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Presente do Dia das Mães apresenta variação de preço de até 160%, aponta Procon Goiás

Produtos também apresentaram alta em relação a preços em 2022

Modificado em 19/09/2024, 00:24

Fiscais do Procon Goiás observaram o preço de produtos para o Dia das Mães

Fiscais do Procon Goiás observaram o preço de produtos para o Dia das Mães (Procon)

Pesquisa feita pelo Procon Goiás constatou variações de preços em produtos para o Dia das Mães, a maior diferença foi de 160% no valor de um gloss. A pesquisa foi feita entre os dias 24 de abril e 3 de maio e observou 122 itens em 56 estabelecimentos em Goiânia.

O Procon concluiu que os preços dos perfumes foram 15, 95% maiores em relação a 2022 e as flores tiveram alta de 15,64%. A maior variação de preços entre perfumes vendidos para o Dias das Mães em 2023 foi a de um produto de 30 ml, custando de R$ 484,90 a R$ 785, o que totaliza 62% de diferença.

Itens da seção de maquiagens tiveram altas superiores a 100%, como um batom líquido matte que teve variação de 133%, variando de R$ 19,30 a R$ 45. Outro destaque foi uma base que variou 96% a mais, oferecendo preços de R$ 40,74 a R$ 79,90.

Diferença parecida foi encontrada nas cestas de da manhã com 30 itens e nos vasos de orquídeas que também oscilaram a partir de 100%. A cesta apresentou variação de 106%, vendida de R$ 169,90 a R$ 350 e as orquídeas apresentaram diferença de preço de 100%, sendo encontrada de R$ 100 a R$ 200.

O produto eletrônico que teve a maior variação foi um smartphone vendido de R$ 1499 a R$ 2699, custando 80,05% a mais em sua versão mais cara. O preço das chapinhas para cabelo também variou, custando entre 159 a R$ 287,28, diferença de 79,5%.

Clique aqui e veja a pesquisa completa.

Orientações

Os fiscais do Procon orientam aos consumidores que no momento das compras tomem algumas medidas como:

  • Observar se o preço dos produtos está exposto de maneira visível, mostrando o valor à vista e parcelado. A taxa de juros também deve ser informada aos clientes;
  • Testar aparelhos eletrônicos dentro do local de venda e ver se ele tem manual de instruções em português.;
  • Exigir comprovante com data de entrega do produto e observar o prazo de desistência da compra, que é de 7 dias a partir do recebimento;
  • Assinar documento de recebimento do produto só depois de verificar o estado do objeto;
  • Exigir nota fiscal;
  • A instituição lembra também que o Código de Defesa do Consumidor prevê dois prazos para reclamação: 30 dias para os produtos e serviços não duráveis e 90 dias para produtos e serviços duráveis. Outro lembrete é que todo estabelecimento deve ter política de troca de produtos, caso haja algum defeito.

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    Torcida do Flamengo

    Torcida do Flamengo (Adriano Fontes / Flamengo)

    O Flamengo se manteve como o time de maior torcida do Brasil, de acordo com a última pesquisa Datafolha. Segundo o levantamento, a torcida do atual campeão carioca abarca 19% dos brasileiros.

    Na pesquisa do ano passado, 21% haviam respondido que eram torcedores do clube, o maior patamar da série histórica iniciada em 1993, na qual o Flamengo sempre se manteve na liderança.

    Também desde que começaram as pesquisas, o Corinthians seguiu na segunda posição geral, com 14% das respostas, o que representa uma oscilação de um ponto percentual para baixo em relação ao ano passado.

    Palmeiras (7%) e São Paulo (6%) vêm na sequência, com o alviverde se isolando na terceira colocação, após a oscilação de um ponto do time do Morumbi.

    Grêmio e Vasco, ambos estáveis com 4% das respostas, completam as primeiras posições das maiores torcidas.

    Finalistas da Copa Libertadores, Atlético Mineiro e Botafogo estão empatados na 10ª colocação, juntos com Fluminense e Bahia, com 2% cada.

    A pesquisa ouviu 2.004 pessoas com mais de 16 anos entre os dias 5 e 7 de novembro, em 113 municípios brasileiros. A margem de erro para o total da amostra é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

    Segundo especialistas, a influência exercida pelas transmissões de TV em âmbito nacional historicamente exerce peso importante a favor da liderança do Flamengo.

    No Nordeste, por exemplo, o rubro-negro é o preferido disparado, citado por 25% dos torcedores, seguido por Corinthians (8%) e Palmeiras (6%). O Sport, que garantiu o acesso de volta à Série A em 2024, é o primeiro time da região, lembrado por 5%.

    O mesmo fenômeno se repete no Centro-Oeste e Norte, onde 29% dizem torcer pelo Flamengo, e 11% pelo Corinthians. Os único times das regiões citados são Remo (4%), Paysandu (2%) e Goiás (1%).

    "O Norte e o Nordeste têm historicamente muitos torcedores de times do Rio de Janeiro em função das transmissões da Globo, que ficaram concentradas nas equipes cariocas", afirma Fábio Wolff, especialista em marketing esportivo.

    No Sudeste, o Flamengo é o segundo, com 15%, atrás do Corinthians, com 20%. No Sul, apenas o terceiro, empatado com o Corinthians (9%), atrás de Grêmio (23%) e Internacional (18%).

    Entre os torcedores pretos e pardos, 23% dizem apoiar o Flamengo, contra 12% dos brancos. A distribuição geográfica pode ajudar a explicar essa diferença, já que as regiões do país em que o clube lidera são também aquelas com maior concentração de negros e pardos, segundo o censo 2022 do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) ---são 76% no Norte, 72,6% no Nordeste e 61,6% no Centro-Oeste, contra 55,4% da média nacional.

    O recorte racial é mais equilibrado no caso do Corinthians, com 14% (pardos e pretos) e 13% (brancos), do Palmeiras (6% e 7%) e do São Paulo (6% e 6%).

    A menor faixa da renda familiar mensal considerada pelo Datafolha, de até dois salários mínimos, é também a que o Flamengo lidera disparado, com 22%. Cai para 12%, no Corinthians, para 6%, no Palmeiras, e para 5%, no São Paulo.

    Na quebra por religião, Flamengo e Corinthians têm o mesmo número de torcedores que se declaram católicos e evangélicos, com 19% e 13% cada, respectivamente. No Palmeiras, os católicos predominam ---9% a 5%, e há um empate em 6% a 6%, no São Paulo.

    Para questões de gênero, renda familiar e religião, a margem de erro pode oscilar entre três e sete pontos percentuais.

    Wolff assinala que a tradição familiar também exerce influência no processo de escolha, com muitos pais transmitindo ---ou ao menos se esforçando para transmitir--- a paixão futebolística para os herdeiros.

    Além disso, uma tendência relativamente recente que tem ganhado cada vez mais espaço entre os jovens torcedores, fruto da globalização, é a preferência por times no exterior. "Hoje, estamos falando de uma infinidade de transmissões esportivas por diferentes veículos, inclusive YouTube, que é de graça. Isso pode contribuir e refletir para essas transformações", diz o especialista.

    Consultor de marketing esportivo e professor do Insper, Eduardo Corch afirma que os gigantes europeus conseguem atrair o público com a exibição da marca em excursões das equipes estreladas mundo afora, e também por meio da oferta de experiências completas e facilidades aos torcedores.

    "Vivemos em um mundo de experiências, em que as marcas, as empresas e os clubes de futebol precisam entregar uma boa experiência aos seus clientes", afirma o professor. Ele diz que são aspectos que precisam ir além de um estádio limpo, moderno e seguro, com ações que aproximem os clubes e os jogadores dos aficionados, com benefícios dos programas de sócio-torcedor e criação de conteúdo diário para as redes.

    Gerente de marketing e esportes da empresa de sócio-torcedor Somos Young, Jorge Duarte destaca ainda que, especialmente em cidades do interior e em capitais menores, percebe que os clubes locais têm ganhado maior atenção dos moradores da região, apoiados nas novas tecnologias.

    Segundo ele, a internet e o avanço da comunicação digital permitiram que eles potencializassem sua visibilidade e engajamento. "Assim, o foco deixou de ser exclusivamente no eixo Rio-São Paulo, abrindo espaço para maior representatividade de outros times do Brasil".

    MAIS DE 70% DAS TORCIDAS DE CRUZEIRO E SANTOS SÃO CONTRA AS BETS

    Em um Campeonato Brasileiro em que a maior parte dos clubes da Série A é patrocinada por bets, a pesquisa do Datafolha traz diferenças importantes no apoio das torcidas às empresas de apostas esportivas.

    As de Cruzeiro (73%), Santos (71%) e Internacional (68%) foram as que mais se manifestaram contra as bets, defendendo sua proibição, com a menor adesão à ideia vindo de Palmeiras (58%) e Grêmio (60%) ---a margem de erro varia de cinco a nove pontos percentuais no recorte da relação de torcedores com as apostas esportivas.

    Flamengo (35%), Palmeiras (32%) e São Paulo e Vasco (31%), por outro lado, têm as torcidas mais propensas a apoiar o funcionamento do negócio no Brasil, com Santos (18%) e Cruzeiro (20%) na ponta contrária.

    Os são-paulinos são os que mais disseram já ter apostado por meio das bets, com 31% das respostas, seguidos pelos flamenguistas (28%) e pelos colorados (25%). Cruzeirenses (11%) e santistas (14%) são os que menos apostam.

    Ao considerar o hábito de apostar de modo mais amplo, incluindo bets, jogos online, loterias e jogo do bicho, os santistas são os mais apostadores (61%), enquanto os vascaínos são os menos propensos ao hábito (34%).

    Com 61%, os santistas são os que mais consideram as apostas e os jogos online um vício. Na outra ponta, apenas 43% dos torcedores do Internacional têm a mesma interpretação.

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    Só 27 cidades goianas dão destinação correta ao lixo

    Apenas 11% dos municípios do Estado destinam corretamente resíduos a aterros regularizados

    Modificado em 17/09/2024, 16:03

    Aterro sanitário de Goiânia não tem estrutura considerada adequada

    Aterro sanitário de Goiânia não tem estrutura considerada adequada
 (Wildes Barbosa)

    ++GABRIELLA BRAGA++

    Goiás tem apenas 11% dos municípios destinando corretamente todos os resíduos sólidos urbanos coletados para aterros sanitários. Do total de 27 cidades listadas na pesquisa da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), que reúne empresas responsáveis pelo gerenciamento da coleta e destinação do lixo, seis integram a Região Metropolitana de Goiânia. Entretanto, a capital, apesar de possuir aterro, não consta na lista.

    A análise dos municípios que destinam adequadamente o lixo é feita pelo Índice de Sustentabilidade da Limpeza Urbana (Islu). A estatística visa mensurar como as cidades têm aderido às metas da Polícia Nacional de Resíduos Sólidos, prevista na Lei Federal 12.305 de 2010. São quatro indicadores: população atendida pelo serviço de coleta, existência de cobrança específica para manejo destes resíduos, reciclagem de materiais coletados, e, por fim, a destinação incorreta do lixo.

    Neste último indicador, dos municípios goianos previstos no levantamento, apenas 27 alcançaram nota máxima (veja quadro ao lado). A avaliação demonstra que essas localidades destinam todo o lixo coletado em aterros sanitários regularizados. Vale destacar que cerca de 30% das cidades brasileiras e 36% das goianas, não foram analisadas por falta de preenchimento correto da base de dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS). É o caso de Goiânia.

    Mesmo não constando no levantamento, o presidente da Abrema, Pedro Maranhão, adianta que "Goiânia não tem um aterro ambientalmente correto". "Não tem mais tratamento de chorume, até a licença estava suspensa. E não tem aproveitamento (dos resíduos)", pondera, ao citar a possibilidade de produção de biogás --- biocombustível feito a partir da decomposição de materiais orgânicos --- e seu derivado, o biometano, que pode ser utilizado como combustível para veículos, a exemplo.

    Conforme Maranhão, o cenário da falta de destinação correta do lixo é preocupante. "Temos de avançar (na gestão do lixo). O meio ambiente tem um ganho grande, diminuem as emissões derivadas da queima de lixão, a poluição e a contaminação do solo e do lençol freático. É preciso fazer com que se dê a destinação correta e faça aproveitamento desses resíduos, e não que seja descartado de forma irregular. Goiás estava em uma situação ruim, mas agora vai avançar para acabar com os lixões", diz.

    Dentre as soluções encontradas para dar fim aos espaços utilizados para descarte irregular do lixo, visto que não contam com medidas de segurança para evitar degradação ambiental, está a regionalização dos aterros sanitários. A proposta, conforme o presidente da Abrema, parte do princípio de que municípios menores dificilmente conseguiriam manter um local regularizado. "A operação de um aterro é cara, aí (depois) acaba virando lixão", comenta.

    Maranhão também pondera a necessidade de o município buscar fonte de receita para subsidiar a coleta de resíduos. "Serviço prestado tem de ser cobrado", destaca. Para o professor da Escola de Engenharia Civil e Ambiental (EECA) da Universidade Federal de Goiás (UFG) Eraldo Henriques de Carvalho, a cobrança de um subsídio e a regionalização dos aterros também são tidas como possibilidades para garantir a manutenção e operação regular.

    "O aterro sanitário é uma obra de engenharia diária. O custo de operação envolve a própria construção ao longo do tempo e a maioria dos municípios não tem dinheiro. Qual o ideal? Soluções compartilhadas. Seis, sete (cidades) se reúnem e bancam a operação do aterro. Mas vai ter de ter uma cobrança específica", pondera. O docente também aponta que, além das dificuldades financeiras para dar fim aos lixões, há ainda descontinuidade de ações e de planejamento adequado para isto.

    Cenário na capital

    O Aterro Sanitário de Goiânia, em atuação desde 1993, permaneceu durante 13 anos sem licenciamento ambiental. Titular da 15ª Promotoria de Justiça de Goiânia do Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), especializada em meio ambiente e urbanismo, Juliano de Barros Araújo explica que, de 2011 a 2024, a capital goiana tinha o espaço utilizado para destinação de lixo funcionando irregularmente. Ele relata, ainda, que o local não funcionava adequadamente como aterro.

    "Não trata chorume, que é levado para a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), não tem sistema de controle de captação dos gases, não tem sistema para avaliar se pode desmoronar. A ideia é que as ações estruturais --- previstas no termo de ajustamento de conduta (TAC) --- consertem o aterro, tenha monitoramento da água subterrânea, melhoria no sistema de drenagem", diz. Entre as medidas previstas, está a transformação do espaço em Centro de Tratamento e Disposição Final de Resíduos Sólidos (CTDRS).

    Mas, antes, a Prefeitura deve começar a destinação de 40% dos resíduos para aterros privados na Região Metropolitana, visto que, caso o aterro continue a receber o montante atual, a expectativa de vida útil é de apenas sete anos. "E por exigência do licenciamento, a vida útil mínima de dez anos. Se não desviarmos, então não pode ser licenciado." Araújo acrescenta que a licença foi concedida em caráter corretivo, ou seja, condicionada às correções acordadas.

    A Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana (Seinfra) diz, em nota, que está "termo de referência e o projeto para que seja feita licitação para a contratação da empresa". "O TAC foi firmado em 2022, a partir de um levantamento da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma), que apontou que, diminuindo em 40% a quantidade diária de resíduos, pode-se aumentar a vida útil do aterro. Em janeiro foi feito aditivo estabelecendo prazo para a terceirização de parte desta destinação a aterros sanitários particulares."

    181 lixões seguem ativos no Estado

    A Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) aponta que Goiás tem, hoje, 181 lixões ativos. Conforme decreto estadual de dezembro de 2023, que instituiu o Programa Lixão Zero no Estado, todos os municípios devem encerrar os espaços que ainda são utilizados para destinação incorreta dos resíduos sólidos urbanos. O prazo para que os gestores municipais façam o requerimento para encerramento do lixão se estende até agosto deste ano.

    "No momento em que requerem a licença de encerramento dos lixões, os municípios precisam informar onde farão a disposição ambientalmente adequada dos resíduos que geram, o plano de reabilitação da área do lixão e a estratégia que adotarão para implementar a coleta seletiva em seus respectivos territórios", explica a pasta.

    "Todas essas ações constituem a etapa de transição prevista no decreto. A etapa definitiva será a regionalização da gestão dos resíduos, com governança compartilhada entre estado e municípios", acrescenta. Proposta diante da falta de recursos financeiros e humanos por parte dos municípios, a regionalização visa instituir aterros que possam atender a mais de uma cidade ao mesmo tempo. O gerenciamento e operação do espaço deve, então, ser compartilhado pelas administrações.

    Ainda conforme a pasta, Goiás conta atualmente com 17 aterros sanitários licenciados, que atendem cerca de 65 municípios goianos, considerados com destinação final "ambientalmente adequada de resíduos sólidos urbanos". Eles estão localizados em Goiânia, Aparecida de Goiânia (2), Anápolis, Cumari, Guapó, Águas Lindas de Goiás, Bela Vista de Goiás, Chapadão do Céu, Cidade Ocidental, Hidrolândia, Palminópolis, Rio Quente, Sanclerlândia, Trindade, São Luís de Montes Belos e Senador Canedo.

    IcMagazine

    Gata do Daqui

    Isabela Matte fala sobre os desafios da maternidade

    Modificado em 17/09/2024, 16:03

    Isabela Matte fala sobre os desafios da maternidade

    (Divulgação)

    A empresária e influenciadora digital Isabela Matte, de 25 anos, concilia multifunções com a tarefa de ser mãe do casal, Maya, de 3 anos, e Leo, de 4 anos. Nome de peso para o pessoal da Geração Z (os nascidos entre a segunda metade da década de 1990 e 2010), Isabela Matte fala como é vivenciar a maternidade e, ao mesmo tempo, ser educadora, filósofa, empreendedora, colunista, palestrante e mulher de Luan Assis, pai das crianças.

    "A maternidade é uma aventura desafiadora e maravilhosa para qualquer mãe. Mas sendo uma mãe jovem de geração z, meu maior objetivo é trazer minha experiência com o contexto de mundo digital para ensinar meus filhos a aproveitarem o melhor das oportunidades, e a serem seres humanos com valores e princípios fortes", afirma ela.

    Com mais de 940 mil seguidores, no Instagram e autora do livro "O Jovem Digital: Repensando o Presente, Moldando o Futuro", Isabela também fala sobre a importância e o privilégio de ter uma rede de apoio:

    "Não sei mesmo o que seria de mim sem a minha galera. Hoje, além do Luan, que é um pai excepcional, minha sogra é um anjo nas nossas vidas. Toda semana fica com eles, leva nos lugares mais legais e nos ajuda sem falar um A. Meus pais também sempre estão presentes", conta.

    (Divulgação)

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    (Divulgação)

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    4 em cada 10 mulheres deixam o trabalho após serem mães

    Flexibilidade de horários é um ponto importante para mulheres conseguirem conciliar carreira e filhos

    Modificado em 17/09/2024, 16:19

    A corretora de imóveis Nara Carvalho tem uma filha de 9 anos e com a profissão consegue conciliar a vida profissional com a maternidade

    A corretora de imóveis Nara Carvalho tem uma filha de 9 anos e com a profissão consegue conciliar a vida profissional com a maternidade (Arquivo Pessoal)

    Pesquisa realizada pela London School of Economics and Political Science (LSE), da Inglaterra, em parceria com a Universidade Princeton, nos Estados Unidos, comparou a condição de trabalhadores em 134 países, com e sem filhos, mas de perfil profissional similar. O estudo constatou que a chegada do primogênito é um divisor de águas na trajetória feminina: 24% das mulheres deixam o emprego no ano inicial da vida do bebê e 15% permanecem afastadas depois de uma década.

    O quadro é ainda mais alarmante no Brasil: 42% das novas mães deixam suas ocupações ao parir, e 35% seguem nessa condição dez anos depois de dar à luz. Uma alternativa de muitas mães para não entrar nesses números é ter um emprego com flexibilidade de horários.

    A advogada Julieta Resende, que possui um casal de filhos de 14 e 11 anos, acabou encontrando na corretagem de imóveis uma alternativa. "Eu escolhi essa profissão para conciliar com a rotina dos meus filhos, para levá-los para escola e outros compromissos e seguir fazendo meus atendimentos", destaca ela, que atua na imobiliária URBS Donna, em Goiânia.

    Julieta é corretora de imóveis há dois anos, é advogada por formação e antes atuava na área e também auxiliava o marido em suas empresas. "Hoje, não abriria mão dessa liberdade que tenho. É um privilégio conciliar o trabalho com a vida de mãe", ressalta a profissional, que atua no segmento de condomínios horizontais.

    Estilo de vida
    A também corretora de imóveis Nara Carvalho está há quase dois anos na área, antes atuava como gerente comercial na área de cosméticos, inclusive em home office. "Eu sempre gostei de trabalhar com flexibilidade de horários, ter autonomia, isso se encaixa no meu estilo de vida", afirma ela, que tem uma filha de 9 anos.

    "Eu organizei minha rotina profissional com a maternidade, no período da manhã me dedico ao trabalho. Depois busco minha filha na escola e às vezes tenho que levá-la em outras atividades, mas consigo conciliar com o trabalho. O pai também reveza comigo algumas vezes", conta a corretora.

    Nara atualmente também atende na unidade URBS Donna, do Grupo URBS, e foi atraída pelo projeto de ser uma agência formada unicamente por mulheres. "Sempre gosto de contribuir nesse tipo de projeto, que valoriza as habilidades femininas, e trazem o empoderamento", destaca ela.

    A corretora de imóveis Nara Carvalho tem uma filha de 9 anos e com a profissão consegue conciliar a vida profissional com a maternidade

    A corretora de imóveis Nara Carvalho tem uma filha de 9 anos e com a profissão consegue conciliar a vida profissional com a maternidade (Arquivo Pessoal)