A construção da nova ponte entre os estados do Tocantins e do Maranhão chegou a 50% dos trabalhos executados nos últimos dias, segundo o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit). A antiga estrutura da Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira desabou em dezembro de 2024, deixando 14 mortos e três desaparecidos.

A previsão é de que a nova ponte, estimada em R$ 171,1 milhões, seja entregue ainda em 2025. A obra é tocada por mais de 500 profissionais que se revezam em dois turnos, somando quase 24 horas de trabalho, inclusive aos domingos e feriados.

A ponte está sendo construída entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA), na BR-226. O que restou da estrutura antiga, após a queda, foi demolida no dia 2 de fevereiro e, logo depois, começaram as obras da nova ponte.

De acordo com o Dnit, a nova estrutura está com todas as 24 fundações e os 26 pilares prontos. Equipes estão construindo 45 vigas pré-moldadas que vão compor a nova Obra de Arte Especial (OAE).

"Todos os pilares estão concluídos. As travessas foram executadas e estamos formando as primeiras vigas pré-moldadas. Estamos trabalhando muito para que tenhamos essa marca da entrega até o final do ano de 2025", comentou o superintendente do Dnit, Luiz Antônio Ehret Garcia.

A nova travessia do Rio Tocantins terá 630 metros de extensão, dezenove metros de largura e um vão livre de 154 metros. Serão duas faixas de rolamento de 3,6 metros cada, dois acostamentos com três metros cada, barreiras de proteção do tipo New Jersey, dois passeios para pedestres e guarda-corpo em cada extremidade do tabuleiro.

Essa nova estrutura deverá receber um sistema que deve monitorar as deformações e vibrações.

A queda da ponte afetou a economia local, com reflexos na infraestrutura de outros municípios próximos, que passaram a receber o tráfego de veículos. Em Aguiarnópolis, os comerciantes impactados celebram o andamento das obras.

"Mesmo visualmente a gente consegue entender que o ritmo dela está seguindo. Nós estamos otimistas com essa programação da inauguração em de 22 de dezembro", comentou o presidente da associação comercial, Paulo Roberto Dias.

<ul>
	<li>Veja a reportagem no Bom Dia Tocantins:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/to/tocantins/videos-bom-dia-tocantins/video/obra-da-nova-ponte-entre-tocantins-e-maranhao-atinge-50-de-execucao-13722374.ghtml" target="_blank">Obra da nova ponte entre Tocantins e Maranhão atinge 50% de execução</a></li>
</ul>

<h2>Relembre a queda</h2>

A Ponte Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira tinha sido construída em 1960. Pouco antes das 15h do dia 22 de dezembro de 2024, o vão central da estrutura cedeu. Pessoas que estavam nas proximidades conseguiram fazer vídeos do acidente que deixou famílias em luto nos dias que sucederam o colapso.

As condições da estrutura era motivo de reclamação de autoridades e moradores tanto de Aguiarnópolis como de Estreito. Um vereador estava fazendo um vídeo para denunciar a situação da ponte no momento em que ela cedeu.

Dos veículos que caíram no rio estavam carretas carregadas de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico. O processo de retirada desses materiais ainda não foi finalizado.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/marinha-flagra-balsas-acima-da-capacidade-na-travessia-onde-ponte-desabou-entre-o-tocantins-e-o-maranh-o-1.3251093" target="_blank">Marinha flagra balsas acima da capacidade na travessia onde ponte desabou entre o Tocantins e o Maranhão</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/empresa-demora-e-semad-intervem-em-lix-o-que-desabou-em-padre-bernardo-1.3283051" target="_blank">Empresa demora e Semad intervém em lixão que desabou em Padre Bernardo</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/retirada-de-destrocos-da-ponte-entre-tocantins-e-maranh-o-comeca-apos-implos-o-da-estrutura-que-havia-sobrado-1.3227317" target="_blank">Retirada de destroços da ponte entre Tocantins e Maranhão começa após implosão da estrutura que havia sobrado</a></div>

<h2>Relembre quem são as vítimas</h2>

O desabamento da ponte JK deixou 14 mortos e três desaparecidos, além do sobrevivente Jairo Silva Rodrigues. Ele foi encontrado ferido no rio logo após o colapso da estrutura.

Seguem desaparecidos: Salmon Alves Santos, 65 anos, e o neto, Felipe Giuvannuci, de 10, além de Gessimar Ferreira da Costa, de 38.

Veja quem são as vítimas encontradas no rio:

<ul>
	<li>Lorena Ribeiro Rodrigues, de 25 anos, era natural de Estreito (MA) mas morava em Aguiarnópolis (TO). O corpo dela foi localizado no domingo (22);</li>
	<li>Lorranny Sidrone de Jesus, de 11 anos. O corpo dela foi localizado na terça-feira (24). Ela estava em um caminhão que transportava portas de MDF, que saiu de Dom Eliseu (PA) e que caiu no rio Tocantins;</li>
	<li>Kécio Francisco Santos Lopes, de 42 anos. O corpo dele foi localizado na terça-feira (24). Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele era o motorista do caminhão de defensivos agrícolas;</li>
	<li>Andreia Maria de Souza, de 45 anos. O corpo foi encontrado na terça-feira (24). Ela era motorista de um dos caminhões que carregavam ácido sulfúrico;</li>
	<li>Anisio Padilha Soares, de 43 anos. O corpo dele foi localizado na quarta-feira (25);</li>
	<li>Silvana dos Santos Rocha Soares, de 53 anos. O corpo dela foi localizado na quarta-feira (25);</li>
	<li>Elisangela Santos das Chagas, de 50 anos. O corpo dela foi encontrado por mergulhadores na manhã da quinta-feira (26). Ela estava em uma caminhonete, junto com o marido, o vereador Alison Gomes Carneiro (PSD);</li>
	<li>Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos. O corpo dela foi localizado também na quinta (26);</li>
	<li>Alison Gomes Carneiro, de 57 anos. O vereador do PSD teve o corpo localizado na manhã de domingo (29). Ele estava na caminhonete com a esposa, Elisangela Santos, que também morreu na tragédia.</li>
	<li>Cássia de Sousa Tavares, de 34 anos. O corpo dela foi retirado do rio na terça-feira (31) e estava dentro de um veículo. Ela viajava com a filha, Cecília de três anos e o marido, Jairo Silva Rodrigues. Apenas ele sobreviveu a tragédia.</li>
	<li>Cecília Tavares Rodrigues, de 3 anos. O corpo dela foi retirado do rio na terça-feira (31). A menina viajava com a mãe, Cássia e com o pai, Jairo Silva Rodrigues.</li>
	<li>Beroaldo dos Santos, de 56 anos. Ele foi retirado da água no fim da manhã de quarta-feira (1º), segundo a Marinha. O corpo dele havia sido localizado no domingo (29), dentro da água, na cabine da carreta que transportava as 76 toneladas de ácido sulfúrico.</li>
	<li>Na manhã de sexta-feira (3), um corpo foi encontrado no rio Tocantins. Era o mototaxista Marçonglei Ferreira, de 43 anos, que trabalhava na região.</li>
	<li>Alessandra do Socorro Ribeiro, de 40 anos, natural de Palmas, no Tocantins. A identificação foi realizada em São Luís por meio de exame de DNA, realizado pelo Instituto de Análise Forense (IGF).</li>
</ul>

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Seis meses após desabamento que deixou mortos, construção de nova ponte entre Tocantins e Maranhão chega a 50%

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Matéria - Geral Daqui

Confira

Web. Nível do Rio Meia Ponte entra em estado de alerta, diz Cimehgo

<img attr-cid="policy:1.2528621" attr-version="policy:1.2528621:1715781848" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.2528621/image/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Rio Meia Ponte, em Goiânia (Wesley Costa/O Popular)

A vazão do Rio Meia ponte saiu do estado de atenção para o de alerta nesta semana, segundo o Centro de Informações Meteorológicas e Hidrológicas de Goiás (Cimehgo). De acordo com o gerente do órgão, em relação a 2024, os níveis de criticidade neste ano estão avançando de forma mais lenta. O monitoramento diário da vazão do rio fechou em 8.775,7 litros por segundo nesta quinta-feira (10).&nbsp;&nbsp;

<cite>Estamos avançando nos níveis de criticidade. Ano passado nós tivemos uma outra realidade, avançamos mais rápido nos níveis de criticidade, e neste ano nós estamos monitorando o Rio Meia Ponte todos os dias, desde janeiro, independente de qual data, acompanhando a evolução toda”, disse André.&nbsp;</cite>

Veja sobre a vazão do Rio Meia Ponte na reportagem da CBN Goiânia:&nbsp;<a href="https://www.cbngoiania.com.br/cbn-goiania/vaz-o-do-rio-meia-ponte-esta-abaixo-de-9-mil-litros-por-segundo-e-se-aproxima-do-nivel-de-alerta-1.3286170" target="_blank">Vazão do Rio Meia Ponte está abaixo de 9 mil litros por segundo e se aproxima do nível de alerta</a>&nbsp;

<h4>Entenda o que é Estado de Alerta&nbsp;</h4>

<img attr-cid="policy:1.3287066" attr-version="policy:1.3287066:1752236905" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3287066/Proporção para foto do site (58).jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Tabela de monitoramento do Rio Meia Ponte, captação Goiânia (Divulgação/Cimehgo)

O gráfico acima, divulgado pelo Cimehgo, mostra o monitoramento do dia 10 de todos os anos desde 2017, com a média histórica na última coluna&nbsp;(veja acima).&nbsp;De acordo com o gerente, existem recomendações para cada nível de criticidade.&nbsp;

<cite>Pedimos sempre, uso racional da água. Porque estamos no período de estiagem e vamos com isso até um pouco mais. A expectativa de retorno de chuvas é para meados de outubro, então ainda tem um tempo longo pela frente que nós precisamos ter uma atenção da população”, relatou.&nbsp;&nbsp;</cite>

Veja abaixo os níveis de criticidade de acordo com a vazão do Rio Meia Monte divulgados pelo Comitê da Bacia Hidrográfica do rio:&nbsp;

<ul>
	<li>Nível de Atenção – vazão menor ou igual a 12.000 L/s; &nbsp;</li>
	<li>Nível de Alerta – vazão menor ou igual a 9.000 L/s; &nbsp;</li>
	<li>Nível Crítico 1 – vazão menor ou igual a 5.500 L/s; &nbsp;</li>
	<li>Nível Crítico 2 – vazão menor ou igual a 4.000 L/s; &nbsp;</li>
	<li>Nível Crítico 3 – vazão menor ou igual a 3.000 L/s; &nbsp;</li>
	<li>Nível Crítico 4 – vazão menor ou igual a 2.000 L/s.&nbsp;</li>
</ul>

<div attr-cid="policy:1.3287161" attr-version="policy:1.3287161:1752249519" class="p-smartmidiabox">-<a class="p-smartembed" data-onecms-id="policy:1.3287161" data-onecms-type="article" href="javascript:window.parent.actionEventData({$contentId:'1.3287161', $action:'view', $target:'work'})" polopoly:contentid="policy:1.3287161">Web. Nível do Rio Meia Ponte entra em estado de alerta, diz Cimehgo (1.3287161</a></div>

Nível do Rio Meia Ponte entra em estado de alerta, diz Cimehgo

SEM CHUVAS

A prefeitura tenta demonstrar que o Aterro Sanitário de Goiânia segue sendo viável para o recebimento de resíduos sólidos urbanos, mesmo em meio a discussões sobre a descontinuidade do espaço, medida defendida pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad).

Junto ao presidente da Associação Brasileira de Resíduos e Meio Ambiente (Abrema), Pedro Maranhão, o prefeito Sandro Mabel (UB) fez uma visita para mostrar o funcionamento e reforçar a viabilidade do denominado lixão. “Estamos mostrando para ele \[Maranhão\] que isso não é um lixão, é um aterro bem controlado.

Logicamente não é o melhor que tem, porque estamos herdando 30, 40 anos de aterro mal cuidado. Mas nos últimos seis meses fizemos uma mudança global, colocamos máquinas, e hoje podemos dizer que a área descoberta é apenas aquela. Não tem nenhum catador de lixo aqui. A estação de tratamento de chorume, os gases estão ali queimando o tempo inteiro”, disse Mabel, em vídeo gravado logo após a visita.

Na quinta-feira (10), Maranhão citou o risco de deslizamento ou de uma explosão dentro do denominado lixão devido a bolsões de gases que se acumulam em meio aos rejeitos. Após a visita ao empreendimento, ele disse que é preciso uma análise técnica para garantir que, de fato, os serviços estão sendo feitos. “Aparentemente, para quem não entende, está tudo ótimo. Mas tem que saber como está em baixo, a captação de chorume, de gás. Não adianta, não tem achismo, tem que apresentar estudos.”

Maranhão também disse ter observado algumas medidas sendo adotadas pela gestão, como a aquisição de maquinários e instalação de mecanismos de queima de gás na área. Ao mesmo tempo, voltou a cobrar de Mabel o envio dos resíduos para aterro licenciado até a conclusão dos serviços de regularização. “Falei para levar para outro até terminar os estudos. Ele disse que não, que é caro”, ponderou. A alegação é a mesma dada em outras ocasiões pelo prefeito para não destinar o lixo para aterros privados, cujo custo, conforme ele, seria de R$ 10 milhões. A equipe da administração municipal fez um lanche dentro do empreendimento junto ao dirigente da Abrema.

<h2>Relatório</h2>

De acordo com a Prefeitura de Goiânia, um relatório do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), publicado em junho deste ano, confirmou a viabilidade técnica do aterro sanitário da capital e recomendou a continuidade das operações, com as melhorias que já estão em andamento. O documento, cita a gestão municipal, complementa uma análise de 2023, realizada pela Fral Consultoria, empresa especializada contratada pela Prefeitura, que também atestou a estabilidade do local. 
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Prefeitura de Goiânia insiste em manter aterro polêmico

Meio Ambiente

Com a finalização da compra da Fazenda Terra Ronca pelo governo estadual, o Parque Estadual de Terra Ronca (Peter) chega a 65% da sua área, de cerca de 57 mil hectares, regularizada e escriturada como posse do Estado.

O governo finalizou o&nbsp;<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caverna-em-terra-ronca-passara-a-ser-propriedade-do-estado-de-goias-1.3277254" target="_self">processo de desapropriação da área</a> em que fica localizada a famosa caverna Terra Ronca I, na Fazenda Terra Ronca, e incorporou definitivamente o espaço ao parque estadual localizado entre os municípios de São Domingos e Guarani de Goiás, na região Nordeste.

<ul>
	<li>Assista vídeo da TV Anhanguera sobre esse assunto:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-bom-dia-go/video/caverna-terra-ronca-sera-incorporada-ao-patrimonio-estadual-13678227.ghtml" target="_blank">Caverna Terra Ronca será incorporada ao patrimônio estadual</a></li>
</ul>

Há uma expectativa da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) de finalizar em breve a compra de mais 5 mil hectares da região e tornar regularizados um total de 74% da área destinada ao parque.

<h2>Limites legais</h2>

Segundo a Semad, as áreas adquiridas já integram legalmente os limites do Peter desde sua criação, que se deu pela Lei Estadual 10.879, de 1989, de modo que, essas áreas não estão sendo incorporadas agora, já sendo parte da poligonal do parque.

<cite>“Contudo, do ponto de vista fundiário e possessório, essas terras ainda estavam em posse de particulares, majoritariamente herdeiros de antigos ocupantes ou proprietários, sendo utilizadas para atividades agropecuárias extensivas, como criação de gado, lavoura e extrativismo vegetal”, explica por nota.</cite>

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caverna-em-terra-ronca-passara-a-ser-propriedade-do-estado-de-goias-1.3277254" target="_self">Caverna em Terra Ronca passará a ser propriedade do Estado de Goiás</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/webserie-mostra-destinos-turisticos-secretos-em-goias-1.2796216" target="_self">Websérie mostra destinos turísticos secretos em Goiás</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/mata-virgem-e-940-mil-m-de-territorio-veja-detalhes-de-ilha-disponivel-para-venda-por-r-50-milh-es-em-goias-1.3277513" target="_self">Mata virgem e 940 mil m² de território: veja detalhes de ilha disponível para venda por R$ 50 milhões, em Goiás</a></div>

Com a aquisição da fazenda, as áreas “passam a ser de uso público restrito à conservação, podendo ser utilizadas para pesquisa científica, visitação controlada, educação ambiental e atividades compatíveis com os objetivos de uma unidade de conservação de proteção integral, conforme estabelece a Lei Estadual nº 14.247/2002”.

<h2>Processo legal</h2>

O processo de <a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/caverna-em-terra-ronca-passara-a-ser-propriedade-do-estado-de-goias-1.3277254" target="_self">regularização fundiária</a> envolveu a Semad e a Procuradoria-Geral do Estado (PGE).

<cite>Houve uma negociação amigável, dentro dos trâmites de aquisição direta mediante indenização, sem necessidade de ajuizamento de ação expropriatória (desapropriação judicial).”</cite>

A secretaria explica que esse modelo é previsto tanto na legislação sobre aquisições públicas, quanto nas normas específicas sobre regularização fundiária em unidades de conservação. O valor pago não foi divulgado.

Agora, o Peter passa a ter 65% da sua área escriturada no nome do Estado, já que além da Fazenda Terra Ronca também foram adquiridos a Fazenda Vargem e Caraíbas, localizada no lugar denominado Poço, de 233,81 hectares, e a Fazenda São João de Baixo, com 97,89 hectares na região.

Terra Ronca regulariza posse de caverna que é símbolo do parque

ESCRITURA 

<img attr-cid="policy:1.3285697" attr-version="policy:1.3285697:1751939138" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3285697/image.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Andréa Vulcanis e Sandro Mabel durante reunião para debater aterro (Alex Malheiros / Prefeitura de G)

O prefeito Sandro Mabel (UB) e a titular da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Andréa Vulcanis, se reuniram na tarde desta segunda-feira (7) e definiram, a pedido da administração municipal, pela realização de uma vistoria técnica conjunta no local, marcada para a próxima semana.

A Prefeitura visa atestar a segurança da operação atual, enquanto a pasta busca a desativação total do empreendimento, após impasses em relação ao relatório feito pelo Estado.

<ul>
	<li>Assista entrevista do prefeito Sandro Mabel para a TV Anhanguera sobre esse assunto:&nbsp;<a href="https://g1.globo.com/go/goias/videos-ja-1-edicao/video/aterro-sanitario-de-goiania-segue-em-funcionamento-mesmo-sem-autorizacao-13708375.ghtml" target="_self">Aterro sanitário de Goiânia segue em funcionamento mesmo sem autorização</a></li>
</ul>

A Semad alega que três pontos principais foram debatidos durante o encontro, sendo eles “<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/aterro-de-goiania-tem-risco-de-desabar-aponta-relatorio-1.3281699" target="_self">os riscos associados ao funcionamento</a> do empreendimento, os passos necessários para que o município obtenha uma nova licença ambiental e o futuro da destinação dos resíduos gerados na cidade”.

<div class="p-readmore-box"><a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeito-contesta-relatorio-1.3282255" target="_self">Prefeito contesta relatório</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/aterro-de-goiania-tem-risco-de-desabar-aponta-relatorio-1.3281699" target="_self">Aterro de Goiânia tem risco de desabar, aponta relatório</a> 
<a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeitura-de-goiania-anuncia-demiss-o-de-quase-700-servidores-aposentados-da-comurg-1.3281108" target="_self">Prefeitura de Goiânia anuncia demissão de quase 700 servidores aposentados da Comurg</a></div>

Dentro do primeiro ponto discutido, está a conclusão do relatório feito pela pasta em fiscalizações realizadas em janeiro e maio, que constataram ao menos 12 graves falhas no lixão.

<h2>Falhas</h2>

Os principais <a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/prefeito-contesta-relatorio-1.3282255" target="_self">descumprimentos legais observados no local por técnicos da Semad</a> incluem desde localização inadequada, ausência de licenças ambientais, sistema de monitoramento inexistente, disposição de resíduos de forma errada, proliferação de vetores e pragas, a <a href="https://daqui.opopular.com.br/geral/aterro-de-goiania-tem-risco-de-desabar-aponta-relatorio-1.3281699" target="_self">risco real de deslizamentos</a> e acidentes estruturais.

Por outro lado, a Prefeitura tem utilizado um estudo técnico do Instituto de Planejamento e Gestão de Cidades (IPGC), de junho, que atesta a viabilidade de continuidade do local, para refutar as alegações da pasta.

A reunião, feita em meio às disputas de narrativas, resultou na definição de um novo encontro na próxima semana entre as equipes técnicas da Semad e da Agência Municipal de Meio Ambiente (Amma).

Conforme a secretaria, para que possam ser apresentados os contrapontos em relação ao relatório e que sejam discutidas tecnicamente as irregularidades identificadas. Já a Prefeitura, também em comunicado à imprensa, aponta que a vistoria será feita para “atestar a segurança da operação realizada atualmente.”

<img attr-cid="policy:1.3285699" attr-version="policy:1.3285699:1751939343" class="p-smartimage" src="/image/policy:1.3285699/Vida Urbana - drone.jpg?f=default&amp;w=400&amp;q=1" /> 
Drones agrícolas têm capacidade para pulverizar 30 litros de inseticida (Semad / Divulgação)

Melhorias

A administração municipal tem defendido que a última análise da Semad foi feita no início do ano, mas que, desde então, a atual gestão já tem implementado melhorias, como obras de adequação e aquisição de maquinários.&nbsp;

Durante o encontro, Mabel voltou a falar sobre projetos de modernização do empreendimento, tais como a usina de lixo zero, em que todo o resíduo é utilizado para alguma função, sem a destinação de montante para o aterro. Em outras ocasiões, o prefeito já havia defendido a implementação de forma a zerar os resíduos produzidos na capital.

Ao mesmo tempo em que Mabel tenta implementar as propostas, a Semad tem defendido a desativação do lixão. Conforme a pasta, o local perdeu a licença ambiental em 2011 e nunca conseguiu uma renovação, mesmo após ter firmado acordos com o Ministério Público.&nbsp;

O órgão ministerial firmou, em 2020, um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) junto à Prefeitura para regularização do espaço. Em janeiro de 2024, foi aditivado. Contudo, sem cumprimento, em dezembro de 2024, a Amma suspendeu a licença corretiva. A secretaria alega que tem aplicado multa diária ao município.