Geral

SES confirma mais de 250 casos da síndrome mão-pé-boca em Goiás

Registro mais recente da Secretaria Estadual de Saúde aponta a ocorrência de 65 surtos em 16 municípios do estado

Modificado em 19/09/2024, 00:29

Síndrome acomete principalmente crianças menores de 5 ano

Síndrome acomete principalmente crianças menores de 5 ano (Reprodução/EBC)

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou ter registrado 253 casos de síndrome mão-pé-boca (SMPB) em 2023 até agora. Já os casos suspeitos somam 938. Conforme a pasta, foram 65 surtos notificados em 16 municípios do estado. Doença é benigna e acomete principalmente crianças menores de 5 anos. No entanto, pode evoluir para um quadro mais grave se não receber o devido cuidado.

O registro da SES-GO representa um aumento em comparação com o início do mês de maio, quando estavam confirmados 56 surtos em 14 cidades de Goiás.

Os municípios que registraram surtos da síndrome, conforme a SES, foram: Aparecida de Goiânia, Barro Alto, Caldas Novas, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Corumbaíba, Cumari, Goiandira, Goiânia, Guapó, Jesúpolis, Mundo Novo, Ouvidor, Pires do Rio, Santo Antônio da Barra e Silvânia.

A reportagem, a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, ressaltou, porém, que a alta dos registros não significa necessariamente o aumento de casos. "Pode ser que antes não era notificado, também. Melhoramos a sensibilidade das instituições e dos profissionais de saúde para notificarem, e por isso a gente consegue identificar".

Flúvia lembra que os casos de SMPB são verificados sobretudo em locais onde há aglomerações de crianças, como escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). O motivo, segundo a superintendente, seria o contato físico constante entre elas, o que facilita a transmissão da doença.

"As crianças compartilham objetos, se abraçam. Crianças pequenas, não tem como ficarem separadas, isoladas. Então isso propicia a transmissão nesses locais", disse, enfatizando a recomendação de afastamento da criança e ida ao médico aos primeiros sintomas.

Para Flúvia, o número de surtos de SMPB registrado até o momento não é algo para "causar pânico", mas para "ficar no radar e deixar em alerta, principalmente sobre as medidas preventivas". Ela informou ainda que a SES-GO enviou notas técnicas para as secretarias de Saúde dos municípios sobre a doença, recomendando, inclusive, que elas trabalhem em conjunto com as secretarias de Educação para prevenir os surtos.

Prevenção e cuidados

A médica infectologista Juliana Barreto explica que a síndrome mão-pé-boca é uma doença viral benigna e extremamente contagiosa, e que tende a desaparecer sozinha no prazo médio de sete a 10 dias. O contágio, segundo ela, ocorre pelo contato físico (o que explica, por exemplo, que ela ocorra sobretudo em crianças em escolas e creches).

Juliana destaca que síndrome não tem um tratamento específico, mas os sintomas (febre e lesões na boca, mãos e pés) podem ser tratadas com medicamentos específicos. Ao ser infectada, o indicado, de acordo com a infectologista, é que a criança seja afastada das demais e vá ao médico.

As formas mais eficazes de prevenção contra a doença, de acordo com Juliana, é a devida higienização das mãos e objetos de uso pessoal e coletivo, principalmente em locais com grande quantidade de crianças. A infectologista enfatiza ainda que quem pegou uma vez, pode facilmente pegar de novo, já que não é uma doença que, curada, ofereça "imunidade permanente".

Geral

Enfermeira precisou ser medicada após ser mantida como refém por paciente em surto, diz prefeito

Segundo o gestor municipal de Morrinhos, mesmo estando abalada, a profissional se encontrava em uma situação melhor no dia seguinte ao fato

Modificado em 20/01/2025, 18:52

A enfermeira que foi feita refém por um paciente em surto, no Hospital Municipal de Morrinhos, precisou ser medicada, segundo o prefeito do município, Maycllyn Max Carreiro. Imagens gravadas dentro do hospital mostram o momento em que o homem, que foi morto pela Polícia Militar (PM), faz a profissional refém (assista acima) .

O gestor municipal informou que conversou com a enfermeira no dia seguinte ao fato, que aconteceu no último sábado (18) e que ela, mesmo estando abalada, se encontrava em uma situação melhor.

Ela não se machucou, só estava totalmente abalada. Ela foi medicada, dormiu, segue abalada, mas em uma situação melhor. Ela não quer dar entrevista por conta dessa situação, ela está em choque ainda", afirmou Maycllyn Max Carneiro.

O prefeito ressaltou ainda que o paciente, identificado como Luiz Cláudio Dias, era de outro município e que a regulação estadual o encaminhou para o Hospital Municipal da cidade.

"Ele [o paciente] não tem histórico de crises psicóticas e estava em tratamento renal em Morrinhos há três dias. Não é incomum pacientes terem delírios ou surtos durante o tratamento em uma UTI. Foi um fato totalmente atípico", disse o prefeito.

Versão da PM

Segundo a PM, o paciente estava em surto psicótico e manteve uma enfermeira refém na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), ameaçando-a com um pedaço de vidro. Após a chegada dos policiais, foram iniciados protocolos para liberação da profissional, em que não se obteve sucesso.

A PM informou que, pelo risco iminente à enfermeira, foi necessário a realização de um disparo de arma de fogo para neutralizar a ação do homem. O paciente foi socorrido pela equipe médica, mas não resistiu aos ferimentos. De acordo com a corporação, um procedimento administrativo será aberto para apurar os fatos.

A reportagem solicitou um novo posicionamento à Polícia Militar na manhã desta segunda-feira (20) sobre os questionamentos da família acerca da ação da PM. A corporação manteve o mesmo posicionamento citado acima.

Paciente faz enfermeira refém em Morrinhos (Reprodução/Redes Sociais)

Paciente faz enfermeira refém em Morrinhos (Reprodução/Redes Sociais)

Família pede justiça

A família de Luiz Cláudio Dias divulgou uma carta em que pede justiça. Na nota, a família informa que o Luiz Cláudio, de 59 anos, era um paciente renal crônico, diabético, debilitado por pneumonia e internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de Morrinhos em estado de extrema fragilidade e que, em um momento de surto hipoglicêmico, ele ameaçou uma enfermeira com um caco de vidro.

A família afirma que Luiz Cláudio, que estava fisicamente enfraquecido, foi rendido e imobilizado. "Mesmo nessas condições, foi pisoteado e executado à queima-roupa por dois policiais, de forma desproporcional, cruel e absolutamente inadmissível. A conduta esperada da equipe de saúde e da força policial era outra: técnica, responsável, humana e proporcional à situação, o que poderia ter evitado essa tragédia", diz um trecho do comunicado (leia íntegra ao final da reportagem) .

Em sua manifestação, a família reforça que buscará por justiça "para que os responsáveis por essa violência brutal sejam responsabilizados e para que o caso se torne um marco na reflexão sobre as falhas do poder público em lidar com situações de crise envolvendo pessoas vulneráveis", diz um trecho da nota. Para os familiares, não apenas Luiz Cláudio foi negligenciado. A segurança da enfermeira e de todos os envolvidos também foi colocada em risco.

"A técnica já tinha saído e o policial atirou no meu pai após ele estar deitado. Por que que não usou uma arma de choque, porque não só mobilizou o paciente?", afirmou Luiz Henrique Dias, filho de Luiz Cláudio, em vídeo enviado à TV Anhanguera.

Prefeitura de Morrinhos

O prefeito de Morrinhos lamentou o ocorrido, o qual classificou como 'uma tragédia'. "Era uma situação difícil, pois era um paciente que estava em surto e a profissional da saúde que estava trabalhando e que estava com risco de vida pela condição de refém. Foi uma fatalidade o que aconteceu, as negociações foram conduzidas pela Polícia Militar diante da gravidade da situação", declarou.

Em nota, a Prefeitura de Morrinhos afirmou que se solidariza com a família enlutada e assegura que será oferecido acompanhamento psicológico e social tanto aos familiares quanto à profissional e demais envolvidos na situação (leia íntegra ao final da reportagem) .

A reportagem também solicitou à Prefeitura de Morrinhos um novo posicionamento acerca do questionamento da família sobre a conduta da equipe médica, que informou que o posicionamento se mantém o mesmo enviado anteriormente.

Desabafo

Nas redes sociais, o filho de Luiz Cláudio, Luiz Henrique Dias, fez um desabafo. Ele afirmou que o pai levou um tiro dentro do hospital enquanto paciente e que ele não recebeu nenhum tipo de apoio. Segundo ele, o pai teve uma crise de hipoglicemia. Ele também fez uma publicação falando da situação.

"Mataram o amor da minha vida. O meu heroi, meu pai. Quanta covardia, que negligência médica e da equipe da UTI do hospital de Morrinhos. A justiça será feita", completa.

O filho informou que o velório de Luiz Cláudio aconteceu na sala Municipal de Velório de Professor Jamil. O enterro foi realizado às 19h de domingo (19).

Filho de paciente morto em UTI manifesta luto nas redes sociais (Reprodução/Redes Sociais)

Filho de paciente morto em UTI manifesta luto nas redes sociais (Reprodução/Redes Sociais)

Nota da Prefeitura de Morrinhos na íntegra

"A Prefeitura de Morrinhos lamenta profundamente o ocorrido na noite do último sábado, 18 de janeiro, quando um paciente em surto psicótico fez uma enfermeira refém na UTI onde estava hospitalizado há três dias.

Em virtude da gravidade da situação e do iminente risco à vida da profissional, a Polícia Militar foi acionada para conduzir as negociações com o paciente.

Diante da infrutífera negociação, a Polícia Militar realizou um disparo que ocasionou no óbito do paciente.

Informamos que a gestão da UTI onde o fato aconteceu é de responsabilidade de uma empresa terceirizada, com contrato vigente até março de 2025.

A atual gestão reafirma seu compromisso com a transparência, mantém-se à disposição para esclarecer os fatos e lamenta profundamente a morte do paciente.

Solidarizamo-nos com a família enlutada e asseguramos que será oferecido acompanhamento psicológico e social tanto aos familiares quanto à enfermeira e demais envolvidos na situação."

Nota da família de Luiz Cláudio Dias na íntegra

"A família de Luiz Cláudio Dias vem a público, por meio desta nota, pedir à imprensa que trate o caso com o máximo de responsabilidade, ética e empatia, evitando títulos sensacionalistas que possam distorcer os fatos ou agravar ainda mais a dor de quem já enfrenta um momento de luto profundo. É essencial que o trabalho de informar a sociedade seja conduzido com compromisso com a verdade, respeito ao contexto e sensibilidade, considerando que o ocorrido representa não apenas uma tragédia pessoal, mas também uma grave falha institucional.

Luiz Cláudio, de 59 anos, era um paciente renal crônico, diabético, debilitado por pneumonia e internado na UTI de Morrinhos/GO em estado de extrema fragilidade.

Em um momento de surto hipoglicêmico, ele ameaçou uma enfermeira com um caco de vidro. A família lamenta profundamente o medo vivido pela profissional de saúde e manifesta sua solidariedade, reafirmando que nenhum trabalhador deveria passar por situações que coloquem em risco sua segurança.

Entretanto, é imprescindível contextualizar os fatos de maneira justa e equilibrada. Luiz Cláudio, fisicamente enfraquecido, foi rendido e imobilizado. Mesmo nessas condições, foi pisoteado e executado à queima-roupa por dois policiais, de forma desproporcional, cruel e absolutamente inadmissível. A conduta esperada da equipe de saúde e da força policial era outra: técnica, responsável, humana e proporcional à situação, o que poderia ter evitado essa tragédia.

A família reforça que buscará por justiça, para que os responsáveis por essa violência brutal sejam responsabilizados e para que o caso se torne um marco na reflexão sobre as falhas do poder público em lidar com situações de crise envolvendo pessoas vulneráveis.

Não apenas Luiz Cláudio foi negligenciado; a segurança da enfermeira e de todos os envolvidos também foi colocada em risco por ações e omissões que demonstram imprudência, negligência e imperícia do Estado.

A imprensa desempenha um papel indispensável na construção de uma sociedade mais justa e informada. Por isso, pedimos que a cobertura desse caso seja feita com ética e comprometimento, sem sensacionalismo, e que a memória de Luiz Cláudio não seja reduzida a um estigma ou a uma narrativa incompleta. Ele era uma pessoa com história, família, e uma vida marcada pela luta contra problemas de saúde severos.

Por fim, a família agradece às pessoas que têm demonstrado solidariedade nesse momento de dor e clama por respeito à memória de Luiz Cláudio e ao nosso luto. Que essa tragédia sirva para promover mudanças que evitem novas vidas perdidas pela falta de preparo e humanidade nas respostas do Estado.

Família de Luiz Cláudio Dias"

SES confirma mais de 250 casos da síndrome mão-pé-boca em Goiás

Registro mais recente da Secretaria Estadual de Saúde aponta a ocorrência de 65 surtos em 16 municípios do estado

Modificado em 19/09/2024, 00:28

Síndrome acomete principalmente crianças menores de 5 anos

Síndrome acomete principalmente crianças menores de 5 anos (Reprodução/EBC)

A Secretaria Estadual de Saúde de Goiás (SES-GO) confirmou ter registrado 253 casos de síndrome mão-pé-boca (SMPB) em 2023 até agora. Já os casos suspeitos somam 938. Conforme a pasta, foram 65 surtos notificados em 16 municípios do estado. Doença é benigna e acomete principalmente crianças menores de 5 anos. No entanto, pode evoluir para um quadro mais grave se não receber o devido cuidado.

O registro da SES-GO representa um aumento em comparação com o início do mês de maio, quando estavam confirmados 56 surtos em 14 cidades de Goiás.

Os municípios que registraram surtos da síndrome, conforme a SES, foram: Aparecida de Goiânia, Barro Alto, Caldas Novas, Carmo do Rio Verde, Cezarina, Corumbaíba, Cumari, Goiandira, Goiânia, Guapó, Jesúpolis, Mundo Novo, Ouvidor, Pires do Rio, Santo Antônio da Barra e Silvânia.

A reportagem, a superintendente de Vigilância em Saúde, Flúvia Amorim, ressaltou, porém, que a alta dos registros não significa necessariamente o aumento de casos. "Pode ser que antes não era notificado, também. Melhoramos a sensibilidade das instituições e dos profissionais de saúde para notificarem, e por isso a gente consegue identificar".

Flúvia lembra que os casos de SMPB são verificados sobretudo em locais onde há aglomerações de crianças, como escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis). O motivo, segundo a superintendente, seria o contato físico constante entre elas, o que facilita a transmissão da doença.

"As crianças compartilham objetos, se abraçam. Crianças pequenas, não tem como ficarem separadas, isoladas. Então isso propicia a transmissão nesses locais", disse, enfatizando a recomendação de afastamento da criança e ida ao médico aos primeiros sintomas.

Para Flúvia, o número de surtos de SMPB registrado até o momento não é algo para "causar pânico", mas para "ficar no radar e deixar em alerta, principalmente sobre as medidas preventivas". Ela informou ainda que a SES-GO enviou notas técnicas para as secretarias de Saúde dos municípios sobre a doença, recomendando, inclusive, que elas trabalhem em conjunto com as secretarias de Educação para prevenir os surtos.

Prevenção e cuidados

A médica infectologista Juliana Barreto explica que a síndrome mão-pé-boca é uma doença viral benigna e extremamente contagiosa, e que tende a desaparecer sozinha no prazo médio de sete a 10 dias. O contágio, segundo ela, ocorre pelo contato físico (o que explica, por exemplo, que ela ocorra sobretudo em crianças em escolas e creches).

Juliana destaca que síndrome não tem um tratamento específico, mas os sintomas (febre e lesões na boca, mãos e pés) podem ser tratadas com medicamentos específicos. Ao ser infectada, o indicado, de acordo com a infectologista, é que a criança seja afastada das demais e vá ao médico.

As formas mais eficazes de prevenção contra a doença, de acordo com Juliana, é a devida higienização das mãos e objetos de uso pessoal e coletivo, principalmente em locais com grande quantidade de crianças. A infectologista enfatiza ainda que quem pegou uma vez, pode facilmente pegar de novo, já que não é uma doença que, curada, ofereça "imunidade permanente".

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Morre suspeito de matar uma pessoa e ferir outras três, em Ipameri

Segundo a Polícia Militar, Valdivino Cordeiro dos Santos, 62 anos, chegou a ser encaminhado para o Pronto Socorro Municipal.

Modificado em 20/09/2024, 03:53

Foto do homem suspeito de matar pessoas a tiros em Ipameri

Foto do homem suspeito de matar pessoas a tiros em Ipameri (Reprodução/TV Anhanguera)

O idoso suspeito de matar uma pessoas a tiros e balear outras três morreu na tarde desta sexta-feira (12) em frente a um órgão público de Ipameri, a 200 km de Goiânia. A informação foi repassada pela Polícia Civil (PC).

Segundo a Polícia Militar (PM), Valdivino Cordeiro dos Santos, de 62 anos, chegou a ser encaminhado para o Pronto Socorro Municipal, mas não resistiu.

Os crimes ocorreram nesta manhã dentro de ua imobiliária e de um supermercado da cidade. Segundo a investigação da PC, o idoso teve um desentendimento com a imobiliária devido ao pedido de desocupação de imóvel onde ele morava. Além disso, informaram que Valdivino tinha dívidas com os estabelecimentos.

A PM contou que ele teria colocado fogo na casa dele, ido até a imobiliária no centro da cidade e atirado em três pessoas. Uma delas morreu no local. Em seguida, Valdivino foi até um supermercado e atirou contra outra pessoa.

O Corpo de Bombeiros e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreram as vítimas, que também foram levadas para o Pronto Socorro Municipal.

A Polícia Civil informa que acinou a Polícia Técnico-Científica para realizar a perícia nos locais para esclarecer os crimes.

Notícia em atualização.

Foto do homem suspeito de matar pessoas a tiros em Ipameri

Foto do homem suspeito de matar pessoas a tiros em Ipameri (Reprodução/TV Anhanguera)

Uma das vítimas sendo atendida pelo Samu.

Uma das vítimas sendo atendida pelo Samu. (Reprodução/TV Anhanguera)

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Jovem é preso após ter surto e danificar mais de dez carros estacionados em Niquelândia

De acordo com a PC, o jovem foi encaminhado para um hospital

Modificado em 20/09/2024, 00:05

Jovem é preso após ter surto e danificar mais de dez carros estacionados em Niquelândia

(Reprodução TV Anhnaguera)

Um jovem de 19 anos foi preso na última sexta-feira (21) após danificar mais de dez carros que estavam estacionados na porta da Secretaria de Educação de Niquelândia, município localizado no norte de Goiás. De acordo com a Polícia Civil (PC), o suspeito teria tido um surto psicótico e foi encaminhado para um hospital.

Como pode ser visto em fotos tiradas no local, o jovem quebrou para-brisas, vidros, portas e retrovisores dos veículos. De acordo com o delegado responsável pelo caso, Cassio Arantes, pelo menos treze pessoas tiveram seus carros danificados.

Ainda conforme o delegado, o jovem foi transferido para um hospital psiquiátrico de Goiânia neste domingo (23), onde segue internado. O valor da fiança do adolescente foi estipulado em dez salários mínimos.

A Polícia orienta aos donos dos carros a irem até uma delegacia da Polícia Civil e registrarem um boletim de ocorrência.

(Reprodução TV Anhnaguera)