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Prazo para cadastro e recadastro do Passe Livre Estudantil termina neste domingo

Com 48 viagens por mês no total, o cartão pode ser utilizado no transporte coletivo de Goiânia, Região Metropolitana e Anápolis

Modificado em 19/09/2024, 00:24

Cartão que dá direito a 48 viagens gratuitas por mês

Cartão que dá direito a 48 viagens gratuitas por mês (Seds)

O cadastro e recadastro para o Passe Livre Estudantil termina neste domingo (30). Cartão que dá direito a 48 viagens gratuitas por mês tem até o momento, 88.734 inscrições com 79.244 já aprovados. O cartão pode ser usado no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia e de Anápolis. Quem teve o cadastro negado por falta de documentação tem até 31 de maio para informar os dados faltantes.

O início do cadastramento foi em janeiro, e a Superintendência da Criança, Adolescente e Juventude vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Social (Seds), estima que o número de cartões chega a 90 mil no final das inscrições.

De acordo com a Seds o sistema foi modernizado e todos os cartões trocados para melhorar a entrega dos créditos de passagens. Com 48 viagens por mês no total, o cartão pode ser utilizado no transporte coletivo de Goiânia, Região Metropolitana e Anápolis. O saldo do cartão não é cumulativo. Caso o aluno não usar todas as passagens, no mês seguinte é depositada apenas a diferença.

Quem teve o cadastro negado por falta de documentos como comprovante de matrícula, CPF e RG pode regularizar as informações e documentação até o dia 31 de maio. Em Anápolis, os estudantes que já tinham o cartão só precisam atualizar os dados.

Para fazer o cadastro ou recadastro, quem mora na Região Metropolitana deve acessar o site juventude.go.gov.br. Já os estudantes de Anápolis devem ir na sede da Urban, na Secretaria Municipal de Integração Social, Cultura e Esportes, localizada na Rua General Joaquim Inácio, n° 206.

Para mais informações foram disponibilizados os seguintes telefones:

(62) 3201-9788
WhatsApp
(62) 3201-9748
(62) 98306-0294
Redemob
0800.648.2222

Veja abaixo a lista de municípios assistidos pelo benefício:

Abadia de Goiás
Anápolis, Aparecida de Goiânia
Aragoiânia
Bela Vista de Goiás
Bonfinópolis
Brazabrantes
Caldazinha
Goianápolis
Goiânia
Goianira
Guapó
Hidrolândia
Nerópolis
Nova Veneza
Santo Antônio de Goiás
Senador Canedo
Terezópolis
Trindade

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Confusão marca 1º dia útil em terminal provisório

No primeiro dia útil de funcionamento do terminal provisório da Praça A teve confusão entre os usuários do transporte

Terminal Praça A

Terminal Praça A (Mantovani Fernandes)

O primeiro dia útil de funcionamento do terminal provisório da Praça A, no Setor Campinas, em Goiânia, foi marcado por confusão entre os usuários do transporte público da região metropolitana. Desde sábado, o novo local recebe as linhas de ônibus do terminal antigo, que vai passar por reforma até dezembro.

Alguns usuários contaram à reportagem da rádio CBN Goiânia que perderam compromissos por não conseguirem chegar a tempo. À equipe, a universitária Gabriele Maciel contou que perdeu uma prova e que vai precisar pagar R$ 150 para reaplicação do exame. Isso porque, segundo ela, o ônibus que pegava passava em frente a faculdade dela.

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Como ficou

O embarque e desembarque de passageiros ficou dividido em duas plataformas, A e B. As linhas 113 e 118 ficaram na área B e as demais, na área A. Com exceção dos passageiros do Eixo Anhanguera, que devem embarcar na Estação Hemocentro. A funcionária pública Esmeralda Gomes disse à CBN que as obras são importantes, mas "deveria estar melhor organizado". Funcionários da Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC) davam informações sobre as mudanças nas plataformas.

O local provisório conta com bilheteria onde é possível fazer o cartão Sitpass, que dá acesso aos ônibus e plataformas. Usuários que não possuíam o cartão reclamaram de ter que pagar nova passagem com o novo terminal.
A mudança impactou também os comerciantes que trabalhavam no interior do terminal. Alguns deles ocuparam as calçadas próximas ao terminal provisório. Os comerciantes colocaram as bancas improvisadas com mesas e ficaram sob o sol. Já o trânsito na Avenida Anhanguera ficou mais lento na região por causa do embarque e desembarque de passageiros que agora é feito na via.

Com informações da CBN Goiânia

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Paço vai instalar semáforos para priorizar ônibus

Prefeitura vai fechar parceria com consórcio das empresas do sistema de transporte coletivo, que vai assumir e controlar a semaforização inteligente na capital. Projeto começa pelo Eixo Anhanguera, em março

Modificado em 25/01/2025, 11:17

Na Avenida Anhanguera, ônibus pegam “onda verde”: sincronização a ser implantada deve agilizar transporte

Na Avenida Anhanguera, ônibus pegam “onda verde”: sincronização a ser implantada deve agilizar transporte (Wildes Barbosa / O Popular)

A instalação de semáforos inteligentes em Goiânia, que deverão priorizar os ônibus dos principais eixos de transporte da capital, deve começar em março, no Eixo Anhanguera (Leste-Oeste), a partir de parceria com o consórcio das empresas concessionárias do sistema de transporte coletivo metropolitano (Redemob). O modelo, no sistema BRT (Bus Rapid Transit, na sigla em inglês para "trânsito rápido de ônibus"), vem sendo chamado de metronização, visto que se assemelha com o transporte via metrô, com paradas apenas nas estações. A cidade não possui sincronização semafórica desde 2019, quando também começou a falar na instalação dos semáforos inteligentes, o que nunca ocorreu. A gestão anterior tentou licitar a aquisição dos equipamentos e a construção da central de controle, mas os processos foram vistos como irregulares pelo Tribunal de Contas dos Municípios de Goiás (TCM-GO).

Pela agilidade de conseguir ter o serviço sem a licitação, a gestão atual decidiu pela parceria com a Redemob, o que depende ainda de resolver pendências jurídicas. A principal questão é como colocar o serviço de semaforização como elemento do transporte coletivo, visto que atualmente ele é ligado à Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET). A ideia inicial seria fazer uma alteração na Lei Complementar 169/2021, que reformula e disciplina a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC), para inserir a parte semafórica como um elemento da rede.

Após isso, seria necessário fazer um termo de convênio enFtre o município de Goiânia com a RedeMob, via Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos (CMTC). Será um acréscimo no contrato que a Prefeitura já possui com o consórcio para a realização do serviço de transporte e, mais recentemente, de revitalização da infraestrutura do sistema, como dos pontos de embarque e dos terminais de ônibus do Eixo Anhanguera. A previsão é que os ônibus no Eixo Anhanguera, que hoje possuem velocidade média de 15 km/h, possam chegar a até 21 km/h em média com a implantação do novo modelo semafórico.

O prefeito Sandro Mabel (UB) explica que, com esse sistema, os ônibus dos corredores de Goiânia vão parar nas estações e os semáforos próximos já se prepararão para abrir o fluxo para o transporte coletivo. "Ele encosta na estação, vai ter tempo de parada, tem tempo de saída, como funciona no metrô. Ele vai ter um monitor que vai dizer se é para acelerar ou para ele atrasar, porque o sinaleiro já enxergou que ele saiu. Todos os caminhos até a próxima estação ele já enxergou e sabe que o ônibus está vindo. Ele começa a abrir os sinais para que o ônibus possa passar naquela velocidade, com isso o trânsito anda na mesma velocidade, toda a semaforização estará sincronizada", relata.

Mabel estima que toda a semaforização será sincronizada em dois anos e também dentro do acordo com a Redemob, que usará sua central de controle operacional, que atua no sistema de transporte coletivo, incrementada com a semaforização. Já durante a campanha, o então candidato a prefeito negociou com as concessionárias e havia uma ideia de até mesmo incluir a semaforização de Aparecida de Goiânia. Não está definido ainda como será a remuneração do sistema, se o custo será incluído na tarifa técnica, que é o meio de remuneração do sistema, com uma complementação para a capital ou se será feito um acordo à parte. Há a ideia de utilizar receitas, como do estacionamento rotativo pago (Área Azul), para ajudar a pagar esse complemento.

Segundo a Secretaria de Engenharia de Trânsito de Goiânia (SET), o projeto é para que a cidade tenha "o parque semafórico mais moderno e tecnológico do País, dando prioridade para o transporte público". "O transporte coletivo irá comandar o trânsito em nossa cidade e para isso novas tecnologias para criar soluções que tragam fluidez ao trânsito, como a tão pedida onda verde, por exemplo", informa a SET. No momento, os técnicos da secretaria estão "fazendo levantamento, conversando com fornecedores e fazendo uma apuração no que diz respeito a custos" para o serviço.

O acordo a ser realizado com a RMTC Goiânia tem como vantagem, de acordo com a SET, "justamente os investimentos no processo de compra, manutenção e operação, sendo feito por uma entidade privada", o que, para a secretaria, agiliza, traz inovação e redução drástica de custos. Atualmente, Goiânia tem 863 interseções com controle semafórico, que são controladas por 820 equipamentos, sendo que alguns são controlados por um mesmo equipamento, em parte dos setores Bueno e Marista. Há a intenção também de ampliar a quantidade de pontos semaforizados na capital.

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Paço faz proposta final a moradores por desapropriação

Prefeitura oferece área no Setor Faiçalville a ocupantes irregulares da Avenida Rio Verde, no Parque Amazônia, para abrir espaço para corredor exclusivo

Modificado em 04/11/2024, 08:59

Área na Avenida Rio Verde, no Setor Parque Amazônia, entre a Rua Muiraquitã e a Avenida José Rodrigues de Morais Neto, onde cerca de 20 famílias estão em situação irregular

Área na Avenida Rio Verde, no Setor Parque Amazônia, entre a Rua Muiraquitã e a Avenida José Rodrigues de Morais Neto, onde cerca de 20 famílias estão em situação irregular (Wesley Costa)

A Prefeitura de Goiânia fez a última oferta por um acordo com os moradores de uma área na Avenida Rio Verde, no Setor Parque Amazônia, entre a Rua Muiraquitã e a Avenida José Rodrigues de Morais Neto. As moradias são irregulares, mas as ocupações ocorrem há cerca de 40 anos. No entanto, há a necessidade de retirar as construções do local para a realização do trecho 1 do BRT Norte-Sul, entre os terminais Isidória, em Goiânia, e Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia. O Paço Municipal se comprometeu a ceder uma área no Setor Faiçalville, a 6,5 quilômetros do local. A área, de 4 mil metros quadrados (m²), geraria lotes de 200 m² para cerca de 20 famílias que estão em situação irregular.

Os moradores têm até o próximo dia 7 para responder se aceitam ou não a proposta. No entanto, eles relatam que não possuem condições financeiras para construir novas residências e que, por isso, receber apenas o lote faria com que eles tivessem que morar com situações improvisadas, como barracas de lona. "A Prefeitura está criando uma favela, praticamente. Essas pessoas vão morar em pedaços de madeira ou lona, não possuem condições de construir. Muitas famílias lá recebem auxílios do governo. Vão dar um lote seco e mais nada", conta Wagner Ferreira, advogado de três moradores do local. Ele relata que ainda tenta que as pessoas recebam casas prontas ou um recurso financeiro para a construção.

A dona de casa, Eula dos Santos Cordeiro da Silva, de 53 anos, está há 42 no local, onde se mudou ainda criança com sua mãe. "Quando me casei, morei de aluguel aqui perto, mas quando minha mãe faleceu, me mudei para a casa dela porque não conseguia pagar mais o aluguel", conta ela, que recebe Bolsa Família, além da renda do trabalho do marido e do filho mais velho. "É difícil eles darem só o lote e mais nada. A gente não consegue construir, não temos dinheiro para o material e teria que pagar alguém para construir também", relata. O irmão, Edvaldo dos Santos Cordeiro, também mora no mesmo lote, em uma casa no fundo. "Ele também não consegue construir, tem enfisema pulmonar. A gente queria ter uma casa, para sair daqui e ir direto para lá."

Eula relata que a maioria dos moradores dos lotes na região não possuem condições de construir uma casa do zero, e que muitos possuem problemas de saúde. "Coloquei nas mãos de Deus e estou confiando nele. Não vamos resolver nada mesmo, não adianta preocupar. Minha casa está toda rachando, não iam pagar nem R$ 20 mil por ela", diz a moradora. Ferreira explica que se os moradores não aceitarem a proposta do Paço, os processos voltam para as áreas de origem, em que muitos já possuem ordem de despejo. O procurador geral do município (PGM), José Carlos Issy, lembra que o cadastro municipal para moradia tem 40 mil pessoas e que ceder residências para os moradores da Avenida Rio Verde seria injusto com as que estão esperando.

Negociação

"Existe um limite do que a gente consegue conceder, se não vou estimular invasões. A proposta é para que a gente resolva isso mais rápido e sem que ocorra traumas", salienta o procurador ao explicar que, juridicamente, não haveria necessidade de ceder nada aos moradores do local, já que ocupam uma área pública irregularmente. O procurador que acompanha o caso, Brenno Kelvys, reforça que o município ofereceu lotes com infraestrutura já instalada para as famílias, além do devido acompanhamento social. "Lembrando que é uma conciliação, sendo que se as partes não aceitarem, os processos de reintegração de posse retomarão seu regular trâmite. É uma boa possibilidade de acordo para as famílias afetadas para que haja uma desocupação voluntária."

Kelvys ressalta que não há condições do município ceder algo além do que está propondo. "A região é bem localizada e, em regra, quem invade área pública não tem direito a indenização, nos termos da súmula 619 do Superior Tribunal de Justiça. O que o município tem por objetivo é conciliar e conceder imóvel a essas famílias para que a desocupação seja voluntária e menos traumática. Infelizmente, não há recursos orçamentários e também não há possibilidade na lei local de concessão de valores para essas situações", explica. Issy afirma ainda que o BRT Norte-Sul é uma construção metropolitana, como o sistema de transporte coletivo, que beneficia toda a região, mais especificamente Aparecida de Goiânia.

"Nós estamos cedendo a parte mais cara, que é o lote. Estamos tentando chamar os outros entes para essa situação, acho que tem de ser um esforço coletivo. Seria mais fácil se o judiciário fizesse essa convocação, do Estado e até da União, que ambos possuem programas para essa situação", afirma o procurador geral sobre a expectativa dos moradores de ter algo além do lote. A área cedida pela Prefeitura, caso seja aceita pelos moradores, é localizada na Rua F51, com destinação inicial para ser um bosque. Mais abaixo há outra área municipal, de cerca de 7 mil m² com a previsão de ser uma praça.

Obra

Para a construção deste trecho do BRT Norte-Sul, já foi desapropriada área do antigo Colégio Estadual Parque Amazônia, também na Avenida Rio Verde, ainda em 2015. O caso foi polêmico à época, já que o local havia acabado de receber uma nova quadra de esportes e, além disso, os estudantes tiveram de mudar de localização para estudar e nem todos para uma mesma instituição. A negociação para a desapropriação da área ocupada irregularmente pelos moradores já ocorre há tempos e o município alega que esta é uma das razões para a demora da construção do trecho 1 do BRT Norte-Sul.

A obra, no entanto, chegou a ser licitada e iniciada em 2020, mas abandonada em dezembro de 2021, com 8% de execução. Desde então, o Paço Municipal trabalha para lançar um novo processo licitatório. Apenas em abril deste ano houve a aceitação da Caixa Econômica Federal para que o certame fosse realizado, já que ele possui verba federal, via Orçamento Geral da União (OGU). O processo está na Secretaria Municipal de Administração para ser publicado.

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Terminal Praça da Bíblia muda pontos de embarque para passar por reforma

Passageiros terão de utilizar novos locais para tomar e deixar ônibus a partir deste sábado (21). Obra terá duração de 1 ano

Modificado em 04/11/2024, 08:46

Terminal Praça da Bíblia: intervenção integra projeto de reestruturação

Terminal Praça da Bíblia: intervenção integra projeto de reestruturação
 (Wesley Costa)

++GABRIELLA BRAGA++

Passageiros do transporte coletivo que utilizam o Terminal da Praça da Bíblia, no Setor Leste Universitário, em Goiânia, terão de utilizar novos pontos de embarque e desembarque a partir deste sábado (21), quando terá início a reforma do espaço. A previsão é que seja finalizada em um ano. A intervenção faz parte do projeto de reestruturação do transporte público, anunciado em janeiro, com proposta de reforma nos terminais e estações do Eixo Anhanguera.

A estrutura provisória para atendimento dos usuários está montada nas proximidades do terminal. Serão oito áreas, contadas de A a H, entre a Avenida Independência, Praça da Bíblia, e a Avenida Laurício Pedro Rasmussem (veja quadro). Além disso, uma linha especial estará em funcionamento para levar os passageiros, gratuitamente, para a Estação Universitária, situada em frente à Secretaria de Estado da Educação de Goiás (Seduc), entre a Avenida Anhanguera e a 5ª Avenida.

De acordo com a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivo (CMTC), as estruturas provisórias serão todas cobertas, com iluminação fotovoltaica, câmeras de monitoramento, base do Batalhão de Terminais da Polícia Militar do Estado de Goiás (PM-GO), além de banheiros e serviços de compra de créditos e recarregamento do Bilhete Único. Também haverá profissionais para orientação dos passageiros.

"Toda estrutura de informação também foi preparada para que os passageiros tenham o mínimo de contratempos. Mapas com orientação dos locais de parada das linhas, placas e totens de informação nos locais de parada dos ônibus e em seus arredores foram instalados, além de distribuição de panfletos explicativos por uma equipe do RedeMob Consórcio", cita a CMTC, em nota conjunta com a Secretaria-Geral de Governo de Goiás (SGG). Também não é descartada a possibilidade de ajustes nos primeiros dias de operação na estrutura provisória.

Ainda conforme a companhia, haverá mudanças para o embarque nos ônibus nos novos pontos. A entrada, agora, será pela porta dianteira, com validação da viagem no sistema do ônibus. Já no Eixo Anhanguera, os usuários terão a opção de se deslocar até a Estação Vila Bandeirantes, entre as ruas 5 e 6, no setor homônimo, a cerca de 400 metros. Há também a opção de utilizar a linha especial até a Estação Universitária.

O jornal questionou à CMTC o valor da obra, mas não obteve resposta até o fechamento desta matéria.

Projeto Nova RMTC

A reforma do Terminal Praça da Bíblia integra o projeto Nova Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (Nova RMTC) anunciado pelo Governo de Goiás em janeiro deste ano. Ao todo, serão R$ 1,6 bilhão em investimentos do tesouro estadual, além de recursos das prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Trindade e Goianira, e das concessionárias do transporte público, para a reestruturação do serviço.

Durante o anúncio do investimento, foi apresentado que 1,2 mil veículos serão substituídos. Além disso, toda a frota do Eixo Anhanguera será eletrificada e os terminais e estações serão reformados. A previsão é que a reestruturação do Eixo será totalmente concluída até o fim de 2025. Além do Terminal Praça da Bíblia, o Terminal Novo Mundo já está em obras desde janeiro e deve ser concluído até dezembro. Outros quatro terminais -- Praça A, Padre Pelágio, Dergo e Senador Canedo -- também receberão a reforma.

Até o momento, foram concluídas as intervenções em cinco estações do Eixo Anhanguera, chamado também de BRT Leste Oeste, nos moldes das plataformas do BRT Norte Sul, inaugurado no fim de agosto. São elas a estação do Lago das Rosas, Anhanguera, Vila Bandeirantes, Universitária e Hemocentro. Na ocasião da entrega desta última, o vice-governador Daniel Vilela (MDB) informou que "todas as 19 estações do Eixo Anhanguera serão reformadas ao longo dos próximos meses".