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'Sua preta, imunda, nordestina, pobre': operadora de telemarketing sofre injúria racial de cliente durante atendimento

Estudante de administração, a vítima trabalha oferecendo empréstimos para aposentados pelo telefone. O caso ocorreu em Trindade

Modificado em 11/01/2025, 14:46

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"Sua preta, imunda, nordestina, pobre, telefonista." Essas são algumas das ofensas racistas e xenofóbicas que uma assistente de telemarketing de 29 anos sofreu ao atender um cliente na terça-feira (7) (ouça os áudios acima) .

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Há alguns meses, a estudante de administração Vitória*, mãe de duas meninas, trabalha em uma empresa como correspondente bancária, oferecendo empréstimos para aposentados, na cidade de Trindade, a cerca de 25 km de Goiânia.

Ao g1, Vitória explicou que as ligações aos clientes cadastrados no sistema da empresa são efetuadas de forma automática --- "uma atrás da outra".

Ao final de cada chamada, ela precisa preencher os dados da ligação em uma tabela, informando, por exemplo, se o cliente se recusou a atendê-la. Caso ela não realize o procedimento, o sistema volta a ligar para a mesma pessoa.

O número do protocolo de atendimento também é enviado para o WhatsApp de cada cliente pelo celular corporativo de Vitória.

Na terça à tarde, a jovem estava no meio do expediente, fazendo mais uma ligação, quando um homem a atendeu. Contudo, no cadastro, a linha estava em nome de uma mulher. O homem ficou bravo com o engano e passou a xingá-la.

"Eu queria falar com a Delfina, que é o nome da cliente que estava cadastrado. Ele falou assim: 'Que desgraça, vagabunda, sua piranha. Vai dar seu c* e começou a me xingar'. [No início da ligação,] eu já envio o protocolo no WhatsApp, é automático. Como trabalho como correspondente bancária, a foto do perfil é a minha. Eu fiquei muito desesperada, porque ele estava me xingando muito, e eu fui apagar o protocolo [enviado] para ele", contou.

Após xingá-la, o agressor desligou o telefone. Como Vitória estava preocupada em apagar o número de protocolo enviado pelo WhatsApp, ela não tabulou os dados, e o sistema voltou a ligar para o homem.

"Ele atendeu de novo. Já tinha aberto a mensagem e visto a minha foto [no WhatsApp]. E começou a me chamar de preta. Na hora que ele falou que eu era preta, eu respondi: 'Você sabe que isso que você está falando cabe um processo. Você não pode ficar chamando as pessoas de preto assim desse jeito'. E aí eu já desliguei", contou Vitória.

A discussão e as ofensas continuaram pelo WhatsApp por áudio. A jovem, então, escreveu para o agressor que iria atrás de seus direitos e que "ele mexeu com a pessoa errada", além de reafirmar que "é preta, sim" e que "se acha linda".

Segundo a assistente de telemarketing, o homem enviou vários áudios com falas de teor racista, xenofóbica e gordofóbica, além de afirmar durante a conversa que era de Santa Catarina e "loiro de olho verde".

"Você está falando com uma pessoa inteligente, que sabe exatamente como você é. Mais uma preta, pobre, imunda, podre, que fica ligando 50 vezes por dia. Há dois anos vocês ficam me ligando. Sua imunda [...] Você é horrível. Além de horrível por dentro, horrível por fora. Você é um lixo de gente. Sua pobre teleatendente, vergonhoso o tipo de trabalho que você faz", gritou o agressor em um dos áudios.

"Eu moro no meu apartamento lindo, aqui numa cidade linda do Sul. Tenho olho claro. Sou gato. A tua fala, sinto dó de você. Não passa de uma psicologia básica e imunda de gente pobre. Vai estudar e quem sabe assim você consegue discutir com alguém que tenha um pouco mais de conhecimento, tá, sua preta imunda", ainda disse o homem.

Ao final das ofensas, o agressor apagou os áudios e bloqueou o número da vítima. Vitória contou que desabou e chorou muito, sendo acolhida pelos colegas de trabalho.

"Eu fiquei chorando bastante, nunca tinha escutado isso antes. É muito ruim a gente escutar isso, ser chamada de preta e pobre. As pessoas acham que só porque a gente é preta a gente não tem capacidade, a gente nunca vai conseguir nada, a gente não é ninguém [...] Ele realmente acha que acabou comigo com as palavras, e realmente acabou, né? Afeta o meu psicológico", desabafou Vitória.

A jovem procurou a polícia e registrou um boletim de ocorrência por injúria racial na Delegacia de Trindade. Ela procura por Justiça para que, no futuro, o mesmo não aconteça com suas filhas.

Delegacia Regional da Polícia Civil de Trindade (Reprodução/Secom Goiás)

Delegacia Regional da Polícia Civil de Trindade (Reprodução/Secom Goiás)

Ao g1, advogado de defesa, José Luiz Oliveira Júnior, afirmou que o caso de Vitória não é isolado e é um reflexo da sociedade e do tempo que vivemos.

Geral

Casa Coração para apoio a mulheres vítimas de violência doméstica é inaugurada, em Trindade

Local conta com apoio psicológico, assistência social e atividades voltadas para a reintegração das mulheres à sociedade

Modificado em 10/03/2025, 09:10

Casa Coração foi inaugurada com a presença do prefeito de Trindade, Marden Júnior, da deputada federal Silvye Alves (UB), Dona Ruth, mãe cantora Marília Mendonça, e autoridades policiais

Casa Coração foi inaugurada com a presença do prefeito de Trindade, Marden Júnior, da deputada federal Silvye Alves (UB), Dona Ruth, mãe cantora Marília Mendonça, e autoridades policiais

A cidade de Trindade ganhou um novo espaço dedicado ao acolhimento e apoio de mulheres vítimas de violência doméstica. A Casa Coração foi inaugurada com o objetivo de oferecer um ambiente seguro e uma rede de serviços para aquelas que buscam proteção e recomeço, segundo os organizadores. O local conta com apoio psicológico, assistência social e atividades voltadas para a reintegração das mulheres à sociedade.

A Casa Coração é uma parceria com a Defensoria Pública, a Polícia Civil (PC) e o Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), com apoio da deputada federal Sylvie Alves (UB). Para que uma mulher possa ser acolhida, é necessário que ela tenha uma medida protetiva, que garanta a sua segurança e a de seus filhos. Caso a mulher chegue sem essa medida, a equipe da Casa Coração se compromete a encaminhá-la à Polícia Civil para que o suporte necessário seja providenciado.

É fundamental que a mulher que chega até nós passe por uma triagem. Precisamos entender suas necessidades e se ela precisa de proteção policial ou de um local seguro para ficar", explica a deputada.

A delegada titular da Delegacia Estadual de Atendimento à Mulher (Deam), Ana Elisa Gomes, disse, durante a inauguração, que um dos grandes desafios da polícia é de acolher as mulheres vítimas de violência. "Um dos grandes desafios que enfrentamos, até conseguir prender esse agressor, é o acolhimento," disse. Portanto, iniciativas como está deve contribuir para uma medida mais eficaz de proteção às vítimas.

Atendimento

O espaço já recebeu seu primeiro atendimento, com uma mulher que buscou ajuda através das redes sociais. Ela estava desesperada, com os filhos pequenos e foi encaminhada com urgência para o abrigo.

A Casa Coração não se limita apenas ao acolhimento. As mulheres terão acesso a uma variedade de serviços, incluindo atendimento psicológico, assistência social e até mesmo atividades esportivas para as crianças. Além disso, a Casa oferece cursos profissionalizantes, visando a autonomia financeira das mulheres. O objetivo é que, ao saírem daqui, elas tenham condições de se reerguer e nunca mais precisem voltar a uma situação de violência, conforme os idealizadores do projeto.

A segurança do local também é uma prioridade. Policiais militares farão rondas constantes nas proximidades, e as mulheres terão acesso a um botão do pânico, garantindo uma resposta rápida em caso de emergência.

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Esporte

Luighi diz que racismo em jogo do Palmeiras deixa cicatrizes

Jogador levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas

Modificado em 07/03/2025, 08:31

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O atacante Luighi, do Palmeiras, se manifestou nas redes sociais após ser alvo de racismo na partida da equipe sub-20 contra o Cerro Porteño, nesta quinta-feira, pela Libertadores da categoria (assista acima a entrevista dada pelo jogador após o jogo) .

"Dói na alma. E é a mesma dor que todos os pretos sentiram ao longo da história, porque as coisas evoluem, mas nunca são 100% resolvidas. O episódio de hoje deixa cicatrizes e precisa ser encarado como é de fato: crime. Até quando? É a pergunta que espero não ser necessária ser feita em algum momento. Por enquanto, seguimos lutando", disse Luighi, no Instagram.

Figueiredo e Luighi foram alvos de ataques. O primeiro deles viu um torcedor - que estava com uma criança no colo - imitar um macaco em sua direção enquanto passava pela lateral do campo.

Luighi levou uma cusparada, denunciou xingamento de "macaco" ao árbitro da partida e chorou no banco de reservas. Ele desabafou na entrevista após o jogo e se revoltou com a falta de uma pergunta sobre o episódio. A entrevista foi feita por um prestador de serviço da transmissão oficial da Conmebol, que é instruído protocolarmente a perguntar sobre o jogo, segundo apurou o UOL. O atleta voltou a ir aos prantos.

"É sério isso? Vocês não vão perguntar sobre o ato de racismo que fizeram comigo? É sério? Até quando a gente vai passar isso? Me fala... até quando a gente vai passar isso? O que fizeram comigo foi um crime, pô. Vocês vão perguntar sobre o jogo mesmo? A Conmebol vai fazer o que sobre isso? CBF, sei lá. Você não vai perguntar sobre isso? Não ia, né? Você não ia perguntar sobre isso. O que fizeram foi um crime comigo, pô. A gente é formação. Aqui é formação, pô. A gente está aprendendo aqui", disse Luighi, na saída de campo.

O Palmeiras divulgou nota condenando os atos racistas e disse que "irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos".

Já a Conmebol afirmou, também em nota, que "medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área".

O Palmeiras venceu o jogo por 3 a 0. Riquelme Fillipi marcou dois gols, e Erick Belé anotou o outro. O time paulista chegou aos seis pontos e se isolou na liderança do grupo após a segunda rodada.

Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Trechos da entrevista que o atacante Luighi deu após o jogo onde sofreu racismo. (Reprodução/Globo Esporte)

Nota do Palmeiras

É inadmissível que, mais uma vez, um clube brasileiro tenha de lamentar um ato criminoso de racismo ocorrido em jogos válidos por competições da CONMEBOL. A Sociedade Esportiva Palmeiras presta toda solidariedade aos atletas do clube que estão disputando a Libertadores Sub-20 no Paraguai e comunica que irá até as últimas instâncias para que todos os envolvidos em mais esse episódio repugnante de discriminação sejam devidamente punidos.

Racismo é crime! E a impunidade é cúmplice dos covardes!

As suas lágrimas, Luighi, são nossas! A Família Palmeiras tem orgulho de você!

Nota da Conmebol

A CONMEBOL rejeita categoricamente todo ato de racismo ou discriminação de qualquer tipo. Medidas disciplinares apropriadas serão implementadas, e outras ações estão sendo avaliadas em consulta com especialistas da área.

Geral

Missa inaugural será em Trindade

Lançamento da Campanha da Fraternidade na capital será feita apenas na quinta-feira (6) e terá como tema “Fraternidade e Ecologia Integral”

Modificado em 04/03/2025, 09:04

Dom João Justino, arcebispo de Goiânia: primeira missa às 7 horas

Dom João Justino, arcebispo de Goiânia: primeira missa às 7 horas (Fábio Lima / O Popular)

Com celebrações em todas as comunidades católicas do país, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) lança nesta Quarta-feira de Cinzas (5), em Brasília (DF), a Campanha da Fraternidade 2025, data que também marca o início da Quaresma, um dos mais significativos períodos no calendário litúrgico cristão. Durante 40 dias, até a Páscoa, os católicos são motivados à reflexão, ao arrependimento e à renovação espiritual. Este ano, excepcionalmente, o lançamento da campanha na capital será realizado na quinta-feira (6), às 9 horas, na Paróquia São Francisco de Assis, no Setor Universitário. A celebração será conduzida pelo arcebispo dom João Justino.

O arcebispo metropolitano conduz, às 7 horas desta Quarta-feira de Cinzas, a missa inaugural da Quaresma no Santuário do Divino Pai Eterno, em Trindade. Às 19 horas, ele celebra na Catedral Metropolitana de Goiânia.

Em 2025, a Campanha da Fraternidade vai abordar o tema "Fraternidade e Ecologia Integral". O lema bíblico, extraído de Genesis 1, 31, é "Deus viu que tudo era muito bom". Conforme a CNBB, o objetivo é "promover, em espírito quaresmal e em tempos de urgente crise socioambiental, um processo de conversão integral, ouvindo o grito dos pobres e da Terra".

Papa Francisco continua em estado crítico, diz Vaticano Ex-apresentador da TV Anhanguera, Frei Lourenço Maria Papin morre de câncer em Goiânia

O secretário-geral da CNBB, dom Ricardo Hoepers, fará o lançamento oficial às 10 horas, no Auditório Dom Hélder Câmara, na sede da entidade, com transmissão simultânea pelo canal de Youtube e redes sociais da CNBB.

O tema de 2025 é inspirado na publicação da Carta Encíclica Laudato Si' do Papa Francisco, que em 2025 completa 10 anos; nos 800 anos da composição do Cântico das Criaturas de São Francisco de Assis; na recente Exortação Apostólica Laudate Deum; nos 10 anos de criação da Rede Eclesial PanAmazônica (REPAM) e na realização da 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP), marcada para novembro, em Belém (PA).

Entre os objetivos da Campanha da Fraternidade 2025 está a reflexão sobre os males que o modo de vida atual têm imposto ao planeta, gerando uma complexa crise socioambiental. A grave crise climática global é outro ponto a ser colocado em pauta.

Ainda dentro da campanha, a proposta da CNBB é que a Ecologia Integral seja colocada como "perspectiva de conversão e elemento transversal às dimensões litúrgica, catequética e sócio transformadora do compromisso cristão".

A Campanha da Fraternidade é realizada nacionalmente desde 1964 pela Igreja Católica brasileira com o objetivo de celebrar o Tempo da Quaresma -- os 40 dias em preparação para a Páscoa com atitudes de oração, jejum e caridade. O ponto alto é a Coleta da Solidariedade, realizada em todas as comunidades do Brasil no Domingo de Ramos - este ano 13 de abril -, cujos recursos são destinados a projetos sociais.

Sessão Solene

Na segunda-feira (10), por iniciativa do deputado estadual Antônio Gomide (PT), a Assembleia Legislativa realiza uma Sessão Solene sobre a Campanha da Fraternidade 2025. Arcebispo metropolitano de Goiânia, dom João Justino, e bispos de todo o estado, confirmaram presença.

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Amigo tinha relacionamento com empresário e o matou como 'prova de amor' para a namorada, diz PM

Segundo a polícia, a namorada do suspeito descobriu o caso amoroso e ajudou a cometer o crime. O amigo do empresário e a namorada foram presos

Empresário foi morto por um ex-funcionário, segundo a polícia

Empresário foi morto por um ex-funcionário, segundo a polícia (Reprodução/TV Anhanguera)

Emprésario Carlos Luiz de Sá, de 53 anos, encontrado morto após desaparecer em Trindade (Reprodução/Redes sociais)

Emprésario Carlos Luiz de Sá, de 53 anos, encontrado morto após desaparecer em Trindade (Reprodução/Redes sociais)

Um homem suspeito de assassinar a facadas o epresário Carlos Luiz de Sá, de 53 anos, afirmou à Polícia Militar que mantinha um relacionamento amoroso com a vítima e cometeu o crime como uma "prova de amor" para sua namorada, que havia descoberto o caso entre eles. Ele confessou o homicídio e foi preso na madrugada desta quinta-feira (27) em Uruaçu, no norte de Goiás. A família informou que além de amigo, o suspeito era ex-funcionário de Carlos Luiz e conhecido da família há muitos anos.

O nome do suspeito não foi divulgado, por isso a reportagem não conseguiu localizar a defesa dele até a última atualização desta reportagem.

Carlos era dono de uma padaria em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia. Uma sobrinha do empresário, que não quis ser identificada, disse que o suspeito era amigo de Carlos e conhecido da família há muitos anos.

Segundo ela, o homem chegou a trabalhar na padaria por mais de seis meses, em 2023, mas foi desligado por não corresponder às expectativas da empresa.

Mesmo depois de ser demitido, ele [suspeito] continuava frequentando a padaria. A casa de vez em quando, mas a padaria, todo dia ele estava lá", acrescentou a familiar.

Entenda o caso

Carlos Luiz estava desaparecido deste a noite de terça-feira (25) e o corpo dele foi encontrado nesta quinta-feira (27), às margens da GO-020, próximo ao autódromo de Goiânia. O carro do empresário foi localizado na noite de quarta-feira (26) em Inhumas, também na Região Metropolitana da capital.

Além do amigo, a namorada dele foi presa e a irmã foi apreendida por participação no crime. A Polícia Civil informou que investiga o caso por meio do Grupo de Investigação de Homicídios de Trindade .

Segundo ela, o homem chegou a trabalhar na padaria por mais de seis meses, em 2023, mas foi desligado por não corresponder às expectativas da empresa.

Mesmo depois de ser demitido, ele [suspeito] continuava frequentando a padaria. A casa de vez em quando, mas a padaria, todo dia ele estava lá", acrescentou a familiar.

Quem era o empresário

Empresário foi morto por um ex-funcionário, segundo a polícia (Reprodução/TV Anhanguera)

Empresário foi morto por um ex-funcionário, segundo a polícia (Reprodução/TV Anhanguera)

Rone Luiz de Sá, sobrinho do empresário, afirmou que o tio era um "paizão" para todos. "Ele falou que nunca sairia daqui antes da minha avó partir. Queria ficar com ela o tempo todo, não a deixava sozinha em nenhum momento. Ele sempre zelava por ela e cuidava de toda a família. Nunca deixou ninguém desamparado. Ele era uma pessoa muito querida, muito carismática. Era tudo para nós, um paizão para todo mundo, sabe?", disse em entrevista à TV Anhanguera.

Em entrevista ao POPULAR , Rone contou que Carlos Luiz interrompeu a formação em teologia para cuidar da mãe, atualmente com 86 anos, após a morte do pai.

Ele quase se formou para padre, só não concluiu os estudos porque, quando meu avô faleceu, ele decidiu abandonar a formação para cuidar da minha avó. Ele sempre dizia que jamais a abandonaria, que nunca sairia da casa dela e cuidaria dela até o fim da vida. Não queria casar porque dizia que, enquanto ela estivesse viva, ele a acompanharia", relatou Rone.