Procedimento essencial e contínuo para a sobrevivência de pacientes renais crônicos, a abertura do terceiro turno de hemodiálise na Santa Casa de Misericórdia de Goiânia deve retirar 70 pessoas que aguardavam vaga para o tratamento na capital. A ampliação começou a funcionar nesta segunda-feira (15) e eleva para cerca de 2.250 o número de sessões mensais realizadas pela instituição, que atende exclusivamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS). A fila tem 61 pessoas esperando esse atendimento.&nbsp;

Com dois turnos, a Santa Casa realizava cerca de 1.270 sessões por mês. A criação do novo horário, das 16h30 às 20h30, acrescenta aproximadamente 980 sessões mensais. Segundo o superintendente-geral da instituição, Irani Ribeiro, a decisão foi tomada diante do crescimento da fila e da possibilidade de ampliar a estrutura com um terceiro turno.&nbsp;

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Procurado, o secretário municipal de Saúde de Goiânia, Luiz&nbsp;Pellizzer, afirma que os pacientes da fila não são, necessariamente, todos da capital, podendo ser de municípios pactuados ou até de outras regiões do Estado. Segundo ele, a demanda por hemodiálise cresce à medida que os pacientes vivem mais tempo graças aos avanços tecnológicos e à melhoria das terapias. “As vagas não aumentaram na mesma velocidade. A abertura desse terceiro turno ajuda a corrigir parte dessa defasagem”, avalia.&nbsp;

Para viabilizar a expansão, o hospital precisou contratar médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e nefrologistas, além de ampliar contratos com empresas responsáveis pelo tratamento da água utilizada nas máquinas, adquirir mais insumos e adaptar a estrutura física. “Não fica barato. É um esforço grande da instituição, mas é uma resposta necessária para não deixar pacientes sem um tratamento que não pode ser interrompido”.&nbsp;

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Défict&nbsp;

De&nbsp;acordo com dados apresentados pela Santa Casa, cada sessão de hemodiálise é remunerada pelo Ministério da Saúde (MS) em R$ 247, valor considerado insuficiente para cobrir os custos reais. Um estudo interno aponta que o custo médio por sessão é de R$ 313,18, sem considerar despesas indiretas. Com os 70 novos pacientes, o repasse mensal varia entre R$ 120 mil e R$ 150 mil, conforme a produção comprovada, o déficit permanece arcado pela instituição.&nbsp;

Por outro lado, a SMS aponta os gastos por sessão. Sendo seis vezes por semana R$240 cada, contabilizando&nbsp;4,28 semana&nbsp;do mês o total é de R$221,875,02. O atendimento precisa ser comprovado no MS que envia o recurso cerca de dois meses depois por meio da Prefeitura de Goiânia que faz o repasse final para a Santa Casa. Luiz&nbsp;Pellizzer&nbsp;explica que todo o faturamento da hemodiálise ocorre via município, a partir de recursos federais, e que não existe complemento financeiro do Tesouro Municipal.&nbsp;

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Santa Casa cria 3º turno e deve diminuir fila da hemodiálise

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Saúde

Vídeo

<div attr-cid="policy:1.3350017" attr-version="policy:1.3350017:1765807076" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3350017" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3350017', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3350017">Vídeo (1.3350017)</a></div>

Um menino de 9 anos chamou a atenção durante o show da cantora Aline Barros no Natal do Bem. O jovem baterista Éliezer Filho subiu ao palco e tocou a música ‘Jeová Jireh’ a convite da própria artista&nbsp;(assista ao vídeo acima).&nbsp;

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Éliezer Filho, de 9 anos, também toca piano e teclado e atua como músico em uma igreja de Goiânia (Reprodução/Instagram Eliezer Filho)

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O fato aconteceu na última quinta-feira (11) no Palácio da Música, no Centro Cultural Oscar Niemeyer, em Goiânia. Em um vídeo compartilhado nas redes sociais, Éliezer Filho fala sobre a emoção de poder tocar a canção ‘Jeová Jireh’ com a cantora Aline Barros.&nbsp;

<cite>Deus me deu um dom. Aline Barros eu conheço todas as suas músicas que são maravilhosas e de Deus. Eu fico muito agradecido, porque eu falei assim para minha mãe: ‘Como ela me viu nesse mundo?’”, conta o garoto.&nbsp;</cite>

O pequeno Éliezer, além de tocar bateria, instrumento que demonstra habilidade e segurança, também sabe tocar piano e teclado. Aos 9 anos ele é músico na Igreja Assembleia de Deus Missão Jardim América e gosta de compartilhar a sua paixão pela música nas redes sociais.&nbsp;

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Jovem baterista subiu ao palco do Centro Cultural Oscar Niemeyer e surpreendeu o público ao lado da artista gospel (Reprodução/Instagram Eliezer Filho)

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Baterista de 9 anos impressiona durante show de Aline Barros no Natal do Bem; vídeo

🥁JOVEM TALENTO

Com apenas 16 anos, o nadador goiano Gabriel Almeida termina a temporada em alta e projeta crescimento em 2026. Em novembro, no Campeonato Brasileiro Juvenil de Verão, em Vitória (ES), o jovem conquistou quatro medalhas de ouro (400m livre, 200m borboleta, 1500m livre e 800m livre) e levou os troféus de melhor índice técnico e de atleta mais eficiente, defendendo o Fluminense.&nbsp;

Na sexta-feira (12), encerrou as competições de 2025 competindo no Campeonato Carioca pelo Fluminense. Seu desempenho manteve o alto nível do Brasileiro. Nas cinco provas que disputou, conquistou quatro medalhas de ouro (200m livre, 200m borboleta, 400m livre e 800m livre) e uma de prata (100m livre). Além disso, levou o troféu de melhor índice técnico, concedido ao atleta que mais se destaca em sua categoria.&nbsp;

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Gabriel também quebrou o recorde do Campeonato Carioca nos 200m borboleta (2min04s10). Nos revezamentos do Flu dos quais participou, a equipe ainda estabeleceu dois novos recordes: no 4x100m livre e no 4x200m livre.&nbsp;

Uma surpresa veio durante a competição: o goiano foi convocado para o Projeto de Monitoramento e Suporte das Seleções de Base e Transição da Natação Brasileira por causa de sua posição no ranking mundial júnior, categoria que contempla nadadores até 18 anos. Atualmente, é o 29º melhor nadador do mundo nos 400m livre.&nbsp;

O projeto é uma iniciativa da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) para o monitoramento e a preparação dos atletas participantes para os próximos ciclos olímpicos.&nbsp;

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Técnicos&nbsp;

Gabriel nada pelo Fluminense, mas mora e treina em Goiânia. Desde 2023, é acompanhado pelos técnicos Pedro Durães e Najla Uchoa, da Swimmers/SESI, equipe pela qual competiu por dois anos (2023 e 2024) até que, no início de 2025, recebeu um convite do head coach do clube carioca, Rogério Karfunkelstein, após se destacar nos Brasileiros de 2023, quando conquistou ouro nos 200m borboleta, e de 2024, quando levou três ouros (200m borboleta, 200m livre e 400m livre).&nbsp;

Para 2026, a ideia do Fluminense é que o trabalho com o Gabriel continue nos mesmos moldes: preparação em Goiânia e competições pelo clube carioca.&nbsp;

Felipe Desterro, treinador responsável pela categoria juvenil no Fluminense, explicou que o clube já observava Gabriel desde as disputas infantis.&nbsp;

Segundo números oficiais da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), o quadro de medalhas de Gabriel conta com 159 ouros, 50 pratas e 17 bronzes, totalizando 226 medalhas.&nbsp;

O Brasileiro Juvenil de Natação é realizado duas vezes por ano: o de Inverno, no meio do ano, e o de Verão, no fim da temporada. Na competição do meio do ano, em Uberlândia (MG), Gabriel saiu com a sensação de falta. Conquistou cinco medalhas de prata, uma delas a apenas 11 centésimos do ouro. “Foi um misto de frustração com a sensação de saber exatamente onde eu posso melhorar. E isso acabou se tornando um combustível para os meus quatro ouros agora (em novembro). Passar tão perto do ouro tantas vezes machuca, mas também te deixa mais forte. Acredito que, se isso não tivesse acontecido, eu não teria conseguido conquistar tudo de forma tão sólida quanto agora”, disse.&nbsp;

Usando essa frustração como motivação, Gabriel brilhou no Brasileiro de Verão. Foi sua melhor participação em Brasileiros na carreira.&nbsp;

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Nadador goiano projeta crescimento em 2026

Esporte

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Natação

Mais de 60 famílias atendidas no Colégio Estadual Florescer, unidade da rede estadual voltada à educação especializada, para socialização e acompanhamento, estão angustiadas depois que alunos chegaram à chamada “terminalidade”, ou seja, o fim da escolarização especial.&nbsp;

Quando ouviu pela primeira vez que o filho poderia “se formar” e deixar a escola, a dona de casa Cilamar Nunes de Oliveira Carneiro, de 50 anos, não entendeu o que aquilo significava. O filho dela, de 29 anos, é autista severo, não é alfabetizado e frequenta o colégio. “Ele não aprende conteúdo como uma criança típica. Ele não verbaliza. Ele está aqui para conviver, para ter rotina, para ter cuidado. Como assim formar?”, questiona.&nbsp;

A dúvida de Cilamar é a mesma que passou a angustiar 63 famílias atendidas pela unidade. Com o encerramento do ano letivo, parte desses estudantes não teve a matrícula renovada no sistema estadual de ensino, o que gerou insegurança sobre o que acontecerá a partir do próximo ano.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/estudantes-organizam-formatura-em-um-dia-apos-empresa-cancelar-festa-1.3348275" target="_self">Estudantes organizam formatura em um dia após empresa cancelar festa</a> 
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<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/aluno-de-goias-e-autorizado-pela-justica-a-iniciar-curso-de-medicina-antes-de-terminar-ensino-medio-1.3298431" target="_self">Aluno de Goiás é autorizado pela Justiça a iniciar curso de medicina antes de terminar ensino médio</a></div>

Segundo a diretora do Colégio Florescer, Andrea Bessa, não se trata de uma decisão recente nem isolada. Ela explica que a inclusão desses estudantes na educação básica ocorreu há mais de uma década. Foi uma estratégia nacional para garantir matrícula formal e repasse de recursos às escolas especializadas. Isso foi feito por meio do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). “Foi uma política de Estado, feita a partir da legislação. Esses estudantes avançaram ano a ano até chegarem ao terceiro ano do ensino médio. A terminalidade é a conclusão desse processo, assim como ocorre com qualquer aluno da educação básica”, afirma.&nbsp;

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Encaminhamento&nbsp;

Com o fim da etapa seriada, os estudantes vão ser encaminhados ao atendimento educacional denominado Educação ao Longo da Vida. Que é um programa voltado às atividades de vida diária, preparação para o mundo do trabalho, autonomia, mobilidade, higiene pessoal e convivência social. Porém, como o programa não é regulamentado até hoje, não existe previsão orçamentária nem indicação de destinação de verba para esse atendimento. Bessa conta que conversou com a chefe da Secretaria de Estado da Educação (Seduc), Fátima Gavioli, que teria garantido a continuidade do atendimento com recursos do Tesouro Estadual.&nbsp;

Outras mães afirmam que foram convidadas para uma reunião na quarta-feira (9), em que ouviram dos gestores que seria necessário “ir atrás de parcerias, emendas, para rezar, orar”. Também teria sido afirmado que os 63 estudantes não fazem mais parte da rede de ensino estadual.&nbsp;

Gerente de Educação Especial da Seduc Goiás, Weberson de Oliveira Morais esclarece que a Secretaria de Educação irá direcionar recursos de outras fontes, em articulação com as áreas da saúde e da assistência social, já que se trata de uma ação intersetorial.&nbsp;

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Educação Especial: 'Formatura' de alunos gera dúvida e apreensão

FIM DE CICLO

<img attr-cid="policy:1.3349740" attr-version="policy:1.3349740:1765718103" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349740/WhatsApp Image 2025-12-14 at 10.14.07.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Tasso Câmara e coroa de flores de Ronaldo Caiado e Gracinha (Arquivo pessoal e Catarina Lima/ O Popular)

O velório de <a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/morre-tasso-camara-presidente-de-honra-do-conselho-curador-da-fundac-o-jaime-camara-1.3349583" target="_self">Tasso Câmara</a> aconteceu neste domingo (14) no cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia, às 8h. Na cerimônia estavam amigos, familiares e autoridades, que homenagearam Tasso com coroas de flores.&nbsp;

O carinho que os netos e filhos de Tasso tinham com ele é perceptível. À reportagem, Sérgio Câmara, que é vice-presidente do Grupo Jaime Câmara e superintende do J. Câmara e Irmãos, contou que o pai sempre foi carinhoso e participativo nas atividades profissionais e da família. "Isso é uma coisa bonita dele, ele era um cara muito atencioso com a família. Qualquer probleminha ele sempre entrava na frente, querendo oferecer bondade e ajuda. Sempre feliz com os netos e com os filhos. Era uma pessoa alegre, muito alegre", conta.&nbsp;

O secretário de Secretário de Indústria, Comércio e Serviços,&nbsp;Joel Santana, também compareceu ao velório e disse à reportagem que seu Tasso é um precursor da imprensa no estado de Goiás. “Através do rádio, da TV, do Jornalismo, ele sempre se dedicou e junto com seus irmãos e a família Câmara desenvolveram aqui em Goiás a maior rede de notícia de rádio, TV e Jornal. Tenho amizade com o doutor Tasso e os filhos desde criança, amigo do Ricardo, do Sérgio e da Vanessa, e tenho o maior apreço por ele”, conta.&nbsp;

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/morre-tasso-camara-presidente-de-honra-do-conselho-curador-da-fundac-o-jaime-camara-1.3349583" target="_self">Morre Tasso Câmara, presidente de honra do Conselho Curador da Fundação Jaime Câmara</a></div>

As coroas de flores postas ao lado do caixão homenageiam o legado de Tasso, que recebeu flores do governador Ronaldo Caiado (UB) e da primeira-dama Gracinha Caiado, do ex-governador Marconi Perillo (PSDB) e família; da família Farina; dos netos e bisnetos e do vice-governador de Goiás, Daniel Vilela.&nbsp;

<h2>Família</h2>

Tasso Câmara teve três filhos: Sérgio Câmara, Vanessa Câmara e Ricardo Câmara. Durante o velório, a família foi unanime em destacar o carinho de Tasso com a família e sua alegria de viver.&nbsp; 
 
Eduardo Câmara, neto de Tasso, contou à reportagem que nos últimos anos a convivência com o avô foi intensa. "Meu avô mudou lá para casa. Nesses últimos três anos a gente conviveu com ele intensamente, com toda a nossa família, a casa sempre muito cheia e com os bisnetos que ele era apaixonado. Sempre admirava os bisnetos e quando chegavam em casa já iam direto para o quarto dele. Foram muitas lembranças felizes ao lado do meu vô. Hoje eu trabalho na fazenda que ele comprou e todo dia que eu voltava da fazenda ele sempre me perguntava de tudo que estava acontecendo. Ele sempre foi muito presente e sempre perguntava tudo", conta.&nbsp;

À reportagem, Jaciara Câmara, uma das noras de Tasso, conta que mesmo no fim da vida ele ainda era bastante pro-ativo e grato. “O seu Tasso nos últimos anos morava com a gente. Todo mundo que ia lá sempre falava como ele era gentil, educado, sempre grato. Até quando ele começou a comer comida pastosa ele sempre dizia que estava ótima a comida. Tudo para ele tava ótimo”, relata.

O sorriso no rosto, gentileza e alegria faziam parte de Tasso. Pedro Câmara, neto de Tasso, afirmou que ele tinha um coração bondoso e que era um homem sábio, paciente e amoroso.&nbsp;

<img attr-cid="policy:1.3349754" attr-version="policy:1.3349754:1765720929" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3349754/WhatsApp Image 2025-12-14 at 11.01.56.jpeg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Jaciara Câmara e Eduardo Câmara, nora e neto de Tasso (Catarina Lima/ O Popular)

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