito na conta dos criminosos", disse.

Após a polícia militar ser acionada, os militares conseguiram chegar até a pessoa que tinha recebido a transferência. Com a prisão desse suspeito, foi possível localizar os outros três comparsas. A Polícia Civil informou que os suspeitos têm 21, 19, 28 e 44 anos. Os nomes deles não foram divulgados, por isso o Daqui não conseguiu contato com a defesa deles.

Os suspeitos foram detidos em Porto Nacional, conforme a Polícia Civil.

O comandante afirmou que um dos suspeitos resistiu à prisão durante a abordagem. Houve um confronto com os policiais e o homem foi atingido com um disparo de arma de fogo. Ele foi socorrido pelos Bombeiros.

Segundo a PM, o valor depositado pela vítima foi recuperado. O comandante-geral também informou que os criminosos são da região de Porto Nacional, sendo que um deles é natural da cidade e os outros três de Monte do Carmo.

É uma organização criminosa que vem atuando ali com bastante frequência. Já foram presos inclusive outras vezes e colocados em liberdade. Inclusive com forte indícios de envolvimento de roubos de defensivos agrícolas".

A Polícia Civil informou que os suspeitos teriam praticado sequestro, exigido uma transferência de valores por meio de PIX, além de realizar ameaças durante ao crime. A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que devido a gravidade dos crimes não foi estabelecida uma fiança e por isso, os quatro foram encaminhados à Unidade Prisional de Porto Nacional.

O caso está sendo investigado pela 75ª Delegacia de Silvanópolis, onde a Polícia Civil segue adotando as medidas necessárias para a apuração dos fatos.

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Homem é preso por tentativa de estupro depois de chamar criança de 8 anos para entrar em banheiro, diz PM

Caso aconteceu em Silvanópolis, região central do Tocantins. O homem tentou fugir do local, mas foi preso em flagrante por tentativa de estupro de vulnerável

Modificado em 10/03/2025, 18:03

Viatura da Polícia Militar do Tocantins

Viatura da Polícia Militar do Tocantins (Divulgação/ Ascom 5º BPM)

Um homem de 42 anos foi preso suspeito de tentativa de estupro contra uma criança de 8 anos em Silvanópolis. Segundo a Polícia Militar, a vítima e o homem moravam na mesma casa, mas não são parentes. A criança estava em casa sob os cuidados de um familiar quando o caso aconteceu.

O crime foi registrado no domingo (9). A polícia informou que foi chamada no local pela avó. No dia, ela saiu de casa e deixou duas crianças sob a responsabilidade de uma mulher adulta que é parente das crianças.

Quando retornou, a criança de 8 anos contou que estava sozinha dentro da casa e que o homem teria saído do banheiro pelado e a chamou para entrar no cômodo com ele. O suspeito mora em um quarto nos fundos da casa que possui apenas um banheiro.

A vítima se negou a entrar no cômodo, momento em que o autor saiu do local. Tempo depois, ele voltou e tentou chamar a criança mais uma vez. A menina então saiu de dentro da casa e foi procurar a mulher, que estava na parte externa.

Quando a polícia chegou no local, o suspeito tentou fugir pulando o muro, mas foi capturado pelos militares. Ele foi levado à delegacia em Porto Nacional e autuado em flagrante pelo crime de tentativa de estupro de vulnerável.

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso o Daqui não conseguiu contato com a defesa dele.

Segundo a PM, a criança já havia sido assediada pelo suspeito outra vez e quando a avó tentou confrontá-lo, foi ameaçada com um facão.