Prova de que há bastante por avançar em políticas públicas que liguem infraestrutura a saúde e higiene, as doenças relacionadas ao saneamento ambiental inadequado (DRSAIs) ainda matam muito no Brasil e também em Goiás. Algumas delas levaram o Estado ao 4º lugar nacional no número de mortes em 2023, segundo estudo divulgado pelo Instituto Trata Brasil, em parceria com a EX Ante Consultoria. Apesar do nome complicado, as DRSAIs são muito conhecidas dos brasileiros e se dividem em cinco grupos: por transmissão feco-oral (diarreias, salmonelose, cólera, amebíase, febre tifoide, hepatite A etc.); transmitidas por inseto vetor (dengue, chikungunya, zika, febre amarela, malária, doença de Chagas etc.); por contato com a água (esquistossomose e leptospirose, entre outras); relacionadas à higiene (conjuntivite, dermatofitoses etc.); e provocadas por helmintos (ascaridíase, esquistossomose, teníase, cisticercose etc.).