Geral

Renovação da Bolsa Universitária começa nesta quinta-feira (3)

Processo será totalmente on-line este ano. São esperados cerca de 20 mil atualizações

Modificado em 25/09/2024, 01:43

Prazo encerra no próximo dia 18

Prazo encerra no próximo dia 18 (Reprodução OVG)

Os estudantes contemplados pelo Programa Bolsa Universitária (PBU), da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), devem ficar atentos ao período de renovação do benefício. O procedimento, obrigatório para os alunos que já são beneficiários do programa, deve ser realizado a partir desta quinta-feira (3), com prazo até o dia 31 de janeiro. Todo o processo é feito on-line.

Para fazer a renovação é necessário acessar o site da OVG , clicar no banner do Programa Bolsa Universitária, seguido do link para Bolsistas . A novidade é que os estudantes, além de preencher o questionário, deverão anexar e enviar os comprovantes solicitados. Apenas os bolsistas que cumpriram a contrapartida exigida pelo programa poderão fazer a renovação. São esperados cerca de 20 mil recadastros.

Geral

Jovem ironizada por alunas de medicina após três transplantes no coração foi de ambulância fazer prova do Enem

Mãe da paciente lamentou os comentários: 'não a conheciam e nem se aprofundaram no caso'. Vitória Chaves morreu em decorrência de uma cardiopatia congênita, em fevereiro deste ano

Modificado em 11/04/2025, 11:53

Estudantes de medicina Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano comentam sobre transplantes feitos por Vitória Chaves da Silva (Reprodução/Redes sociais)

Estudantes de medicina Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano comentam sobre transplantes feitos por Vitória Chaves da Silva (Reprodução/Redes sociais)

A jovem ironizada por alunas de medicina após três transplantes no coração foi de ambulância para fazer a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) em 2019. Natural de Luziânia, no Entorno do Distrito Federal, Vitória Chaves da Silva morreu aos 26 anos, em fevereiro deste ano, e tinha o sonho de ser médica.

Só de conseguir fazer a prova já é uma vitória. Estou confiante, já deu certo", disse a jovem na época.

Segundo a perícia, a causa da morte de Vitória foi em decorrência de uma cardiopatia congênita. Ela chegou a passar por três transplantes de coração e um de rim. Pelas redes sociais, as estudantes Gabrielli Farias de Souza e Thaís Caldeiras Soares Foffano postaram um vídeo para debochar da situação da jovem. Nele, alegaram que a paciente não tomava a medicação.

Essa menina está achando que tem sete vidas", declararam.

Em uma nota enviada ao g1, as duas estudantes negaram que fizeram deboche ou foram insensíveis com a situação da paciente. "Lamentamos profundamente que o vídeo --- gravado sem qualquer informação que possibilitasse identificação --- tenha sido interpretado de forma diversa da nossa real intenção, vinculando-o a uma determinada pessoa", (veja íntegra da nota no final desta reportagem) .

No entanto, no vídeo os comentários delas foram considerados "maldosos" pela família de Vitória.

A gente está sem acreditar até agora. Um transplante cardíaco já é burocrático, é raro, tem questão da fila de espera, da compatibilidade, mil questões envolvidas. Agora, uma pessoa passar por um transplante três vezes, isso é real e aconteceu aqui no Incor", disse Thaís.

O Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP) se manifestou sobre o caso. A instituição informou que "as alunas envolvidas na ocorrência são graduandas de outras instituições, que estavam no hospital em função de um curso de extensão de curta duração".

Assim que foi tomado conhecimento do fato, as universidades de origem das estudantes foram notificadas para que possam tomar as providências cabíveis", cita trecho do comunicado (veja íntegra da nota ao final deste texto.

A mãe de Vitória, Cláudia Aparecida da Rocha Chaves, em entrevista ao programa Encontro, da TV Globo, na quinta-feira (9), lamentou o que classificou como falta de empatia das estudantes de medicina.

Ela lutou 26 anos e viu duas alunas, que não a conheciam e nem se aprofundaram no caso, expondo ela desse jeito. [...] Quem quer ir para um centro cirúrgico sem saber se vai voltar viva? Quem quer ser serrado no peito? Quem quer ficar numa UTI sem poder andar? [...] E aí duas alunas vêm e debocham? Minha filha era uma vida, não um objeto. Minha filha não brincou com a vida", defendeu a mãe.

Conforme a família, Vitória enfrentou três transplantes no coração. O primeiro aos 7 anos e o segundo aos 18 anos (2016). Em 2019, o g1 fez uma reportagem com a jovem, que estava com 20 anos, e sofria um quadro de rejeição aguda do órgão. Na ocasião, ela estava internada no Instituto de Cardiologia (ICDF), em Brasília.

Repercussão do caso

O vídeo das estudantes, publicado nas redes sociais de Thais, comentando sobre a situação da paciente foi apagado após a repercussão negativa (veja o vídeo abaixo) . Em tom considerado como "deboche" pela família de Vitória, Gabrielli e Thaís não chegaram a mencionar o nome da jovem, mas disseram que ficaram chocadas ao saber da quantidade de transplantes de apenas uma paciente no InCor, em São Paulo.

undefined / Reprodução

Gabrielli chega a afirmar que o segundo transplante de Vitória teve rejeição do órgão por falta de comprometimento da paciente em administrar a própria medicação. "Teve que transplantar de novo por erro dela", narrou a estudante.

Thaís continua: "Não sei. Já é tão raro, difícil a questão de compatibilidade, doação, 'n' fatores que não sei especificamente por que não passamos por cirurgia cardíaca ainda. Estou em choque. Simplesmente uma pessoa que passou por três transplantes de coração. Ela recebeu três corações diferentes".

Íntegra da nota das estudantes

Diante da repercussão gerada por um vídeo publicado em ambiente pessoal, nós, estudantes de Medicina mencionadas em recentes reportagens, vimos a público prestar alguns esclarecimentos, com respeito, empatia e responsabilidade.

O conteúdo divulgado teve como única intenção expressar surpresa diante de um caso clínico mencionado no ambiente de estágio.

A situação descrita, por sua raridade, despertou nossa curiosidade acadêmica e levou a uma reflexão espontânea sobre aspectos técnicos que jamais havíamos estudado ou presenciado.

É importante esclarecer que não tivemos contato com a paciente, não acessamos seu prontuário, não citamos seu nome, não capturamos nem divulgamos qualquer imagem, ou seja, não sabíamos sequer quem era. Também não temos como afirmar se as fotos que passaram a circular nas redes sociais são, de fato, da paciente mencionada nas matérias jornalísticas.

Lamentamos profundamente que o vídeo --- gravado sem qualquer informação que possibilitasse identificação --- tenha sido interpretado de forma diversa da nossa real intenção, vinculando-o a uma determinada pessoa.

Reafirmamos que não houve qualquer deboche ou insensibilidade. Nosso compromisso com a vida, a dignidade humana e os princípios éticos da Medicina permanece inabalável.

Lamentamos também que, por razões alheias à nossa intenção, alguns segmentos tenham divulgado trechos isolados do vídeo, fora de contexto, o que contribuiu para distorções na interpretação do conteúdo.

Manifestamos nossa solidariedade à família da paciente mencionada nas reportagens, a quem respeitamos sinceramente, e reiteramos que jamais tivemos a intenção de ofender, expor ou causar sofrimento. Estamos tomando as providências cabíveis para esclarecer os fatos e preservar nossa integridade pessoal, acadêmica e emocional.

Agradecemos às pessoas que têm nos escutado com respeito e compreensão neste momento difícil, que tem sido também de profundo aprendizado.

Íntegra da nota do Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP)

A FMUSP esclarece que as alunas envolvidas na ocorrência são graduandas de outras instituições, que estavam no hospital em função de um curso de extensão de curta duração (um mês). Atualmente, não possuem qualquer vínculo acadêmico com a FMUSP ou com o InCor.

Assim que foi tomado conhecimento do fato, as universidades de origem das estudantes foram notificadas para que possam tomar as providências cabíveis.

Internamente, a FMUSP está tomando medidas adicionais para reforçar junto aos participantes de cursos de extensão as orientações formais sobre conduta ética e uso responsável das redes sociais, além da assinatura de um termo de compromisso com os princípios de respeito aos pacientes e aos valores que regem a atuação da instituição.

A FMUSP repudia com veemência qualquer forma de desrespeito a pacientes e reafirma o compromisso inegociável com a ética, a dignidade humana e os valores que norteiam a boa prática médica.

A instituição reforça ainda a missão de formar profissionais comprometidos com a excelência e com o cuidado humano, valores que são inegociáveis em nossa Instituição.

Geral

Shopping Cerrado arrecada agasalhos, cobertores, roupas e calçados até o final do mês

Doações serão encaminhadas à OVG, que fará a distribuição dos itens para pessoas em situação de vulnerabilidade

Modificado em 17/09/2024, 16:37

Shopping Cerrado arrecada agasalhos, cobertores, roupas e calçados até o final do mês

(Divulgação)

O Shopping Cerrado, em parceria com o Instituto Syn, realiza até o dia 31 de julho a campanha 'Doe Abraços Quentinhos'. A ação busca arrecadar agasalhos, cobertores, roupas e calçados. As doações serão encaminhadas à OVG (Organização das Voluntárias de Goiás), que fará a distribuição dos itens para pessoas em situação de vulnerabilidade.

A campanha aceita peças em bom estado, como camisetas, camisas de manga longa, camisas de flanela, calças, meias, tênis, sapatos, botas, calçados fechados, blusas de algodão, blusas de lã, casacos, cachecóis, luvas, gorros e cobertores.

A organização sugere que as doações sejam entregues em caixas ou sacolas, preferencialmente separadas por tipo (masculino, feminino, infantil, calçados, cobertores, etc.). Também é recomendável que os cadarços dos sapatos sejam amarrados e que meias sejam dobradas em formato "bolinha" para evitar que se percam durante o transporte.

O ponto de coleta está instalado no piso térreo do mall, próximo às lojas Zinzane e Polo Wear. O Shopping Cerrado está localizado na Avenida Anhanguera nº 10.790, no Setor Aeroviário, em Goiânia (GO), e funciona de segunda-feira a sábado das 10h às 22h e no domingo das 11h às 22h.
Sobre o Instituto SYN
O Instituto SYN (ISYN) é o braço social da SYN Prop & Tech e, por meio de parcerias estratégicas, promove projetos e ações de Empregabilidade, Empreendedorismo, Relacionamento e Cultura, e Voluntariado. Tais iniciativas são direcionadas às comunidades dos entornos dos shoppings centers administrados pela SYN, localizados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia. Empreendendo ações que possam gerar renda, aprendizagem e capacitação profissional, o ISYN colabora para a mobilidade social e, assim, ajuda a ampliar os níveis de inclusão no Brasil.

Geral

ProBem: Governo convoca mais de 1 mil estudantes na segunda chamada

Assinatura do termo de adesão e a confirmação da matrícula pela instituição de ensino superior deve ser feita eletronicamente até 22 de março

Modificado em 17/09/2024, 16:17

ProBem: Governo convoca mais de 1 mil estudantes na segunda chamada

(Divulgação/OVG)

O governo de Goiás, por meio da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), divulgou a lista da segunda chamada para 1.146 estudantes em vulnerabilidade social que estavam no cadastro reserva da última seleção do Programa Universitário do Bem (ProBem).

Veja lista completa

A lista com os nomes dos selecionados foi divulgada nesta segunda-feira (12) no site da OVG . Após a assinatura do termo de adesão, o estudante se torna um beneficiário do ProBem e deverá entrar na central do bolsista para programar seu banco de oportunidades.

Segundo o edital, o universitário contemplado deverá realizar cursos, capacitações e ações sociais até completar a pontuação exigida e manter aproveitamento acadêmico mínimo de 75%, para continuar participando do programa. Segundo a OVG, mais de 44 mil universitários foram beneficiados pelo programa desde 2019.

Geral

Cuidado com a mochila na volta às aulas

O uso inadequado de mochilas é um dos motivos que levam 85% da população a sofrer de dores nas costas, segundo dados da Organização Mundial de Saúde

Modificado em 17/09/2024, 16:05

Cuidado com a mochila na volta às aulas

(Site Governo de Sergipe)

O fim das férias escolares e o retorno às aulas marcam o momento de organizar os materiais escolares. É hora de definir qual a mochila o estudante vai utilizar ao longo do ano. É preciso atenção, alerta o médico neurocirurgião especialista em coluna Túlio Rocha.

O profissional adverte que o uso inadequado da mochila, com excesso de peso e sendo carregada em apenas um lado do corpo, pode ser responsável por uma série de problemas, que afetam, principalmente, a coluna.

De acordo com a Organização mundial de Saúde (OMS), o uso inadequado de mochilas é um dos motivos que levam 85% da população a sofrer de dores nas costas. A OMS recomenda que o peso do material do estudante não ultrapasse 10% do peso corporal.

Entre os problemas causados pelas mochilas pesadas estão a escoliose, hiperlordose, compressão de estruturas nervosas e principalmente a hérnia de disco. A movimentação feita com o peso sobre os ombros pode causar o deslocamento dos discos que realizam o amortecimento entre uma vértebra e outra.

Carregar a mochila de costas de modo errado pode causar lesões. Isso justifica a ocorrência, cada vez mais comum, de problemas de coluna vertebral durante a infância e a adolescência. Destaque para a escoliose, que é a coluna em forma da letra S; a hipercifose, que é a curvatura acentuada da coluna torácica; e a hiperlordose, que é o aumento do ângulo de curvatura na região lombar.

O médico adverte que a assimetria de carregar uma carga pesada em apenas um lado do corpo é um dos principais fatores causadores de dor nas costas. Por isso, ele aconselha alternar os lados. "Se a pessoa usar uma bolsa de uma alça, o ideal é ajudar a aliviar a tensão alternando ocasionalmente os lados do corpo na hora de carregar a bolsa. Desta forma a pessoa alterna o peso", orienta.

O que os pais devem fazer
O neurocirurgião Túlio Rocha recomenda que os pais façam uma avaliação antes de escolher qual mochila deve comprar para seus filhos. É indicado que esse acessório atenda requisitos que estejam de acordo com o peso, idade e altura da criança, para evitar lesões a curto, médio ou longo prazo, principalmente na coluna vertebral e demais articulações.

O recomendável é que o peso total da mochila escolar não deve ser superior a 10% do peso corporal da criança ou adolescente. A mochila não deve ser maior que a altura das costas. As alças também devem ser adequadas: largas, almofadadas e ajustáveis ao corpo; é necessário que contenha cinto ajustável e deve ter o mesmo tamanho das costas do estudante.

Para os pais que optam por mochilas com rodinhas ou bolsas-carteiro, é importante sempre observar a postura em que o estudante está carregando esses modelos, deve estar ereto e as bolsas ou mochilas postas na altura do quadril e com peso equilibrado. Além disso, o médico destaca que é importante levar para a aula somente os materiais que serão utilizados no dia, evitando excesso de peso desnecessário.