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Saúde Estadual cria comissão para fiscalizar processo de mudança de OS que vai gerir o Hugo

Área técnica fiscalizará pagamentos prioritários para manutenção dos serviços do hospital e todo o processo de transição

Modificado em 19/09/2024, 00:18

Hospital de Urgências de Goiânia terá contrato emergencial para continuidade dos atendimentos. Pode haver duas mudanças na gestão neste ano

Hospital de Urgências de Goiânia terá contrato emergencial para continuidade dos atendimentos. Pode haver duas mudanças na gestão neste ano (Wesley Costa)

Na última segunda-feira (27) foi publicado no Diário Oficial do Estado (DOE) que a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás (SES-GO) instituiu uma comissão interna para acompanhar a contratação emergencial da Organização Social (OS) que vai administrar o Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdomiro Cruz (Hugo). Ao todo, dez servidores da Saúde Estadual integram a comissão.

A criação da área técnica tem o objetivo de acompanhar os pagamentos prioritários para a manutenção dos serviços do hospital, bem como fiscalizar todo o processo de transição.

Já na edição de terça-feira (28) do DOE, foi publicado o chamamento emergencial para que uma OS assuma a gestão do hospital por 180 dias, até que sejam resolvidos os trâmites do chamamento público em andamento, visando à renovação do contrato de gestão da unidade.

À reportagem, a Secretaria de Estado da Saúde de Goiás informou que até o momento, a OS não foi definida. Para as OSs interessadas, a SES-GO faz uma série de exigências legais e de competência técnica, como a desejável experiência comprovada na área de gestão hospitalar e as acreditações ONA, entre outros. O prazo para a apresentação das candidaturas termina nesta quarta-feira (1º). A seleção será feita com base em critérios descritos no texto publicado no DOE.

Transição

A Comissão Especial de Transição, Supervisão, Fiscalização e Acompanhamento acompanhará os pagamentos referentes a medicamentos e insumos, salários dos trabalhadores vinculados à prestação de serviços de saúde e fornecedores essenciais à realização da atividade-fim do hospital. A área tem a autonomia de fiscalização e direito ao livre acesso a todos os sistemas, documentos, processos, tesouraria, conta-corrente e estabelecimentos nos quais são realizados os serviços de gestão da unidade hospitalar.

Composta por dez servidores da SES, a comissão acompanhará todo o processo de quitação dos débitos contraídos durante a atual gestão, decorrentes de qualquer atividade. Participará ainda da definição de sucessão dos recursos humanos e contratos de trabalho existentes na unidade e manutenção ou rescisão dos contratos de fornecimento de serviços e/ou produtos firmados pela atual organização social.

Ao final da comissão será realizado relatório das atividades realizadas, das possíveis adversidades administrativas e financeiras encontradas, e das medidas necessárias a serem adotadas, a ser entregue ao chefe da pasta.

Mudanças de gestão

Nos últimos anos, a gestão do Hugo passou por cinco Organizações Sociais: Instituto Gerir (2018), Instituto Haver (2019), Instituto Nacional de Tecnologia e Saúde (INTS) (2021) e Instituto Cem (2023).

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Esporte

Vila Nova x Paysandu: final da Copa Verde muda para o estádio Olímpico

Jogo de volta da decisão originalmente seria no OBA, mas CBF confirmou a mudança após solicitação do clube goiano

Modificado em 17/09/2024, 16:14

Estádio Olímpico, no Centro de Goiânia, será palco do segundo jogo da final

Estádio Olímpico, no Centro de Goiânia, será palco do segundo jogo da final

++LUIZ FELIPE MENDES++

O segundo confronto entre Vila Nova e Paysandu, pela final da Copa Verde, teve o local alterado para o Estádio Olímpico. Originalmente, o duelo seria disputado no OBA, mas a mudança ocorreu após solicitação do clube goiano. A data e horário seguem mantidos: quarta-feira (29), às 20 horas.

No jogo de ida, o Vila Nova perdeu para o Paysandu por 6 a 0.

Na última sexta-feira (24), o presidente do Vila Nova, Hugo Jorge Bravo, informou que o clube havia solicitado a mudança de local do jogo de volta da final da Copa Verde.

A alteração demorou um pouco a ser confirmada devido à partida entre Goiás e Ceará, pela 9ª rodada do Brasileiro Sub-20, marcada para a mesma data, às 15h30, no Olímpico. Na noite desta segunda-feira (27), a CBF confirmou a alteração do local da partida de volta da final da Copa Verde, mantendo a data e horário.

Time de aspirantes

Além da mudança de local, Hugo Jorge Bravo adiantou na semana passada que o Vila Nova não atuará com a equipe principal na final da Copa Verde, pois o presidente acredita que não há chances da equipe reverter uma desvantagem de 6 a 0 no agregado, após a goleada do Paysandu em Belém.

O time que entrará em campo será de aspirantes (sub-23), sob o comando do auxiliar técnico fixo do clube, Raphael Miranda, e o treinador do sub-20, Tutti Mendes.

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4 passos importantes para quem vai comprar um imóvel pronto

Pesquisa aponta que a cada 10 imóveis comercializados no País, 6 estão prontos. É preciso tomar alguns cuidados na hora de fazer este tipo de aquisição, especialista explica qual é o passo-a-passo

Modificado em 17/09/2024, 16:15

4 passos importantes para quem vai comprar um imóvel pronto

(Shutterstock)

Dados da pesquisa Raio-X do Instituto FipeZap mostram que, em 2023, em média 60% das pessoas que adquiriram imóveis no país optaram pelos prontos (ou usados). Em Goiás, as operações de revenda intermediadas pelo Grupo URBS, maior imobiliária do Centro-Oeste entre janeiro e outubro deste ano, tiveram um aumento de 6%, no comparativo com o ano de 2022, correspondendo a praticamente 50% de todas as vendas de 2023.

De acordo com Pedro Teixeira, especialista em mercado imobiliário e sócio-diretor da URBS Alphamall e Imobi, unidade da URBS especializada na revenda de imóveis de alto padrão, a aquisição de usados vem sendo uma opção especialmente quando a família tem urgência para se mudar. "Neste caso, o comprador precisa ter um valor de entrada maior porque os bancos não financiam 100% do bem", lembra

Lembrando que a 'pressa é inimiga da perfeição', depois que encontrar o lugar ideal, quem está a procura de um imóvel pronto não pode deixar de ter a calma necessária para analisar detalhes relacionados à documentação e à manutenção antes de assinar a proposta. O especialista deixa quatro passos importantes para serem checados.

1 - Verifique se há dívidas vinculadas o imóvel - Pedro explica que o comprador deve verificar se não faz parte de algum inventário de herança, se o imóvel não é alvo de alguma penhora, se tem dívidas relacionadas a IPTU ou taxa de condomínio, se está com financiamento totalmente quitado", orienta o especialista. Estas informações podem ser encontradas no cartório de registro de imóveis, em órgãos da prefeitura e por meio de certidões emitidas pelo fórum. No caso de a negociação ser conduzida por uma imobiliária, a empresa providencia estes documentos com o vendedor do imóvel.

2 - Verifique se o proprietário pode vender o imóvel - A situação do proprietário que está vendendo o imóvel também deve ser averiguada. Isso porque, segundo explica Pedro Teixeira, o imóvel pode até estar com sua documentação toda correta, mas se o proprietário for réu em alguns tipos de ações judiciais, o imóvel pode ser penhorado para saldar a dívida. "A minha dica para o comprador é procurar um profissional da área, um corretor de imóveis, para que ele ajude nessa análise", alerta o especialista.

3 - Cheque o estado de conservação do imóvel - Esse é um aspecto que parece óbvio na hora em que se está comprando um imóvel usado mas, muitas vezes, o entusiasmo do comprador pode levá-lo a negligenciar a verificação de detalhes que irão dar muita dor de cabeça no futuro. "É de suma importância que o cliente visite o imóvel e observe seu estado de conservação, pois é natural que imóveis usados apresentem problemas estruturais como um vazamento, uma infiltração na parede e outros", recomenda Pedro.

4 - Pesquise a vizinhança - Antes de fazer a proposta, pesquise a região para saber se ela é um vetor de crescimento, o que vai atrair benfeitorias e valorização para o imóvel, e se a vizinhança atende suas necessidades, o que vai lhe proporcionar bem-estar. "Avalie o comércio, serviços, distância do trabalho, se tem muitas indústrias, bares, segurança...", enumera. Outra dica é visitar o endereço em vários horários diferentes do dia e também dirigir para o local em horário de rush.

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Esporte

CBF altera horário do duelo entre Goiás e Cruzeiro

Partida válida pela 35ª rodada da Série A será na segunda-feira (27), mas terá início às 21 horas

Modificado em 19/09/2024, 01:25

Torcida do Goiás na Serrinha

Torcida do Goiás na Serrinha (Wesley Costa)

A CBF alterou o horário do jogo do Goiás contra o Cruzeiro, que será disputado na segunda-feira (27). Segundo a entidade, por ajuste na grade de transmissão, a partida passará das 20 horas para 21 horas. O local permanece o mesmo, o estádio Hailé Pinheiro, a Serrinha.

Goiás e Cruzeiro se enfrentam pela 35ª rodada do Brasileirão. Será o primeiro duelo da equipe esmeraldina após a pausa da data Fifa. A equipe mineira, porém, tem atuado no período por ter jogos atrasados. Venceu o Fortaleza, por 1 a 0, no último sábado (18), e vai enfrentar o Vasco nesta quarta-feira (22), em jogos adiados das rodadas 30 e 33, respectivamente.

Essa vitória do Cruzeiro sobre o Vasco, inclusive, complicou a situação do Goiás. O time mineiro saiu da zona de rebaixamento, é o primeiro time (16º colocado) fora da faixa de descenso e abriu cinco pontos de diferença para a equipe esmeraldina, que aparece na 18ª colocação com 35 pontos.

O duelo é crucial para as pretensões do Goiás em relação a permanência. O time goiano terá quatro jogos até o final da Série A e precisa somar pontos para seguir na briga pela manutenção na elite nacional.

Geral

Câmara muda regras de transporte escolar em Goiânia

Vereadores derrubam veto do prefeito Rogério Cruz e mantêm lei aprovada na Casa, com o fim da limitação de idade para os veículos e obrigação de fazer estacionamento

Modificado em 19/09/2024, 01:07

Tumulto na saída: van nas proximidades do Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos

Tumulto na saída: van nas proximidades do Colégio da Polícia Militar de Goiás Hugo de Carvalho Ramos (Fábio Lima)

A Prefeitura de Goiânia vai ter que ofertar, nas proximidades das escolas, um espaço para estacionamento exclusivo para os veículos do transporte escolar em serviço, com a implantação das placas e faixas de sinalização e com fiscalização.

A obrigação consta na lei 10.941 de maio deste ano, que foi modificada na última sexta-feira (15), com a publicação, no Diário Oficial do Município, da derrubada dos vetos do prefeito Rogério Cruz (Republicanos), que havia retirado seis pontos aprovados pelos parlamentares, entre eles a obrigatoriedade de ofertar o estacionamento e o fim da limitação de tempo de fabricação dos veículos.

Segundo o presidente do Sindicato do Transporte Escolar Autônomo no Estado de Goiás (Sindescolar) e da Cooperativa de Transporte Escolar e Turismo de Goiás (Cooperteg), Adilson Humberto de Lellis, desde a pandemia da Covid-19 muitos motoristas começaram a rodar de maneira irregular pela dificuldade de adquirir novos veículos e se adequar à legislação, que limitava em, 10 anos a permissão de atuar no transporte escolar.

"Em muitas cidades atualmente já estão exigindo apenas a vistoria do o Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que agora passa a ser a única exigência, junto com a vistoria da Prefeitura." A avaliação do Inmetro será anual para os veículos com mais de 10 anos de fabricação.

Já a vistoria feita pela Prefeitura deverá ocorrer a cada semestre, sempre nos meses de janeiro, julho e dezembro. Quanto à obrigação do espaço é uma adequação às normas federais. "É uma lei federal. Sabemos o quanto é difícil aqui em Goiânia o transporte escolar ser respeitado, nós temos várias exigências, mas não é respeitado", diz.

Para ele, a oferta de espaço nas proximidades da escola é uma vantagem para a mobilidade da cidade. "É um espaço preferencial para o transporte escolar, que hoje é usado pelo pai de um aluno, enquanto a gente leva 30, tiramos 30 carros das ruas", argumenta Lellis.

O sindicalista afirma que vai cobrar da Prefeitura que os espaços sejam ofertados e respeitados imediatamente. "Quando é algo que a gente tem de fazer nunca tem prazo, então vamos cobrar que seja respeitada a legislação. Se não cumprir, vamos ter de tentar em outras esferas."

Lellis acredita que a derrubada dos vetos do prefeito garante as reivindicações da categoria dos motoristas que atuam no transporte escolar da cidade."Foram mudanças na lei que a gente propôs aos vereadores, que mudaram a lei que o prefeito mandou e ele depois vetou, até mesmo artigos que ele tinha mandado antes. Mas conseguimos manter agora."

Em agosto deste ano, a Câmara realizou uma audiência pública para discutir a derrubada dos vetos feitos pelo Paço, e em seguida o ato foi aprovado pelos parlamentares. Na mensagem de veto, Cruz descreve que a Procuradoria Geral Municipal foi consultada e entendeu que "as alterações e inclusões propostas via emendas parlamentares claramente buscam interferir na gestão administrativa municipal, bem como na organização administrativa do Poder Executivo, definindo novas atribuições e alterando competências legais da Secretaria Municipal de Mobilidade (SMM)".

Já a SMM manifestou favoravelmente pela manutenção dos artigos que foram posteriormente vetados. Segundo a pasta, do ponto de vista dos aspectos técnicos, o entendimento é que é "assertivo o caráter de modernização, o qual visa a implementar o autógrafo de lei proposto, buscando um caminho de desburocratização e porque não dizer, de inclusão, em resposta ao rigor de certos critérios atualmente praticados pela municipalidade, relativos a exigências de ano e vida útil do veículo".

Mas a chefia de advocacia da pasta entendeu que a mudança que amplia a capacidade de passageiros por micro-ônibus até 35 pessoas estaria divergente do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que limita em 20 passageiros para estes veículos.

Lellis argumenta que isso se refere a uma questão de linguagem do que seria a definição de micro-ônibus. "A gente tem de se adaptar, antes não existiam essas vans ou micro-ônibus com essa capacidade, hoje em dia já tem. O que não podemos é utilizar um ônibus, daqueles grandes, para andar em ruas pequenas como estas onde ficam as escolas. Isso não pode mesmo", diz. A lei aprovada em maio já trazia mudanças legais que estão em vigor, como o serviço passar a ser uma permissão anual a ser dada pela Prefeitura e não mais uma concessão.