Geral

Prefeitura fixa 31 de agosto para início da operação do BRT Norte-Sul

De 60 ônibus novos para o sistema, 10 são elétricos. Força-tarefa de duas secretarias municipais põe em funcionamento semáforos de cruzamentos do corredor

Modificado em 17/09/2024, 17:19

Ônibus novos chegam para compor frota do Sistema BRT da região metropolitana

Ônibus novos chegam para compor frota do Sistema BRT da região metropolitana
 (Fábio Lima)

Depois de idas e vindas durante anos e conforme havia anunciado para este mês, a Prefeitura de Goiânia bateu o martelo para 31 de agosto como a data de início da operação no corredor BRT Norte-Sul. Nesta terça-feira (20), foram entregues 60 ônibus novos para compor a frota que fará a rota pelos principais eixos. Dez dos veículos são elétricos, do modelo Super Padron, e os demais são a diesel. Todos têm portas de ambos os lados, para facilitar o embarque e desembarque nas diversas estações do sistema.

Segundo informações da Prefeitura, os ônibus novos já devem fazer o trajeto original do corredor, "de ponta a ponta" -- ou seja, do Terminal Recanto do Bosque, na região noroeste da capital, até o Terminal Veiga Jardim, já no município de Aparecida de Goiânia. A preocupação, no caso, recairia sobre a adaptação dos veículos para fazerem o trajeto fora das alturas estabelecidas pelas plataformas, já que nem todos os terminais estão concluídos.

A solução para esse desafio está nas portas de ambos os lados da carroceria: as duas portas do lado esquerdo (o do motorista) servirão para os embarques e desembarques nas plataformas, enquanto as três portas do lado direito atenderão as paradas convencionais.

Semáforos

Equipes de duas pastas da gestão municipal -- a Secretaria de Mobilidade (SMM) e a Secretaria de Obras (Seinfra) -- trabalhando para concluir as adequações no corredor BRT Norte-Sul, de modo que a entrega prevista ocorra sem transtornos. Ao longo do trajeto do Terminal Recanto do Bosque, já 100% concluído, até o Terminal Isidória, na região sul e entregue pela Prefeitura de Goiânia há dois anos, 120 semáforos foram instalados. A expectativa é de que o tempo do trajeto dos passageiros que usufruírem da linha entre os dois pontos seja bastante reduzido, já que os semáforos deverão priorizar o transporte coletivo.

A SMM colocou em operação semáforos em oito cruzamentos no entorno da Praça Cívica, no Consórcio BRT Norte-Sul. Segundo a pasta, a medida servirá para aumentar a segurança e a mobilidade tanto para pedestres quanto para motoristas que circulam pela região. A configuração semafórica prioriza o transporte coletivo e os pedestres, garantindo que as travessias se deem de forma mais segura e protegendo os usuários mais vulneráveis do trânsito.

Paralelamente à conclusão do BRT Norte-Sul, a Prefeitura tem implementado projetos de reordenamento viário, com foco na melhoria do trânsito para veículos particulares e transporte coletivo, promovendo uma organização eficiente das vias públicas e beneficiando todos os atores envolvidos na mobilidade urbana da capital.

Terminais

Os novos ônibus, entregues nesta terça-feira, terão na rota o Terminal de Integração Rodoviária Paulo de Siqueira Garcia, nas imediações da Praça do Trabalhador. Esse terminal tem cobertura de mais de 5 mil metros quadrados e capacidade para atender 12 mil usuários por dia, devendo se consolidar como o mais importante ponto de integração para o sistema de transporte público na região metropolitana.

Outro destaque para a mobilidade urbana é o Terminal de Integração Rodoviária Hailé Pinheiro, recentemente inaugurado, no Setor Urias Magalhães. Localizado no Complexo Viário Iris Rezende, Setor Urias Magalhães, no encontro da Goiás Norte com a Perimetral Norte, o terminal possui 5.539 metros quadrados e deve receber até 8 mil usuários por dia.

Apresentação de ônibus novos destaca tecnologia

Em solenidade na manhã desta terça-feira (20), o governo estadual fez a entrega de 60 novas unidades para a frota metropolitana de transporte coletivo. Os novos ônibus devem atender ao Sistema BRT, que engloba o Eixo Anhanguera e o Corredor BRT Norte-Sul. Dez deles são elétricos e têm uma velocidade máxima de 60 km/h, com capacidade para transportar até 94 passageiros, sendo 40 sentados e 54, em pé. Os veículos a diesel comportam até 103 pessoas, com 38 assentos disponíveis.

Os ônibus têm 23 metros de comprimento e são considerados pela gestão "altamente tecnológicos" -- são equipados com ar-condicionado, wi-fi e sistema de reconhecimento facial. Além disso, todos possuem sistemas modernos de segurança e conforto, incluindo climatização, revestimento antiderrapante no assoalho, bloqueador de portas, tomadas USB, campainha sem fio e monitoramento por câmeras internas. Também possuem um sistema de sonorização que anuncia a próxima parada, garantindo uma experiência mais segura e agradável para os usuários.

Durante a entrega, o secretário-geral de Governo, Adriano da Rocha Lima, disse que, com os novos ônibus, a frota do transporte coletivo "está sendo aumentada em cerca de 30% em relação ao que tem circulando", declarou.

A nova frota já havia sido anunciada pelo secretário em maio, quando ele disse que haveria a substituição dos ônibus da Metrobus, com a aquisição de 230 novos veículos, 80 deles elétricos. A expectativa é de que a frota do Eixo Anhanguera seja completamente substituída até dezembro.
À época, o secretário ainda explicou que não só os ônibus, mais outros veículos que atendem as demandas governamentais seriam substituídos por aqueles que funcionam à base de biocombustível, de forma elétrica híbrida com etanol ou biodiesel, ou completamente elétricos. A medida foi determinada na Política Estadual de Combustíveis de Goiás, sancionada pelo governador Ronaldo Caiado (UB). Rocha Lima esclareceu que a medida visa garantir a redução de emissão de carbono e estimular a produção desses veículos e utilização.

A nova frota integra uma das etapas de execução do projeto Nova Rede Metropolitana do Transporte Coletivo (Nova RMTC), com investimentos de R$ 1,7 bilhão por parte do governo de Goiás, em parceria com as prefeituras de Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goianira, Senador Canedo e Trindade -- por meio do subsídio à tarifa do transporte -- e com contrapartida do consórcio das empresas que operam o sistema.

A aquisição dos ônibus elétricos, a infraestrutura e o custo operacional é entre 25% e 30% mais caro do que os veículos a combustão para o uso no sistema de transporte coletivo urbano na região metropolitana de Goiânia. Essa relação foi calculada após cinco meses de testes de dois ônibus elétricos que operaram na linha 025, que liga os terminais Isidória e Bandeiras, na capital. Mesmo assim, a Rede Metropolitana de Transportes Coletivos (RMTC) aposta no uso da eletromobilidade para atrair passageiros ao transporte coletivo, sob as vantagens de ter veículos de menor desgaste ao meio ambiente e que proporcionam maior conforto ao usuário, sem aumento na tarifa, com os custos absorvidos pelo subsídio pago por governo e prefeituras.

Geral

Novo acesso da Avenida Castelo Branco à Marginal Cascavel começa a ser construído neste sábado, diz Prefeitura

A requalificação do corredor viário faz parte do Plano Nova Mobilidade, que envolve intervenções em diferentes avenidas da cidade, informou a administração municipal

Novo acesso da Avenida Castelo Branco à Marginal Cascavel começa a ser construído neste sábado, diz Prefeitura

(Reprodução / Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET))

Começa neste sábado (22) a construção de um novo acesso da Avenida Castelo Branco à Marginal Cascavel. A obra realizada pela Prefeitura de Goiânia faz parte da segunda etapa de requalificação do corredor viário e pretende melhorar o fluxo de veículos na região. A expectativa é de que a obra dure uma semana.

A intervenção prevê a remoção parcial de uma ilha existente e a criação de quatro faixas de rolamento: duas para conversão à esquerda e duas para tráfego contínuo. Com a mudança, o semáforo atual, que hoje opera em três tempos, passará a funcionar com apenas dois, reduzindo o tempo de espera para motoristas.

Motoristas e pedestres ainda têm dificuldades com faixa da Direita Livre
Radares só voltam a funcionar em abril
Comerciantes temem perder clientes com mudanças no trânsito

Segundo a Secretaria de Engenharia de Trânsito (SET) em entrevista ao Popular, a obra não demandará interdições durante o período previsto.

Não haverá desvios de tráfego, apenas um estreitamento temporário de faixas durante a execução dos serviços. Por isso, pede-se atenção redobrada aos motoristas para a sinalização no local e, sempre que possível, a opção por rotas alternativas para evitar transtornos", afirma assessoria do órgão.

Atualmente, os motoristas que trafegam pela Avenida Castelo Branco enfrentam congestionamentos causados pela necessidade de conversão à esquerda no cruzamento com a Rua Jaraguá. A nova estrutura visa eliminar essa conversão e os condutores deverão acessar a Marginal Cascavel, onde haverá um novo trecho com semáforo exclusivo.

Além da obra física, a prefeitura diz que está modernizando o sistema semafórico ao longo do corredor viário Castelo Branco-Mutirão. Hoje, os semáforos operam de forma independente, sem comunicação com a central de trânsito. Com a atualização, será implementada a chamada "onda verde", permitindo que os veículos enfrentem menos paradas ao longo do percurso.

Um estudo realizado na região identificou que aproximadamente 45 mil veículos trafegam diariamente na Avenida Castelo Branco, entre 6h e 20h. Para minimizar os impactos da obra, a Prefeitura realizou reuniões com comerciantes locais para discutir possíveis ajustes. Uma das medidas em análise é a autorização de carga e descarga em horários específicos, entre 9h e 15h.

Geral

Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

Telhado de templo desabou durante instalação de placas solares. Seis funcionários estavam trabalhando no momento e um deles foi encaminhado para o hospital

Modificado em 20/03/2025, 13:01

Defesa Civil recomenda demolição de parte afetada de igreja após teto desabar em Goiânia

A Defesa Civil de Goiânia recomendou a demolição de parte afetada da igreja em que teto desabou após a instalação de placas solares, no setor Leste Vila Nova, em Goiânia. O coordenador geral da Defesa Civil, Robledo Mendonça, disse ao DAQUI que a área do tempo foi isolada na quarta-feira (19).

Recomendamos a demolição da parte abalada e que seja feita com acompanhamento de um engenheiro especializado em demolição", salientou Mendonça.

Segundo ele, agora a igreja deve passar por vistoria para identificar possíveis riscos. Além disso, a Defesa Civil deve orientar os responsáveis sobre as medidas de segurança a serem adotadas no local.

A gente vai continuar acompanhando o desenrolar da situação aqui. Estamos aqui para prestar todo o apoio ao pessoal da igreja. A Polícia Técnica-Científica entrou no caso, vai investigar a causa e a gente tem auxiliado a polícia com informações, com fotos que a gente tem, vídeos. E cabe agora a Polícia Técnica-Científica fazer a perícia", ressaltou o coordenador da Defesa Civil.

O DAQUI entrou em contato com a Polícia Técnica-Científica para obter informações prévias sobre o acidente, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

O telhado da Igreja Videira desabou enquanto trabalhadores colocavam os equipamentos sobre o edifício. Segundo a direção do templo, que estava vazio, o prédio recebe em média três mil pessoas aos domingos.

De acordo com relato do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBM-GO), no momento do desabamento havia seis funcionários fazendo a instalação. Quatro deles estavam no teto da igreja e dois no chão subindo os paineis.

Os trabalhadores que estavam no telhado precisaram se agarrar nas estruturas para esperar o socorro à medida que um dos auxiliares conseguiu escapar, mas o segundo foi atingido e teve ferimentos na cabeça. Ele foi encaminhado para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás Dr. Valdemiro Cruz (Hugo). Por não ter o nome divulgado, a reportagem não conseguiu obter informação sobre o estado de saúde da vítima.

Os bombeiros alertam que as empresas que instalam esse tipo de equipamento precisam apresentar o projeto técnico para avaliação e análise da conformidade com as medidas de segurança contra incêndio, por exemplo. Como o nome da empresa não foi divulgado, a reportagem não conseguiu um posicionamento se houve cumprimento das regras para o serviço.

Desabamento em igreja

O alerta do desabamento parcial do telhado da Igreja Videira foi feito por um trabalhador de uma oficina mecânica localizada em frente ao templo. Ao ver o acidente, o homem acionou o Corpo de Bombeiros.

Matheus Oliveira, de 27 anos, relatou que operários vinham instalando as placas no telhado havia cerca de uma semana. Mas, por volta das 10h30, de quarta, a estrutura cedeu e surpreendeu quem estava por perto.

"Um barulho muito alto e muita poeira", descreveu a testemunha, depois que ele e colegas se assustaram com o incidente.

Além dos bombeiros e da Defesa Civil de Goiânia, esteve no local representante do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Goiás (Crea-GO), que irá elaborar um relatório técnico da situação. Os dois primeiros órgãos devem emitir juntos um laudo sobre o acidente.

O capitão do CBM, Guilherme Lisita, disse que os trabalhadores informaram que mais de 70 placas já haviam sido instaladas antes do desabamento. A estimativa é que cada uma delas pesa aproximadamente 30 quilos, o que representou um acréscimo de mais de duas toneladas à estrutura do edifício.

O gerente de fiscalização do Crea-GO, Jeorge Frances, ressaltou que, além das questões administrativas relacionadas à área elétrica, a instalação de placas solares envolve diversos aspectos da engenharia. Conforme ele, o primeiro passo é calcular a capacidade de geração de energia no local.

Frances frisou que a demanda de carga determina tanto a quantidade quanto o tipo de placas a serem utilizadas, sendo que cada modelo possui um peso específico. Esse fator também influencia a maneira como as placas serão distribuídas e fixadas na estrutura.

A Absolar ressaltou que instalações fotovoltaicas em telhados, fachadas e coberturas são seguras quando projetadas e executadas conforme os protocolos de segurança e qualidade estabelecidos pelo setor, em conformidade com as exigências técnicas e legais. Além disso, enfatizou a necessidade de uma perícia técnica específica para investigar as causas do incidente com precisão e transparência.

A Igreja Videira afirmou, em nota, que tomou todas as medidas de segurança necessárias e acionou especialistas para investigar as causas do incidente. A instituição informou que colabora com as autoridades para assegurar que "todas as medidas corretivas sejam tomadas com a máxima responsabilidade e segurança".

Presidente da igreja, o pastor André Francisco lamentou o ocorrido e informou ao DAQUI que o edifício é ocupado pela comunidade há mais de duas décadas. Agora, ele antecipa que o restante da estrutura será demolido, e um novo prédio deve ser construído no local.

Geral

Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

Com fim de pregão eletrônico para modernizar parque semafórico, unidade técnica do TCM-GO não leva adiante averiguação sobre possível trava que impediria novas empresas de atuarem e sugere que administraçã municipal analise este ponto

Cancelamento de licitação encerra denúncia sobre semáforos em Goiânia

A decisão de revogar o pregão eletrônico que renovaria o parque semafórico de Goiânia fez com que a Secretaria de Controle Externo de Contratações (Secex Contratações) do Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) resolvesse não avançar na denúncia de que os semáforos da Dataprom Equipamentos e Serviços de Informática possuem "protocolo fechado". Isso inviabiliza que outras empresas assumam a manutenção de 99,39% dos 805 cruzamentos semaforizados da capital. O processo licitatório se arrastou durante toda a gestão do prefeito Rogério Cruz (SD) e estava parado desde julho do ano passado, mesmo não havendo nenhum entrave administrativo.

A reportagem mostrou na sexta-feira (14) que a Prefeitura desistiu de levar adiante a licitação ainda em 20 de dezembro de 2024, nos últimos dias de Rogério no cargo, porém a decisão só foi oficializada pela Secretaria Municipal de Administração (Semad) já na gestão do prefeito Sandro Mabel (UB), horas antes da publicação da reportagem e após o jornal acionar a administração municipal em busca de esclarecimentos.

A decisão, entretanto, já era de conhecimento do TCM-GO, do Tribunal de Justiça do Estado de Goiás (TJ-GO) e da própria Dataprom, empresa de Curitiba cujas chances de vencer o pregão eram baixas. Ao justificar a revogação em dezembro, a Prefeitura alegou morosidade no processo e desatualização dos estudos que embasaram o pregão.

A licitação estava avaliada em até R$ 53 milhões e foi dividida em três lotes: um para o fornecimento e implantação de centro de controle operacional (CCO); outro para o fornecimento, manutenção e comunicação de software de controle de tráfego; e o último para a prestação dos serviços de manutenção preventiva e corretiva do sistema semafórico. O Consórcio Goiânia Semafórica, formado pelas empresas Kapsch Trafficcom e Newtesc Tecnologia e Comércio, ambas de São Paulo, venceu o primeiro lote e passava por teste de capacidade para ver se levava os outros dois. Já a Dataprom estava, respectivamente, em segundo e quarto nesses lotes ainda em disputa.

Mabel já havia anunciado a intenção de passar a gestão do parque semafórico para a Rede Metropolitana de Transporte Coletivo (RMTC), consórcio de empresas responsáveis pelo transporte coletivo público na região metropolitana de Goiânia. A partir daí, caberia à RMTC fazer a contratação da empresa responsável pela manutenção do sistema. A Prefeitura informa que o processo de transferência está em fase de elaboração de um acordo de cooperação técnica e não deu uma data para que ela se efetive. O prefeito diz que os primeiros novos semáforos seriam instalados ainda em março em três avenidas de grande circulação.

Denúncias

O parecer da Secex Contratações ainda depende de análise por parte dos conselheiros do TCM-GO. No documento, a que O POPULAR teve acesso com exclusividade, o órgão explica que a apuração sobre o suposto "protocolo fechado" demandaria uma avaliação pormenorizada dos produtos fornecidos, inclusive a realização de perícia técnica e avaliação laboratorial, pontos que fogem ao escopo legal do tribunal e que, de qualquer forma, o processo deve ser arquivado após a Prefeitura ter se manifestado, ainda em dezembro, pelo fim da licitação. Outras três denúncias foram consideradas procedentes, o que levou o órgão a sugerir que sejam feitas recomendações.

A equipe da Secex Contratações também alega não possuir "profissionais com alta expertise no tema" para averiguar a parte técnica da denúncia envolvendo os equipamentos da Dataprom. "Não obstante, esta unidade técnica frisa que se trata de uma temática sensível, de grande repercussão à disputa e de elevado nível de discussão técnica, típica de especialista do ramo de comunicação semafórica", afirma o relatório. No documento enviado aos conselheiros do TCM-GO, a equipe da Secex Contratações afirma que o problema levantado na denúncia é "o principal ponto a ser observado pela nova gestão, pois foi o cerne da discussão deste processo e dos grandes embaraços na condução do pregão".

A Dataprom foi responsável pelo controle do parque semafórico de Goiânia entre 1997 e 2019 e conseguiu manter contratos emergenciais para manutenção dos equipamentos até abril de 2022. Depois, por meio de um consórcio, desde novembro de 2023 fornece material para que equipes da própria Secretaria Municipal de Engenharia de Trânsito (SET) faça a correção dos problemas. O contrato mais recente foi renovado em novembro, com validade por 12 meses.

Entre as denúncias confirmadas pela unidade técnica do TCM-GO, todas já haviam sido noticiadas e, de certa forma, resolvidas quando o tribunal liberou o procedimento licitatório em julho. Uma é que o Consórcio Goiânia Semafórica foi prejudicado pelo "efeito surpresa" na prova de conceito do lote 3. Também não foram apresentados "elementos técnicos robustos" para justificar a redução do checklist dos lotes 2 e 3. E faltou deixar mais claro qual o período a ser disponibilizado para que a licitante possa demonstrar sua capacidade nos testes. No relatório da Secex, esses pontos são tratados como recomendações de atenção se a Prefeitura decidir fazer um novo pregão.

Geral

Veja fotos: Teto de igreja desaba enquanto trabalhadores instalavam placas solares, em Goiânia

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano

Modificado em 19/03/2025, 16:16

O teto de uma igreja desabou nesta quarta-feira (19) enquanto trabalhadores instalavam placas solares, no Setor Leste Vila Nova, em Goiânia . De acordo com os bombeiros, quatro trabalhadores estavam sobre o telhado no momento do desabamento.

Uma pessoa foi levada para o Hospital Estadual de Urgências de Goiás (Hugo) com suspeita de traumatismo craniano (confira as fotos acima) .

O POPULAR entrou em contato com a Igreja Videira para pedir um posicionamento sobre o caso, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.