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Senado endurece acesso ao prédio após invasão de 8 de janeiro

A partir de agora, apenas parlamentares estarão dispensados de passar pelos detectores de metal

Folhapress

Modificado em 19/09/2024, 00:17

Senado endurece acesso ao prédio após invasão de 8 de janeiro

Em reação à invasão do dia 8 de janeiro, o Senado endureceu as regras de acesso e decidiu que apenas senadores e deputados federais poderão entrar no prédio sem passar por detectores de metal.

Antes, a dispensa também valia para servidores, funcionários, terceirizados e jornalistas credenciados. Agora, com exceção dos parlamentares, todos deverão passar pelos pórticos de raio X.

O Senado já discutia mudanças no acesso ao prédio desde a descoberta de que dois acusados de tentar explodir uma bomba em Brasília haviam participado, dias antes, de uma audiência pública promovida pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE).

Após a descoberta do plano, em 24 de dezembro, a Casa decidiu restringir o acesso de visitantes e ampliar o uso do raio-X -com exceção de senadores. A medida, no entanto, era temporária, e só valia até a posse presidencial, em 1º de janeiro.

O ataque às sedes dos três Poderes -incluindo o Congresso-, no entanto, levou a Casa a tornar a medida permanente. Desde o episódio, a Polícia do Senado elabora um relatório de sugestões para corrigir pontos vulneráveis.

Reservadamente, policiais afirmam que há o temor de ações terroristas isoladas. Dizem, ainda, que a cobrança apenas do crachá era uma medida falha, já que alguém poderia entrar no prédio com a identificação de algum funcionário que tenha sido roubado ou perdido o objeto.

O ato foi assinado pelo ex-primeiro-secretário da Casa, senador Irajá (PSD-TO), mas também passou pela direção-geral do Senado e pelos demais membros da mesa diretora, incluindo o presidente. A mudança foi formalizada em 31 de janeiro, um dia antes da posse dos novos parlamentares.

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Morre policial civil que teve mal súbito durante treinamento no DF

Polícia Civil de Goiás publicou uma nota nas redes sociais lamentando o falecimento de Rafael

Policial Civil Rafael da Gama Pinheiro que morreu após sofrer mal súbito durante um curso da PC

Policial Civil Rafael da Gama Pinheiro que morreu após sofrer mal súbito durante um curso da PC (Reprodução/Redes sociais)

O policial civil Rafael da Gama Pinheiro, de 35 anos, que sofreu um mal súbito durante um curso de Operações Táticas Especiais do Grupo Tático 3 (GT3), da Polícia Civil de Goiás, morreu neste domingo (9) em um hospital particular em Brasília. A Polícia Civil de Goiás publicou uma nota nas redes sociais lamentando o falecimento de Rafael.

A Polícia Civil de Goiás (PCGO) manifesta profundo pesar pelo falecimento do policial civil Rafael da Gama Pinheiro. Neste momento de dor, a PCGO se solidariza com familiares e amigos, desejando força e conforto para seus corações. Que Deus ampare a todos", escreveu.

Rafael da Gama deixou a esposa e uma filha de 2 anos.

O caso aconteceu durante uma instrução aquática realizada no Lago Paranoá na tarde da última quarta-feira (26), nas dependências do Grupamento de Busca e Salvamento (GBSAL), do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal, localizado na Vila Planalto, em Brasília.

De acordo com os bombeiros, no momento do incidente, os instrutores contavam com todo o aparato de segurança e atendimento médico de prontidão no local, para qualquer eventualidade.

Graças à rapidez no atendimento, o aluno recebeu suporte médico avançado e teve seus sinais vitais restabelecidos ainda no local", informou o Corpo de Bombeiros do DF à reportagem.

O policial foi levado para o Instituto Hospital de Base do Distrito Federal, onde foi atendido na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Na última quinta-feira (27), ele foi transferido para um hospital particular no DF.

Como o nome do hospital em que Rafael da Gama estava internado não foi divulgado, a reportagem não conseguiu solicitar nota.

Ainda não há informações sobre o velório, horário e local de sepultamento de Rafael da Gama.

Foto do local onde estava sendo realizado o curso de Operações Táticas Especiais da Polícia Civil de Goiás, em Brasília (DF) (Reprodução/GBSAL)

Foto do local onde estava sendo realizado o curso de Operações Táticas Especiais da Polícia Civil de Goiás, em Brasília (DF) (Reprodução/GBSAL)

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Condenado por latrocínio e roubo a banco: Preso de 62 anos foge da ala de idosos da Papuda e é procurado pela polícia

Argemiro Antonio da Silva foi condenado por furto de R$ 1,3 milhão de um banco em Goiás. A fuga teria ocorrido durante a madrugada

Modificado em 05/01/2025, 14:17

Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, fugiu de penitenciária, em Brasília

Argemiro Antônio da Silva, de 62 anos, fugiu de penitenciária, em Brasília (Divulgação/Seape e Divulgação/PM-GO)

O preso Argemiro Antonio da Silva, de 62 anos, fugiu da ala destinada a idosos do Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. O homem é considerado de alta periculosidade e já foi condenado em sete processos criminais, incluindo latrocínio, extorsão mediante sequestro e o furto de R$ 1,3 milhão de um banco em Goiás, ocorrido em 2018. Diante da possibilidade do fugitivo vir para o estado, a Polícia Militar de Goiás (PM-GO) informou que está tentando recapturá-lo.

A reportagem não conseguiu localizar a defesa de Argemiro para um posicionamento até a última atualização desta reportagem.

A fuga aconteceu durante a madrugada de sexta-feira (3). Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária do Distrito Federal (Seape/DF), afirmou que a fuga foi constatada pela manhã, por volta das 7h, durante conferência de rotina realizada por policiais penais que estavam de plantão. No portal da Seape é informado que a fuga ocorreu por um "rompimento de obstáculo".

Quem tiver informações sobre o paradeiro do fugitivo deve entrar em contato com a Polícia Militar de Goiás pelo 190.

Condenado há mais de 135 anos

Em 2022, um desembargador do Tribunal de Justiça do Distrito Federal negou pedido de revisão das penas apresentado de forma manuscrita por Argemiro. No processo, a Defensoria Pública informou que ele havia sido condenado a penas que somavam cerca de 135 anos, tendo à época cumprido mais de 21 anos.

Argemiro estava preso em regime fechado, lotado no bloco destinado aos idosos no CIR (Centro de Internamento e Reeducação) da Papuda. O complexo penitenciário fica a cerca de 20 km do Palácio do Planalto, em Brasília.

(Com informações da Folhapress)

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Lula chega a hospital de SP para novos exames e aguarda liberação para retorno a Brasília

Lula recebeu alta hospitalar neste domingo (15) após seis dias de internação

Modificado em 20/12/2024, 14:43

Lula chega a hospital de SP para novos exames e aguarda liberação para retorno a Brasília

O presidente Lula (PT) chegou por volta das 9h10 desta quinta-feira (19) ao hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, para uma nova bateria de exames. O presidente aguarda o resultado da tomografia para receber liberação médica para em seguida retornar a Brasília.

O petista pretende liderar uma reunião ministerial nesta sexta (20) com sua equipe de ministros.

Lula recebeu alta hospitalar neste domingo (15) após seis dias de internação. Ele permaneceu nesta semana em sua casa na região de Pinheiros, em São Paulo.

O mandatário fez uma cirurgia de emergência no último dia 10 em razão de um hematoma de três centímetros entre o cérebro e uma das membranas (meninges) que envolvem o órgão. O coágulo foi detectado após ele sentir fortes dores de cabeça, quando foi encaminhado para o hospital de São Paulo.

Segundo disse no domingo o cardiologista Roberto Kalil, médico do petista, ele terá algumas restrições nos próximos 30 dias, como de atividade física intensa e viagens internacionais. Lula ainda deve ter acompanhamento tomográfico até a completa cicatrização, o que pode levar de 45 a 60 dias.

Segundo os médicos, Lula pode tirar o curativo depois de chegar em casa neste domingo. O curativo não estava visível, pois o mandatário compareceu à entrevista de chapéu.

Também no domingo, Lula se emocionou ao falar de sua internação e disse ter ficado assustado. Agradeceu a Deus por ter cuidado dele, citando situações anteriores em que sua saúde ficou em risco, como quando teve câncer em 2011 e seu avião teve um problema no México.

"Eu nunca penso que vou morrer, mas eu tenho medo", afirmou o presidente, que disse ter ficado assustado com o quadro que levou à cirurgia de emergência na terça-feira (10).

O petista disse que estava cortando as unhas das mãos, em outubro deste ano, quando caiu e se machucou. "A única surpresa que eu tive é que eu achei que estava curado [depois da queda]".

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Goiano tem imagem divulgada erroneamente como autor do atentado em Brasília

Apelidos iguais levaram a veiculação da foto do homem errado em algumas postagens e causam um transtorno na vida do inocente.

O advogado criminalista Gabriel Fonseca destaca que providências jurídicas foram tomadas tanto para retirada do conteúdo do ar quanto pelos danos ao seu cliente

O advogado criminalista Gabriel Fonseca destaca que providências jurídicas foram tomadas tanto para retirada do conteúdo do ar quanto pelos danos ao seu cliente (Arquivo Pessoal)

Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, foi o responsável pelo atentado ocorrido na noite da última quarta-feira (13) na Praça dos Três Poderes, em Brasília. Ele usava o apelido Tiu França e concorreu às eleições municipais de 2020 para o cargo de vereador no município de Rio do Sul, em Santa Catarina, pelo Partido Liberal (PL), mas não foi eleito. Contudo, o crime feito por ele repercutiu na vida de um morador da cidade de Anápolis, em Goiás.

José Bezerra de França Filho, de 70 anos, tem um apelido de Tio França, quase igual ao codinome do suspeito que provou o ataque na capital federal e se matou em seguida. Para aumentar as coincidências, ele também já foi candidato a vereador em Anápolis, mas em 2016.

Após o ocorrido desta semana, alguns veículos de comunicação e perfis de Instagram divulgaram a imagem do homem errado como o responsável pelo atentado. Com isso, a vida do goiano amanheceu de pernas para o ar no dia seguinte, quinta-feira (14).

"Quando eu acordei, fui surpreendido com uma notícia que está sendo vinculada ao meu nome, ou melhor, ao meu codinome Tio França e a minha imagem. Essas fotos mostram a minha imagem, o meu rosto, a imagem dos meus netos E isso foi muito constrangedor para mim e para minha família. Muitas pessoas entrando no meu perfil do Instagram e mandando mensagens afirmando que era eu, causando um transtorno para mim e para minha família", desabafa José Bezerra.

Medidas cabíveis
Com sua imagem exposta indevidamente, a vítima passou a receber ofensas e comentários maldosos em suas redes sociais, sendo afetado psicologicamente e moralmente.

"Em Anápolis ele é muito conhecido por servir na igreja, por ser ex-militar da base aérea e ter uma vida ilibada. E essa relação dos codinomes levou com que páginas do Instagram e sites fizessem postagens utilizando a foto do Tio França errado. Inclusive, algumas fotos apresentam ele com os netos o beijando", pontua o advogado criminalista Gabriel Fonseca.

O especialista, que integra o escritório Celso Cândido de Souza (CCS) Advogados, destaca quais providências estão sendo tomadas com a situação.

"Nós entramos em contato com as páginas de Instagram, mas não tivemos resposta, pedimos para que as imagens fossem apagadas, porque está expondo a pessoa errada, que não tem nada a ver com o ocorrido. É obrigação de quem posta uma notícia, seja veículo de comunicação ou não, averiguar a veracidade, não só da informação que passam, mas também das imagens que divulga, isso não foi feito. Estamos tomando as providências jurídicas para tirar essa publicação do ar e também para ver uma reparação aos danos causados a este senhor de idade que nunca cometeu nenhum tipo de ato, seja terrorista, seja criminoso e tem uma vida ilibada".