Por aterrar Área de Preservação Permanente (APP), dois terrenos na Rua 115, no Setor Sul, são investigados. Os locais ficam nas margens do Córrego Botafogo próximo também ao Córrego Areião. A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Meio Ambiente (Dema) identificou três pontos com sinais de aterramento irregular, incluindo áreas a poucos metros do leito do córrego e trechos situados abaixo do nível natural do terreno. Segundo autoridades ambientais, os aterros teriam sido feitos em área brejosa, historicamente responsável pela retenção natural da água da chuva, o que pode agravar os recorrentes alagamentos registrados na região. O delegado do Meio Ambiente, Luziano de Carvalho, confirmou que instaurou inquérito policial para apurar o caso. “Ali é uma área brejosa, uma área naturalmente preparada para armazenar água. Quando se aterra esse tipo de local, o impacto é permanente. A água deixa de infiltrar e o problema dos alagamentos se torna crônico”, afirmou o investigador.