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Policial filmado atirando em bombeiro após briga de trânsito responderá por tentativa de homicídio

Policial e seu filho foram identificados depois que a polícia analisou as imagens de câmera de segurança do posto de gasolina onde a briga aconteceu

Modificado em 19/09/2024, 00:18

Câmeras de segurança de um posto de gasolina registraram a briga

Câmeras de segurança de um posto de gasolina registraram a briga (Reprodução/Câmeras de segurança)

Um policial que foi filmado atirando em bombeiro depois de se envolverem em uma briga de trânsito em Goiânia, vai responder por tentativa de homicídio. A informação foi confirmada em nota conjunta da Polícia Civil (PC) e do Corpo de Bombeiros Militar (CBM).

Toda briga foi registrada por câmeras de segurança do posto de gasolina e, de acordo com informações da PC e CBM depois de identificar os suspeitos, o delegado da Central de Flagrantes de Goiânia lavrou um auto de prisão em flagrante.

Ainda segundo informações da PC o policial civil que disparou contra o bombeiro militar, irá responder por tentativa de homicídio. Já o filho do policial que também participou da briga está hospitalizado e responderá por lesão corporal.

O Corpo de Bombeiros informou que o militar ferido foi levado consciente ao Hospital de Urgências de Goiânia, onde foi submetido a uma cirurgia e o estado de saúde dele é estável.

Veja a nota conjunta na íntegra:

NOTA CONJUNTA - PC e BM

*PCGO A Polícia Civil de Goiás vem a público informar, com relação a uma briga de trânsito, que resultou em lesão corporal e troca de tiros, ocorrida na manhã de hoje (03/3), em Goiânia, e que envolveu um policial civil aposentado, seu filho e um bombeiro militar, o que se segue:

  • Os envolvidos foram levados à Central de Flagrantes de Goiânia, onde o delegado responsável realizou o devido atendimento e deliberou, conforme seu entendimento jurídico, pela lavratura de auto de prisão em flagrante do policial civil por tentativa de homicídio.
  • O filho do policial encontra-se hospitalizado e responderá por lesão corporal.
  • A PCGO esclarece, por fim, que não coaduna com este tipo de conduta violenta e vai apurar o ocorrido de forma minuciosa, visando o seu pleno esclarecimento.*
  • CBMGO

    *O Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás vem a público informar, com relação a um desentendimento de trânsito, que resultou em lesão corporal e troca de tiros, ocorrida na manhã de hoje (03/3), em Goiânia, e que envolveu um policial civil aposentado, seu filho e um bombeiro militar, o que se segue:

  • Equipes de resgate do CBMGO prestaram atendimento ao bombeiro militar ferido assim que fomos comunicado do incidente.
  • O bombeiro militar foi levado consciente ao Hospital de Urgências de Goiânia, onde foi submetido a uma cirurgia. O estado de saúde dele é estável e torcemos pela sua plena recuperação.
  • O Corpo de Bombeiros Militar lamenta profundamente o episódio ocorrido nesta manhã e ressalta que está prestando todo o suporte necessário ao nosso militar e sua família neste momento delicado.*
  • Entenda o caso:

    A briga aconteceu por volta das 10h da manhã desta sexta-feira (3). Pelas imagens, é possível ver quando a caminhonete encurrala o bombeiro militar, que estava em uma motocicleta, e ele e o filho descem do veículo e partem para cima do homem. O bombeiro tenta fugir, mas é atingido pelos tiros.

    Segundo informações preliminares da TV Anhanguera, a confusão começou depois que o motociclista teria, supostamente, 'fechado' a caminhonete. Um funcionário do local chega a tentar apaziguar a briga, mas não consegue.

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    Criança de cinco anos é baleada enquanto estava na porta de casa em Palmas

    Crime aconteceu no setor Água Fria, na região norte da capital. Vítima foi socorrida e levada para o HGP

    Modificado em 07/01/2025, 14:48

    Viatura da Polícia Civil do Tocantins

    Viatura da Polícia Civil do Tocantins (Divulgação/Polícia Civil do Tocantins)

    Uma criança de cinco anos foi baleada enquanto estava na porta de uma casa na região norte de Palmas. O caso é tratado como tentativa de homicídio e foi registrado na tarde desta segunda-feira (6) no setor Água Fria.

    De acordo com a Polícia Civil, as forças de segurança foram chamadas via 190. Em apoio à ocorrência, a Polícia Militar (PM) apurou que dois homens teriam passado em frente a uma casa e abriram fogo, mas não se sabe quem seria o alvo dos autores.

    A criança, que estava no local, acabou sendo baleada. Ainda não há informações de quantos tiros a atingiram.

    A vítima foi socorrida e levada a princípio para a Unidade de Pronto Atendimento da região norte de Palmas. Depois foi encaminhada para o Hospital Geral de Palmas (HGP).

    A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que 1ª Divisão Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP - Palmas) foi até o local onde aconteceram os disparos para coletar mais informações que possam levar à dinâmica do crime.

    Até a noite desta segunda-feira nenhum suspeito de ter atirado na criança foi identificado ou preso. O JTo pediu informações à Secretaria de Estado da Saúde (SES) sobre o estado de saúde da vítima e aguarda resposta.

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    Sargento que matou PM goiano é indiciado por homicídio

    Soldado foi morto durante briga em bar no Novo Gama. Delegado diz que contradição em oitivas impediu análise da tese de legítima defesa pelo acusado

    Modificado em 17/09/2024, 16:17

    Cãmera de segurança mostrou como foi a briga: na imagem, Jefferson José da Silva (de rosa) no momento em que caiu no chão tentando segurar Diego Purcina pela cabeça; os dois estavam armados no bar

    Cãmera de segurança mostrou como foi a briga: na imagem, Jefferson José da Silva (de rosa) no momento em que caiu no chão tentando segurar Diego Purcina pela cabeça; os dois estavam armados no bar
 (Reprodução)

    O sargento Jefferson José da Silva, de 53 anos, foi indiciado por homicídio com um agravante por motivo fútil pela morte do soldado da PM de Goiás, Diego Santos Purcina, de 30, durante uma briga em um bar no Novo Gama, no entorno do Distrito Federal. Para a Polícia Civil, apesar de ter imagens de câmeras de segurança do local mostrando a sequência de fatos que levou ao crime, não foi possível averiguar a versão dada por Jefferson de que agiu em legítima defesa durante uma confusão generalizada.

    Diego foi morto com um tiro na barriga durante briga no bar na noite do dia 2 de março, um sábado. Ele estava com a esposa em uma mesa de amigos, enquanto o sargento estava em outra, ao lado, todos bem próximos. A Polícia Civil não apontou o que de fato motivou o início da confusão. Pelas imagens, é possível ver que o sargento também se feriu, sangrando.

    Em seu relatório, o delegado Taylor do Nascimento Brito, do Grupo de Investigação de Homicídios (GIH), afirma que sete pessoas se envolveram na briga, que começou entre a mulher de Diego e uma amiga de Jefferson. A vítima foi a quinta pessoa a entrar na confusão e o acusado, a sexta. O sargento deu o disparo quando caiu no chão enquanto era agredido por Diego e um amigo deste. O tiro atingiu o soldado na barriga, e ele morreu no local.

    No vídeo que foi anexado ao processo, é possível ver o momento em que Jefferson cai, e enquanto retira a arma da cintura leva socos primeiro do amigo de Diego e depois da própria vítima. Foram quatro socos da vítima até o sargento conseguir sacar a arma e atirar em sua direção. Junto a eles, neste momento, estavam a esposa de Diego e uma outra mulher não identificada no relatório final do inquérito. Pelo vídeo, durou sete segundos o momento entre a queda, os socos e o disparo.

    O delegado afirma no documento que há provas suficientes para indiciar o sargento por homicídio qualificado por motivo fútil. "As testemunhas envolvidas na briga prestaram depoimentos contraditórios em relação a quem foi o responsável pelo início das agressões, fato que impediu uma análise da tese de legítima defesa alegada pelo interrogado (Jefferson)", afirmou Taylor. Para o delegado, o único fato "comprovado de forma satisfatória" foi o disparo dado durante uma briga generalizada dentro de um ambiente com muitas pessoas presentes.

    Em depoimento na delegacia, Jefferson afirma que deu o disparo "para cessar agressão". "Eu estava sendo agredido já no chão. Eu estava sendo esmurrado (antes de cair), então já estava sem noção de quase nada, com sangue descendo no rosto, e aí o disparo foi para parar com a agressão", afirmou em interrogatório gravado e anexado ao inquérito. Ele também argumenta que se envolveu na confusão para afastar um amigo que estava apanhando.

    Nas imagens é possível ver que Jefferson, ao se aproximar da briga, vai em direção ao soldado, que no momento agredia seu amigo. Em seguida, dá um soco em sua cabeça e é segurado pela esposa da vítima. Antes de se desequilibrar e cair junto com a mulher, o sargento ainda dá mais um soco em Diego e tenta segurá-lo pela cabeça.

    O sargento também foi indiciado por resistência à prisão. De acordo com os policiais militares, ele se recusou a se entregar, de forma que teriam sido necessários dois disparos de arma não-letal para contê-lo.

    Jefferson foi preso em flagrante e levado inicialmente para o presídio militar em Goiânia. Entretanto, a direção desta unidade pediu a transferência do policial para uma similar no Distrito Federal sob argumento de que não tinha condições estruturais de manter a segurança do acusado e que este recebeu ameaças de morte pelos outros internos, todos policiais militares goianos na ativa ou da reserva. A Justiça autorizou a transferência na semana passada.

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    Lutador de artes marciais é preso suspeito de espancar homem em distribuidora de Itaberaí

    De acordo com a Polícia Civil, suspeito já chegou no estabelecimento com "ânimos exaltados" e "provocando clientes"

    Modificado em 20/09/2024, 03:53

    Homem provocou confusão generalizada em estabelecimento comercial

    Homem provocou confusão generalizada em estabelecimento comercial (Reprodução / Polícia Civil de Goiás)

    Um homem conhecido por ser praticante de artes marciais foi preso no último sábado (6), suspeito de tentativa de homicídio e difamação, após uma confusão generalizada em Itaberaí, a 10 quilômetros de Goiânia.

    De acordo com informações da Polícia Civil (PC), o homem chegou no estabelecimento "com os ânimos exaltados, provocando os clientes que ali se encontravam". Na situação, duas mulheres foram agredidas verbalmente pelo suspeito, que ainda tentou tomar o aparelho celular de uma delas. Amigos das vítimas o teriam impedido.

    O homem havia saído da distribuidora e retornado minutos mais tarde com um tijolo nas mãos para atingir as mulheres. Foi quando as pessoas tentaram evitar que ele concluísse as agressões. Então, o lutador direcionou a violência para um homem, o espancando até que ele caísse no chão. O suspeito ainda chutou a cabeça da vítima, que desmaiou.

    A Polícia Civil e a Polícia Militar foram acionadas para conter o homem, que foi preso nas imediações da distribuidora. Ele tinha sangue nas roubas e sapatos, além de ferimentos pelo corpo, por conta das brigas.

    Após passar por exame de corpo de delito, ele foi encaminhado para a Delegacia de Polícia de Itaberaí e autuado em flagrante delito por tentativa de homicídio e difamação. O homem está à disposição da Justiça.

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    Corpo de policial civil é encontrado após três dias de buscas no Lago Serra da Mesa

    Corpo de bombeiros ainda realiza buscas pelo bombeiro aposentado que também desapareceu no naufrágio

    Modificado em 20/09/2024, 00:53

    Operação conta com 28 bombeiros, além de quatro militares Marinha do Brasil

    Operação conta com 28 bombeiros, além de quatro militares Marinha do Brasil (CBMGO)

    Após três dias de buscas, o corpo do policial civil do Distrito Federal (DF), Natair Melo, foi encontrado na madrugada desta segunda-feira (27). O agente e o bombeiro aposentado, Francisco Roque, desapareceram depois que a canoa em que eles estavam naufragou durante uma pescaria na noite da última sexta-feira (24), no Lago Serra da Mesa, na zona rural de Santa Rita do Novo Destino, no Norte goiano.

    Segundo o Corpo de Bombeiros, as equipes ainda procuram pelo bombeiro aposentado, o barco e outros objetos das vítimas. "Todas as equipes ainda permanecem no local para encontrar o subtenente Roque. Temos uma força tarefa composta por 28 bombeiros militares, além de quatro militares da Marinha do Brasil", detalha o comandante da operação, Major Dutra.

    No dia do acidente, a corporação informou que o naufrágio ocorreu por volta das 19h na Fazendo Buriti Queimado e que quatro agentes de segurança pública estavam a bordo da canoa para uma pescaria. Durante um deslocamento, a água entrou na embarcação, que acabou afundando. Dois homens conseguiram nadar até à margem do lago e estão bem.

    "As buscas são ininterruptas, tanto durante o dia quanto no período da noite. Enquanto durante o dia realizamos buscas subaquáticas com mergulhos em profundidades de até 40m, no período da noite fazemos buscas na superfície quando são empregados um sonar de varredura lateral, além do uso de drones. Nossas atividades não cessam", finaliza o Major.