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Procon Goiânia retoma atendimento presencial após casos de Covid e sanitização de prédio

Para a retomada, os servidores do órgão passaram por outra testagem da Covid-19

Modificado em 20/09/2024, 00:07

Procon Goiânia

Procon Goiânia (Reprodução )

O Procon Goiânia retomou o atendimento presencial na manhã desta segunda-feira (17) após ficar sete dias fechado por conta de um processo de sanitização do prédio , situado na Avenida Tocantins, no Centro da capital. A ação foi realizada após um alto número de servidores do órgão testar positivo para a Covid-19.

Para a retomada, os servidores do órgão passaram por outra testagem da Covid-19. De acordo com o Procon, os resultados foram negativos.

O horário de funcionamento do Procon Goiânia é das 8h às 17h. É necessário realizar um agendamento prévio por meio dos telefones 3524-2942 e 3524-2936. Também é possível ser atendido de maneira remota pelo e-mail atendeprocon@goiania.go.gov.br ou pelo aplicativo Prefeitura 24H.

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Em Goiás, 845 mil ainda não tomaram nenhuma dose da vacina contra Covid-19

Quase três anos e meio após início da vacinação, SES-GO ainda trabalha para aumentar cobertura vacinal. Neste mês, Estado recebeu cerca de 86,4 mil doses do imunizante atualizado contra a doença

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.

Início da aplicação da nova vacina contra a Covid-19 (monovalente XBB) no Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia Na foto, geral da Central Municipal de Vacinação, no Setor Pedro Ludovico, em Goiânia.
 (Wesley Costa)

Quase três anos e meio após o início da vacinação contra a Covid-19, Goiás ainda possui 845,8 mil pessoas que não tomaram nenhuma dose do imunizante contra a doença. Neste mês, o governo estadual recebeu cerca de 86,4 mil doses da nova vacina atualizada contra a Covid-19, a monovalente XBB, da farmacêutica americana Moderna, que protege contra as principais cepas em circulação hoje. Mesmo assim, a Secretaria de Estado de Saúde de Goiás (SES-GO) ainda enfrenta desafios para aumentar a cobertura vacinal de alguns grupos, especialmente crianças.

A nova vacina está incluída no Calendário Nacional de Vacinação (para crianças de 6 meses a 4 anos, 11 meses e 29 dias), além de ser indicada para grupos prioritários e pessoas que ainda não tomaram nenhuma dose do imunizante. Atualmente, a recomendação é de que pessoas que nunca se vacinaram contra a doença recebam apenas uma dose da vacina contra a Covid-19, sendo ela a monovalente XBB.

A superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, acredita que notícias falsas relacionadas à vacinação, especialmente de crianças, ajudam a explicar o cenário de pessoas ainda desprotegidas. "Para superar esses obstáculos, nosso trabalho tem sido o de repassar a informação correta", esclarece.

Em Goiás, 6,3 milhões de pessoas acima de 5 anos tomaram pelo menos uma dose da vacina contra a Covid-19 até o primeiro trimestre de 2023. O dado é do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os grupos que mais aderiram foram as mulheres e os idosos.

Flúvia chama atenção para o fato de que uma parte considerável dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), especialmente os que culminam em internações, ainda são causados por Covid-19. Neste ano, dos 3,2 mil casos de SRAG em Goiás, 15,5% são por Covid-19, enquanto a influenza é responsável por 9,5% até agora. "Não é uma doença do passado, é uma doença do presente", pondera.

Durante o lançamento da campanha Vacina Brasil, ocorrida nesta terça-feira (29), a imunologista e diretora médica de Vacinas da América Latina da Adium/Moderna, Glaucia Vespa, compartilhou do mesmo ponto de vista de Flúvia. "A emergência em saúde pública acabou, mas o vírus continua presente", avaliou. Glaucia também chamou atenção para a tecnologia da vacina, que é baseada no mRNA mensageiro. "Destaque pela eficácia e segurança", disse.

O infectologista e diretor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Alexandre Naime, pontua que a vacinação contra a Covid-19 não é benéfica só para prevenir quadros graves e mortes, mas também para evitar casos de Covid longa. "É quando o indivíduo permanece inflamado após o episódio agudo (da doença)", explica. Alguns dos principais sintomas são a fadiga e a confusão mental. Mulheres, idosos e portadores de comorbidades fazem parte do grupo de risco. "Como não estamos mais em emergência, é preciso entender que a fisiopatologia da doença está mudando. A melhor forma de se proteger é pela vacina."

Vacina

Na visão da superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás, ter uma vacina como a monovalente XBB disponível representa um ganho para a população em termos de proteção. "É a que está mais atualizada no que diz respeito às cepas em circulação." O imunizante é conhecido como monovalente XBB por oferecer proteção contra a subvariante ômicron XBB 1.5, que circulou de forma intensa em Goiás em 2023. "Foi a que mais identificamos nos sequenciamento que fizemos", aponta Flúvia.

De acordo com a SES-GO, as mais de 80 mil doses de monovalente XBB recebidas do Ministério da Saúde já estão nos postos de saúde, que estão abastecidos e orientados sobre a aplicação do imunizante. "Temos a expertise. A forma de armazenamento é a mesma da Pfizer, de ultracongelamento", detalha Flúvia.

Idosos

Os idosos representam 65,1% das 28,5 mil mortes por Covid-19 ocorridas em Goiás até agora. Apesar de a cobertura vacinal do grupo ser mais satisfatória, Flúvia reforça que é importante que as pessoas com mais de 60 anos não se esqueçam de tomar o reforço de seis em seis meses. "Nunca deixou de ser um grupo de atenção da doença. Eles têm maior chance de agravamento e morte", avalia Flúvia.

A geriatra e presidente do Comitê de Imunização da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), Maisa Kairalla, lembra que mesmo com boa saúde, os idosos sofrem com a imunossenescência, um processo de deterioração gradual do sistema imunológico que ocorre com o envelhecimento natural do organismo. Nesse contexto, ainda existem os idosos que possuem quadros agravados por condições crônicas ou uso de medicamentos. "Para envelhecer com saúde, um dos pilares fundamentais é a vacinação", comenta.

Crianças

Em Goiás, as crianças e adolescentes possuem a pior cobertura vacinal contra a Covid-19. A cobertura com duas doses entre aqueles de seis meses a quatro anos de idade é de apenas 12,7%. Apesar de as crianças não estarem entre aqueles que mais morrem, a superintendente de Vigilância em Saúde de Goiás destaca que é importante considerar que uma parcela delas tiveram pouco contato com o vírus e ainda não se vacinaram. "Principalmente aquelas que nasceram no pós-pandemia. Um aumento de casos não está descartado", esclarece Flúvia.

A pediatra e membro do departamento de Infectologia da Sociedade de Pediatria de São Paulo (SPSP), Flavia Almeida, corrobora as ideias de Flúvia e reforça que do ponto de vista de internação, aqueles com menos de um ano de idade ainda são um grupo importante. O cenário é preocupante, já que, em Goiás, apenas 10,3% daqueles com idade entre seis meses e dois anos tomaram duas doses da vacina contra a doença. Nesse sentido, Flavia explica que é imprescindível que o poder público continue fazendo um trabalho de comunicação e combate às notícias falsas junto aos pais e médicos. "Um trabalho de formiguinha", finaliza.

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Unidades de Goiânia passam a oferecer assistência pediátrica

Após o início da atuação de empresas que fornecem serviços médicos, Ciams Urias Magalhães e Cais Vila Nova já contam com a especialidade, que deve chegar a todas unidades de urgência em 2 meses

Modificado em 17/09/2024, 15:50

UPA Maria Pires Perillo, no Jardim Curitiba I, oferece atendimento pediátrico no período diurno e noturno

UPA Maria Pires Perillo, no Jardim Curitiba I, oferece atendimento pediátrico no período diurno e noturno
 (Wildes Barbosa)

Um mês após o início das atividades das empresas que fornecem serviços médicos para a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), duas unidades de urgência da capital já oferecem atendimento pediátrico: Centro Integrado de Atenção Médico Sanitária (Ciams) Urias Magalhães e Centro de Atenção Integrada à Saúde (Cais) Vila Nova. A expectativa da administração municipal é de que o Ciams Jardim América comece o atendimento nos próximos dez dias e que o serviço esteja disponível em todas as 13 unidades de urgência em até dois meses.

Antes da ampliação para o Ciams Urias Magalhães e Cais Vila Nova, o atendimento pediátrico acontecia em apenas quatro unidades: Cais Campinas; na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Dr. Paulo de Siqueira Garcia, no setor Chácara do Governador, na região Leste; na UPA do Jardim Itaipú, na região Sudoeste da capital; e na UPA Maria Pires Perillo, no Jardim Curitiba I, Noroeste de Goiânia.

Os contratos com as empresas que fornecem serviços médicos para a SMS foram publicados no Diário Oficial do Município (DOM) do dia 14 de março. Eles têm custo total de R$ 154 milhões, por um período de 12 meses. Cada empresa ficou responsável por um distrito sanitário da capital: Campinas-Centro, Norte, Noroeste, Sudoeste, Sul, Oeste e Leste. São 30 especialidades requisitadas, para atendimento nas unidades de urgência, que englobam os Cais, UPAs, Ciams e a Atenção Primária.

Com exceção do Cais Campinas, da UPA Dr. Paulo de Siqueira Garcia e da UPA Maria Pires Perillo, cada uma das outras dez unidades de saúde deverão contar com um pediatra de plantão durante o dia e outro durante a noite. Na UPA Dr. Paulo de Siqueira Garcia e UPA Maria Pires Perillo são dois pediatras no período diurno e um no noturno. No Cais Campinas, são quatro pediatras durante o dia e três durante a noite, número que pode aumentar para cinco no período diurno e quatro no noturno. "De acordo com a necessidade, vamos colocando mais médicos", explica Cynara Mathias, superintendente de Gestão de Redes de Atenção à Saúde.

Cynara esclarece que a oferta do atendimento pediátrico precisa ser acompanhada de uma organização da infraestrutura das unidades de saúde. "O atendimento médico de crianças tem impacto nos leitos de retaguarda. É preciso, por exemplo, por berços e itens específicos", exemplifica. Ela ainda destaca que no edital de chamamento foram colocados critérios para que os médicos assumam os plantões pediátricos. "Precisa ser um especialista, um profissional terminando a residência ou alguém que tenha feito uma pós-graduação na área", detalha.

Empresas

Antes da entrada das empresas que fornecem serviços médicos para a SMS, a pasta contava com o serviço de médicos concursados e de médicos que eram contratados como pessoas jurídicas. Inicialmente, as empresas seriam usadas para suprir o déficit estimado de 250 profissionais na rede. Depois, para cobrir os contratos dos médicos pelos processos de chamamento anteriores conforme forem se encerrando.

A SMS argumentou que havia um desinteresse elevado pela modalidade de credenciamento de profissionais individuais e que esse novo formato seria mais benéfico para os médicos, do ponto de vista financeiro, e para a população, já que o problema de plantões descobertos iriam cessar. O Sindicato dos Médicos no Estado de Goiás (Simego) criticou a medida tomada pela secretaria e cobrou melhorias nas condições de trabalho dos profissionais.

Cynara confirma que as empresas já assumiram os distritos sanitários, mas pondera que cada um deles tem uma especificidade diferente. Por isso, a pasta pediu para as empresas darem prioridade para as unidades de urgência e para a Atenção Primária, o que tem sido feito de forma concomitante. "No Campinas-Centro (distrito sanitário) tínhamos um déficit de oito médicos. Já conseguimos zerar. Estamos ofertando 920 consultas por semana", diz Cynara. Segundo ela, situação semelhante ocorreu no distrito sanitário Noroeste.

O jornal conversou com médicos que atuam na rede por contrato e eles reclamaram que a mudança foi feita de forma desorganizada. Segundo eles, inicialmente, a falta de conhecimento do fluxo de atendimento por parte dos novos médicos acabou atrasando vários processos. Eles também reclamaram da falta de atuação das empresas em unidades específicas, como a UPA Dr. Paulo de Siqueira Garcia e a UPA Jardim Novo Mundo.

"São unidades onde temos contratos (diretos com médicos). Conforme eles forem findando, as empresas vão entrando. Por enquanto, as empresas estão trabalhando para cobrir os déficits (dessas unidades)", pontua Cynara. Segundo ela, a expectativa é de que até o final do ano as empresas já estejam com controle total do quadro de médicos. "Temos contratos (diretos com médicos) que foram renovados em dezembro do ano passado e ainda tem a duração de um ano", frisa.

Suspensão

No final de março, o Tribunal de Contas dos Municípios do Estado de Goiás (TCM-GO) mandou suspender o processo de chamamento das empresas que fornecem serviços médicos para a SMS. O conselheiro relator Fabrício Macedo Motta acatou pedido feito pelo Ministério Público de Contas (MPC), que encontrou algumas irregularidades no edital de convocação lançado no começo do ano.

Um dos pontos questionados pelo MPC é a falta de regulamentação no processo de credenciamento dentro da secretaria, conforme definido em acórdão publicado pelo TCM em 2022 e em instrução normativa de 2023. Os outros apontamentos feitos pelo MPC dizem respeito a questões de período de inscrições para interessados e a sistemática de contratação. Também afirma que faltam critérios para hierarquizar quais os selecionados quando não for possível chamar todos.

Dias depois da suspensão, a Prefeitura entrou com um agravo de efeito suspensivo junto ao TCM-GO. De acordo com o tribunal, o processo está em tramitação para receber manifestação da secretaria especializada sobre o agravo. Uma vez que se pronunciem, o processo irá para o MPC. Depois, retorna para confecção do voto do relator. Por conta disso, não há data definida para o novo julgamento, mas segundo o TCM-GO há pedido de celeridade para o desfecho.

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Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho

Modificado em 17/09/2024, 15:39

Material escolar apresenta variação de mais de 400% em Goiânia, aponta Procon

(Divulgação/Procon Goiânia)

O período de volta às aulas exige atenção redobrada na hora de comprar materiais escolares. Segundo uma pesquisa do Procon Goiânia, o preço dos itens pode ter variação de até 416% nas papelarias da capital.

O doutor em economia e professor da Faculdade de Administração, Contabilidade e Economia da Universidade Federal de Goiás (UFG), Waldemiro Alcantara da Silva Neto, explica que o aumento é comum nessa época do ano. Isso porque a demanda cresce muito e consequentemente os preços sobem.

"Nessa época do ano os materiais escolares sempre vão aumentar o preço porque a demanda é muito forte. Segundo a economia, quando a demanda cresce muito, os preços também sobem", explica Waldemiro.

De acordo com o Procon Goiânia, foi feito levantamento com 35 itens que fazem parte da lista de material escolar, pesquisados em nove papelarias da capital, de 7 a 9 de janeiro deste ano. Todos os produtos comparados são da mesma marca, modelo e tamanho.

Confira abaixo os materiais escolares com maior e menor variação.

Maiores variações
A maior diferença encontrada foi da lapiseira 5mm que chegou a 416% e pode ser encontrada de R$ 2,50 a R$ 12,90. Em seguida está a caneta esferográfica, que teve variação de 386,96%, podendo ser encontrada de R$ 1,15 a R$ 5,60. Depois vem o marcador de texto com variação de 268, 57 %, encontrado de R$ 3,50 a R$ 12,90. A caixa de lápis de cor com 201,01% e preço de R$ 19,90 a R$ 59,90 e também a pasta de plástico fina que teve variação de 200% e pode ser encontrada de R$ 1,90 a R$ 5,70.

Menores variações
Com 25%, o corretivo líquido 18ml está entre os itens com menor variação. Ele pode ser encontrado de R$ 2,80 a R$ 3,50. A caixa de giz de cera com 12 unidades foi encontrada com variação de 32,69%, o preço vai de R$ 5,20 a R$ 6,90. Já a borracha branca pequena teve uma variação de 36,11% sendo encontrada de R$ 3,60 a R$ 4,90.

Dicas para economizar Pesquisa de preços
Conforme o economista, uma dica para os que dejesam economizar na hora se comprar os meteriais escolares é seguir a lista que a escola passa e fazer a pesquisa de preços.

Uma dica é seguir a lista que a escola passa e ir até as papelarias pesquisar os preços. Hoje boa parte das papelarias já têm aplicativos de mensagem, então pode passar a lista que eles retornam com os preços. Assim é possível ter um comparativo e saber qual tem o menor preço", afirma Waldemiro.

Pagamento a vista
Outra opção, segundo o especialista, é priorizar o pagamento a vista que acaba gerando descontos para os consumidores. "Uma condição também que sempre é vantajosa é o pagamento a vista. Em geral, as papelarias dão desconto para os que compram a vista", explicaWaldemiro.

Compras pela internet
Segundo o economista, a compra pela internet também é uma opção que pode garantir uma economia na compra dos materias escolares. "Têm sites especialisados, onde é possível fazer compras, especialmente daquilo que é mais caro, como os livros, e com bom preço. A entrega é relativamente rápida", afirma Waldemiro.

Materiais de uso coletivo
De acordo com o Procon Goiás, os consumidores também precisam ficar atentos aos materiais de uso coletivo que não podem ser cobrados pelas instituições escolares, como os de escritório ou de limpeza. Confira a lista completa abaixo:

Álcool;
Água mineral;
Agenda escolar específica da escola;
Algodão;
Balde de praia;
Balões;
Barbante;
Bastão de cola quente;
Bolas de sopro;
Botões;
Canetas para lousa;
Carimbo;
CDs, DVDs e outras mídias;
Clipes;
Cola para isopor;
Copos descartáveis;
Cotonetes;
Elastex;
Esponja para pratos;
Estêncil a álcool e óleo;
Fantoche;
Fita/cartucho/toner para impressora;
Fitas adesivas;
Fitas decorativas;
Fitas dupla face;
Fitilhos;
Flanela;
Feltro;
Fita durex em geral;
Lixa em geral;
Grampeador;
Grampos para grampeador;
Guardanapos;
Isopor;
Lenços descartáveis;
Livro de plástico para banho;
Maquiagem;
Marcador para retroprojetor;
Material de escritório;
Material de limpeza;
Medicamentos;
Palito de dente;
Palito para churrasco;
Papel higiênico;
Pasta suspensa;
Piloto para quadro branco;
Pincéis para quadro;
Pincel atômico;
Plástico para classificador;
Pratos descartáveis;
Pregador de roupas;
Produtos para construção civil (tinta, pincel, argamassa, cimento, dentre outros);
Sacos de plástico;
Talheres descartáveis;
TNT.

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Procon Goiânia aponta variação de até 227,20% nos preços de produtos da cesta básica

Pesquisa realizada de segunda-feira (6) a quarta-feira (8) avaliou 30 itens, como tomate, feijão, farinha de mandioca, arroz e leite, em nove estabelecimentos comerciais da capital

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica

Servidora do Procon Goiânia levanta preços de produtos da cesta básica (Divulgação/Procon Goiânia)

O Procon Goiânia divulgou na quinta-feira (9) pesquisa que aponta variação de até 227,20% nos preços de 30 produtos da cesta básica, em nove estabelecimentos comerciais da capital.

As cinco maiores variações estão entre 227,20% e 91,45%, com destaque para o tomate saladete, cujo quilo oscila entre R$ 3,97 a R$ 12,99. Já o feijão Barão teve variação de 138,42%, podendo ser encontrado de R$ 4,19 a R$ 9,99, e a farinha de mandioca Paulista 500 gramas registrou variação de 100,20%, custando de R$ 4,99 a R$ 9,99. O leite da marca LeitBom teve variação de 91,45%, de R$ 3,39 a R$ 6,49.

De acordo com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 20,73. Já se adquirir produtos com o maior valor, pagará R$ 48,45. Isso representa a possibilidade de economia de R$ 27,72 na aquisição dos itens.

As cinco menores variações estão entre 17,41% a 31,83%, com destaque para o leite Italac, podendo ser encontrado de R$ 3,79 a R$ 4,45. O arroz Cristal 5 quilos registrou variação de 28,05%, podendo ser encontrado de R$ 26,95 a R$ 34,51; o feijão Cristal foi encontrado com variação de 31,47%, com preço de R$ 6,99 a R$ 9,19. Já o arroz Califórnia 5 quilos teve variação de 31,83%, de R$ 22,90 a R$ 30,19.

Com a pesquisa, o consumidor que realizar compra pelo menor preço desses produtos terá despesa de R$ 86,53. Já se fizer compras com o maior valor, pagará R$ 111,43. Utilizando a pesquisa do Procon como base para suas compras, poderá poupar R$ 24,90 apenas nesses cinco itens.

"O objetivo desta pesquisa é auxiliar o consumidor no momento da compra, possibilitando melhor planejamento e maior economia. A pesquisa revela variações percentuais entre produtos da mesma marca e oferece referência ao consumidor por meio de preços médios obtidos na amostra", destaca o presidente do Procon Goiânia, Júnior Café.

Metodologia
A pesquisa do Procon Goiânia é realizada com metodologia diferente da que é feita pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), por utilizar várias marcas do mesmo produto da cesta básica. Ao proceder a comparação de preços, o Procon Goiânia utilizou produtos da mesma marca.

O órgão enfatiza que nem todos os produtos pesquisados foram encontrados em todos os estabelecimentos visitados, que a pesquisa reflete momento específico e, por essa razão, os preços atuais podem ser diferentes quando o consumidor realizar suas compras. O Procon destaca, ainda, que lojas da mesma rede praticam preços diferenciados.