A interrupção das atividades do sistema de informação da rede pública de saúde de Goiânia causou lentidão nos atendimentos realizados nas unidades de urgência da capital nesta quinta-feira (3). As fichas dos pacientes estavam sendo feitas à mão e o laboratório do Centro de Atenção Integral à Saúde (Cais) Campinas estava inoperante. O sistema Celk funciona como uma espécie de “cérebro” da Secretaria Municipal de Saúde (SMS) e é onde os profissionais podem desde consultar e evoluir os prontuários eletrônicos dos pacientes até solicitar transporte para o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Na edição desta quinta, a reportagem mostrou com exclusividade que a Celk Sistemas, empresa responsável pela plataforma, iria iniciar a interrupção dos serviços prestados devido a uma dívida de quase R$ 6 milhões por parte da Prefeitura de Goiânia que se arrasta desde 2024. Nesta quarta-feira (2), a empresa enviou um ofício ao prefeito Sandro Mabel (UB) detalhando os valores devidos e o cronograma de desligamento dos serviços. Ao longo dos últimos meses, a Prefeitura e a Celk chegaram a negociar o pagamento da dívida, mas não entraram em consenso em relação à forma de pagamento.